998 resultados para APIS-MELLIFERA L
Resumo:
A vegetação original de Morro Azul, região serrana a noroeste da cidade do Rio de Janeiro, era constituída de Mata Atlântica. Sofreu modificações antrópicas e atualmente apresenta áreas de pastagens e manchas de mata remanescente. Ocorrem ainda áreas de reflorestamento com Pinus, Eucalyptus e outras espécies não nativas. O presente trabalho tem como objetivo avaliar, através da análise polínica, a contribuição de cada tipo de vegetação no fornecimento de néctar e pólen para as abelhas Apis mellifera. Onze amostras mensais de mel e nove de cargas de pólen foram obtidas de uma colméia-controle e preparadas para análise palinológica seguindo a metodologia padrão européia, sem aplicação de acetólise. Seis amostras de mel foram consideradas monoflorais, Baccharis (março), Gochnatia (abril e novembro), Eucalyptus (setembro e outubro) e Castanea (agosto). Três foram consideradas biflorais, caracterizadas como mel de Mimosa scabrella tipo polínico e Piptadenia (janeiro), Eucalyptus e Eupatorium (junho) e Phytolacca e Machaerium tipo polínico (outubro). Os méis heteroflorais ocorreram em julho (Arecaceae, Eucalyptus e Allophylus) e dezembro (Anadenanthera, Eupatorium e Eucalyptus). As amostras de cargas de pólen indicaram dominância dos tipos polínicos Arecaceae, Baccharis, Castanea, Cecropia, Eucalyptus e Mimosa caesalpiniifolia Benth. Os resultados forneceram um espectro polínico que refletiu a contribuição nectarífera e polinífera das plantas ruderais e das espécies introduzidas na região.
Resumo:
Em 94 amostras de méis de flores silvestres, 27 de flores de eucalipto e 34 de flores de laranjeira (totalizando 155 amostras), produzidos por Apis mellifera em 96 municípios do Estado de São Paulo, foram determinados os conteúdos de açúcares e proteínas assim como a porcentagem das amostras que se enquadram dentro das especificações da legislação brasileira. As amostras apresentaram teores de açúcares redutores de 53,2 a 80,0% (p/p), açúcares redutores totais de 67,8 a 88,3%, de sacarose de 0,1 a 27,4% e, de proteínas, de 0,0 a 1,6mg/mL. Das amostras analisadas 99,4% se enquadram nas especificações da legislação brasileira para qualidade de mel quanto aos valores de açúcares redutores; quanto a sacarose 98,0% e 39,3% para proteína.
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A composição do mel depende, basicamente, da composição do néctar de cada espécie vegetal produtora, conferindo-lhe características específicas enquanto que as condições climáticas e o manejo do apicultor têm influência menor sobre essas características. A presente pesquisa, desenvolvida com amostras de méis de Apis mellifera coletadas diretamente dos produtores de 84 municípios do Estado de São Paulo teve o objetivo de verificar, com base em características físico-químicas, como se agrupam as amostras de méis silvestres e de eucaliptos. Dentre as 121 amostras de méis analisadas as de eucaliptos e as silvestres formam grupos distintos quanto aos caracteres físico-químicos, o que confirma que a origem floral interfere decisivamente nas características dos méis. Pela análise dos componentes principais, pode-se verificar que os caracteres que mais influenciaram no agrupamentos das amostras de méis foram condutividade elétrica e quantidade de K, no eixo X e índice de formol e umidade, no eixo Y.
Resumo:
O mel de abelhas é um produto que pode ter a sua qualidade comprometida devido à sua forma de obtenção e manipulação. Coletaram-se 52 amostras de mel produzido no estado do Piauí (sendo 25 amostras de Picos, 1 de São Miguel do Tapuio, 2 de Pio IX, 9 de Itainópolis, 5 de São Raimundo Nonato, 5 de Simplício Mendes e 5 de Piripiri), que foram encaminhadas ao Laboratório de Análises Físico-químicas do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos - NUEPPA do Centro de Ciências Agrárias - CCA, da Universidade Federal do Piauí - UFPI, para análise da presença de sujidades e matérias estranhas segundo as metodologias I e II recomendadas por Santa Catarina (1985). Das amostras analisadas pelas metodologias I e II, 65,38 e 30,77%, respectivamente, não atendiam aos aspectos macroscópico e microscópico e aos padrões de identidade e qualidade do mel (BRASIL, 2001), por apresentarem sujidades e matérias estranhas, tais como: insetos, larvas, ácaros, pêlos humanos e de roedores, traças, dentre outras.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo verificar as propriedades físicas e químicas do mel da região Sul do Estado do Tocantins a partir de 24 amostras provenientes de 13 associações de apicultores. As análises realizadas foram pH, acidez, índice de refração, umidade, peso específico, cinzas, hidroximetilfurfural (Prova qualitativa), índice de formol, reação de Lund e açúcares redutores. Todas as análises foram realizadas em triplicata, o tratamento estatístico compreendeu média, desvio padrão e os resultados foram submetidos à análise fatorial e análise de agrupamento. As amostras apresentaram índice de reprovação de 50% aos padrões estabelecidos pela legislação. A grande variação nos resultados entre as amostras podem ser devido a diferentes origens florais dos méis e a sua inadequação à legislação pode ter origem na exposição do produto a condições de temperatura e umidade inadequadas, nas etapas de manejo, processamento ou armazenamento do mel.
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Propolis is a resinous substance collected by honeybees to seal honeycomb, which has been used in folk medicine due to its antimicrobial and antioxidant properties. In the present study, water and methanol were used to extract phenols and flavonoids from propolis collected in thirteen different areas in the Algarve region during the winter and spring. The ABTS•+, DPPH•, and O2•- scavenging capacity, and metal chelating activity were also evaluated in the propolis samples. Methanol was more effective than water in extracting total phenols (2.93-8.76 mg/mL) (0.93-2.81 mg/mL). Flavones and flavonols were also better extracted with methanol (1.28-2.76 mg/mL) than with water (0.031-0.019 mg/mL). The free radical scavenging activity, ABTS (IC50=0.006-0.036 mg/mL), DPPH (IC50=0.007-0.069 mg/mL) and superoxide (IC50=0.001-0.053 mg/mL), of the samples was also higher in methanolic extracts. The capacity for chelating metal ions was higher in aqueous extracts (41.11-82.35%) than in the methanolic ones (4.33-29.68%). Propolis from three locations of Algarve region were richer in phenols and had better capacity for scavenging free ABTS and DPPH radicals than the remaining samples. These places are part of a specific zone of Algarve known as Barrocal.
Resumo:
Com o objetivo de determinar a eficiência da ação polinizadora de Apis mellifera L. no rendimento de sementes de Adesmia latifolia, estabeleceu-se três tratamentos na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul (300 S, 510 W) nos anos de 2000, 2001 e 2002. A partir da floração, analisou-se a freqüência de visitas por A. mellifera e outros insetos nas flores de A. latifolia pelo teste de Qui-quadrado, já o número de inflorescências por área, número de flores, flores abortadas e lomentos por inflorescência foi através da análise de regressão. Os resultados indicaram que A. mellifera não é eficiente na polinização de A. latifolia, sendo esta cultura dependente de insetos nativos como Megachile sp. e Centris sp para produção de sementes. A média de produção de sementes na área controlada e livre foi 5,4 e 83,5 kg/ha, respectivamente, enquanto na área isolada não houve produção de sementes. A baixa freqüência (10%) de visitas de A. mellifera na área livre em comparação com os insetos nativos (90%) indica que o néctar não é atrativo para as abelhas A. mellifera pois tem uma baixa concentração de açúcares totais (5,7%).
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The present study analyzed, the influence of the treatment with juvenile hormone on the ultrastructure of Apis mellifera L. workers' venom glands. Newly emerged workers received topical application of 1 mu l of juvenile hormone diluted in hexane, in the concentration of 2 mu g/mu l. Two controls were used; one control received no treatment (group C1) and other received topical application of 1 mu l of hexane (group C2). The aspect of the glandular cells, in not treated newly emerged workers, showed that they are not yet secreting actively. Cellular modifications happened according to the worker age and to the glandular area considered. The most active phase of the gland happened from the emergence to the 14th day. At the 25th day the cells had already lost their secretory characteristic, being the distal area the first to suffer degeneration. The treatment with juvenile hormone and hexane altered the temporal sequence of the glandular cycle, forwarding the secretory cycle and degeneration of the venom gland.
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The aim of the present study is to characterize the way worker and queen ovaries differentiate in, Apis mellifera, a species with trophic determination of female castes. A morphological study carried out with light and transmission electron microscopy showed that the differences in ovary development between the two castes begin as soon as the differential nursing of larvae is initiated. The decrease in ovariole number in worker ovaries is due to a process of cell death occurring in germinative cells and autophagic regression of somatic cells in the ovarioles that commence in the third instar larvae and proceed until the fifth instar where the process is more intense. Germinative cell death leads to ovariole disintegration and incorporation of the remaining somatic cells of the latter into the stromatic cells in such a way that the total volume of the ovary is little affected during larval development, although the ovariole number decreases. By the end of the larval stage, loss of cells is observed among the stromatic cells of the ovary. As a result, the ovary starts to decrease in volume and takes on the adult form.
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Different modes of cell death have been revealed in the regressing hypopharyngeal glands of worker honey bees. The hypopharyngeal gland, which is well developed in young nursing bees to produce protein for larval food, was seen to regress naturally in foraging adult worker bees. A range of techniques including histology, cytochemistry, in situ TUNEL, Annexin V and Comet assays indicated that cells within the gland demonstrate progressive symptoms of apoptosis, necrosis and a vacuolar form of programmed cell death. The latter mode of cell death did not display chromatin margination, but was accompanied by an enhanced level of autophagic and hydrolytic activity in which a cytosolic source of acid phosphatase became manifest in the extra-cisternal spaces. Normal and annexin-positive cells were found to occur in the younger nursing bees, whilst necrosis and an aberrant vacuolar type of apoptosis predominated in the older foraging bees. The relevance of these results to the classification of programmed cell death is discussed. (C) 2000 Academic Press.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Biochemical studies revealed that the activity of some hydrolytic enzymes from the venom glands of honey bee Apis mellifera was higher in workers of 14 days of age than in those of 40 days. Among these enzymes, the highest activity was recorded for acid phosphatase, which was cytochemically detected throughout the length of the secretory filament and surrounding the canaliculi of the distal region of the reservoir. The acid phosphatase was considered to be a typical secretion product, since it was present in the cytoplasm as well as in the canaliculi of the secretory cells. (c) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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The effect of topical application of juvenile hormone (JH) over the lifetime of worker bees was evaluated in Apis mellifera, by measuring the area of the two cell types, trophocytes and oenocytes, found in the fat body. Topical application of 1 mu l of a 1 mu g/mu l solution of JH in acetone to the abdomens of newly emerged workers produced an increase in cell size, in both types of cell of 5-day-old treated workers in relation to the untreated control. The treatment was more effective on the oenocytes, since there were significant differences compared to the averages of the treatments and the interaction of the treatments with the age of the workers. The developmental pattern seemed to differ from the treated group. However, subsequent effects were probably dependent on different, natural variations in hormonal levels. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.