137 resultados para Antiinflamatório não esteroidais


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A Peperomia serpens (Piperaceae) é uma liana herbácea e epifíta popularmente chamada de “carrapatinho’’. Esta planta cresce na Floresta Amazônica de maneira selvagem em diferentes árvores. As folhas são usadas na medicina tradicional brasileira para dor, inflamação e asma. Neste estudo investigaram-se os efeitos do óleo essencial de P.serpens (OEPs) em roedores através de testes para dor e inflamação. A atividade antinociceptiva foi avaliada usando-se modelos nociceptivos químicos (ácido acético e formalina) e térmicos (placa quente) em camundongos, enquanto a atividade antiinflamatória foi avaliada por testes de edema de pata induzidos por carragenina (Cg) e dextrana em ratos, edema de orelha induzido por óleo de cróton, bem como migração celular, rolamento, e adesão induzida por Cg em camundongos. Além disso, a análise fitoquímica do OEPs foi realizada. A composição química do OEPs foi analisada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa. 25 constituintes, representando 89,51% do total do óleo, foram identificados. (E)-Nerolidol (38.0%), ledol (27.1%), α-humulene (11.5%), (E)-caryophyllene (4.0%) and α-eudesmol (2.7%) foram encontrados como principais constituintes. O pré-tratamento oral com o OEPs (62,5- 500mg/kg) reduziu de maneira significante o número de contorções, com um valor de DE50 de 188,8mg/kg que foi ulitizado em todos os testes. Não houve efeito no teste da placa quente mas reduziu o tempo de lambida em ambas as fases do teste de formalina, efeito que não foi significativamente alterado pela naloxona (0,4 mg/kg). OEPs impediu o desenvolvimento do edema induzido por Cg e dextrana em ratos. Em camundongos, o OEPs inibiu o edema induzido por óleo de cróton bem como a migração de leucócitos e neutrófilos, e rolamento e adesão. Estes resultados sugerem que o OEPs possui atividade antinociceptiva periférica sem interação com receptores opióides e atividade antiinflamatória em diferentes modelos de inflamação aguda.

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Mostrou-se que o pré-tratamento com as vitaminas tiamina[B1], piridoxina[B6] e cianocobalamina [B12], isoladas ou administradas conjuntamente, não inibiu o edema de pata produzido pela carragenina em ratos, nem as contorções abdominais produzidas pelo ácido acético em camundongos. Por outro lado, o diclofenaco [25 ou 50mg/kg] ou talidomida [45mg/kg] inibiram o edema de pata em ratos, e a associação das três vitaminas à estas drogas, mas não as vitaminas administradas isoladamente, potencializou os efeitos do diclofenaco [25 ou 50mg/kg] no tempo de quatro horas e a talidomida [45mg/kg], nos tempos de duas, três e quatro horas após a carragenina. As contorções abdominais em camundongos foram inibidas pelas doses de 25 ou 50mg/ kg de diclofenaco. A associação das três vitaminas ou apenas da cianocobalamina, potencializou as duas doses do diclofenaco utilizadas. As contorções abdominais foram inibidas também pela talidomida [45mg/kg] e a associação das três vitaminas, ou cada uma das vitaminas administradas isoladamente, foram capazes de potencializar os efeitos da talidomida. É provável que a diferença no mecanismo de ação destas drogas seja responsável por esta diferença dos efeitos das vitaminas. O presente estudo preconiza o uso de antiinflamatórios, combinados com as vitaminas tiamina[B1], piridoxina[B6] e cianocobalamina [B12], em doenças crônicas, diminuindo assim a dose destas drogas e seus efeitos colaterais. Palavras-chave: Diclofenaco; talidomida; contorção abdominal; piridoxina; cianocobalamina; tiamina.

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A silimarina é um flavonóide polifenólico extraído de frutos e sementes de Silybum marianum, que possui efeitos antiinflamatórios, citoprotetores e anticarcinogênicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito antiinflamatório desse flavonóide sobre linhagens geneticamente selecionadas para máxima e mínima resposta inflamatória aguda, a intensidade dessa resposta foi avaliada através dos seguintes parâmetros: contagem total e diferencial de células, concentração protéica do exsudato infamatório e dosagem de H2O2 através de cultura de células do infiltrado. Para a avaliação do efeito da silimarina, as linhagens foram divididas em dois grupos, grupo AIRmax e grupo AIRmin, e cada um desses grupos foi subdividido em outros três grupos, de acordo com a forma de tratamento determinada (grupo controle, grupo tratado com silimarina 200mg/kg e grupo tratado com silimarina 100mg/kg). Os animais foram tratados durante seis dias consecutivos, recebendo um total de seis doses; ao final do tratamento os animais foram submetidos à indução flogógena pelo composto BIOGEL-P100 por via subcutânea, ao final de 24 horas o exsudato inflamatório foi retirado do dorso dos animais e preparados para análise. Os resultados demonstraram que a silimarina afetou significativamente alguns dos parâmetros avaliados. A contagem total de células mostrou redução significativa no número de células presentes no infiltrado do grupo AIRmax tratado com silimarina 100mg/kg em relação ao seu grupo controle; na contagem diferencial de células houve redução significativa no número de neutrófilos encontrados em amostras do exsudato dos animais AIRmax tratados com silimarina 100mg/kg, assumindo um padrão de resposta semelhante ao da contagem total; a concentração protéica mostrou redução significativa nos grupos AIRmax tratados com 100 e 200mg/kg em relação ao seu controle, indicando um possível efeito modulador da silimarina

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As patologias do segmento anterior e posterior dos olhos têm sido responsáveis pela perda de visão de grande número de pacientes. A liberação intra-ocular de fármacos é um aspecto extremamente importante nesses processos, uma vez que o maior problema na terapêutica com oftálmicos é atingir e manter concentrações eficazes de fármaco no local de ação por um período de tempo prolongado e com diminuição significativa da toxicidade. O cetorolaco de trometamina é um antiinflamatório não-esteróide, utilizado no tratamento de conjuntivites sazonais e na prevenção de inflamações decorrentes de cirurgias de catarata com ou sem implantação de lentes intraoculares. A grande vantagem na utilização dos antiinflamatórios não-esteroidais está em evitar os efeitos adversos severos que a administração frequente de antiinflamatórios esteróides induz. Sistemas transportadores de fármacos como os lipossomas têm permitido novas formas de tratamento, pois quando administrados por via tópica, subconjuntival ou diretamente no vítreo, permitem a redução da freqüência de administração, maior eficiência e comodidade para o paciente. Além disso, minimiza os efeitos colaterais de fármacos antiinflamatórios não esteróides e previne o aparecimento de doenças secundárias, como ocorre quando da utilização de corticóides no tratamento de doenças do globo ocular. Este trabalho tem como objetivo principal o estudo da encapsulação do cetorolaco de trometamina em lipossomas unilamelares de fosfatidilcolina de soja hidrogenada para administração intra-ocular do fármaco, visando o controle da liberação, aumento da biocompatibilidade e o estudo dos parâmetros de encapsulação. Para realização desse trabalho foram preparados lipossomas de fosfatidilcolina de soja hidrogenada, contendo diferentes concentrações de cetorolaco de trometamina, veiculado em tampão... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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As úlceras gástricas, além de representarem eventos patológicos comuns na clínica médica, são atualmente consideradas importantes desafios para a terapêutica, à medida que o tratamento e/ou prevenção dessa doença ainda apresentam limitações, como os efeitos adversos e a baixa qualidade de cicatrização. Outro grande problema é a difícil acessibilidade às terapias disponíveis pela população de baixa renda, devido ao seu alto custo. Considerando a problemática abordada, e levando em consideração que estudos têm mostrado que terpenóides têm apresentado atividade antiúlcera bastante significativa, propusemos investigar o efeito gastroprotetor do monoterpeno Citral em úlceras gástricas experimentais induzidas tanto por etanol quanto por antiinflamatórios não esteroidais (utilizando a Indometacina como agente indutor das ulcerações), bem como avaliar seu efeito cicatrizante. O Citral mostrou ser gastroprotetor frente ao agente lesivo etanol, a partir da dose de 25 mg/kg, em uma relação dose-dependente quando administrado oralmente, sendo mais potente do que a Carbenoxolona, utilizada como controle positivo, a partir de uma dose duas vezes menor [dose de 50 mg/kg, na qual o Citral apresentou 98 % de proteção em relação ao controle negativo (Tween 80 a 8%), contra 85 % de proteção proporcionada pela Carbenoxolona na dose de 100 mg/kg]. No entanto, no modelo de indução de úlceras gástricas por Indometacina o Citral mostrou um efeito dual, ao passo que em doses intermediárias (25 e 50 mg/kg) apresentou efeito gastroprotetor, e em doses extremas (100 e 200 mg/kg) apresentou uma significativa potencialização das lesões, permitindo assim a hipótese de um possível efeito antiinflamatório e/ou antinociceptivo nessas doses. Também foi verificado seu efeito cicatrizante na dose de 25 mg/kg, sendo tão eficaz quanto o Lansoprazol (controle positivo)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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In recent years, sulfated polysaccharides from marine algae have emerged as an important class of natural biopolymers with potential application in human and veterinary health care, while taking advantage of the absence of potential risk of contamination by animal viruses. Among these, fucans isolated from the cell walls of marine brown alga have been study due to their anticoagulant, antithrombotic, anti-inflammatory and antiviral activities. These biological effects of fucans have been found to depend on the degree of sulfation and molecular size of the polysaccharide chains. In the present study, we examined structural features of a fucan extracted from brown alga Dictyota menstrualis and its effect on the leukocyte migration to the peritoneum. The sulfated polysaccharides were extracted from the brown seaweed by proteolytic digestion, followed by sequential acetone precipitation producing 5 fractions. Gel lectrophoresis using 0.05 M 1,3-diaminopropane-acetate buffer, pH 9.0, stained with 0.1% toluidine blue, showed the presence of sulfated polysaccharides in all fractions. The chemical analyses demonstrated that all fractions are composed mainly of fucose, xylose, galactose, uronic acid, and sulfate. Electrophoresis in agarose gel in three different buffers demonstrated that the fraction 2.0v have only one population of fucan. This compound was purify by exclusion molecular. It has shown composition of fucose, xilose, sulfate and uronic acid in molar ration of 1.0: 1.7: 1.1: 0.5 respectively. The effect of this heterofucan on the leukocyte migration was observed 6h after zymozan (mg/g) administration into the peritoneum. The heterofucan showed higher antimigratory activity, it decrease the migration of leukocyte in 83.77% to peritoneum. The results suggest that this fucan is a new antimigratory compound with potential pharmacological appications

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Polymers of mushroom cellular wall are recognized for presenting a lot of biological activities such as anti-inflammatory, antioxidant and anti-tumoral action. Polysaccharides from mushrooms of different molecular mass obtained mushrooms can activate leucocytes, stimulate fagocitic, citotoxic and antimicrobial activity including oxygen reactive species production. In this study were investigated chemical characteristics, in vitro antioxidant activity and anti-inflammatory action in an acute inflammation model of the polysaccharides extracted from Tylopilus ballouii. Results showed that were mainly extracted polysaccharides and that it primarily consisted of mannose and galactose with variable amounts of xylose and fucose. Infrared analysis showed a possible interation between this polysaccharides and proteins. In addition, molecular mass was about 140KDa. Antioxidant activity was tested by superoxide and hydroxyl radical scavenging assay, total antioxidant activity and lipid peroxidation assay. For superoxide and hydroxyl radical generation inhibition, polysaccharides have an IC50 of 2.36 and 0.36 mg/mL, respectively. Lipid peroxidation assay results showed that polysaccharides from Tylopilus ballouii present an IC50 of 3.42 mg/mL. Futhermore, anti-inflammatory assay showed that polysaccharides cause an paw edema decreasing in 32.8, 42 and 56% in 30, 50 and 70 mg/Kg dose, respectively. Thus, these results can indicate a possible use for these polysaccharides from Tylopilus ballouii as an anti-inflammatory and antioxidant.

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O gênero Pterodon pertence à família das Papilonaceas e inclui cinco espécies nativas do Brasil: P. pubescens Benth., P. emarginatus Vog., P. apparicioi Pedersoli e P. abruptus Benth., sendo a espécie objeto deste estudo a P. polygalaeflorus Benth.. Seus frutos são livremente comercializados em mercados da flora medicinal e utilizados pela medicina popular devido a propriedades anti-reumática, analgésica, antiinflamatória, dentre outros efeitos associados a esses frutos. O principal uso popular está relacionado ao efeito antiartrítico que parece se encontrar na fração oleosa do fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o extrato etanólico de Pterodon polygalaeflorus (EEPpg) quanto ao seu potencial antiinflamatório crônico através do modelo de artrite induzida por colágeno (CIA) e seu efeito sobre os linfócitos in vitro, bem como sobre a expansão de células MAC-1+ induzida por adjuvante completo de Freund (AFC). A caracterização química do EEPpg foi realizada por cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia líquida de alta performance (HPLC) e cromatografia gasosa acoplada a espectrômetro de massa (GC-MS), através dos quais uma gama de compostos, incluindo terpenóides de polaridades variadas e flavonóides, foram observados. No modelo de CIA, o EEPpg reduziu significativamente parâmetros associados ao desenvolvimento e progressão da doença e à severidade da doença , inibindo em até 99% o seu desenvolvimento e levando a ausência de sinais clínicos evidentes após tratamento com as menores doses do extrato (0,01 mg/kg e 0,001 mg/kg). O tratamento com EEPpg também reduziu características histopatológicas típicas de articulações de animais com CIA, que também são observadas na artrite reumatóide. O EEPpg reduziu significativamente o peso dos linfonodos dos camundongos, bem como o número absoluto de segmentados, monócitos e linfócitos no sangue. In vitro, O EEPpg mostrou uma atividade anti-proliferativa dos esplenócitos estimulados com concanavalina A (Con A) ou lipopolissacarídeo (LPS) analisada através do ensaio de redução do sal de tetrazólio MTT, corroborada pelo seu efeito sobre o ciclo celular de linfócitos estimulados com Con A, onde o EEPpg nas concentrações de 5, 10 e 20 μg/mL reduziu significativamente, de maneira concentração-dependente, o número de células nas fases S+G2/M e aumentou na fase G0/G1 do ciclo celular. O efeito anti-proliferativo do EEPpg parece também estar associado ao aumento da apoptose dos linfócitos após estimulação com Con A, com aumento estatisticamente significativo no percentual de células mortas por apoptose nas maiores concentrações . O EEPpg inibiu a expansão de células Mac-1+ induzida por AFC no baço, porém não no peritônio. Esse resultado sugere um efeito inibidor do EEPpg sobre a migração celular para as articulações artríticas. Esses resultados contribuem para a validação do uso popular de P. polygalaeflorus contra doenças relacionadas a processos inflamatórios e imunes, sobretudo na artrite reumatóide, antes nunca demonstrado.

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Considerando que as doenças cardiovasculares representam a maior causa de mortalidade e morbidade em países ocidentais, a aterosclerose se destaca pelo fato de predispor os pacientes ao infarto do miocárdio, a acidentes vasculares cerebrais e a doenças vasculares periféricas. Neste contexto, a oxidação de lipoproteínas do plasma, particularmente LDL, é um dos fatores de risco para eventos cardiovasculares, pois é reconhecida e internalizada por macrófagos, ocasionando a sua diferenciação em foam cells. Diversos fatores participam deste processo de diferenciação, como a expressão de receptores de scavenger CD 36, proporcionando aumento na captação de LDL oxidada, aumento na síntese endógena de colesterol e ativação de fatores nucleares que iniciam a transcrição de proteínas específicas e fatores de crescimento que disparam a aterogênese. Os fenômenos celulares relacionados à apoptose também são de especial importância, tanto no desenvolvimento da lesão aterosclerótica como na estabilidade da placa e formação de trombos. As prostaglandinas (PGs) ciclopentenônicas (CP-PGs), em particular a PGA2 e a 15-desóxi-∆12,14-PGJ2 são uma classe especial de PGs que, em diminutas concentrações, disparam a expressão das proteínas de choque térmico (hsp), que são citoprotetoras. Além disso, CP-PGs bloqueiam a ativação do fator nuclear pró-inflamatório NF-κB tornando-as potentes agentes antiinflamatórios. Embora as PGs das famílias A e J guardem uma série de características em comum, a 15-desóxi-∆12,14- PGJ2 é o ligante fisiológico do fator nuclear pró-aterogênico PPAR-γ, enquanto as PGs da família A ativam apenas a via citoprotetora das hsp. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das CP-PGs sobre a expressão gênica de fatores relacionados à diferenciação de macrófagos em foam cells, bem como proteínas reguladoras do processo de apoptose, em células da linhagem pró-monocítica humana U937. Para tal, as células foram tratadas com CPPGs em presença e/ou ausência de LDL nat e LDL ox, o RNA foi extraído para a realização de RT-PCR para PPAR-γ, CD 36, HMG-CoA redutase e proteínas de apoptose Caspase 3, p53 e Bcl-xL. O tratamento estatístico utilizado foi análise de variância (ANOVA one-way) e teste “t” de student, com resultados expressos como médias + desvios-padrão da média, com P<0,05. Os resultados obtidos demontraram que as CP-PGs PGA2 (20µM-24h) e PGJ2 (1,5µM-24h) inibiram a expressão gênica do fator nuclear PPAR- γ (64 % (PGA2), 88 % (15- d-PGJ2)) nas células U937, em presença de LDL oxidada, quando comparado ao controle. PGA2 inibiu a expressão de HMG-CoA redutase (33 %), enzima chave da síntese de colesterol intracelular, e o tratamento com as CP-PGs também inibiu a apoptose nas células tratadas em presença de LDL oxidada. Os dados sugerem que as CP-PGs apresentam grande potencial para o tratamento da aterosclerose, já que, além de apresentarem efeito antiinflamatório, inibem a expressão do fator nuclear pró-aterogênico PPAR-γ, do receptor de scavenger CD36 (apenas a 15-desóxi-∆12,14-PGJ2) e da enzima HMG-CoA redutase. O bloqueio da apoptose nas células estudadas pode estar relacionado à citoproteção oferecida por estas PGs. Embora investigações in vivo deste laboratório tenham mostrado a eficácia do tratamento com CP-PGs em camundongos portadores de aterosclerose, estudos adicionais são necessários para esclarecer-se o efeito antiaterogênico das mesmas.

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Este trabalho teve como objetivo desenvolver novas metodologias para as reações de acoplamento C-C e C-O para a obtenção de olefinas. Na primeira etapa do trabalho foi desenvolvido um procedimento simples e eficiente para a preparação de estirenos funcionalizados, a partir de reações de acoplamento catalisadas por paládio entre ácidos arilborônicos e o brometo de vinila, gerado in situ a partir do 1,2-dibromoetano. A reação utiliza condições brandas e uma variedade de grupos funcionais é tolerada. Os ácidos arilborônicos contendo grupos eletrodoadores mostraram-se mais reativos na reação de acoplamento. O sistema é muito simples quando comparado com outros sistemas propostos para a obtenção de vinilarenos, não tem o inconveniente de usar etileno sob pressão ou reagentes tóxicos de estanho. Os ésteres α-arilacrílicos são precursores para os ácidos α-arilpropiônicos, importantes não esteroidais, e podem ser obtidos pela reação de acoplamento catalisada por paládio do 2-bromoacrilato de butila com ácidos arilborônicos. Nesse trabalho foram realizados vários experimentos para determinar as melhores condições reacionais. Os melhores resultados foram obtidos com a utilização de Pd(OAc)2 como catalisador, a PCy3 como fosfina ligante, o Cs2CO3 como base e DMA como solvente. Utilizando essas condições, a uma temperatura de 120 oC durante 1.5 h, o produto de acoplamento, o 2-fenilacrilato de butila, foi obtido com 83% de rendimento Na última parte foi investigada a formação de ligações C-O catalisadas por metais. A reação de acoplamento entre o 2-bromoacrilato de butila com fenóis possibilita a obtenção de precursores insaturados para os ácidos α-ariloxipropanóicos, uma importante classe de herbicidas.O sistema catalítico baseado em cloreto de cobre mostrou-se mais ativo do que os sistemas com paládio. O melhor sistema catalítico foi obtido com cloreto de cobre como catalisador, na presença de Cs2CO3 como base e tolueno como solvente. Utilizando essas condições para o acoplamento entre o 2-bromoacrilato de butila e t-butilfenol foi possível obter o 2-(p-tbutilfenoxi)acrilato de butila com 37% de rendimento.

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O cérebro é altamente dependente de um fluxo sanguíneo contínuo para suprimento de oxigênio e glicose, e por esta razão, eventos isquêmicos resultam em grande degeneração celular. O resveratrol é um antioxidante natural encontrado nas uvas e no vinho tinto que possui efeitos antitumoral e antiinflamatório, bem como propriedades cardioprotetoras. Neste trabalho, nós avaliamos o efeito neuroprotetor do resveratrol em um modelo in vitro de isquemia cerebral. Além disso, nós investigamos se este efeito estava correlacionado com as vias de sinalização da fosfoinositol3-quinase (PI3-k) e da proteína quinase ativada por mitógenos (mitogen-activated protein kinase-MAPK), ambas envolvidas na regulação da proliferação e sobrevivência celular. Para isto, nós usamos cultura organotípica de hipocampo exposta à privação de oxigênio e glicose (POG) como modelo de isquemia cerebral. A morte celular foi quantificada pela medida da incorporação de iodeto de propídeo (IP), um marcador de células mortas. Nas culturas expostas à POG na presença do veículo, aproximadamente 46% do hipocampo foi marcado com IP, indicando uma alta porcentagem de morte celular. Quando as culturas foram tratadas com resveratrol 10, 25 e 50µM, a morte celular foi reduzida para 22, 20 e 13%, respectivamente. Para elucidar o mecanismo pelo qual o resveratrol exerce seu efeito neuroprotetor nós investigamos a via PI3-k usando o inibidor LY294002 (5µM) e a via MAPK usando o inibidor PD98059 (20µM). A neuroproteção mediada pelo resveratrol (50µM) foi prevenida pelo LY294002, mas não pelo PD98059. A análise por immunoblotting revelou que o resveratrol 50µM induziu a fosforilação/ativação da Akt, a fosforilação/inativação da glicogênio sintase quinase-3β (GSK-3β) 1, 6 e 24 h após a POG e a fosforilação/ativação da quinase regulada por sinais extracelulares (extracellular signal-regulated kinase-1 and -2-ERK1/2) 6 e 24 h após a POG. Juntos, o aumento da fosforilação da Akt e GSK-3β induzida pelo resveratrol após a POG e o efeito da inibição da PI3-k pelo LY294002 levando a diminuição da neuroproteção mediada pelo resveratrol, sugerem que a via PI3-k/Akt, associada à GSK-3β , estão envolvidas no mecanismo pelo qual o resveratrol protege as culturas organotípicas da morte celular.

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Cápsulas resistentes ao trato gastrintestinal são freqüentemente usadas com diversos propósitos. Estas cápsulas promovem eficácia farmacológica e farmacocinética de substâncias que são instáveis, ou irritantes para a mucosa gástrica. O diclofenaco de sódio é um antiinflamatório não-esteróide, que, por ser muito utilizado, despertou o interesse do setor magistral para sua manipulação. Porém, o fármaco é irritante para a mucosa gástrica, havendo necessidade de se empregar substâncias capazes de proteger o meio gástrico da ação do medicamento e uma alternativa para o setor magistral é a manipulação de cápsulas gastro-resistentes. Estas cápsulas devem resistir, sem alteração, à ação do suco gástrico, mas desagregar-se rapidamente no suco intestinal. O objetivo deste trabalho foi preparar cápsulas na concentração de 50 mg/cápsula de diclofenaco de sódio formiladas ou revestidas com acetoftalato de celulose ou com Eudragit L100 na máquina de revestimento entérico “Enteric Coating Machine” PCCA ou manualmente. Foram analisados os resultados considerando o perfil de dissolução das formulações. Observou-se que as cápsulas revestidas na máquina com Eudragit L100 e com acetoftalato em acetona revestidas na máquina e manualmente mostraram bons resultados quanto à dissolução, porém, não apresentaram boa aparência no caso das cápsulas de cor vermelha. Quanto às cápsulas revestidas com formol, estas apresentam boa aparência, mas não deram bons resultados no teste de dissolução.

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Analisar se o pré-tratamento com sinvastatina em modelo experimental de sepse abdominal é benéfico em ratos diabéticos. Métodos: Cinquenta e seis ratos Wistar foram aleatoriamente distribuídos em: grupo não diabético (n-28) e grupo diabetes induzido por estreptozotocina (n=28). Sepse abdominal por ligadura e punção do ceco foi induzida em 14 ratos diabéticos e em 14 não diabéticos. Os demais 28 animais foram alocados em grupo sham. Os grupos de ratos com sepse e os sham (cada com sete animais) foram tratados com microemulsão oral de simvastatina (20 mg kg-1 day-1) e solução salina 0,9%, respectivamente. Sangue periférico foi usado para dosagem de TNFa, IL-1b, IL-6, proteína C reativa, procalcitonina, contagem de leucócitos e neutrófilos em todos os animais. A análise estatística foi realizada pela ANOVA e teste de Tukey, com p<0,05. Resultados: A sinvastatina reduziu a mortalidade nos ratos diabéticos. Os valores séricos de TNF-a, IL-1b, IL-6, proteína C reativa, procalcitonina, leucócitos e neutrófilos mostraram-se mais baixos nos ratos diabéticos e não diabéticos com sepse, tratados com sinvastatina, do que nos tratados com solução salina. Conclusão: A sinvastatina teve efeito antiinflamatório, que pode ter resultado em proteção contra a sepse em ratos diabéticos