180 resultados para ABTS
Resumo:
A amora-preta (Rubus spp.), pequena fruta de clima temperado, possui coloração atraente, variando do vermelho púrpura ao azul, devido ao elevado teor de antocianinas. As antocianinas, juntamente com os carotenoides, compõem os pigmentos naturais, majoritários encontrados em diversas frutas. Diversos estudos têm relatado a importância destes pigmentos naturais como protetores e/ou inibidores de doenças degenerativas, porém são escassos os estudos sobre compostos bioativos presentes em amora-preta cultivada no Brasil. Os objetivos do presente estudo foram identificar as antocianinas e os carotenoides presentes em amora-preta, determinar os conteúdos totais de compostos fenólicos, carotenoides, flavonoides, antocianinas totais, monoméricas, poliméricas e copigmentadas, e a capacidade antioxidante frente aos radicais livres ABTS e DPPH. O teor total de carotenoides foi baixo (86,5 ± 0,2 µg/100 g), com all-trans-β-caroteno (39,6 %) e all-trans-luteÃna (28,2 %) como os majoritários. As amoras-pretas apresentaram elevado potencial antioxidante principalmente pelo teor representativo de antocianinas monoméricas (104,1 ± 1,8 mg/100 g de fruto), presença de antocianinas poliméricas (22,9 ± 0,4 %), baixa porcentagem de antocianinas copigmentadas (1,6 ± 0,1 %) e altos teores de compostos fenólicos (241,7 ± 0,8 mg equivalente de ácido gálico/100 g) e de flavonoides totais (173,7 ± 0,7 mg equivalente de catequina/100 g). Cianidina 3-glucosÃdeo foi a antocianina majoritária (92,9 %). Diante destes resultados, a amora-preta pode ser considerada uma fonte natural rica em antioxidantes e pigmentos.
Resumo:
CaracterÃsticas fÃsico-quÃmicas (cor, pH, acidez total titulável, sólidos solúveis totais, conteúdo de lipÃdios e umidade) e nÃveis de compostos bioativos (ácido ascórbico, fenólicos totais) foram determinados em quinze amostras de polpas de frutos procedentes da região Amazônica (abiu, acerola, açaÃ, araçá-boi, bacaba, bacuri, buriti, cajá, cajarana, caju, cupuaçu, graviola, murici, noni e tamarindo). A atividade de radicais livres foi avaliada pelo método de ABTS. Algumas polpas apresentaram alta potencialidade antioxidante, associada com a atividade antirradicais livres obtida e os conteúdos dos componentes bioativos como compostos fenólicos e ácido ascórbico, destacando-se acerola e acaÃ. O conteúdo total de compostos fenólicos foi correlacionado à capacidade antioxidante das polpas.
Resumo:
O consumo de frutos e suas polpas tem sido muito recomendado por seu valor nutricional, alto teor de fibras, vitamina C e carotenoides. Trabalhos recentes têm apontado esses alimentos como fontes de compostos fenólicos com ação antioxidante, portanto sequestradores de radicais livres, com ação protetora contra o surgimento e/ou desenvolvimento de processos degenerativos que conduzem a doenças crônicas não transmissÃveis. Devido à crescente comercialização e consumo de polpas de frutas no Brasil, especialmente na cidade de Teresina-PiauÃ, este trabalho selecionou um grupo de polpas de frutos de elevado consumo local para avaliação do teor de fenólicos totais e da atividade antioxidante in vitro pelo método de captura de radicais livres: DPPH (radical 1,1-diphenil-2-picrilhydrazil) e ABTS (radical 2,2'azinobis(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid)). Os frutos selecionados foram: Acerola (Malpighia emarginata DC.), Bacuri (Platonia insignis Mart.), Cajá (Spondias mombin L.), Caju (Anacardium occidentale), Goiaba(Psidium guajava) e Tamarindo (Tamarindus indica L.). Os teores de fenólicos totais encontrados nas polpascongeladas destes frutos exibiram quantidades relevantes de polifenóis, destacando-se a polpa de acerola com 835,25 ± 32,44 e 449,63 ± 10,24 mg /100g nos extratos aquosos e hidroalcoólicos, respectivamente, seguido pela polpa de caju com 201,61 ± 19,15 e 165,07 ± 4,10 mg /100g. As polpas de bacuri e tamarindo foram as que apresentaram os menores teores de fenólicos totais. Com relação à atividade antioxidante in vitro, os melhores resultados foram encontrados para os extratos aquosos e hidroalcoólicos das polpas de acerola, caju e goiaba. A capacidade antioxidante destas polpas (EC50 em µg/mL) variou de 24,42 a 413,36 e de 1,74 a 259,18 para os extratos aquosos e hidroalcoólicos, respectivamente. Utilizando o radical ABTS, a atividade antioxidante para essas mesmas polpas de frutas apresentou valores TEAC que variaram de 3,69 ± 0,209 a 0,052 ± 0,013 (mM TROLOX/g de polpa). Foi observado existir uma correlação direta entre a quantidade de fenólicos totais e a atividade antioxidante nas polpas avaliadas.
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Na busca pela identificação de novas fontes de antioxidantes naturais e de esclarecer lacunas acerca das reais propriedades benéficas atribuÃdas ao Noni (Morinda citrifolia Linn), este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização quÃmica e avaliar a atividade antioxidante da polpa, casca e sementes do noni. Foram determinadas a composição centesimal (umidade, cinzas, proteÃnas, carboidratos e lipÃdios); os compostos bioativos (fenólicos totais, carotenoides totais e vitamina C) e a atividade in vitro em extratos aquoso, etanólico e acetônico. Os resultados demonstraram que o Noni possui quantidades significativas de carboidratos (27,21%; 9,70% e 8,37%) e de proteÃnas (2,64%; 2,23%; e 2,24%) nas sementes, casca e polpa, respectivamente. A polpa apresentou maior teor de vitamina C (23,1 mg/100g) e de carotenoides totais (3,90 mg/100g). No extrato acetônico da polpa, foram quantificados 109,81 mg/100g de fenólicos totais, seguidos pelos extratos acetônicos da casca (76,01 mg/100g), das sementes (28,75 mg/100g) e do extrato etanólico da polpa (20,33 mg/100g). Todos os extratos avaliados apresentaram atividade antioxidante in vitro; os extratos acetônico e etanólico da casca e das sementes do Noni apresentaram maior atividade pelo método β-caroteno/ ácido linoleico, enquanto o extrato etanólico da polpa teve maior atividade antioxidante pelo ensaio DPPH e ABTS, e o extrato acetônico da polpa, pelo método ABTS. O noni é um fruto com significativo teor de compostos fenólicos totais que apresentam atividade antioxidante in vitro.
Resumo:
Extratos em metanol e acetona de diferentes espécies do Cerrado, semente de Solanum lycocarpum A. St.-Hil (Lobeira), polpa de Byrsonima verbascifolia (L.) DC. (Murici), epicarpo e mesocarpo de Caryocar brasiliense Cambess (Pequi) e pendúculo de Cipocereus minensis F. Ritter (Quiabo-da-lapa) foram submetidos a ensaios antioxidantes in vitro para avaliar a capacidade de sequestrar os radicais orgânicos DPPH e ABTS.+, reduzir o ferro (FRAP) e/ ou inibir a peroxidação lipÃdica (β-caroteno). Todas as amostras apresentaram considerável atividade antioxidante, embora em diferentes proporções, destacando-se o mesocarpo de Caryocar brasiliense como o responsável pela maior atividade antioxidante por captura de radicais livres (DPPH e ABTS) e poder de redução do metal (FRAP) e o pendúnculo de Cipocereus minensis frente à inibição da peroxidação lipÃdica (B-caroteno). Os frutos estudados podem ser considerados fontes potenciais de antioxidantes naturais e podem ser explorados como aditivos alimentares promissores para a prevenção de doenças, bem como para a manutenção da saúde.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi quantificar os teores de fenóis e flavonoides totais, bem como avaliar as atividades antioxidante e antimicrobiana de extratos obtidos dos talos e folhas de atemoia (A. cherimola Mill. x A. squamosa L.), que pertence à famÃlia Annonaceae. A atividade antioxidante foi avaliada pelos métodos de sequestro dos radicais 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH) e 2,2'-azinobis-3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico (ABTS), bem como pelo método da cooxidação do β-caroteno/ácido linoleico. A avaliação da atividade antimicrobiana dos extratos foi analisada contra 10 cepas de bactérias. Os resultados da atividade antioxidante dos extratos mostraram que o extrato etanólico dos talos (EEt) foi o antioxidante mais efetivo (IC50 = 10,44 ± 1,25 µg/mL) no método do sequestro do DPPH, bem como no sequestro do radical ABTS (24,81 ± 0,49%). O extrato hexânico das folhas apresentou o melhor percentual de atividade antioxidante no ensaio do β-caroteno/ácido linoleico (41,12 ± 4,35%). Os extratos etanólico dos talos e metanólico das folhas mostraram-se ativos contra cepas de Bacillus cereus, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis.
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Multitarget compounds are increasingly being pursued for the effective treatment of complex diseases. Herein, we describe the design and synthesis of a novel class of shogaolhuprine hybrids, purported to hit several key targets involved in Alzheimer"s disease. The hybrids have been tested in vitro for their inhibitory activity against human acetylcholinesterase and butyrylcholinesterase and antioxidant activity (ABTS.+, DPPH and Folin-Ciocalteu assays), and in intact Escherichia coli cells for their Aβ42 and tau anti-aggregating activity. Also, their brain penetration has been assessed (PAMPA-BBB assay). Even though the hybrids are not as potent AChE inhibitors or antioxidant agents as the parent huprine Y and [4]-shogaol, respectively, they still exhibit very potent anticholinesterase and antioxidant activities and are much more potent Aβ42 and tau anti-aggregating agents than the parent compounds. Overall, the shogaolhuprine hybrids emerge as interesting brain permeable multitarget anti-Alzheimer leads.
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Multitarget compounds are increasingly being pursued for the effective treatment of complex diseases. Herein, we describe the design and synthesis of a novel class of shogaolhuprine hybrids, purported to hit several key targets involved in Alzheimer"s disease. The hybrids have been tested in vitro for their inhibitory activity against human acetylcholinesterase and butyrylcholinesterase and antioxidant activity (ABTS.+, DPPH and Folin-Ciocalteu assays), and in intact Escherichia coli cells for their Aβ42 and tau anti-aggregating activity. Also, their brain penetration has been assessed (PAMPA-BBB assay). Even though the hybrids are not as potent AChE inhibitors or antioxidant agents as the parent huprine Y and [4]-shogaol, respectively, they still exhibit very potent anticholinesterase and antioxidant activities and are much more potent Aβ42 and tau anti-aggregating agents than the parent compounds. Overall, the shogaolhuprine hybrids emerge as interesting brain permeable multitarget anti-Alzheimer leads.
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Multitarget compounds are increasingly being pursued for the effective treatment of complex diseases. Herein, we describe the design and synthesis of a novel class of shogaolhuprine hybrids, purported to hit several key targets involved in Alzheimer"s disease. The hybrids have been tested in vitro for their inhibitory activity against human acetylcholinesterase and butyrylcholinesterase and antioxidant activity (ABTS.+, DPPH and Folin-Ciocalteu assays), and in intact Escherichia coli cells for their Aβ42 and tau anti-aggregating activity. Also, their brain penetration has been assessed (PAMPA-BBB assay). Even though the hybrids are not as potent AChE inhibitors or antioxidant agents as the parent huprine Y and [4]-shogaol, respectively, they still exhibit very potent anticholinesterase and antioxidant activities and are much more potent Aβ42 and tau anti-aggregating agents than the parent compounds. Overall, the shogaolhuprine hybrids emerge as interesting brain permeable multitarget anti-Alzheimer leads.
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Multitarget compounds are increasingly being pursued for the effective treatment of complex diseases. Herein, we describe the design and synthesis of a novel class of shogaolhuprine hybrids, purported to hit several key targets involved in Alzheimer"s disease. The hybrids have been tested in vitro for their inhibitory activity against human acetylcholinesterase and butyrylcholinesterase and antioxidant activity (ABTS.+, DPPH and Folin-Ciocalteu assays), and in intact Escherichia coli cells for their Aβ42 and tau anti-aggregating activity. Also, their brain penetration has been assessed (PAMPA-BBB assay). Even though the hybrids are not as potent AChE inhibitors or antioxidant agents as the parent huprine Y and [4]-shogaol, respectively, they still exhibit very potent anticholinesterase and antioxidant activities and are much more potent Aβ42 and tau anti-aggregating agents than the parent compounds. Overall, the shogaolhuprine hybrids emerge as interesting brain permeable multitarget anti-Alzheimer leads.
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The aim of this work was to evaluate the antioxidant properties of ginger and rosemary extracts, obtained by supercritical extraction. The extracts were characterized by HPLC, GC-MS, phenolic compounds content and antioxidant activity. The main active compounds were identified and high content of phenolic compounds was observed. The extracts presented high antioxidant activity against the free radicals ABTS•+ (350 and 200 mM Trolox/g, for ginger and rosemary, respectively) and DPPH•+ (145 and 80 mM Trolox/g, for ginger and rosemary, respectively). These results suggested that the attained extracts are potential substitutes of synthetic antioxidants used in chemical, food and pharmaceutical industries.
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The effects of the extraction system (50% methanol or 50% methanol pH 2.0), volume/material ratio, temperature, time and extractions with 70% acetone were evaluated in the total phenolic compounds (TPC) extraction and in antioxidant activities (AA) using FRAP and ABTS assays in guava fruit. The best yield was obtained when 0.5 g of guava were extracted first with 20 mL 50% methanol and then four times with 20 mL 70% acetone during 30 min at 50 °C. Among the different trials guava fruit exhibited high levels of AA as well as TPC.
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Some physicochemical parameters, vitamin C, total phenolic compounds and antioxidant activity (AA) measured by ABTS, FRAP and DPPH methods were determinated in four different varieties of ripe guava produced in Colombia. Samples were statistically similar in their titratable acidity. Soluble solids were statistically similar and higher in "Pear", "Pink Regional", and "White Regional", but lower in "Apple" guavas. Vitamin C was statistically lower in "Pear" guava. Phenolics, ABTS-, FRAP-, and DPPH-AA were statistically lower in "Apple" guava if compared in wet basis. "Pink Regional" and "White Regional" contained the highest levels in vitamin C, phenolics and antioxidant activity.
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The efficiency of the chemiluminescence luminol method and colorimetric DPPH and ABTS methods in evaluating the antiradical capacity of pure compounds and plant extracts with antioxidant potential is compared. In case of pure compounds, the values of parameter 'n' (number of radicals quenched per molecule of antiradical) for ascorbic acid, p-hydroquinone, catechol, quercetin, and rutin are similar when measured by colorimetric assays; however, considerably lower values of n are obtained with the luminol assay. The antiradical activity of extracts from male and female individuals of Baccharis burchelli and Baccharis crispa were determined by the luminol assay and expressed using the new Trolox® percentage (%Trolox®) parameter.
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The antioxidant activities and polyphenolic levels of "assa peixe," "cambara," and "morrão de candeia" Brazilian honeys were investigated. Phenolic extracts of 11 honeys were evaluated spectrophotometrically to determine their total phenolic and flavonoid contents, and their antioxidant activities were measured using DPPH, ABTS, and FRAP assays. High-performance liquid chromatography coupled with diode array detection was applied to determine the phenolic composition of the honey extracts. The presence of fourteen phenolic compounds was established (eleven phenolic acids and three flavonoids), as well as HMF and abscisic acid. Principal component analysis was applied to classify the honey samples according to their floral origins.