838 resultados para Brachiaria plantagine


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Neste estudo teve-se como objetivo avaliar a emergência, o recrutamento e crescimento de sete leguminosas arbóreas dos Cerrados em áreas de pastagem abandonadas, a partir de semeadura direta, sob diferentes regimes de manejo de Brachiaria sp.

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Colheita pelo método de sucção. Etapas da colheita. Vantagens do método. Desvantagens do método.

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Este trabalho foi realizado pela Embrapa Cerrados em uma fazenda particular, objetivando desenvolver estrategias de suplementacao alimentar de bovinos com Misturas Multiplas. Utilizou-se a ureia como substituto da proteina natural e o milho, como fonte de energia, em B. brizantha cv. Marandu, estabelecida em um Latossolo Vermelho-Escuro, textura argilosa. O experimento foi conduzido durante a seca de 1997 e durou 84 dias. Empregou-se 160 novilho Nelore, com peso medio de 175 kg arranjados em sistemas de pastejo continuo em quatro pastos, em delineamento experimental completamente casualizado, com quatro tratamentos: 1- Sal mineralizado com 38% de superfosfato triplo (Testemunha); 2- Milho triturado 30%, farelo de soja 15%, ureia 10%, sal mineralizado 35%, sal comum 10%; 3- Milho triturado 36,4%, farelo de soja 7,5%, ureia 11,1%, sal mineralizado 35%, sal comum 10%; 4- Milho triturado 42,7%, ureia 12,3%, sal mineralizado 35%, sal comum 10%. A disponibilidade de forragem, nos pastos durante o experimento, permaneceu acima 4500 kg de MS/ha. A pressao de pastejo variou de 7% a 8%, e a taxa de lotacao media foi de 1.0 UA/ha. O conteudo de proteina bruta baixou para menos de 6% em agosto, mas elevou-se acima desse valor nos demais meses. A menor digestibilidade (DIVMS) ocorreu em agosto, e a fibra em detergente neutro variou de 60% em junho e 72% em agosto. Os animais, suplementados com a mistura multipla da Embrapa Cerrados, ganharam peso semelhante aos que consumiram as outras misturas e superior aquelas que receberam apenas sal mineralizado. A suplementacao com Mistura Multipla da Embrapa Cerrados aumentou o lucro liquido por animal em 46%, com retorno de US$ 3.59 por dolar aplicado.

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Principais observações coletadas na anamnese e inspeção. Sintomatologia dos animais. Dados na necrópsia (macroscópicos).

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Foram estudados fragmentos dos fígados, linfonodos hepáticos e mesentéricos, bem como dos intestinos de 100 bovinos machos, castrados, entre 3 e 4 anos de idade, da raça Nelore e provenientes do estado de Mato Grosso, onde eram mantidos em pastagens de Brachiaria decumbens e/ou Brachiaria brizantha. Macroscopicamente, os fígados apresentavam coloração amarela que se mantinha mesmo após a fixação em formalina, o que não foi constatado nos animais alimentados com outros pastos. O parênquima dos linfonodos apresentava áreas esbranquiçadas em forma de estrias paralelas, especialmente intensas nos linfonodos hepáticos. As alterações histológicas incluíram tumefação de hepatócitos, colangite mononuclear, áreas com proliferação de ductos e a presença de macrófagos espumosos de distribuição multifocal no fígado, nos linfonodos mesentéricos e hepáticos e na submucosa do intestino. Os tecidos com células espumosas foram submetidos a estudos histoquímicos, lectinoistoquímicos e imunoistoquímicos com o objetivo de caracterizar o conteúdo destas células. Através da Coloração de Perls, constatou-se as células espumosas com citoplasma corados de azul-claro, especialmente nos linfonodos e evidenciando a presença de depósitos de sais férricos, possivelmente em conseqüência da fagocitose de eritrócitos extravasados. Na imunoistoquímica, o anticorpo Mac 387, marcador de macrófagos, não marcou as células espumosas. Na lectinoistoquímica, observou-se que a lectina PNA atuou como marcador devido às altas afinidade e especificidade de união com as células espumosas. Com esta lectina, observaram-se células espumosas isoladas, as quais não eram vistas através de outras colorações. Além disto, em estudos feitos em humanos e em nossos animais, a PNA demonstrou ser específica para macrófagos, o que reforça a hipótese de que as células espumosas sejam macrófagos. A comparação do padrão de afinidade das lectinas entre os animais alimentados e os não alimentados com Brachiaria sp., demonstrou que há alterações na composição de glicídios nos animais alimentados por Brachiaria spp.

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Foram analisados os dados de desempenho ponderal de bubalinos Murrah do Sistema de Produção de Leite da Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, campus de Botucatu. Os pesos foram corrigidos às diversas idades-padrão e o modelo incluiu os efeitos de sexo (S), mês (M) e ano (A) de nascimento, classe de idade da búfala ao parto (C) e as interações S x M, S x A, S x C e M x A. As médias ajustadas e respectivos erros-padrão estimados para as características estudadas foram: Peso ao Nascer (PN): 37,71 ± 8,25kg; Peso aos 120 dias (P120): 102,08 ± 16,27kg; Peso aos 240 dias (P240): 169,84 ± 22,83kg; Peso aos 365 dias (P365): 250,59 ± 25,12kg; Peso aos 550 dias (P550): 326,13 ± 39,27kg e Peso aos 730 dias (P730): 389,80 ± 31,26kg. O efeito de sexo (S) foi significativo somente para PN e P365, sendo que machos tenderam a nascer mais pesados que fêmeas. O mês de nascimento (M) exerceu efeito sobre o PN, P120 e P730 sendo que animais nascidos em maio foram os mais pesados ao nascer, enquanto os nascidos em janeiro e maio, foram os mais pesados aos 120 e 730 dias, respectivamente. O efeito de ano de foi significativo sobre o PN, P120, P240 e P730. Os filhos de búfalas das classes de idade 1 (3 anos ou menos) e da classe 6 (10,11 e 12 anos) foram os mais leves e mais pesados ao nascer, respectivamente. O fato de a classe de idade da búfala não exercer efeito sobre os P365, P550 e P730 sugere que, em rebanhos comerciais possa ser feita a substituição de búfalas não gestantes por novilhas prenhes, apesar de esta prática reduzir a média de idade do rebanho de cria. Bubalinos da raça Murrah oriundos de rebanhos leiteiros podem ser utilizados para a produção de carne.

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O manejo químico da cobertura vegetal e a manutenção da palhada sobre o solo são preocupações comuns para os produtores que adotam o sistema plantio direto na região dos cerrados. Com o objetivo de estudar a influência da época de manejo químico de B. decumbens sobre o desenvolvimento e a produtividade da cultura da soja em sistema plantio direto, foram realizados dois ensaios a campo, respectivamente, com os cultivares BRS 154 e MG/BR 46-Conquista, no ano de 2003. em cada ensaio, testaram-se quatro épocas de manejo de B. decumbens antecedendo a semeadura da soja (28, 14, 7 e 0 dias), utilizando-se o herbicida glifosato. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, utilizando-se três repetições no primeiro e quatro no segundo. Determinou-se a matéria seca da cobertura vegetal e avaliou-se a reinfestação de B. decumbens. Na cultura da soja, foram determinados: altura de inserção da primeira vagem, número de vagens por planta, umidade dos grãos, massa de 100 grãos e produtividade. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a época mais adequada para o manejo químico de B. decumbens com glifosato situa-se entre 7 e 14 dias antes da semeadura da cultura da soja e que a escolha da época de manejo químico da cobertura vegetal afeta de forma decisiva o desenvolvimento e a produtividade da cultura.

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Brachiaria decumbens vem se tornando uma das plantas daninhas mais freqüentes na infestação de cafezais em formação, pois além de sua elevada agressividade e dificuldade de controle, está ocorrendo expansão das áreas cafeeiras para locais anteriormente ocupados por pastagens. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos desta planta daninha, em densidades crescentes, sobre o desenvolvimento inicial de mudas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí Amarelo). O experimento foi conduzido em condições semi-controladas, sem limitação de água. Uma muda de café foi transplantada em caixa de amianto com capacidade para 70 L, preenchida com terra coletada da camada arável de um Latossolo Vermelho. Os tratamentos constaram de diferentes densidades de transplante de capim-braquiária, a saber: 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, 36, 48 e 60 plantas m-2. O ensaio foi conduzido por um período experimental de 120 dias após o plantio (DAP). Todas as características analisadas foram afetadas negativamente pela interferência da planta daninha, mas as que se mostraram mais sensíveis a essa interferência foram à área foliar e a biomassa seca das folhas. Houve redução de 41,8% na área foliar do cafeeiro quando conviveu com o capim-braquiária a partir da densidade de 8 plantas m-2, chegando a 68,7% na densidade de 60 plantas m-2. Também a partir da densidade de 8 plantas m-2, a redução na biomassa seca das folhas em relação à testemunha foi de 41,4% e na densidade de 60 plantas m-2 chegou a 72,8%. Brachiaria decumbens, a partir da densidade de 8 plantas m-2, interfere negativamente sobre as mudas de café até os 120 DAP.

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Com o objetivo de obter uma equação que, através de parâmetros lineares dimensionais das folhas, permita a estimativa da área foliar de Brachiaria decumbens Stapf. e Brachiaria brizantha (Hochst.) Stapf., estudaram-se correlações entre a área foliar real (Sf) e parâmetros dimensionais do limbo foliar, como o comprimento ao longo da nervura principal (C) e a largura máxima (L), perpendicular à nervura principal. Todas as equações, exponenciais, geométricas ou lineares simples, permitiram boas estimativas da área foliar. do ponto de vista prático, sugere-se optar pela equação linear simples envolvendo o produto C x L, considerando o coeficiente linear igual a zero. Desse modo, a estimativa da área foliar de B. decumbens pode ser feita pela fórmula Sf = 0,9810 x (C x L), ou seja, 98,10% do produto entre o comprimento ao longo da nervura principal e a largura máxima, enquanto que, para a B. brizantha a estimativa da área foliar pode ser feita pela fórmula SF = 0,7468 x (C x L), ou seja 74,68% do produto entre o comprimento ao longo da nervura principal e a largura máxima da folha.

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Este trabalho objetivou avaliar, em condições de laboratório, a germinação de sementes de Sida rhombifolia e Brachiaria decumbens submetidas à aplicação de vinhaça, flegmaça e óleo de fúsel. Esses subprodutos, nas concentrações de 12,5; 25,0; 50,0; e 100,0% (v/v), e as testemunhas (água com pH e osmolalidade corrigidos, em função da caracterização realizada nos subprodutos e em suas diluições) foram aplicados diretamente em 100 sementes acondicionadas em caixas de plástico, utilizando papel como substrato. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, e as médias obtidas foram submetidas ao teste de Tukey. As sementes de Sida rhombifolia submetidas ao óleo de fúsel não germinaram e apresentaram redução na viabilidade, principalmente nas maiores concentrações de aplicação. As sementes de Brachiaria decumbens submetidas à maior concentração de flegmaça apresentaram tendência de redução da viabilidade e do índice de velocidade de germinação (IVG). Na presença do óleo de fúsel as sementes de Brachiaria decumbens não germinaram e apresentaram-se totalmente inviáveis.

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Um experimento foi conduzido em São João da Boa Vista-SP, com o objetivo de determinar o período anterior à interferência (PAI) e o período total de prevenção à interferência (PTPI) das plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar. A cana foi plantada em abril de 1995, na época de plantio caracterizada por maior deficiência hídrica. A comunidade infestante presente foi variada, sendo Brachiaria decumbens e Panicum maximum as espécies mais importantes. Essa comunidade tendeu a apresentar acúmulo crescente de matéria seca durante todo o período de avaliação e reduziu em até 40% a produtividade de colmos da cana-de-açúcar. A cultura conviveu com a comunidade infestante até 74 dias após o plantio, sem sofrer redução significativa na produtividade (PAI). O período mínimo de controle para garantir a produtividade foi de 127 DAP (PTPI). Dessa forma, o controle das plantas daninhas foi crítico no período compreendido entre 74 e 127 dias após o plantio.