213 resultados para Actinia equina


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Em estudos prévios sobre a filogenia de Passiflora, as espécies P. actinia e P. elegans destacaram-se pela sua grande similaridade genética, apesar de sua classificação em séries taxonômicas distintas. As duas espécies apresentam distribuição geográfica muito diferente. Enquanto P. actinia é encontrada em áreas de Mata Atlântica desde o estado do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul (RS), P. elegans está restrita ao RS e a poucas regiões limítrofes. Para melhor avaliar as relações evolutivas entre estas duas espécies foram realizadas coletas intensivas em todo o estado e desenvolvidos testes quanto às seqüências dos espaçadores intergênicos cloroplasmáticos trnL-trnF e psbA-trnH, e dos espaçadores transcritos dos genes ribossomais nucleares ITS de plantas de diferentes localidades. As análises revelaram uma baixa variabilidade intraespecífica, e evidenciaram um perfil genético próprio a cada espécie. Nas comparações interespecíficas, foram utilizadas seqüências de espécies do subgênero (Passiflora) estudadas previamente, pertencentes às séries Simplicifoliae e Lobatae, as mesmas de P. actinia e P. elegans, respectivamente. Nos três marcadores as menores distâncias genéticas encontradas foram entre estas duas espécies, sugerindo o pouco tempo de divergência entre elas. Estas comparações não mostraram diferenças marcantes nas diversidades dentro e entre as duas séries, indicando similaridade genética entre elas Apesar da intensa amostragem realizada na área limítrofe das distribuições de P. actinia e P. elegans, somente foi encontrado um híbrido entre as duas. Além do fenótipo morfológico intermediário, o híbrido pôde ser reconhecido através das suas características genéticas, o espaçador nuclear ITS apresentando padrão aditivo nos sítios variáveis destas duas espécies; as seqüências dos marcadores cloroplasmáticos foram iguais às de P. actinia, indicando que esta é a espécie doadora deste genoma. Os padrões genéticos e geográficos destas duas espécies sugerem que o processo de especiação que se desenvolveu entre as duas seja recente e tenha ocorrido em alopatria, estando provavelmente ligado aos eventos geológicos do Holoceno que influenciaram a migração da Mata Atlântica no RS. A investigação das características abióticas das regiões de ocorrência das espécies não apresentou grandes dissimilaridades, podendo indicar que a atual segregação espacial deva-se à fragmentação florestal ou que haja exclusão competitiva entre elas, pois apresentam nichos ecológicos muito semelhantes.

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Dois experimentos foram realizados com o objetivo de verificar o efeito de diferentes doses de eCG, após tratamento com progestágeno e estrógeno, sobre a fertilidade de vacas de corte. No experimento 1 foram utilizadas 133 vacas tipo Braford (½ Nelore x ½ Hereford), multíparas, 150 a 155 dias pós-parto, com idades entre 4 e 6 anos e escore de condição corporal (ECC) médio de 3 (escala de 1-5). Todos os animais foram submetidos a colocação de implante auricular subcutâneo (dia 0) contendo 3 mg de norgestomet (N) e aplicação de solução injetável intramuscular (im) de 3 mg de N e 5 mg de valerato de estradiol (VE). No momento da retirada do implante (dia 10), as vacas foram separadas, aleatoriamente, em 4 grupos distintos: Grupo I (n=33): não recebeu eCG; Grupo II (n=34): 300 UI de eCG; Grupo III: 500 UI de eCG e Grupo IV: 700 UI de eCG. As inseminações artificiais (IAs) foram realizadas em tempo fixo, de 52-54 hs após a retirada do implante, com sêmen de qualidade comprovada através de avaliação prévia. Após 15 dias, as fêmeas permaneceram com touros por 45 dias afim de serem submetidas a monta natural (MN) caso retornassem ao estro. Aos 40 e 100 dias após a IA foi realizado, mediante palpação retal, o diagnóstico de gestação para identificação dos animais que conceberam por IA ou MN respectivamente. As taxas de prenhez da IA foram: Grupo I: 33.3% (11/33); Grupo II: 50,0%(17/34); Grupo III: 39,4% (13/33); Grupo IV: 45,5% (15/33). Para a análise estatística das variáveis foi utilizado o teste Qui-Quadrado. As taxas de prenhez não foram diferentes estatisticamente (p=0,539) em relação a dose de eCG utilizada. As taxas de prenhez totais, após a temporada de MN, foram: Grupo I: 78,8% (26/33); Grupo II: 79,4% (27/34); Grupo III: 90,9% (30/33); Grupo IV: 75,8% (25/33). Também não houve diferença estatística (p=0,411) entre os grupos. No Experimento 2, foram utilizadas 56 vacas ( 27 Nelore x Charolês e 26 Braford), multíparas, não lactantes, cíclicas, com idades variando entre 4 e 7 anos e ECC médio de 3,5. As fêmeas receberam aplicação de implante auricular subcutâneo de 3 mg N e aplicação injetável (im) de 3 mg de N e 5 mg de VE no momento da colocação do implante (dia 0). No momento da retirada do implante (dia 10) os animais foram divididos em 3 grupos com a finalidade de receber aplicação injetável (im) de eCG: Grupo I (n=18): 500 UI eCG; Grupo II (n=19): 1.000 UI eCG e Grupo III (n=19): 1.200 UI eCG. A partir do dia seguinte à retirada do implante e aplicação de eCG, os animais tiveram o estro controlado, duas vezes ao dia em intervalos de 12 hs. As IAs foram realizadas 12 hs após a identificação do estro. Nos animais em que o estro não foi identificado, realizou-se IA em tempo fixo de 52-54 hs após a retirada do implante. O diagnóstico de gestação foi realizado mediante palpação retal aos 45 dias após a IA. Os animais diagnosticados prenhes foram acompanhados durante o período de parição com o propósito de avaliar o número de produtos nascidos, já que foram utilizadas altas doses de eCG que poderiam originar nascimentos múltiplos. Através do Qui-Quadrado, primeiramente analisou-se a presença dos sinais de estro em relação a dose de eCG utilizada a cada grupo. No intervalo de 36 a 48 hs após a retirada do implante, 87,5% do animais apresentaram estro. Não houve diferença significativa (p=0,866) entre os grupos, indicando ausência de relação entre estro e dose de eCG utilizada. As taxas de prenhez obtidas em cada grupo também não resultaram diferentes (p=0,25) em função da dosagem de eCG utilizada. Grupo I: 44,4% (8/18); Grupo II: 36,8% (7/19), Grupo III: 63,2% (12/19). Os índices de prenhez dos animais que não demonstraram sinais de estro e que foram inseminados em tempo fixo, foram analisados mediante Regressão Logística e não diferiram (p=0,666) daqueles que foram inseminados 12 hs após a detecção do estro. Não foram observados partos gemelares e distocia nas vacas dos diferentes grupos experimentais. Nas condições de realização destes experimentos, o uso de eCG, ao final do tratamento com progestágenos e estrógenos, não interferiu nos resultados de prenhez em vacas não-lactantes ou lactantes, inseminadas 12 hs após o estro ou em tempo fixo, não demonstrou efeito sobre o aparecimento de estro em vacas solteiras e, nas doses utilizadas, não originou partos gemelares. A IA de vacas não-lactantes realizada em tempo fixo de 52-54 hs após o tratamento apresentou resultados de prenhez semelhantes aos observados nas IAs realizadas 12 após a identificação do estro.

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Background: Cutaneous lesions by Pythium insidiosum infection are commonly observed in horses, especially in those living at flooded environments. Equine pythiosis is characterized by the development of tumoral masses that are frequently located at distal limbs, ventral abdomen, thorax, breast and face. The lesions are usually granulomatous, serosanguineous and ulcerated, most often destroyed by self-mutilation due to the intense pruritus. The proposed treatment includes surgical excision followed by antifungal drugs administration, which can be done systemically or topically. Amphotericin B and dimethyl sulfoxide (DMSO) in association has been successfully used for cutaneous pythiosis topical treatment due to the DMSO property to carry any substance through plasmatic membranes.Case: The present report concerns a 12-year-old mixed breed gelding presenting with self-mutilation of a tumoral mass located at the left flank. The owners reported that the horse had initially presented a small wound that had evolved to a 20-cm in diameter mass in 4 weeks. Tissue samples were collected, processed and stained by the Gomori's methenamine silver (GMS) method. The histopathological analysis revealed Pythium insidiosum hyphae in a granulomatous tissue, especially located at peripheral region, where kunkers were present. Surgical excision of the mass followed by cauterization was indicated as initial treatment, and due to financial reasons, the owners elected only the topical antifungal therapy to control the fungus infection after surgery. Flunixin meglumine was also administrated for five days aiming the control of pain and inflammation. The wound was cleaned with povidone-iodine solution and rinsed with a solution containing, 50 mg, of amphotericin B in 10 mL of sterile water and 10 mL of DMSO. This procedure was carried Out twice a day. The wound healed fast due to an excellent centripetal epithelialization. and the horse was discharged after 64 days showing only 5% of the initial wound area. The owner reported by telephone the complete healing and hair growth 10 days after discharge.Discussion: Despite the atypical location of the tumoral lesion described at the present report, the history and clinical manifestations, especially the intense pruritus, showed similarity with other characteristic reports of equine cutaneous pythiosis. The diagnosis was confirmed by the histopathological examination showing hyphae structures, as described to be evidences of the presence of Pythium insidiosum in the tissue. The surgical procedure was the first step to provide remission of clinical signs, and one day after surgery the pruritus desapeared. After excision of the granulomatous tissue and cauterization, daily topical administration of amphotericin B associated with DMSO was effective in destroying the infectious agent, as observed by the excellent epithelization. A pink granulation tissue grew up providing an ideal surface for epithelial migration and the healing process progressed quickly. Centripetal epithelialization reduced the wound area until 3% of the initial area in 64 days of treatment, when the remaining wound was found almost completely healed and covered with hair. At the present report, the horse presenting pythiosis was only topically treated. The recommended therapy using amphotericin B and DMSO solution was effective, economically viable and low risk, considering that the systemic antifungal therapy usually suggested is expensive and extremely nephrotoxic. The atypical location of the lesion on the left flank shows that any anatomical region can be affected by the fungus, since the conditions for its development were present.

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This study investigated the occurrence of equine arteritis virus antibodies using neutralization test in 1,400 horses from Campinas and macro metropolitan paulista mesoregions located at São Paulo State, between 2007 and 2008. Eighty (5.7%) samples showed antibodies to virus (titers from 4 to 4,096). Among the 42 cities, 15 (35.7%) presented at least one seropositive animal to equine arteritis virus. of the 238 farms analyzed 41 showed at least one seropositive animal. The occurrence was higher in sport horses like jumping horses, Quarter horses and was similar for female and male. The rate of seropositive was higher in animals older than 24 months of age. These results suggest the virus circulation among horse population in studied farms, and the need for continuing epidemiological surveillance studies.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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CAUDA equina syndrome (CES) has long been recognized as a rare complication of spinal anesthesia.(1) CES has been described after administration of spinal anesthetics with lidocaine(2) and bupivacaine.(3) In 1991,(4) CES was reported after continuous spinal anesthesia with 1% tetracaine. In 1980, at our university hospital, six adult female patients underwent perineal gynecologic surgery using a spinal anesthetic of 2 ml tetracaine, 1.2%, in 10% glucose. The concentration of the injected tetracaine was unknown by the anesthetists. In all cases, lumbar puncture was performed at the L3-L4 interspace with a disposable spinal needle while the patients were in the sitting position. CES was first diagnosed 72 h or later postoperatively; previous diagnosis was not possible because patients had an indwelling urethral catheter. The diagnosis of CES was confirmed in all patients. During the past year, after institutional approval and informed consent, clinical, magnetic resonance imaging, electromyographic examinations, and conduction studies were performed in three of the above patients. Examinations were not possible on the other three patients because one had recently died, another could not be located, and the third refused to participate. T1 and T2 magnetic resonance image readings were obtained with Gadolinium contrast from a 0.5 Tesla General Electric apparatus (General Electric, Tokyo, Japan). Bilateral sensory and motor conduction studies of the sciatic nerve branches were obtained using a two-channel Nihon-Kohden Neuropack 2 (Nihom-Kohden Corporation, Tokyo, Japan). Electromyography was performed in accordance with conventional techniques.(5,6)

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Four castrated horses were utilized in randomized blocks experimental design. The objective was to study the in vitro acquirement of indigestible fiber, neutral detergent fiber (NDFi) and acid detergent fiber (ADFi), using as inoculum source rumen fluid (RF) or horse feces (HF), to estimate the nutrient digestibility (ND) in horses. Treatments consisted of direct method by total feces collection (TC) and indirect method either by the use of NDFi or ADF by the use of LR or HF as inocula source. The first essay was done with horses fed coast-cross hay exclusively, while for the essay two, the horses were fed of 70% of coast-cross hay and 30% corn grain. For the essay 1, ADFi-HF presented the best marker recuperation rate (RR) (103.67%), being similar to control (TC), while NDFi-RF and ADFi-RF resulted in lower RR (P<0.05), 83.43 and 88.28%, respectively. The ND was adequately estimated by NDFi-HF and ADFi-HF. On the second essay there were no significant effects of the marker type, as well as for the indigestible marker acquirement method, for the marker RR (average value of 101%). The ND was adequately predicted by the ADFi obtained for both innocula source and NDFi obtained by the use of HF as inoculum, for horses fed a mixed diet. It can be concluded that horse feces may be used as inoculum source for the acquirement of NDFi and ADFi in vitro for digestibility determination on horses fed coastcross hay exclusively, as well as for horses fed a mixed diet.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Nove casos de encefalomielite equina foram estudados na Ilha de Marajó, estado do Pará, Brasil. Os equinos apresentavam dificuldade em se manter em estação, andavam em círculo, tinham acentuada depressão, pálpebras cerradas, paralisia da língua, tremores musculares, bruxismo, anorexia e desidratação. Alguns apresentavam diminuição dos reflexos auricular, palpebral, de ameaça, diminuição do tônus da língua e taquicardia. Posição de auto-auscultação foi observada com frequência. Os animais muitas vezes eram encontrados apoiados em troncos e cercas para se manterem em estação. À necropsia verificou-se hemorragia das leptomeninges e da medula, alguns apresentaram ainda aderência das leptomeninges. À histopatologia verificou-se encefalite difusa que afetava principalmente a substância cinzenta, com meningite e coroidite. Foi observada perivasculite mononuclear. Em dois equinos identificou-se o vírus da encefalomielite equina Leste pela reação de Semi-Nested transcrição reversa de polimerase em cadeia (Semi-Nested RT-PCR).

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)