1000 resultados para Adaptações cardiovasculares na gravidez


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O processo de reprodução humana é caracterizado por experiências singulares que afetam o homem e a mulher de forma diferenciada. O homem que vivencia o processo gestatório de sua companheira, mesmo não sofrendo as modificações gravídicas, enfrenta transformações relacionadas ao papel que desempenha junto à mulher gestante. Tal vivência é entremeada por significados diversos que dependem tanto da forma como ele concebe a gestação de sua companheira, como da experiência com gestações anteriores. Sendo assim, torna-se imprescindível reconhecer as concepções masculinas acerca das repercussões que uma gravidez conduz nas experiências seguintes, a fim de promover uma atenção em saúde direcionada para as necessidades apresentadas pelo homem, favorecer seu envolvimento e responsabilização no processo gestatório de sua companheira. Com base no exposto, objetivou-se compreender a concepção de homens, que vivenciam a gestação de sua companheira, acerca da influência de uma gravidez anterior sobre as demais. Para tal foi realizado uma pesquisa qualitativa por meio de entrevista semi-estruturada com homens que vivenciaram duas ou mais gestações de sua companheira com intervalo de no máximo cinco anos entre tais experiências. Cumpre ressaltar que as entrevistas ocorreram após parecer favorável de no 045/2011, emitido pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados por amostragem teórica e analisados, seguindo as etapas da Teoria Fundamentada nos Dados, sob a ótica proposta pelo Interacionismo Simbólico. Seguindo o percurso dos referenciais adotados, foram elaboradas três categorias: Sentimentos vivenciados pelo homem diante da gestação da companheira, Expectativas do homem diante da gestação da companheira e Repercussões da vivência de uma gravidez anterior sobre a seguinte. A análise das propriedades e dimensões de tais categorias suscitou à construção da teoria Influências de uma gravidez sobre a outra. Assim evidenciou-se que a gravidez anterior influencia nos sentimentos do homem diante de uma nova gestação, nas suas expectativas, principalmente quanto ao sexo do segundo filho, bem como em suas atitudes e comportamentos diante da companheira, do primogênito e do recém-nascido. Revelou-se que em todos esses aspectos ocorreram processos interativos do homem consigo mesmo, com sua companheira e com o contexto social no qual estava inserido. Assim sendo, conclui-se que a interação que o homem estabelece com a experiência anterior conduz a determinação de seus sentimentos e ações frente ao advento de uma nova gravidez. Diante disso, compreende-se que o entendimento sobre tal assunto é imprescindível para fundamentar ações do enfermeiro voltadas à inserção do homem no processo de gravidez, por meio da compreensão das repercussões de vivências anteriores na sua experiência com as demais gestações. Essa compreensão possibilitará uma dinâmica familiar favorável à adaptações requeridas em processos gestatórios seguintes, centrada na satisfação e valorização de seus membros.

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Objetivo: Examinar o padrão de consumo do tabaco e conhecimentos sobre as doenças relacionadas ao tabaco, assim como identificar os tipos mais populares de mídias entre gestantes para aprimorar estratégias para a prevenção e a cessação do tabagismo entre essas mulheres. Métodos: Estudo transversal com 61 gestantes atendidas em um hospital universitário e em unidades básicas de saúde em Botucatu, SP. A Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão foi aplicada a todas as participantes. Para aquelas com história de tabagismo, também foi aplicado o Teste de Fagerström para Dependência de Nicotina, e foi avaliado o grau de motivação para cessação tabágica nas fumantes. Resultados: Das 61 gestantes avaliadas, 25 (40,9%) eram fumantes (média de idade, 26,4 ± 7,4 anos), 24 (39,3%) eram ex-fumantes (média de idade, 26,4 ± 8,3 anos), e 12 (19,8%) nunca fumaram (média de idade, 25,1 ± 7,2 anos). A exposição passiva foi relatada por 39 gestantes (63,9%). Das 49 fumantes/ex-fumantes, 13 (29,6%) conheciam as consequências pulmonares do tabagismo; somente 2 (4,9%) conheciam os riscos cardiovasculares; 23 (46,9%) acreditavam que fumar não causa nenhum problema para o feto ou o recém-nascido; 21 (42,9%) consumiram álcool durante a gestação; 18 (36,7%) relataram aumento no consumo de cigarros quando bebiam; 25 (51,0%) experimentaram cigarros com sabores; e 12 (24,5%) fumaram narguilé. Entre as 61 gestantes avaliadas, a televisão foi o tipo de mídia mais disponível e favorita (85,2%), assim como a mais preferida (49,2%). Conclusões: Entre gestantes, o fumo ativo, o fumo passivo e o uso de formas alternativas de consumo de tabaco parecem ser altamente prevalentes, e tais mulheres parecem possuir poucos conhecimentos sobre as consequências do uso de tabaco. Programas educacionais que incluam informações sobre as consequências de todas as formas de uso de tabaco, utilizando formatos novos e efetivos para esta população específica, devem ser desenvolvidos para promover a prevenção/cessação do tabagismo entre gestantes. Amostras adicionais para explorar diferenças culturais e regionais são necessárias.

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Esse trabalho trata dos fatores de risco relativos a gravidez na adolescência, que vêm crescendo muito, e que pode ser considerada como uma problemática de grandes proporções em nossa sociedade. Tem como justificativa a necessidade de informação para os profissionais de saúde, no sentido de levá-los a compreender melhor estes fatores para saberem como melhor lidar com os fatores de risco para a gravidez na adolescência. Para o presente estudo utilizou-se a revisão de literatura narrativa, sendo o levantamento bibliográfico sobre a adolescência e os fatores de risco para a gravidez nesta fase de vida. Conclui-se com este trabalho que os fatores de risco para a gravidez na adolescência estão associados ao convívio familiar, negligência em relação ao uso de preservativos e métodos anticoncepcionais pelos adolescentes, e que a educação sexual constitui um fator determinante na prevenção da gravidez na adolescência, contribuindo para o desenvolvimento de competências e adaptações de comportamentos bio-psico-socialmente saudáveis, responsáveis e gratificantes.

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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física

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Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física