1000 resultados para Adaptabilidade e estabilidade


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade da produtividade de grãos de 16 genótipos de feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) utilizando o modelo de efeitos aditivos principais e interação multiplicativa. Os ensaios foram realizados em nove ambientes, locais e anos, da região Meio-Norte do Brasil, Estados do Piauí (PI) e Maranhão (MA), no período de 1999 a 2001. Os efeitos de ambientes e interação genótipos x ambientes, e os dois primeiros eixos da análise de componentes principais da interação foram significativos (P<0,01). A análise de componentes principais explicou 61,25% da soma de quadrados da interação genótipos x ambientes. Os genótipos TE93-244-23F e TE93-213-12F-1 reuniram genes para adaptabilidade e estabilidade, os quais podem ser cultivados em todos os ambientes. Os genótipos BR 17-Gurguéia, Canapuzinho e EPACE-10 apresentaram as maiores médias de produtividade, mas foram instáveis e com adaptação específica a ambientes de alta qualidade. Os ambientes mais favoráveis para a produtividade de grãos foram Bom Jesus, PI, 2000; Palmeira do Piauí, PI, 2001 e Sambaíba, MA, 2000. Não houve tendência de agrupamento de locais por Estado e a distribuição foi equilibrada em termos de qualidade ambiental.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a interferência de métodos de correção da produtividade de grãos de milho nos parâmetros adaptabilidade e estabilidade de cultivares. A correção da produtividade de grãos foi avaliada em 31 ensaios de competição de cultivares de milho, por meio dos seguintes métodos: sem correção, regra de três, método de Zuber, covariância da população média, covariância da população ideal, método proposto por Cruz, método proposto por Vencovsky & Cruz e método de correção estratificada. As estatísticas, desvio quadrático médio para cada um dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade e índice de concordância, foram utilizadas para verificar a magnitude da influência das correções. Os métodos covariância para a população média, covariância para a população ideal, Vencovsky & Cruz e correção estratificada são os que acarretam menores discordâncias dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de cultivares em relação aos dados sem correção.

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A identificação de cultivares com maior estabilidade torna o processo de recomendação de cultivares mais seguro. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e estabilidade de oito populações de milho-pipoca quanto a produtividade e capacidade de expansão em dois locais no norte do Estado do Paraná. As populações e a testemunha (ZÉLIA) foram avaliadas em Londrina e Faxinal em dois anos agrícolas, utilizando delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. Na análise de variância, consideraram-se os parâmetros de produtividade e capacidade de expansão e a adaptabilidade e estabilidade foram estimadas com base no modelo proposto por Eberhart e Russell. O híbrido ZÉLIA e as populações UEL PAPA, UE PASHA, UEL PO, UEL PAMPGA, UEL PAPCB e UEL PAPYY apresentaram os melhores resultados de produtividade, 3.203,50, 3.733,41, 3.512,08, 3.176,25, 2.847,49, 2.764,75 e 2.421,66 kg ha-1 e capacidade de expansão 27,68, 25,05, 27,41, 27,17, 27,64, 28,60 e 27,36, respectivamente, apresentando comportamento previsível para o cultivo com baixos riscos na região.

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Foram avaliadas quarenta e seis cultivares de milho em dois anos, em 11 locais do Nordeste brasileiro, no biênio 2001-2002, em blocos ao acaso, com três repetições, com o objetivo de avaliar a adaptabilidade e a estabilidade desses materiais, para fins de recomendação na região. As cultivares mostraram comportamento diferenciado entre si, na média dos ambientes. A magnitude da variância da interação cultivares x locais foi mais expressiva que a magnitude da variância da interação cultivares x anos, o que sugere que as avaliações devam ser realizadas em um maior número de locais. As cultivares avaliadas diferiram quanto à adaptabilidade e à estabilidade; são de grande importância para o Nordeste brasileiro os híbridos e variedades de melhor adaptação (b0> média geral) e com estimativas de b1 semelhantes à unidade (adaptabilidade geral).

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O objetivo deste trabalho foi verificar a interferência dos métodos de correção da produtividade de grãos de milho, em função da população de plantas, nos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de cultivares, estimados pelo método de Lin & Binns, modificado por Carneiro. O ajuste, ou não, da produtividade de grãos, nos 31 ensaios de competição de cultivares de milho utilizados, foi realizado com os métodos: sem correção, regra de três, método de Zuber, covariância da população média, covariância da população ideal, método de Cruz, método de Vencovsky & Cruz e método de correção estratificada. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para verificar a magnitude da influência de cada método, em relação aos dados sem correção. Os métodos de correção proporcionam diferentes níveis de concordância nos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de cultivares, em relação aos dados sem correção. Os métodos de correção por análise da covariância para a população média, correção por análise de covariância para a população ideal, método proposto por Vencovsky & Cruz e correção estratificada, são os que acarretam maiores concordâncias nos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de cultivares, em relação aos dados sem correção.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os métodos estatísticos de análise da interação de genótipos com ambientes (GxA), enfatizando a adaptabilidade e a estabilidade fenotípica. Utilizaram-se dados de produtividade de grãos de soja de sete experimentos em Goiás, testando 28 genótipos, dos quais quatro cultivares comerciais. Avaliaram-se os métodos Tradicional, Plaisted & Peterson, Wricke, Finlay & Wilkinson, Eberhart & Russell, Verma, Chahal & Murty, Toler, AMMI (additive main effect and multiplicative interaction), Hühn, Annicchiarico e Lin & Binns. Avaliou-se a associação entre os métodos pela correlação de Spearman. Observou-se forte associação entre os de Plaisted & Peterson e Wricke, cujo uso concomitante foi contra-indicado. A mesma conclusão é atribuída aos métodos Annicchiarico e Lin & Binns, também fortemente associados, o que implica em classificações fenotípicas muito semelhantes. O uso de um deles, entretanto, é recomendado. Métodos baseados, exclusivamente, em coeficientes de regressão, devem ser utilizados em associação com outro, fundamentado na variância da interação GxA, ou em medidas estatísticas como a variância dos desvios da regressão. O uso combinado do método de Eberhart & Russell e AMMI é outra indicação, em razão de suas correlações significativas com a maioria dos outros métodos e uma associação relativamente fraca entre eles.

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O objetivo deste trabalho foi investigar a eficiência de diferentes métodos, para a obtenção de estimativas dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de 20 linhagens de feijão, em dois ensaios de valor de cultivo e uso, um com linhagens de feijão do grupo preto e outro do grupo carioca, conduzidos nas três safras tradicionais, em seis municípios do Estado de Minas Gerais, perfazendo 14 ambientes, nos anos de 2002 e 2003. Na recomendação dessas linhagens destacou-se o método de Carneiro, em razão da unicidade da medida de adaptabilidade e estabilidade de comportamento, que englobou os conceitos de adaptação, adaptabilidade e estabilidade, indicando as linhagens Ouro Negro e Vi 5700 (grupo preto) e OP-NS-331, Vi 4899 e Vi 0669 (grupo carioca) como de adaptabilidade geral. As linhagens Valente e VP1, do grupo preto, e OP-S-82, VC2 e OP-S-16, do grupo carioca, apresentaram adaptabilidade específica às condições favoráveis. Nas condições desfavoráveis, destacaram-se as linhagens Vi 5500 e VP5, do grupo preto, e VC4, VC5 e Vi 4599, do grupo carioca.

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O comportamento produtivo de genótipos de amendoim (Arachis hypogaea L.) foi avaliado a partir de três diferentes métodos de adaptabilidade e estabilidade. Foram avaliadas 18 linhagens e as cultivares Runner IAC 886 e IAC Caiapó, quanto à produtividade de vagens (PV) e peso de 100 grãos (P100G), em dez ensaios de campo, no Estado de São Paulo, utilizando-se os métodos de ecovalência, Eberhart & Russel e Lin & Binns. Foram observadas diferenças significativas para o efeito de genótipo (G), ambiente (E) e interação (GxE), para as duas variáveis. As linhagens L123, L137 e L150 foram as mais produtivas, com comportamento estável e previsível. O método de Lin & Binns mostrou-se mais discriminante na avaliação da PV e do P100G, enquanto o método de Eberhart & Russel foi mais útil na indicação das linhagens com adaptabilidade ampla ou específica a determinados ambientes. Os métodos de Lin & Binns e de Eberhart & Russel foram mais informativos que o de ecovalência, na predição do comportamento das linhagens para as duas características. Foi encontrada correlação negativa entre a PV e o parâmetro Pi, e positiva entre deltaij e ômegai. Para P100G, detectaram-se as mesmas correlações de PV, além da correlação negativa entre Pi e ômegai.

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O objetivo deste trabalho foi comparar critérios para seleção de genótipos de girassol com base na média geral obtida em vários locais e sua decomposição em ambientes favoráveis e desfavoráveis e por meio de outros métodos de análise de adaptabilidade e estabilidade, como os de Eberhart & Russell, Lin & Binns, Carneiro e Carvalho et al. Foram analisados dados obtidos entre os anos de 1999 e 2004 na Rede Nacional de Ensaios de Girassol, coordenada pela Embrapa Soja e que conta com a participação de empresas públicas e privadas. Os caracteres avaliados foram rendimento de grãos e de óleo (kg ha-1). A análise da decomposição da média geral em médias de ambientes favoráveis e desfavoráveis (método da indicação com base na decomposição da média geral - IDMG) foi o critério mais adequado para a indicação de genótipos. A análise de regressão contribuiu com informações adicionais, indicando a responsividade e previsibilidade dos genótipos diante das mudanças ambientais.

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O objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de nove genótipos de amendoim, a partir dos dados de produtividade em vagens e sementes, em oito ambientes do Estado de Pernambuco. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com cinco repetições. Para análise dos parâmetros de estabilidade, adotou-se o método de Eberhart & Russell. No aspecto produtividade, verificou-se que os genótipos BR1, BRS Havana, BRS 151 L7, CNPA 280 AM e L7 Beje destacaram-se na produção de vagens e sementes, com médias de 3.106 kg ha-1 e 2.068 kg ha-1, respectivamente. Considerando-se a produtividade de vagens e sementes, verificou-se que a cultivar BRS 151 L7, além de produtiva, possui ampla adaptabilidade e comportamento previsível nos ambientes estudados, enquanto os genótipos BR 1, BRS Havana e L7 Beje apresentam ampla adaptabilidade e alta estabilidade apenas quanto à produtividade de sementes.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade da produtividade de grãos de 20 genótipos de feijão-caupi de porte semi-ereto, utilizando o modelo de efeitos aditivos principais e interação multiplicativa. Os ensaios foram conduzidos em 16 ambientes da Região Nordeste do Brasil. Os efeitos de genótipos, ambientes e da interação genótipo x ambiente, e os três primeiros eixos da análise de componentes principais (ACP) foram significativos. Os dois primeiros eixos da ACP explicaram juntos 55,11% da soma de quadrados da interação, correspondendo a 83,20% do padrão da interação genótipo x ambiente. As linhagens TE-97-321G-4, EVX-92-49E e EVX-63-10E apresentaram alta adaptabilidade, mas somente a última foi altamente previsível. A cultivar BRS Guariba e as linhagens EVX-92-49E e TE97-321G-4 expressam melhor potencial genético em ambientes de alta produtividade.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes métodos de estratificação ambiental, a representatividade dos locais de avaliação, e a adaptabilidade e estabilidade de genótipos de soja, por meio de ensaios de produtividade de grãos, nos estados do Paraná e Santa Catarina, nos anos agrícolas de 2000 a 2003, em um total de 15 ambientes. Foram utilizados, para estratificação ambiental, o método tradicional de Lin e a análise de fatores aliada ao porcentual de parte simples (PS%) da interação genótipo vs. ambiente (GxA). Na determinação da adaptabilidade e estabilidade dos genótipos, foram utilizados modelos baseados em regressão linear única e bissegmentada. Foram testados 21 genótipos de soja em delineamento de blocos ao acaso com três repetições, na avaliação da produtividade de grãos. O genótipo RB 605 apresenta ampla faixa de adaptação com elevada produtividade média de grãos. De acordo com ambos os métodos, as localidades de Palotina e Brasilândia do Sul podem ser reduzidas a somente um local de ensaio.A análise de fatores associada ao PS% da interação GxA é mais seletiva para estratificação ambiental, em relação ao método tradicional de Lin.

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O objetivo deste trabalho foi estimar a adaptabilidade e estabilidade de genótipos de trigo irrigado, nas condições do Cerrado do Brasil Central. O rendimento de grãos de cinco cultivares e nove linhagens de trigo irrigado foram aferidos no ensaio de valor de cultivo e uso. Os ensaios foram conduzidos nos anos de 2005 e 2006, em seis locais em Minas Gerais, três em Goiás e um no Distrito Federal. Os dados de rendimento de grãos foram submetidos à análise de variância individual e à análise de variância conjunta, para a estimativa dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade. Verificaram-se diferenças significativas, entre os genótipos, em 14 dos 16 ambientes avaliados. Nenhum dos genótipos avaliados apresentou o comportamento ideal preconizado pelo método de Cruz e colaboradores. Destacaram-se a cultivar BRS 264 e a linhagem CPAC 02167, pela superioridade em todas as condições do Cerrado do Brasil Central (adaptabilidade geral). Entre os demais genótipos avaliados, destacaram-se as cultivares BRS 207 e EMBRAPA 22, responsivas à melhoria das condições ambientais, e as cultivares BRS 254 e EMBRAPA 42, pela adaptabilidade específica a ambientes desfavoráveis ao cultivo de trigo irrigado.

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O objetivo deste trabalho foi comparar diferentes métodos de estimação da adaptabilidade e estabilidade produtiva em 17 genótipos de algodoeiro avaliados em 23 ambientes do Cerrado brasileiro. Os efeitos de genótipos e ambientes e a interação genótipos x ambientes foram significativos. Os modelos da ecovalência e AMMI indicaram a cultivar BRS Cedro como a mais estável, enquanto as cultivares Delta Penta e BRS Ipê foram identificadas como as mais instáveis; nenhuma delas esteve entre as mais produtivas. De acordo com o método de Eberhart & Russell, Lin & Binns e Annicchiarico, as cultivares BRS 269 - Buriti e FMT 701 e o genótipo CNPA GO 2001-999 foram os mais indicados para plantio no Cerrado, e se destacaram entre as cinco mais produtivas na média dos ambientes. A identificação de adaptabilidades específicas, proporcionada pela análise AMMI, é de grande relevância no estudo do comportamento dos genótipos. Pelo conjunto de informações obtidas e pela facilidade de uso e interpretação, recomenda-se o emprego do método de Lin & Binns , que pode ser complementado pela análise AMMI.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e estabilidade de genótipos de girassol, no Brasil Central, quanto ao rendimento de grãos e de óleo. Os dados foram obtidos de ensaios de genótipos de girassol coordenados pela Embrapa Soja, de 2004 a 2007. Foram usados os métodos de Eberhart & Russell, Porto et al., Rocha et al. e Annicchiarico. Foi realizada a decomposição do índice de recomendação de Annicchiarico nos ambientes favoráveis e desfavoráveis. Este método e o de Porto et al. foram similares e mais adequados para avaliar a adaptabilidade dos genótipos. Em relação ao rendimento de grãos, as variedades BRSGira 02 e Nutrissol apresentaram adaptação ampla. Os híbridos Agrobel 959, MG50 e V03005 e as variedades Catissol e Multissol apresentaram adaptação aos ambientes favoráveis, e os híbridos BRHS 02 e BRHS 04 apresentaram adaptação aos ambientes desfavoráveis. Quanto ao rendimento de óleo, os híbridos Agrobel 959, V03005, MG50, VDH 487, EXP 1441, EXP 1447 e EXP 1446 e as variedades BRSGira 01, BRSGira 02 e Nutrissol apresentaram adaptação ampla. O híbrido MG52 e as variedades Catissol e Multissol mostraram adaptação aos ambientes favoráveis, e BRHS 04 e BRHS 02 mostraram adaptação aos ambientes desfavoráveis. Os genótipos selecionados mostraram-se estáveis, mas em níveis diferenciados.