346 resultados para Bulimia-nervosa
Resumo:
Esta dissertação pretende discutir o surgimento de casos de anorexia nervosa e bulimia nervosa em homens e sua relação com: a - as questões socioculturais ligadas ao culto à magreza e seus desdobramentos (como a noção de estilo de vida); e b - as discussões sobre masculinidades, experiências corporais e subjetivas desses sujeitos. Seu principal objetivo é compreender como estes transtornos alimentares, tidos como distúrbios de ordem psiquiátrica pela literatura biomédica, não estão restritos somente ao feminino, sugerindo também implicações ligadas ao processo de elaboração do saber médico, seus campos de pesquisa e atuação. A metodologia empregada foi a realização de entrevistas via MSN Messenger, com 20 homens entre 13 e 30 anos, que declaram passar ou ter passado por algum tipo de experiência envolvendo a anorexia e/ou bulimia.
Manifestaciones dentales en pacientes con anorexia y bulimia tipo compulsivo purgativo - Bogotá 2007
Resumo:
La incidencia de la anorexia y bulimia de tipo compulsivo purgativo en la población de mujeres a nivel mundial se ha incrementado en las últimas décadas, dejando daños irreversibles en boca; la presente investigación tiene como objetivo identificar las manifestaciones dentales presentes en pacientes con estos trastornos. Estudio observacional descriptivo de series de casos conformada por 15 mujeres voluntarias, con edad promedio de 22.67 ± 4.3 años, previamente diagnosticadas con bulimia y anorexia de tipo compulsivo purgativo, con 2 años de evolución que reciben tratamiento en centros terapéuticos de Bogotá. La recolección de información se realizó en instituciones, mediante una encuesta y examen clínico odontológico.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo avaliar o funcionamento lógico, afetivo e a adaptação social de pacientes com Anorexia Nervosa (AN) e Bulimia Nervosa (BN). A amostra foi composta por 27 participantes. Para coleta dos dados foi utilizado o Método de Rorschach. Os dados foram codificado e interpretados segundo as normas da Escola Francesa. Os resultados indicaram que os participantes apresentam capacidade produtiva e desejo de estabelecerem relacionamentos afetivos. Todavia, são facilmente invadidos por uma carga de afetos que não conseguem modular, o que os predispõe ao isolamento social, que gera acúmulo de inquietações e ansiedades introjetadas. A incapacidade de elaborar a tensão interna resultante os leva a escoar a ansiedade pela via somática. Evidenciou-se o comprometimento das funções psíquicas dos pacientes com AN e BN, o que indica a necessidade de acompanhamento psicoterapêutico integrado à assistência da equipe multiprofissional.
Resumo:
There is emerging evidence for the important role of metacognitions in the presentation of eating disorders (EDs); however it is unclear to what extent these metacognitions are transdiagnostic. This study used a mixed methods convergent design to explore this question by triangulating both qualitative and quantitative data from 27 women, aged 18–55 years, with diagnoses of anorexia nervosa, bulimia nervosa, or eating disorders not otherwise specified. The results indicated that metacognitions in EDs may be transdiagnostic and may in part explain temporal migration between diagnoses and the degree of comorbidity associated with EDs.
Resumo:
The aim of this study was to deepen the understanding of eating disorders, body image dissatisfaction and related traits in males by examining the epidemiology and genetic epidemiology of these conditions in representative population-based twin samples. The sample of Study I included adolescent twins from FinnTwin12 cohorts born 1983 87 and assessed by a questionnaire at ages 14 y (N=2070 boys, N=2062 girls) and 17 y (N=1857 boys, N=1984 girls). Samples of Studies II-V consisted of young adult twins born 1974-79 from FinnTwin16 cohorts (Study II N=1245 men, Study III N=724 men, Study IV N=2122 men, Study V N=2426 women and N=1962 men), who were assessed by a questionnaire at the age 22-28 y. In addition, 49 men and 526 women were assessed by a diagnostic interview. The overall response rates for both twin cohorts in all studies were 80-90%. In boys, mainly genetic factors (82%, 95% confidence interval [CI] 72-92) explained the covariation of self-esteem between the ages 14 y and 17 y, whereas in girls, environmental factors (69%, 95% CI 43-93) were the largest contributors. Of young men, 30% experienced high muscle dissatisfaction, while 12% used or had used muscle building supplements and/or anabolic steroids on a regular basis. Muscle dissatisfaction exhibited a robust association with the indicators of mental distress and a genetic component (42%, 95% CI 23-59) for its liability in this population was found. The variation of muscle-building substance use was primarily explained by the environmental factors. The incidence rate of anorexia nervosa in males for the age of 10-24 y was 15.7 (95% CI 6.6-37.8) per 100 000 person-years, and its lifetime prevalence by the young adulthood was 0.24% (95% CI 0.03-0.44). All detected probands with anorexia nervosa had recovered from eating disorders, but suffered from substantial psychiatric comorbidity, which manifested also in their co-twins. Additionally, male co-twins of the probands displayed significant dissatisfaction with body musculature, a male-specific feature of body dysmorphic disorder. All probands were from twin pairs discordant for eating disorders. Of the five male probands with anorexia nervosa, only one was from an opposite-sex twin pair. Among women from the opposite-sex pairs, the prevalence of DSM-IV or broad anorexia nervosa was no significantly different compared to that of the women from monozygotic pairs or from dizygotic same-sex pairs. The prevalence of DSM-IV or broad bulimia nervosa did not differ in opposite- versus same-sex female twin individuals either. In both sexes, the overall profile of indicators on eating disorders was rather similar between individuals from opposite-sex and same-sex pairs. In adolescence, development of self-esteem was differently regulated in boys compared to girls: this finding may have far-reaching implications on the etiology of sex discrepancy of internalizing and externalizing disorders. In young men, muscle dissatisfaction and muscle building supplement/steroid use were relatively common. Muscle dissatisfaction was associated with marked psychological distress such as symptoms of depression and disordered eating. Both genetic and environmental factors explained muscle dissatisfaction in the population, but environmental factors appeared to best explain the use of muscle-building substances. In this study, anorexia nervosa in boys and young men from the general population was more common, transient and accompanied by more substantial co-morbidity than previously thought. Co-twins of the probands with anorexia nervosa displayed significant psychopathology such as male specific symptoms of body dysmorphic disorder, but none of them had had an eating disorder: taken together, these traits are suggestive for an endophenotype of anorexia nervosa in males. Little evidence was found on that the risk for anorexia nervosa, bulimia nervosa, disordered eating or body dissatisfaction were associated with twin zygosity. Thus, it is unlikely that in utero femininization, masculinization or postnatal socialization according to the sex of the co-twin have a major influence on the later development of eating disorders or related traits.
Resumo:
Os Transtornos Alimentares são caracterizados por graves perturbações no comportamento alimentar. Entre eles, incluímos a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar periódica. Sua etiologia é multifatorial, estando envolvidos no seu desenvolvimento aspectos biológicos, psicológicos, familiares e sociais. Além das complicações clínicas associadas ao transtorno, encontramos também graves dificuldades interpessoais. Esses déficits contribuem para ocorrência de baixa auto-estima, ansiedade, depressão, retraimento social, e insegurança, dificultando também o desenvolvimento de relações afetivas satisfatórias. O objetivo desse estudo foi investigar as relações entre habilidades sociais, estilos de apego e transtornos alimentares A amostra foi composta por 14 indivíduos com anorexia nervosa (AN), 33 indivíduos com bulimia nervosa (BN), 31 indivíduos obesos com transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), 31 obesos sem transtorno alimentar, comparados a um grupo controle sem transtornos alimentares, pareados por idade, sexo e anos de estudo. Os instrumentos utilizados foram: Teste de atitude alimentares; Teste de investigação bulímica de Endiburgo, Escala de Compulsão Alimentar Periódica, Inventário de Empatia (IE), o Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e a Escala de Apego Adulto (EAA). A avaliação dos dados foi feita através de estatísticas descritivas e inferenciais (Teste T, ANOVA e correlação de Pearson). Os resultados encontrados confirmaram algumas hipóteses desse estudo e corroboraram dados da literatura que sugerem que indivíduos com TA apresentam déficits em habilidades sociais e estilos de apego inseguro, que podem afetar os relacionamentos interpessoais. Ainda foi possível observar que tais deficiências estariam relacionadas a maior gravidade do TA.
Resumo:
Os Transtornos Alimentares (TA) são caracterizados por graves perturbações no comportamento alimentar, geralmente de início precoce e curso duradouro. Vários fatores estão associados a sua etiologia, como fatores familiares, socioculturais, biológicos e psicológicos. Alguns autores demonstraram existir correlação entre gravidade nos comportamentos alimentares inadequados, baixos níveis de assertividade, altos níveis de hostilidade autodirigida e dificuldade em expressar a raiva. Além disso, a raiva tem sido relacionada principalmente aos episódios de compulsão alimentar e métodos compensatórios. A literatura, já há algum tempo reconhece o papel central do afeto negativo na etiologia e manutenção da compulsão alimentar. A teoria da regulação do afeto pressupõe que os episódios de compulsão alimentar estão associados a uma dificuldade para regular as emoções de forma adaptada, configurando-os como uma estratégia inadequada para aliviar sofrimento e reduzir afetos intensos. Pesquisadores indicam que um terço das mulheres com compulsão alimentar, comem em resposta a emoções negativas, mais especificamente a raiva, depressão e ansiedade. A compulsão alimentar teria como função regular a experiência emocional, reduzindo a consciência da emoção. A raiva também tem sido associada a déficits em habilidades sociais. A literatura sugere que os indivíduos socialmente habilidosos são mais propensos a manejar com a emoção da raiva do que aqueles com déficits em habilidades sociais e resolução de problemas, e que muitos dos tratamentos efetivos para raiva e comportamento agressivo incluem o desenvolvimento dessas habilidades. Assim como elevados níveis de raiva estão associados a comportamentos alimentares disfuncionais, evidências apontam para a relação entre déficits em habilidades sociais e gravidade do comportamento alimentar. A literatura mostra que no tratamento da raiva, o treinamento de habilidades sociais tem sido bastante efetivo. Dessa forma, identificar de que forma a raiva se relaciona ao comportamento alimentar inadequado , bem como aos déficits em habilidades sociais se torna relevante para a criação de programas de intervenção que tenham como objetivo ensinar o indivíduo a manejar com a raiva e frustração, aumentando assim, a capacidade de resolução de problemas e diminuindo a ocorrência de comportamentos alimentares inadequados. Portanto, o objetivo desse estudo é avaliar as relações entre habilidades sociais e a raiva em pacientes com Bulimia Nervosa e Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica. Em função das críticas ao uso de questionários de auto-informe em pesquisas, essa tese foi dividida em três estudos. O primeiro foi uma revisão sistemática da literatura que teve como propósito avaliar as relações entre níveis disfuncionais de raiva e compulsão alimentar em pacientes com bulimia nervosa e TCAP. O segundo estudo avaliou as relações entre níveis de habilidades sociais, raiva disfuncional e gravidade da compulsão alimentar em amostra clínica, através de questionários de autorrelato. E por fim, o terceiro estudo teve como objetivo identificar pensamentos automáticos e comportamentos associados a emoção da raiva através de entrevista estruturada, composta por cinco questões abertas. Os resultados de cada estudo serão discutidos, assim como sua implicação no tratamento dos TA
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Il s'agit d'une hypothèse largement répandue que l’égo-dystonie et l’égo-syntonie caractérisent les obsessions dans les troubles des conduites alimentaires (TCA) et que ces facteurs sont cliniquement pertinents pour la conceptualisation et le traitement des TCA. Cependant, les résultats empiriques sur ce sujet sont rares. Compte tenu du chevauchement reconnu entre les TCA, notamment l'anorexie et la boulimie (BN), et le trouble obsessionnel-compulsif (TOC) dans la phénoménologie et les caractéristiques psychologiques, un programme de thérapie cognitive basée sur les inférences (TBI) de 24 semaines, démontré efficace dans le traitement des TOC, a été adapté pour traiter les TCA. La recherche sur le TOC suggère que la transformation des pensées intrusives en obsessions est liée à la mesure dans laquelle les pensées intrusives menacent des perceptions fondamentales du soi et de l’identité. Cette thèse a pour objectif d'examiner le lien entre l’égo-dystonie et les TCA. Pour se faire, nous avons exploré le lien entre la nature égo-dystone des obsessions chez les patients souffrant d'un TCA et la peur de l'image de soi. Nous avons également étudié la relation entre la sévérité des symptômes TCA et l’égo-dystonie dans les obsessions. En outre, nous avons investigué les différences dans la présence de pensées égo-dystones et de peur face à son identité entre des sujets non-cliniques et des personnes atteintes d’un TCA. Enfin, nous avons comparé le degré d’égo-dystonie dans les pensées de personnes atteintes d’un TCA à celui dans les pensées d’individus souffrant d’un TOC. L’égo-dystonie dans les pensées a été mesurée par l'Ego Dystonicity Questionnaire (EDQ) et le degré de peur face à l’identité a été mesuré par le Fear of Self Questionnaire (FSQ) d’une part dans un échantillon de femmes souffrant d’un TCA (n = 57) et d’autre part dans un échantillon de participantes non-cliniques (n = 45). Les résultats révèlent que l’égo-dystonie et la peur face à l’identité étaient fortement corrélées à la fois dans l’échantillon clinique et non-clinique. Les scores de l’EDQ n’étaient pas significativement corrélés à la sévérité des symptômes TCA à l'exception de la sous-échelle d’irrationalité de l’EDQ qui était fortement associée à la sévérité des comportements compulsifs compensatoires. Les participantes souffrant d'un TCA avaient des scores significativement plus élevés à l’EDQ et au FSQ que les sujets non-cliniques. Ensuite, une étude de cas décrit l’application du programme de thérapie cognitive TBI pour une femme de 35 ans avec un diagnostic de BN. La pathologie TCA s’est significativement améliorée au cours de la TBI et six mois suivant la thérapie. Cette étude de cas met en évidence l'importance de cibler les idées surévaluées, les doutes et le raisonnement face au soi et à l’identité dans le traitement psychologique pour les TCA. Enfin, l’objectif final de cette thèse était d’examiner les changements au niveau (1) des symptômes TCA, (2) du degré d’égo-syntonie dans les obsessions, et (3) des mesures de peur face à l’identité, de motivation, d’humeur et d’anxiété au cours de la TBI et au suivi post six mois. L’égo-dystonie, la peur face à l’identité, les symptômes TCA et le stade motivationnel ont été mesurés chez 15 femmes souffrant de BN au cours du traitement et six mois après la TBI. Quatre vingt pourcent de l’échantillon, soit 12 des 15 participantes, ont démontré une diminution cliniquement significative des symptômes TCA et 53% ont cessé leurs comportements compensatoires au suivi post six mois. Les retombées cliniques relatives au traitement des TCA sont discutées.
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The eating disorders provide one of the strongest indications for cognitive behaviour therapy (CBT). This bold claim arises from two sources: first, the fact that eating disorders are essentially cognitive disorders and second, the demonstrated effectiveness of CBT in the treatment of bulimia nervosa, which has led to the widespread acceptance that CBT is the treatment of choice. In this paper the cognitive behavioural approach to the understanding and treatment of eating disorders will be described. A brief summary of the evidence for this account and of the data supporting the efficacy and effectiveness of this form of treatment will be provided. Challenges for the future development and dissemination of the treatment will be identified.
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Eating attitudes are defined as beliefs. thoughts, feelings and behaviors towards food. Bulimia nervosa (BN) is ail eating disorder, in which the eating, attitudes are Seriously disturbed. Studies that evaluated nutritional aspects of BN focus mainly oil food intake, dietary restriction and binge eating. while the follow-up Studies evaluate mainly clinical symptoms. The objective of this study was to evaluate eating attitudes of patients with BN. during and after cognitive-behavioral intervention. Thirty nine (39) BN female patients received cognitive behavioral treatment with a Multidisciplinary team and had eating attitudes assessed by a questionnaire developed for this research. Frequencies of the attitudes assessed were compared at baseline. after 12 weeks and 24 weeks of treatment. After treatment, patients had less distorted beliefs about food, less guilty after eating ""forbidden"" foods and they felt more tranquil while caring outside home. Other negative behaviors, as dietary restriction, the desire of not cat, being angry when feeling hungry and using the food to relive stress. persisted. Eating attitudes of patients with BN are hard to be changed in a short-term. More attention to this disease`s component and new approaches to treatment are needed in order to have a better recovery.
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Background The prevalence, sociodemographic aspects, and clinical features of body dysmorphic disorder (BDD) in patients with obsessivecompulsive disorder (OCD) have been previously addressed in primarily relatively small samples. Methods We performed a cross-sectional demographic and clinical assessment of 901 OCD patients participating in the Brazilian Research Consortium on Obsessive-Compulsive Spectrum Disorders. We used the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders; Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale; Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (DY-BOCS); Brown Assessment of Beliefs Scale; Clinical Global Impression Scale; and Beck Depression and Anxiety Inventories. Results The lifetime prevalence of BDD was 12.1%. The individuals with comorbid BDD (OCD-BDD; n = 109) were younger than were those without it. In addition, the proportions of single and unemployed patients were greater in the OCD-BDD group. This group of patients also showed higher rates of suicidal behaviors; mood, anxiety, and eating disorders; hypochondriasis; skin picking; Tourette syndrome; and symptoms of the sexual/religious, aggressive, and miscellaneous dimensions. Furthermore, OCD-BDD patients had an earlier onset of OC symptoms; greater severity of OCD, depression, and anxiety symptoms; and poorer insight. After logistic regression, the following features were associated with OCD-BDD: current age; age at OCD onset; severity of the miscellaneous DY-BOCS dimension; severity of depressive symptoms; and comorbid social phobia, dysthymia, anorexia nervosa, bulimia nervosa, and skin picking. Conclusions Because OCD patients might not inform clinicians about concerns regarding their appearance, it is essential to investigate symptoms of BDD, especially in young patients with early onset and comorbid social anxiety, chronic depression, skin picking, or eating disorders. Depression and Anxiety 29: 966-975, 2012. (C) 2012 Wiley Periodicals, Inc.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objective: The objective is to evaluate the prevalence and associated clinical characteristics of eating disorders (ED) in patients with obsessive-compulsive disorder (OCD). Method: This is a cross-sectional study comparing 815 patients with OCD. Participants were assessed with structured interviews and scales: SCID-I, Y-BOCS, (Int J Eat Disord 2010; 43:315-325) Dimensional Y-BOCS, BABS, Beck Depression and Anxiety Inventories. Results: Ninety-two patients (11.3%) presented the following EDs: binge-eating disorders [= 59 (7.2%)], bulimia nervosa [= 16 (2.0%)], or anorexia nervosa [= 17 (2.1%)]. Compared to OCD patients without ED (OCD-Non-ED), OCD-ED patients were more likely to be women with previous psychiatric treatment. Mean total scores in Y-BOCS, Dimensional Y-BOCS, and BABS were similar within groups. However, OCD-ED patients showed higher lifetime prevalence of comorbid conditions, higher anxiety and depression scores, and higher frequency of suicide attempts than did the OCD-Non-ED group. Primarily diagnosed OCD patients with comorbid ED may be associated with higher clinical severity. Discussion: Future longitudinal studies should investigate dimensional correlations between OCD and ED. © 2009 Wiley Periodicals, Inc.
Panic Disorder and Agoraphobia in OCD patients: Clinical profile and possible treatment implications
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
As desordens alimentares são um grupo de desordens psicopatológicas, nas quais o paciente relaciona os alimentos ingeridos com seu próprio corpo e, podem ameaçar a vida, como a anorexia e bulimia nervosa. Durante a progressão das desordens alimentares, pode ocorrer uma série de manifestações orais, as quais exercem um papel fundamental no diagnóstico, caracterização e prognóstico dessas desordens. O cirurgião dentista é, na maioria das vezes, o primeiro profissional da saúde a observar os sintomas clínicos de uma desordem alimentar. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre a etiologia, características, manifestações orais, e tratamento das lesões orais decorrentes das desordens alimentares. A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO, Bireme, durante o período de 1987 a 2013. Verifica-se assim que os primeiros sinais desenvolvidos em pacientes com desordens alimentares aparecem na cavidade oral, cabendo ao cirurgião dentista identificar esses sinais e relacioná-los às desordens.