936 resultados para “Savage thought”
Resumo:
In the last fifty years, Brazil began a rapid process of structural transformation, following the first stage of industrial development in the 1930s. Currently the country integrates the small group of countries which evolved from an initial peripheral and subordinate insertion dating back to the nineteenth century, part of the most dynamic segment of the semiperiphery. But this category, intermediate between the "maturity" and "backwardness", according Modernization theorists, or between the "center" and "periphery", as theorists of the Dependence defend, has undergone a process of overcoming considerable positive progress in the direction of the group of states that dominate the current world system. In this way, during the years 2003-2010, foreign policy, along with the formulation of a new regionalism as a strategy of global integration and a new ideal model of State, has been a key factor
Resumo:
O presente artigo analisa o filme de Luis Alberto Pereira «Hans Staden» (1999), baseado no livro de Hans Staden «Duas Viagens ao Brasil» (1557), e o documentário/filme «Les Maîtres Fous» (1955) de Jean Rouch, tendo em consideração o pensamento antropofágico. Estas obras focalizam o choque cultural entre “civilizado” e “selvagem”, entre ritual canibal e ritual antropofágico, entre o «Nós» e os «Outros», encontros que permitem uma análise mais concreta à concepção de alteridade. A representação cinematográfica permite uma aproximação ao conceito antropofágico de apropriação da cultura externa, para posteriormente a reproduzir numa interpretação segundo a concepção ocidental do que figuram os rituais em questão. O Movimento Antropófago, pelo seu carácter vanguardista, concilia a matriz fundadora brasileira e ao mesmo tempo enaltece a irreverência de análise, e neste artigo serve de fundamento teórico e prático à decomposição dos exemplos. O pensamento antropófago e a sua aplicabilidade aos exemplos seleccionados permitem também aprofundar o estudo sobre o imaginário europeu enquanto recriação de relatos datados de viajantes ou colonizadores, pois a manutenção de um acervo estereotipado historicamente serve como forma de “legitimar” concepções. As duas obras focalizam a representação indígena e africana - o “selvagem” - na construção do imaginário ocidental - “civilizado” - dicotomia que nos permite desmistificar relações interculturais.
Resumo:
Whilst their 'death' has often been certified, books remain highly important to most professions and academic disciplines. Analyses of citations received by epidemiologic texts may complement other views on epidemiology. The objective was to assess the number of citations received by some books of epidemiology and public health, as a first step towards studying the influence of epidemiological thought and thinking in academia. For this purpose, Institute for Scientific Information/ Thomson Scientific - Web of Science/ Web of Knowledgedatabase was consulted, in May 2006. The book by Rothman & Greenland appeared to have received the highest number of citations overall (over 8,000) and per year. The books by Kleinbaum et al, and by Breslow & Day received around 5,000 citations. In terms of citations per year the book by Sackett et al ranks 3rd, and the one by Rose, 4th of those included in this preliminary study. Other books which were influential in the classrooms collected comparatively less citations. Results offer a rich picture of the academic influences and trends of epidemiologic methods and reasoning on public health, clinical medicine and the other health, life and social sciences. They may contribute to assess epidemiologists' efforts to demarcate epidemiology and to assert epistemic authority, and to analyze some historical influences of economic, social and political forces on epidemiological research.
Resumo:
The paper focuses on the importance of Darwin’s work for the shaping of Henri Bergson’s philosophy, bearing on mind that the two authors first intercepted symbolically in 1859, when On the Origin of Species was published and Bergson was born. Bergson studied the biological sciences of his time, whose results were integrated in a metaphysical thought. He belonged to spiritualistic positivism, a philosophy that goes from the positive data of sciences and finds the ultimate explanation of reality in a spiritual principle. He was interested in the positive evolution of the natural world and in the works of naturalists such as Lamarck, De Vries or Eimer. Darwin was among these authors, being responsible for a vision of evolution that went from the scientific level to other domains. Bergson defends the “insufficiency of pure Darwinism” by pointing out the necessity to compensate scientific evolution with an internal metaphysical reading of the real, which he considered to be “true evolutionism”. This criticism is the most visible aspect of the relations between both works. However, an attentive look verifies that Darwin’s influence overcomes the divergence of positions concerning the extent of “evolution”. The French philosopher knew not only the 1859’s bestseller, but also studies by Darwin about ethology, entomology and botany, which contributed to the fact that the naturalist’s impact gained fundamental importance in Bergson’s philosophical perspective.
Resumo:
Há mais de uma década começou a formar-se um movimento de reconversão nos estudos sobre as classes sociais, orientado pela ideia de que é preciso dar mais relevo aos processos culturais, à formação de identidades, ao gosto e à expressão de modos de vida e proceder ao exame direto da maneira como as posições de classe são vividas. Nesta perspetiva, as culturas de classe deixam de designar apenas tipos de comportamento próprios de grupos de desigualdade e passam a ser vistas também como modos de diferenciação, em que as categorias de classe operam através de distinções individualizadas e comparações relacionais com membros de outras classes. O que o conceito de identidade de classe quer agora indicar é um sentido das distâncias sociais dentro das hierarquias, que recorre às diferenças culturais para se exprimir. Este texto recenseia os desenvolvimentos teóricos e as bases empíricas desta linha de trabalho, emergente na sociologia britânica a partir do final da década de 90, com as propostas de autores como Savage, Skeggs, Reay, ou Bottero, entre outros.
Resumo:
pp. 229-253
Resumo:
Esta tese leva a cabo uma clarificação conceptual e uma reconstrução histórica da noção de conflito, tal como ela aparece na filosofia. Num primeiro momento, analisa-se o fenómeno do conflito na fonte Grega (em Homero, Heraclito, Platão, nas tragédias gregas e nas formas de interação agonística no espaço público) e na filosofia moderna (principalmente em Kant, Hegel e Marx). Num segundo momento, estabelece-se, nos seus traços gerais, uma cartografia da recuperação desta noção na contemporaneidade através da discussão das contribuições provenientes da teoria crítica (Habermas, Honneth, Hunyadi), da sociologia pragmática (Boltanski, Thévenot) e da filosofia política anglo-saxónica (Rawls, Walzer, Taylor), entre outras. Estas partes iniciais da tese desembocam numa análise aprofundada da obra do filósofo francês Paul Ricoeur e das muitas instanciações do conflito nessa obra, naquilo a que chamo o “percurso do conflito” no pensamento de Ricoeur. Neste “percurso do conflito” o objetivo é duplo: por um lado, provar que o conflito é a pedra de toque não só da filosofia de Ricoeur, mas também de um grande conjunto de outros autores; por outro lado, que é necessário reavaliar o papel desta noção no debate contemporâneo e que nesse contexto a filosofia de Ricoeur e as suas análises finas e plurais podem ser de uma grande utilidade. Assim sendo, este “percurso do conflito” divide-se em três partes, as quais lidam com diferentes tipos de conflito: conflitos “existenciais”, “hermenêuticos” e “práticos”. Ao longo destas partes, várias disciplinas são chamadas à colação, como a hermenêutica, a psicanálise e a filosofia prática (ética, filosofia política e filosofia social), numa tentativa de esclarecer os diferentes fenómenos em causa. Em última instância, chega-se à conclusão que o conflito é inevitável em filosofia, tal como na vida, mas que este não é (pelo menos não em todas as suas formas e instanciações) um fenómeno estritamente negativo; por vezes, os conflitos podem ser criativos e positivos. Porém, aceitar este facto implica igualmente consentir que o reconhecimento dos conflitos está intrinsecamente ligado à busca de soluções para eles, formas de lidar com eles e torná-los criativos e positivos. Para que possa ser compreendido, em traços gerais, como é que estes procedimentos funcionam, esta tese elabora uma tipologia de diferentes tipos de conflito e respetivas formas de lidar com eles, mediando-os, conciliando-os ou, nalguns casos, apenas aceitando a sua existência e mesmo multiplicando-os. A busca da melhor solução tem sempre de ser operada caso a caso. Nas partes finais da tese, e partindo das análises de Ricoeur e dos outro autores apresentadas ao longo da mesma, delineia-se o projeto de uma filosofia social hermenêutica e argumenta-se que aquilo de que precisamos hoje em dia é de uma nova crítica da razão, uma “crítica da razão miserável” que possa repensar o mundo social em novos termos e que, ao fazê-lo, possa evitar os perigos do reducionismo nas suas múltiplas formas.
Resumo:
v. 3 (1908-1909)
Resumo:
v. 10 (1915-1916)
Resumo:
v. 4 (1909-1910)
Resumo:
v. 2 (1907-1908)
Resumo:
v. 8 (1913-1914)
Resumo:
v. 1 (1907)