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Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo principal caracterizar a vegetação da área de exploração de petróleo da PETROBRAS, no rio Urucu, bem como dar subsídios para a utilização da floresta de forma organizada e produtiva, baseada em conhecimentos científicos, de modo não somente a produzir resultados econômicos mas principalmente conservar o ambiente. Os três hectares de floresta inventariada sustentam 2.241 indivíduos, abrangendo árvores, palmeiras e cipós com DAP> 10 cm, distribuídos em 577 espécies, 225 gêneros e 60 famílias. Três medidas de importância ecológica — abundância, dominância e freqüência — expressas como três porcentagens, foram somadas para obter um índice de Valor de Importância (IVI). As duas espécies com os maiores IV1E, em toda a área pesquisada, foram Eschweilera coriacea (DC.) S. A. Mori, com 15% no hectare 2 e E. wachenheimii (Benoist) Sandwith, com 14% no hectare 3. As famílias que obtiveram os maiores índices de Valor de Importância (IVIF), em média, nos 3 hectares, foram Lecythidaceae (51,6%), Sapotaceae (40,2%) e Chrysobalanaceae (24,6%).
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O cupuaçu (Theobroma grandiflorum Schumman), é uma planta frutífera nativa da Amazônia, com uma diversificação na entomofauna encontrada, registrando-se maior abundância na ordem Coleoptera. Em uma plantação nos arredores da cidade de Manaus usando-se métodos de coletas, manuais, com aplicação de inseticida (método de queda) e armadilhas de interceptação de vôo foram coletados durante 12 meses consecutivos, 1.212 exemplares de Coleoptera. Alguns aspectos em relação a fenologia e localização das plantas foram abordados. A maior abundância foi registrada em plantas localizadas em áreas de relevo plano expostas ao sol, com flores e sem frutos. Encontrou-se maior frequência nos meses correspondentes ao período menos chuvoso (de junho a novembro), registrando-se maior quantidade de exemplares no horário matutino. Foram identificadas 32 famílias e as mais abundantes foram Chrysomelidae 25,17%, Curculionidae 18,08%, (incluindo Scolytinae e Platypodinae), Slaphylinidae 17,57% e Coccinellidae 12,46%. Foram identificados indivíduos dos gêneros Palaminus (Staphylinidae), Phenrica, Asphaera, Colaspis, Homophoeta, Heilipus (Chrysomelidae), Desmobaris, Phitotribus, Comptocerus (Curculionidae) e das espécies Homophoeta aequinoctialis, Exora obsoleta, Spaethiella coccinea (Chrysomelidae), Colobothea hirtipes, Clorida curta, Compsibidion maronicum, Heíerachthes pelonioides (Cerambycidae) e Marshallius multisignatus (Curculionidae). Os indivíduos de Spaethiella coccinea foram observados alimentando-se das folhas, Desmobaris e Heilipus foram encontrados alimentando-se dos brotos das folhas e das flores sendo considerados pragas para mudas das plantas. A relação dos indivíduos do gênero Phitotribus com a planta ainda não é conhecida.
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Este trabalho teve o objetivo de verificar a ocorrência e a distribuição dos principais grupos de zooplâncton em três diferentes sub-habitats do lago Camaleão: canal, macrófitas aquáticas e floresta alagada, no período de cheia (agosto de 1996). Nos três ambientes estudados, Cladocera, Copepoda e Rotifera ocorreram com abundância relativa diferentes. No canal, Cladocera ocorreu com maior número de espécies e de indivíduos, sendo dominante a espécie Bosminopsis deitersi (89%). Na floresta alagada Cladocera e Copepoda foram igualmente dominantes, ressaltando-se que somente ocorreram as formas imaturas de copépodes, náuplios e copepoditos. Nas macrófitas, o grupo de maior ocorrência foi Rotifera, com a dominância de Lecane quadrídentata, Keratella americana e Brachionus patulus seguido de copépodes (formas imaturas) e de cladóceros, estes na maioria da família Chydoridae (21.4%).
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Objetivou-se neste trabalho avaliar a dinâmica florestal, sobretudo da regeneração natural, em um fragmento de floresta tropical primária, entre 1998 c 1999, em Peixe-Boi (PA). Foram demarcadas três parcelas permanentes (1 ha cada) onde todos os indivíduos com DAP ≥ 10 cm foram registrados; os indivíduos com 10cm ≥ DAP ≥ 5cm foram amostrados em 6.000 m2, aqueles entre 5cm ≥ DAP ≥ 2cm em 2.400 m2 e com DAP ≤ 2cm em 240 m2. Foram estimados 143.000 indivíduos, desde plântulas até árvores pertencentes a 337 espécies e 76 famílias. Mimosaceae foi a família de maior riqueza (44 espécies); 14 famílias ocorreram com uma única espécie sendo que metade delas apresentaram também um único indivíduo. Independentemente da classe diamétrica verificou-se o egresso de 56 espécies versus o ingresso de 68, gerando um ganho líquido de 12 espécies. A dinâmica da composição e da abundância da regeneração natural foi muito intensa. Observou-se a saída de uma família face ao ingresso de outras 14, aumentando cm quase 30% o número de espécies. A maior mortalidade foi verificada em Bauhinia cf. rutilans e Mabea aff. speciosa (300 e 21 indivíduos). Rinorea negleta e Leçythis idatimon recrutaram 171 e 89 espécimes. A razão recrutamento/ mortalidade foi, em quaisquer das classes diamétricas, sempre superior a unidade. O estoque de mudas para se obter uma árvore, uma arvoreta e uma vara foi, respectivamente de 297, 160 e 48 mudas. O número de espécies e a abundância aumentaram no período, assim como a área basal e a biomassa.
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Foi estudada a biologia da polinização e o sistema reprodutivo de Passiflora coccinea uma Passifloraceae comum na região Amazônica, conhecida popularmente por maracujá-poranga ou tomé-assu. Este estudo foi realizado em uma área perturbada, na Estação Experimental de Silvicultura Tropical do INPA (03º06'08" S, 59º58'54" W), em agosto e setembro de 1999. Dados de morfometria, horário de abertura e tempo de vida das flores foram obtidos. Diariamente foram observados os animais visitantes, o tipo de alimento procurado, horário e frequência das visitas às flores. Foram realizadas experiências sobre o sistema de reprodução, como também, observada a produção natural de frutos na área. A flor de P. coccinea apresenta a síndrome da ornitofilia pois tem antese diurna, é vermelha, não possui odor e apresenta néctar em abundância. Os beija-flores Amazilia sp. e Phaethornis superciliosus foram considerados seus polinizadores. Duas espécies de Hymenoptera c duas de Lepidoptera foram consideradas "ladras de pólen" e "ladras de néctar", respectivamente, pois não contactam a superfície estigmatífera. O sistema de reprodução desta espécie de maracujá é a xenogamia visto que não foram produzidos frutos por apomixia e por autogamia. A taxa natural de produção de frutos aumentou de 15% para aproximadamente 54% com a realização de polinizações manuais.
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Na Amazônia, encontram-se ambas espécies do gênero Carapa (Meliaceae), conhecidas pela qualidade da madeira e pelo óleo extraído das sementes. O objetivo deste trabalho foi apresentar informações sobre sementes e plântulas de uma maneira abrangente para subsidiar interesses científicos e aplicados à propagação e manejo das espécies. Para tanto são apresentadas a bio-morfologia dos frutos, sementes e plântulas e uma descrição botânica comparativa, permitindo a distinção das duas espécies. A distribuição natural, abundância e fenologia são apresentados; como também fatores que afetam a regeneração natural, relacionados com as altas taxas de predação de sementes e o ataque da broca-do-ponteiro (Hypsipyla grandella). Andiroba produz sementes grandes e regularmente (em média com peso de 25 g - C. guianensis el6 g -C. procera), porém a produção de mudas enfrenta dificuldades devido a intolerância das sementes ao dessecamento e resfriamento. A espessura do tegumento das sementes de C. guianensis pode causar dormência e prolongar a germinação em até seis meses. O tegumento das sementes de C. procera é normalmente mais delgado e elas necessitam em média apenas um mês para germinar. Práticas de viveiro e plantio, assim como o uso destas espécies são abordados.
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Retroculus lapidifer é um ciclídeo que forrageia junto ao fundo de trechos de corredeiras dos rios Araguaia e Tocantins. Embora seja relativamente abundante, pouco se sabe sobre a biologia e ecologia dessa espécie. Este trabalho teve como objetivo conhecer a dieta de R. lapidifer, bem como analisar o grau de similaridade (Índice de Morisita) entre as dietas de exemplares dos rios Araguaia e Tocantins, e entre espécimes de R. lapidifer e R. xinguensis. Exemplares de R. lapidifer foram coletados no rio Araguaia, na cheia, vazante, seca e enchente de 2000. Nas comparações das dietas utilizou-se exemplares da Coleção de Peixes do INPA. Analisou-se 90 estômagos de R. lapidifer do rio Araguaia, 10 do Tocantins e 11 de R. xinguensis do Xingu. Utilizou-se métodos de frequência de ocorrência e volume relativo, combinados como Índice Alimentar. Houve uma predominância de formas imaturas de Chironomidae, Trichoptera e Ephemeroptera na dieta de R. lapidifer. O consumo das principais presas variou com o ciclo hidrológico, havendo um decréscimo na participação de Chironomidae na vazante e seca, compensado por um aumento no consumo de Trichoptera e Ephemeroptera. A similaridade entre as dietas de R. lapidifer dos rios Araguaia e Tocantins foi de 0,81 e entre R. lapidifer e R. xinguensis foi de 0,92, o que provavelmente reflete a predominância de Chironomidae nas dietas. Os resultados permitem caracterizar R. lapidifer como predador de formas imaturas de insetos aquáticos, que explora a abundância variável das presas ao longo do ciclo hidrológico.
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A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e pelo menos 147 espécies de morcegos ocorrem neste ambiente. A despeito desta grande riqueza, a diversidade de morcegos da Amazônia é pobremente conhecida e existem grandes lacunas neste conhecimento. O objetivo do presente trabalho foi descrever a assembleia de morcegos ocorrentes na região do Médio Teles Pires (MTP), no sul da Amazônia. Além disso, avaliou-se a similaridade dessa assembleia em relação a 14 assembleias estudadas em outras localidades amazônicas e avaliou-se a correlação entre as similaridades destas localidades e suas distâncias. Trinta e três espécies de morcegos foram registradas, representando 71% das espécies estimadas (Jackknife2). As três espécies com maior abundância relativa foram: Carollia perspicillata, Pteronotus parnellii e Phyllostomus hastatus que somadas contam com mais de 50% das capturas. O grupo funcional dos frugívoros obteve o maior número de espécies capturadas. Foi encontrada uma correlação negativa entre as distâncias e as similaridades das assembleias de morcegos amazônicos (r = -0,22; p = 0,014). A distância geográfica pode explicar apenas 6% da similaridade entre as assembleias analisadas, ainda assim, as similaridades destas assembleias permitem que as mesmas sejam agrupadas por suas distâncias geográficas. Além disso, a fauna de morcegos do MTP é diferenciada de outras áreas da Amazônia o que lhe confere um papel especial na conservação dos morcegos amazônicos
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Os estudos sobre os parasitos e doenças parasitárias são de grande interesse para a piscicultura, uma vez que podem afetar o crescimento dos peixes. O objetivo deste estudo foi investigar a fauna parasitária e relação parasito-hospedeiro em Colossoma macropomum x Piaractus brachypomus (tambatinga) de 10 pisciculturas do estado do Amapá, Amazônia. Dos 503 peixes examinados, 63,1% estavam parasitados e 49.299.189 parasitos foram coletados, tais como Ichthyophthirius multifiliis, Piscinoodinium pillulare, Trichodina sp., Tetrahymena sp., Anacanthorus spathulatus, Linguadactyloides brinkmanni, Mymarothecium boegeri, Notozothecium janauachensis, Procamallanus (Spirocamallanus) inopinatus, Neoechinorhynchus buttnerae e Perulernaea gamitanae. Porém, a dominância foi de I. multifiliis, seguida de P. pillulare e monogenoideas, parasitos que apresentaram padrão de dispersão agregado juntamente com P. gamitanae. Houve correlação positiva do comprimento dos hospedeiros com a prevalência parasitária total, bem como do tamanho dos peixes com a abundância de I. multiliis, P. pillulare, monogenoideas e P. gamitanae, mas os níveis infecção não influenciaram o fator de condição relativo dos hospedeiros. A ocorrência de ectoparasitos foi favorecida pelo manejo e pobre condição sanitária das pisciculturas, mas a presença de espécies de endoparasitos foi devido ao abastecimento dos viveiros com água provenientes de corpos de água naturais. Este foi primeiro relato de I. multiliis, P. pillulare, Trichodina sp., Tetrahymena sp., A. spathulatus, N. janauachensis, N. buttnerae e P. (S.) inopinatus para tambatinga no Brasil.
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Besouros da família Staphylinidae são comuns em zonas costeiras inundáveis pelas marés, como praias arenosas, manguezais, estuários e marismas. O objetivo desse trabalho foi estudar a distribuição espacial e a variação temporal da abundância ao longo de um ano, das espécies ocorrentes em duas praias arenosas (Assenodi e Cem) no Pontal do Paraná, Paraná, Brasil. Coletas semanais com um cilindro de PVC com 15 cm de diâmetro (0,017 m²) enterrado a 5 cm de profundidade, foram realizadas de janeiro a dezembro de 2012. A praia Assenodi apresentou altos valores de umidade de sedimento no supralitoral e pós-praia. Nesta praia, Bledius bonariensis foi dominante, mas também houve registro de B. fernandezi, ambas distribuídas nas porções superiores do perfil praial e ocorreram ao longo de todo o ano. A praia Cem apresentou valores altos de umidade do sedimento apenas no mesolitoral, em decorrência da subida e descida da maré, neste estrato B. hermani, foi a espécie dominante. Bledius bonariensis teve ocorrência ocasional em alguns meses do outono e inverno, associada a um aumento nas precipitações. A variação na abundância de B. hermani foi grande, sendo os maiores valores associados às altas temperaturas do verão. As espécies de Bledius mostraram uma clara separação espacial relacionada a distintos requerimentos ambientais, o que possibilita a coocorrência das três espécies na mesma praia em função de variações ambientais ao longo do ano.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas morfológicas do sistema radicular de quatro cultivares de café arábica submetidas a diferentes arranjos espaciais. Os espaçamentos adotados foram os de 0,40, 0,50, 0,60, 0,70 e 0,80 m entre plantas na linha, tendo-se mantido fixo 3,8 m na entrelinha. Aos 27, 35 e 39 meses após o transplantio, foram coletadas amostras de solo+raízes em três posições em relação aos caules das plantas e três profundidades. As raízes foram lavadas, coloridas, digitalizadas e processadas com o programa Safira. A cultivar Tupi RN IAC 1669-13 apresentou sistema radicular com características morfológicas relacionadas à absorção de nutrientes e de água superiores às das cultivares Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62 e Catuaí Amarelo IAC 32, para todos os arranjos espaciais testados. A redução no espaçamento aumenta a abundância de raízes por volume de solo, sem alterar a qualidade morfológica do sistema radicular, nem aprofundá-lo. Os sistemas radiculares das cultivares avaliadas são mais abundantes e apresentam superfície e comprimento específico maiores entre plantas adjacentes, seguidas das posições afastadas a 0,25 e 0,50 m do caule. A proporção de raízes na camada de 0,1 m de profundidade é maior que a na de 0,4 m, para todos os espaçamentos. A variação no espaçamento entre plantas na linha altera a morfologia do sistema radicular do café arábica.
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During Ocean Drilling Program (ODP) Leg 177, seven sites were drilled aligned on a transect across the Antarctic Circumpolar Current in the Atlantic sector of the Southern Ocean. The primary scientific objective of Leg 177 was the study of the Cenozoic paleoceanographic and paleoclimatic history of the southern high latitudes and its relationship with the Antarctic cryosphere development. Of special emphasis was the recovery of Pliocene-Pleistocene sections, allowing paleoceanographic studies at millennial or higher time resolution, and the establishment of refined biostratigraphic zonations tied to the geomagnetic polarity record and stable isotope records. At most sites, multiple holes were drilled to ensure complete recovery of the section. A description of the recovered sections and the construction of a multihole splice for the establishment of a continuous composite is presented in the Leg 177 Initial Reports volume for each of the sites (Gersonde, Hodell, Blum, et al., 1999). Here we present the relative abundance pattern and the stratigraphic ranges of diatom taxa encountered from shore-based light microscope studies completed on the Pliocene-Pleistocene sequences from six of the drilled sites (Sites 1089-1094). No shore-based diatom studies have been conducted on the Pliocene-Pleistocene sediments obtained at Site 1088, located on the northern crest of the Agulhas Ridge, because of the scattered occurrence and poor preservation of diatoms in these sections (Shipboard Scientific Party, 1999b). The data included in our report present the baseline of a diatom biostratigraphic study of Zielinski and Gersonde (2002), which (1) includes a refinement of the southern high-latitude Pliocene-Pleistocene diatom zonation, in particular for the middle and late Pleistocene, and (2) presents a biostratigraphic framework for the establishment of age models of the recovered sediment sections. Zielinski and Gersonde (2002) correlated the diatom ranges with the geomagnetic polarity record established shipboard (Sites 1090 and 1092) (Shipboard Scientific Party, 1999c, 1999d) and on shore (Sites 1089, 1091, 1093, and 1094) by Channell and Stoner (2002). The Pliocene-Pleistocene diatom zonation proposed by Zielinski and Gersonde (2002) relies on a diatom zonation from Gersonde and Bárcena (1998) for the northern belt of the Southern Ocean. Because of latitudinal differentiation of sea-surface temperature, nutrients, and salinity between Antarctic and Subantarctic/subtropical water masses, the Pliocene-Pleistocene stratigraphic marker diatoms are not uniformly distributed in the Southern Ocean (Fenner, 1991; Gersonde and Bárcena, 1998). As a consequence, Zielinski and Gersonde (2002) propose two diatom zonations for application in the Antarctic Zone south of the Polar Front (Southern Zonation, Sites 1094 and 1093) and the area encompassing the Polar Front Zone (PFZ) and the Subantarctic Zone (Northern Zonation, Sites 1089-1092). This accounts especially for the Pleistocene zonation where Hemidiscus karstenii, whose first abundant occurrence datum and last occurrence datum defines the subzonation of the northern Thalassiosira lentiginosa Zone, occurs only sporadically in the cold-water realm south of the PFZ and thus is not applicable in sections from this area. However, newly established marker species assigned to the genus Rouxia (Rouxia leventerae and Rouxia constricta) are more related to cold-water environments and allow a refinement of the Pleistocene stratigraphic zonation for the southern cold areas. A study relying on quantitative counts of both Rouxia species confirms the utility of these stratigraphic markers for the identification of sequences attributed to marine isotope Stages 6 and 8 in the southern Southern Ocean (Zielinski et al., 2002).
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Biostratigraphical, taxonomical, and palaeocological results were obtained from Oxfordian to Tithonian foraminifers of the Northern and Southern Atlantic Ocean boreholes of the DSDP Legs 1, 11, 36, 41, 44, 50, and 79. An oversight on the cored Jurassic sections of the DSDP Legs 79 and the corresponding foraminiferal descriptions are given. The reddish brown, clayey and carbonaceous Cat Gap Formation (Oxfordian to Tithonian) of the Northern Atlantic Ocean, rich in radiolarians, yields less or more uniform, in most cases allochthonous foraminiferal faunas of Central European shelf character. No Callovian and Upper Tithonian foraminiferaI zones can be established. The zone of Pseudomarssonella durnortieri covers the Oxfordian/Kimmeridgian, the zone of Neobulimina atlantica the Kimmeridgian/Lower Tithonian interval. Characteristic foraminiferal faunas are missing since the Upper Tithonian to Valanginian for reason of a widely distributed regression which caused hiatuses observed all over the Northern Atlantic Ocean and in parts of Europe. The Upper Jurassic cannot be subdivided into single stages by foraminiferal biostratigraphy alone. The fovaminiferal zones established by Moullad (1984) covering a Callovian-Tithonian interval may be of some local importance in the Tethyan realm: It has too long-ranging foraminiferal species to be used as index marker in the word-wide DSDP boreholes. Some taxonomical confusion is caused because in former publications some foraminiferal species have got different names both in the Jurassic and Cretaceous. The foraminiferal biostratigraphy of drilled sections from DSDP boreholes is restricted by the drilling technique and for palaeo-oceanographical, biological, and geological reasons. Foraminiferal faunas from the DSDP originally described as ,,bathyal, or ,,abyssal,, have to be derived from shallower water. This contrasts the palaeo-water depths of 3000-4000 m which result from sedimentological and palaeo-geographical investigations.
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The ice cover of the Arctic Ocean has been changing dramatically in the last decades and the consequences for the sea-ice associated ecosystem remain difficult to assess. Algal aggregates underneath sea ice have been described sporadically but the frequency and distribution of their occurrence is not well quantified. We used upward looking images obtained by a remotely operated vehicle (ROV) to derive estimates of ice algal aggregate biomass and to investigate their spatial distribution. During the IceArc expedition (ARK-XXVII/3) of RV Polarstern in late summer 2012, different types of algal aggregates were observed floating underneath various ice types in the Central Arctic basins. Our results show that the floe scale distribution of algal aggregates in late summer is very patchy and determined by the topography of the ice underside, with aggregates collecting in dome shaped structures and at the edges of pressure ridges. The buoyancy of the aggregates was also evident from analysis of the aggregate size distribution. Different approaches used to estimate aggregate biomass yield a wide range of results. This highlights that special care must be taken when upscaling observations and comparing results from surveys conducted using different methods or on different spatial scales.
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Sites 545 and 547 collectively penetrated 629 m of mid-Cretaceous strata (upper Aptian to upper Cenomanian) off central Morocco during Leg 79 of the Deep Sea Drilling Project. Site 545, at the base of the steep Mazagan Escarpment, records a virtually complete succession of hemipelagic sediments of early late Aptian to middle Cenomanian age. Minor faunal recycling occurred throughout much of the upper Aptian to middle Albian part of the sequence (Cores 55 through 41), reflecting bottom currents along the Mazagan Escarpment. This may be related to the strong upwelling regime and high surface water productivity over Site 545 during the latest Aptian through middle Albian. The upwelling system ceased rather abruptly in this area in late middle Albian time. Recycling of older strata by bottom currents also ceased in the late middle Albian and resulted in a slower average accumulation rate in the upper Albian to middle Cenomanian section of Site 545 (Cores 40 through 28). However, intervals of pebbly claystone conglomerates in Cores 40 and 34 record sporadic instability in the slope adjacent to Site 545. Site 547, located only about 15 km seaward, is situated in a small sub-basin adjacent to the basement block drilled by Site 544. It contains an expanded upper Albian to upper Cenomanian sequence as a result of the numerous conglomeratic intervals throughout much of the section. In contrast to Site 545, the conglomerates were not derived from older strata cropping out on the Mazagan Escarpment; rather, they originated penecontemporaneously from a local unstable slope. A detailed biostratigraphic framework based on planktonic foraminifers is established for the mid-Cretaceous sections of Sites 545 and 547 and a new composite zonal scheme is proposed for the early late Aptian through early late Cenomanian interval. Fifty-five species are recognized and illustrated