204 resultados para 99mtc-tetrofosmin


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Introdução – A estimativa da função renal relativa (FRR) através de cintigrafia renal (CR) com ácido dimercaptossuccínico marcado com tecnécio-99 metaestável (99mTc-DMSA) pode ser influenciada pela profundidade renal (PR), atendendo ao efeito de atenuação por parte dos tecidos moles que envolvem os rins. Dado que raramente é conhecida esta mesma PR, diferentes métodos de correção de atenuação (CA) foram desenvolvidos, nomeadamente os que utilizam fórmulas empíricas, como os de Raynaud, de Taylor ou de Tonnesen, ou recorrendo à aplicação direta da média geométrica (MG). Objetivos – Identificar a influência dos diferentes métodos de CA na quantificação da função renal relativa através da CR com 99mTc-DMSA e avaliar a respetiva variabilidade dos resultados de PR. Metodologia – Trinta e um pacientes com indicação para realização de CR com 99mTc-DMSA foram submetidos ao mesmo protocolo de aquisição. O processamento foi efetuado por dois operadores independentes, três vezes por exame, variando para o mesmo processamento o método de determinação da FRR: Raynaud, Taylor, Tonnesen, MG ou sem correção de atenuação (SCA). Aplicou-se o teste de Friedman para o estudo da influência dos diferentes métodos de CA e a correlação de Pearson para a associação e significância dos valores de PR com as variáveis idade, peso e altura. Resultados – Da aplicação do teste de Friedman verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os vários métodos (p=0,000), excetuando as comparações SCA/Raynaud, Tonnesen/MG e Taylor/MG (p=1,000) para ambos os rins. A correlação de Pearson demonstra que a variável peso apresenta uma correlação forte positiva com todos os métodos de cálculo da PR. Conclusões – O método de Taylor, entre os três métodos de cálculo de PR, é o que apresenta valores de FRR mais próximos da MG. A escolha do método de CA influencia significativamente os parâmetros quantitativos de FRR.

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OBJETIVO: Avaliar a carga isquêmica do miocárdio prévia e ulterior à revascularização do miocárdio. MÉTODOS: Foram avaliados 96 pacientes randomizados, portadores de doença arterial coronariana multivascular, angina estável, função do ventrículo esquerdo preservada e isquemia miocárdica esforço-induzida tratados com revascularização cirúrgica (RCM) ou angioplastia coronariana (ATC). Cintilografia do miocárdio com 99mTc-Sestamibi foi realizada antes e 6 meses após a revascularização do miocárdio. RESULTADOS: A RCM determinou índice significantemente maior de revascularização completa (p=0,001), aumento no número de testes ergométricos máximos (p=0,001) e redução no número de testes ergométricos positivos com angina de esforço (p=0,018). Ambos os procedimentos ofereceram melhora importante na classe funcional da angina (p=0,001), aumento no valor médio do duplo produto de pico (p=0,009), e do tempo de tolerância ao esforço (p<0,001), além de redução no valor médio da somatória do escore do esforço (p<0,001) e da diferença da somatória dos escores (p<0,001) nos dois grupos. CONCLUSÃO: ATC e RCM não diferiram significantemente quanto à redução da carga isquêmica do miocárdio 6 meses após o procedimento. A revascularização do miocárdio foi mais completa com a RCM do que com a ATC, mas não representou fator significante para redução da carga isquêmica do miocárdio.

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FUNDAMENTO: A doença cardiovascular é a principal causa de morte em diabéticos, tornando-se primordial a identificação dos indivíduos sob maior risco de eventos cardiovasculares. OBJETIVO: Avaliar o valor prognóstico da cintilografia miocárdica de perfusão com " gated SPECT" em pacientes com diabete melito (DM) e suspeita clínica de doença arterial coronariana. MÉTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo 232 pacientes diabéticos submetidos à cintilografia miocárdica com " gated SPECT" . Foram avaliados os parâmetros da cintilografia de perfusão (escores e número de segmentos alterados) e da função ventricular (fração de ejeção, volumes e contratilidade do ventrículo esquerdo). Foram considerados eventos cardiovasculares futuros ocorrência de óbito cardíaco, síndrome coronariana isquêmica aguda, procedimentos de revascularização ou acidente vascular encefálico. Foi realizada a análise uni e multivariada pelo modelo de regressão logística múltipla (p < 0,05). RESULTADOS: Estiveram associados com desfechos futuros na análise univariada: idade (p=0,02); angina de peito (p=0,01); tratamento com insulina (p=0,02); anormalidades na perfusão miocárdica (p<0,0001); número de segmentos envolvidos (p=0,0001); escores de perfusão (p=0,0001); fração de ejeção (p=0,004); volume sistólico final (p=0,03) e achado de alteração segmentar na contratilidade do VE (p<0,0001). Na análise multivariada, o sexo masculino (p=0,007), a idade (p=0,03), a angina (p=0,001), o uso de insulina (p=0,007) e o SDS > 3 (p=0,0001) e o número de segmentos alterados > 3 (p=0,0001) foram preditores de eventos. CONCLUSÃO: A cintilografia miocárdica com " gated SPECT" adiciona informações independentes para a estratificação do risco de eventos cardiovasculares futuros em pacientes com diabete melito e suspeita de doença arterial coronariana.

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Este caso mostra a melhora proporcionada pela terapia de ressincronização cardíaca (TRC) sobre a perfusão miocárdica e o desempenho do ventrículo esquerdo (VE) avaliados pela cintilografia de perfusão miocárdica com MIBI-99mTc sincronizada ao eletrocardiograma. Paciente portadora de miocardiopatia dilatada idiopática, bloqueio de ramo esquerdo e insuficiência cardíaca refratária ao tratamento medicamentoso otimizado. Após TRC, foi observada melhora clínica, redução da duração do QRS e melhora na perfusão das paredes anterior e ântero-septal que se encontravam previamente hipoperfundidas. Houve também redução dos volumes diastólico e sistólico finais e aumento da fração de ejeção do VE.

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Workers performing preparation and administration of radiopharmaceuticals in NM departments are likely to receive high local skin doses to the hands which may even surpass the dose limit of 500 mSv whenever radiation protection standards are insufficient. A large measurement campaign was organised within the framework of the ORAMED project to determine the dose distribution across the hands received during preparation and administration of 18F- and 99mTc-labelled radiopharmaceuticals. The final data, collected over almost 3 years, include 641 measurements from 96 workers in 30 NM departments from 6 European countries. Results have provided levels of reference doses for the considered standard NM diagnostic procedures (mean maximum normalised skin dose of 230 μSv/GBq, 430 μSv/GBq, 930 μSv/GBq and 1200 μSv/GBq for the administration of 99mTc, preparation of 99mTc, administration of 18F and preparation of 18F, respectively). Finger dose was analysed as a function of the potential parameters of influence showing that shielding is the most efficient means of radiation protection to reduce skin dose. An appropriate method for routine monitoring of the extremities is also proposed: the base of the index finger of the non-dominant hand is a suitable position to place the ring dosemeter, with its sensitive part oriented towards the palm side; its reading may be multiplied by a factor of 6 to estimate the maximum local skin dose. Finally, results were compared to earlier published data, which correspond mostly to individual works with a reduced number of workers and measurements.

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AIM: The first pathogenetic step in multiple myeloma is the emergence of a limited number of clonal plasma cells, clinically known as monoclonal gammopathy of undetermined significance (MGUS). Patients with MGUS do not have symptoms or end-organ damage but they do have a 1% annual risk of progression to multiple myeloma or related malignant disorders. With progression of MGUS to multiple myeloma, complex genetic events occur in the neoplastic plasma cell. Karyotyping and fluorescence in-situ hybridization (FISH) were shown to be of prognostic value in patients with multiple myeloma. Tc-sestamibi imaging reflects myeloma disease activity in bone marrow with very high sensitivity and specificity predicting disease evolution. This study was undertaken to evaluate the role of Tc-sestamibi imaging and cytogenetic analysis in prognosis prediction of MGUS and multiple myeloma. METHODS: We enrolled 30 consecutive patients with a confirmed diagnosis of multiple myeloma or MGUS. Bone marrow biopsy and biochemical staging according to the International Staging System (ISS) were performed in all cases. Karyotype analysis and FISH were performed in 11 of 12 patients with MGUS and in 17 of 18 patients with multiple myeloma having adequate metaphases. RESULTS: The karyotype was abnormal in four of 11 MGUS and in six of 17 multiple myeloma. Abnormalities of chromosome 13 were present in one case of MGUS and in six cases of multiple myeloma whereas the involvement of immunoglobulin was observed in one case of multiple myeloma. An abnormal FISH panel was found in four MGUS and nine multiple myeloma patients. All patients with MGUS showed a normal MIBI scan (score 0). Among patients with multiple myeloma only three, all with ISS stage I, showed a normal scan while a positive scan was obtained in others (score range, 1-7). The MIBI uptake was strongly related to the bone marrow plasma cell infiltration and to cytogenetic abnormalities. Particularly, a MIBI uptake score above 5 identified patients with poor prognosis encompassing all stage III multiple myeloma and three of seven stage II multiple myeloma. On the other hand all stage I and II patients having a MIBI score less than 5 showed a good prognosis. CONCLUSION: Both cytogenetic analysis and a MIBI scan add no relevant prognostic information to the ISS in patients with stage I and III multiple myeloma. The MIBI scan was of prognostic value in stage II multiple myeloma patients. Additionally, MIBI imaging may be useful to guide bone marrow biopsy in order to obtain adequate samples for cytogenetic analysis.