387 resultados para Úlceras Venosas
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
Resumo:
OBJETIVO: Discutir o manejo clínico de úlceras venosas realizado na atenção primária à saúde, com base na visão dos usuários que convivem com esta afecção. MÉTODOS: Estudo de natureza qualitativa exploratório, descritivo, realizado com 25 usuários adultos em tratamento nas Unidades de Saúde da Família. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2008, utilizando-se um formulário estruturado com questões de caracterização sociodemográfica, tipo de limpeza, coberturas, uso de terapia compressiva, medicamentos e orientações prescritas. RESULTADOS: São usados para a limpeza produtos que agridem o tecido de granulação, como coberturas com várias substâncias, dentre elas o óleo de girassol e pomadas antibióticas; a maioria dos usuários não utiliza medidas para controle do edema. CONCLUSÃO: fazem-se necessárias a elaboração e a adoção de protocolos clínicos para o cuidado com úlceras venosas, bem como a capacitação permanente dos profissionais de saúde.
Resumo:
Fil: Vidal, Jorgelina Natalí. Hospital Luis Lagomaggiore (Mendoza, Argentina). Servicio de Dermatología
Resumo:
Úlcera venosa é uma lesão cutânea que acomete os membros inferiores e são comuns na população adulta, causando significante impacto social e econômico devido a sua natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Está associada à insuficiência venosa crônica, sendo esta a principal causa de úlcera de membros inferiores. O presente estudo possibilitará conhecer a anatomia da pele, a fisiopatologia das feridas, as características clínicas das úlceras venosas, assim como os principais sintomas. Também foi abordada a forma de se avaliar as feridas, os cuidados que se devem ter com a mesma, a melhor forma de se fazer os curativos, além da melhor cobertura a ser utilizada no seu tratamento. O objetivo desta pesquisa foi problematizar a utilização de coberturas de curativos como tecnologia assistencial para o tratamento de úlceras venosas na atenção básica em saúde. Optou-se pela revisão de literatura do tipo narrativa onde foram utilizados livros, dissertações, teses e artigos com o tema citado em língua portuguesa e inglesa. Por fim foi realizado um breve relato das atividades relacionadas ao tratamento de feridas, desenvolvidas na Unidade de Atenção Primária a Saúde Vida Nova no município Carbonita, Minas Gerais. Ao final destaca-se a importância do profissional da saúde nesse processo onde ele precisa ter conhecimento e considerar o todo, não ter apenas o olhar técnico, mas ser cuidadoso e fazer da melhor forma o acolhimento do paciente considerando as implicações referentes às ulceras venosas. Fica claro o interesse dos enfermeiros em evoluir e desenvolver seus conhecimentos nesse campo.
Resumo:
As úlceras venosas representam um significativo impacto social e econômico devido ao seu caráter recorrente e o longo tempo necessário para o seu tratamento e cura. A insuficiência venosa causa uma série de alterações físicas que ocorrem principalmente nos membros inferiores devido à hipertensão ou obstrução venosa. Assim, este estudo objetivou analisar os fatores de risco causadores das recidivas, suas medidas preventivas e a atuação do serviço de enfermagem no tratamento dessas lesões. Para atingir estes objetivos, fez- se pesquisa bibliográfica narrativa, com busca de material no site da Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados do BDENF e da LILACS, com os descritores: úlcera venosa, enfermagem e atenção básica à saúde. A leitura e análise dos artigos permitiram dizer que é imprescindível que os profissionais enfermeiros atualizem seus conhecimentos no que tange ao processo de cuidar das úlceras venosas sabendo lidar com os diversos tipos de feridas e respectivos tratamentos e que capacitem as pessoas portadoras de úlceras venosas para o autocuidado. A equipe de saúde da família deve reorganizar seu cenário assistencial e inserir neste diretrizes para o tratamento de úlceras venosas, estabelecendo vínculos com os usuários e se relacionando melhor com a comunidade.
Resumo:
Trata-se de um estudo baseado na revisão da literatura com utilização de livros, artigos científicos, publicados em meio eletrônico abordando o tema úlcera venosa, cujos objetivos são: caracterizar a produção do conhecimento no assunto, ampliar os conhecimentos sobre o tema para que a assistência prestada seja embasada cientificamente e de qualidade. O levantamento bibliográfico foi realizado em julho de 2013; foram consideradas as publicações no período de junho de 2003 a junho de 2013, disponibilidade dos mesmos na íntegra e no idioma português, constituindo assimuma amostra de 17 artigos. A análise dos artigos mostra que a prevenção e tratamento da insuficiência venosa é um aspecto importante para que se possa evitar o estágio de ulceração; o uso da terapia compressiva deve ser aliado ao uso da terapia tópica favorecendo a cicatrização e prevenção de recidivas. Em relação a abordagem diagnóstica, além do diagnóstico clínico os artigos mostram o uso de pletismografia como exame complementar. Em relação a terapia tópica, além das terapias tradicionais; é destacado o uso de pomada de própolis, uso de iodóforos tópicos e associação entre sulfadiazina de prata a 1% com nitrato de cério a 0,4%, que apesar de mostrar eficácia ainda necessitam de maiores estudos. Não foram encontradas evidências indicando qual é a melhor terapia tópica. Ao final, este estudo sugere-seanecessidade de uma mudança na prática da enfermagem, onde o princípio científico seja o alicerce para o desenvolvimento de nossas ações que possibilitem uma assistência de enfermagem com qualidade e mais valorizada. A análise da produção científica mostra que o ano de 2007 foi o que apresentou mais publicações perfazendo um total de 35,29% destas. Em relação ao veículo de divulgação 35,29% (06 artigos) foram publicadas pelo Jornal Vascular Brasileiro. Em relação aos estados, São Paulo apresentou a maior porcentagem com 41,19% (07 artigos). Quanto ao tipo de pesquisa a maioria das publicações (47,06%) envolve a pesquisa clínica, seguido por 41,19% que envolve a revisão bibliográfica.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar a prevalência de anticorpos anticardiolipinas em pacientes com úlceras venosas, diabéticas e arteriais e verificar se a contagem de plaquetas, antecedentes obstétricos e de trombose venosa profunda e achados de livedo reticularis ao exame físico servem como marcadores para os casos positivos. MÉTODOS: Estudaram-se 151 pacientes com úlcera de perna (81 com úlceras venosas, 50 com úlceras diabéticas e 20 com úlceras arteriais) e 150 controles. Pesquisou-se, nos dois grupos, a presença de anticorpos anticardiolipina IgG e IgM e contagem de plaquetas. No grupo úlcera foram coletados dados de antecedentes de trombose venosa profunda e de abortamentos e os pacientes foram examinados para presença de livedo reticularis. Os dados obtidos foram agrupados em tabelas de frequência e contingência utilizando-se dos testes de Fisher e qui-quadrado para variáveis nominais e de Mann-Whitney e Kruskall-Wallis para as numéricas. Adotou-se significância de 5%. RESULTADOS: Encontrou-se prevalência de anticorpos anticardiolipina de 7.2% (n=12) no grupo com úlceras e de 1.3% (n=2) no controle (p=0.01). As úlceras de perna anticardiolipinas positivas não diferiram daquelas sem anticardiolipinas quanto ao gênero do paciente (p=0.98) e história de trombose prévia (p=0.69), abortamentos anteriores (p=0.67) e contagens de plaquetas (p=0.67). Só dois pacientes tinham livedo reticularis não permitindo inferências estatísticas a respeito deste dado. CONCLUSÃO: Existe aumento de prevalência de anticorpos anticardiolipinas nos portadores de úlceras de perna em relação à população geral. As características clínicas das úlceras anticardiolipinas positivas e a contagem de plaquetas não auxiliam na identificação desses pacientes.
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OBJETIVO: Estudar se a prevalência da deficiência de vitamina D em indivíduos com úlcera de perna de causa venosa é maior do que em população controle. MÉTODOS: Estudaram-se os níveis séricos de 25-OH-vitamina D por quimioluminescência em 27 portadores de úlcera venosa crônica e 58 controles do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. RESULTADOS: Os níveis de 25-OH-vitamina D3 eram inferiores a 8 ng/dl em 11,1% dos pacientes com úlcera e 3,4% dos controles; entre 8 e 20 ng/dl em 46,1% dos pacientes com úlcera e 25,8% dos controles; entre 21 e 30 ng/dl em 22.2% dos pacientes com úlcera e 27,5% dos controles e acima de 30 ng/dl em 43,1% dos controles e 18,5% dos pacientes com úlcera (p=0,04). CONCLUSÃO: Existe aumento de prevalência de deficiência de vitamina D em pacientes com úlceras venosas crônicas de pernas.
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OBJETIVO: Estudar a relação entre deficiência de vitamina D e cicatrização de pele em pacientes com úlceras de perna, relacionar esta deficiência com características da úlcera e avaliar se a reposição de vitamina D nos indivíduos deficientes acelera a cicatrização da úlcera. MÉTODOS: Foram escolhidos aleatoriamente 26 pacientes com úlceras venosas de perna e 26 sem úlcera pareados para sexo, idade, HAS e tabagismo. Os grupos foram comparados com relação à dosagem sérica de vitamina D. O grupo úlcera foi dividido em dois subgrupos: um que tomou placebo e outro que recebeu vitamina D 50.000UI por semana durante dois meses. Foi realizada a dosagem da 25-OH-vitamina D e avaliados o tamanho da úlcera e a gravidade da dor, antes e após o tratamento. RESULTADOS: A maioria dos pacientes apresentava níveis insuficientes de vitamina D. Não foi encontrada correlação entre o tamanho da úlcera sem tratamento e os níveis de vitamina D. Nos pacientes que receberam vitamina D, após o tratamento, o tamanho mediano da área da úlcera, diminui de 25cm², para 18cm² e no grupo placebo, de 27cm² para 24,5cm² (p=0,7051 e p=0,7877, respectivamente). Considerando-se a variabilidade da área da úlcera do grupo vitamina D versus placebo, a mediana foi igual a -0,75cm² no primeiro grupo e 4cm² no segundo grupo (p=0,0676). CONCLUSÃO: Pacientes com úlcera de perna têm mais deficiência de vitamina D que os sem. A deficiência de vitamina D não influiu nas características das lesões. A cicatrização nos pacientes com hipovitaminose D mostrou tendência para ser maior naqueles que receberam reposição vitamínica.
Resumo:
As úlceras de perna constituem uma importante patologia causando uma diminuição da qualidade de vida, hospitalizações frequentes e aumento da mortalidade e morbilidade. Têm uma incidência de 1% na população adulta, sendo que esta incidência atinge níveis de 10% nos escalões etários superiores a 70 anos. Cerca de 95% das úlceras são venosas, arteriais, mistas ou diabéticas, sendo as mais frequentes as úlceras venosas (70 a 80%). Com o objectivo de optimizar o tratamento e acompanhamento dos doentes com esta patologia, foi criada em 2002 uma Consulta de Referência Multidisciplinar de Úlcera de Perna, no Hospital dos Capuchos. Simultaneamente foi estabelecido um protocolo de referenciação/ tratamento com os Centros de Saúde da Unidade B da Sub-região de Saúde de Lisboa. Neste protocolo o doente é observado no contexto de uma equipa multidisciplinar. Os autores fizeram um estudo retrospectivo dos doentes observados nesta consulta no período entre 2002 e 1º semestre de 2006. Foram observados e acompanhados 294 novos doentes, tendo 80% idade superior a 60 anos. Em relação à etiologia das úlceras, 51,3% (n=151) eram venosas, 35,4% (n=104) eram diabéticas e 6,8% (n=20) eram arteriais. A área média das úlceras foi 23,9cm2 e o número médio de úlceras foi 1,6. A duração das úlceras tinha em 42,3% dos casos um período superior a 6 meses. Das 199 culturas positivas, 40,2% apresentavam Staphylococcus aureus, sendo 21,2% destes MRSA. Com o protocolo instituído, foi obtida uma taxa de cicatrização de 72,2%. 45,9% dos doentes tiveram uma cicatrização total da úlcera em menos de 2 meses, resultados estes que são muito positivos face às taxas de cicatrização de 6 meses referidas na literatura.
Resumo:
Siempre recordaré las clases que nos impartieron en la facultad de enfermería sobre heridas y úlceras por presión, no obstante, no fue hasta realizar las prácticas clínicas en mi tercer curso en el Hospital de Vielha, que no me percaté de lo interesante que era el tema. Pude vivir la experiencia de un caso bastante impactante, era un paciente del cual las curas se llevaban a cabo con Terapia VAC. Desde aquel momento me produjo un gran interés abarcar este género tan amplio y adquirir nuevos conocimientos sobre el tema, por lo que me decanté a realizar en mi trabajo de final de grado una intervención basada en el tratamiento de las úlceras venosas.La aparición de úlceras, sean por presión, vasculares o pie diabético son un grave problema de salud en la comunidad al que enfermería se enfrenta diariamente en cualquier ámbito de su trabajo. Este tipo de heridas tienen un gran impacto sobre la salud y la calidad de vida de los pacientes ya que el individuo se ve afectado en todas sus dimensiones, tanto físicas como psíquicas y sociales, por lo que se debe abordar su atención desde una perspectiva integral que contemple la prevención, los factores de riesgo y el tratamiento de la úlcera. Es muy importante que el profesional de enfermería conozca el proceso de desarrollo de las úlceras en general, así como los factores de riesgo, las fases de lesión, las zonas más susceptibles para su aparición, principios básicos de tratamiento, y medidas preventivas, ya que su labor es esencial no sólo en la prevención, sino también en el tratamiento integral y posterior seguimiento de las úlceras.
Resumo:
OBJETIVO: Relatar a atuação da Cirurgia Plástica no tratamento das feridas complexas em hospital terciário, analisando suas características, tipos de lesões e condutas adotadas, com ênfase no tratamento cirúrgico. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos pacientes com feridas complexas atendidos pela Cirurgia Plástica em hospital terciário, através dos pedidos de consulta, em um período de cinco anos (2006 a 2010). A coleta dos dados foi obtida a partir de atendimentos realizados, avaliações seriadas e registros do prontuário médico. RESULTADOS: Foram atendidos 1927 pacientes (32 consultas/mês), com média de idade de 46,3 anos, predominando o sexo masculino (62%). As especialidades cirúrgicas solicitaram 1076 consultas (56%) e as clínicas, 851 (44%). A distribuição por tipo de ferida demonstrou predomínio das úlceras por pressão (635/33%), das feridas traumáticas (570/30%), cirúrgicas complicadas (305/16%) e necrotizantes (196/10%), sendo o restante representado por vasculite (83/4%), úlceras venosas (79/4%), diabéticas (41/2%) e pós-radiação (18/1%). O tratamento foi operatório em 1382 pacientes (72%) e não-operatório em 545 casos (28%). Nos pacientes operados, realizaram-se 3029 operações, predominando os desbridamentos (1988/65%) e enxertias de pele (619/21%) associadas ou não com a terapia por pressão negativa (vácuo), seguido pelos retalhos pediculados (237/8%), reimplantes digitais (81/3%), retalhos microcirúrgicos (66/2%) e outros procedimentos (38/1%). CONCLUSÃO: O cirurgião plástico demonstrou ter importante atuação no tratamento das feridas complexas por adotar o tratamento cirúrgico mais precocemente, colaborando para a efetiva resolução dos casos.
Resumo:
La úlcera venosa es una revelación clínica severa de la insuficiencia venosa crónica. Es la causa del 54-76% de las úlceras venosas de miembros inferiores. La ciencia médica ha generado diversos procedimientos en el manejo de esta patología, es así como a partir de conocimientos en fisiopatología de la ulceración venosa, se han aplicado procedimientos como opción de tratamiento. Objetivos: Valorar si el uso de rutina de la oclusión endoluminal con espuma guiada por ecografía del sistema venoso superficial insuficiente, en adicción al manejo convencional de la ulcera venosa (vendaje no compresivo, gasa vaselinada y curaciones) podría mejorar la tasa de curación a las 24 semanas de tratamiento. Diseño: Estudio clínico aleatorizado prospectivo de pacientes de la consulta externa de cirugía vascular del Hospital Occidente de Kennedy-Bogotá, durante el 01 de junio del 2011 hasta el 30 junio del 2012. Métodos: Un total de 44 pacientes con ulcera activa que cumplieron criterios de selección ingresaron al estudio, correspondientes a 48 extremidades con clasificación CEAP (C6), los pacientes fueron a aleatorizados a manejo convencional (control) o con manejo adicional de oclusión endoluminal con espuma eco-guiada. El objetivo principal fue el cierre de la ulcera a las 24 semanas. Resultados: La Curación de la ulcera a las 24 semanas de la aleatorización fue de 20 (83.3%) extremidades del grupo de oclusión endoluminal con espuma eco-guiada Vs 3(12.5%) para el grupo de control P: 0.0005 Discusión: Las tasas de curación de la ulcera luego de la oclusión endoluminal con espuma eco-guiada es muy superior al manejo convencional con curaciones y vendaje no compresivo, las tasa de curación son tan altas como las reportadas con sistemas de alta compresión y cirugía a las 24 semanas. La oclusión endoluminal eco-guiada es segura, mínimamente invasiva y clínicamente efectiva.