850 resultados para relative risk
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
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As neoplasias gástricas são a segunda maior causa de morte por câncer e apesar das descobertas sobre a fisiopatologia das células tumorais, o câncer é considerado como, no melhor das hipóteses, minimamente controlado pela medicina moderna. O carcinoma gástrico é uma das poucas neoplasias malignas nas quais os agentes infecciosos tem um importante papel etiológico. O objetivo do presente trabalho foi pesquisar a prevalência e o grau de associação da infecção por Helicobacter pylori e do vírus de Epstein-Barr em adenocarcinoma gástrico, em uma população do norte do Brasil. Foram analisadas 125 amostras de adenocarcinoma gástrico que foram submetidas à técnica de PCR para detecção de H. pylori e da cepa cagA de H. pylori, à técnica de hibridização in situ para detecção do EBV e à análise histopatológica para determinação de características clínico-patológicas e epidemiológicas. Observou-se o maior acometimento de pacientes do sexo masculino (68%) e de faixa etária acima de 50 anos (78%). A prevalência encontrada para H. pylori foi de 88%, e foi considerada alta quando comparada a estudos anteriores na região norte. A prevalência encontrada para o EBV foi de 9,6%. Os pacientes positivos para H. pylori-cagA+ apresentaram um risco relativo aumentado para adenocarcinoma do tipo intestinal. A frequência para os estádios III e IV foi de 82,4%, evidenciando que o diagnóstico desta neoplasia é geralmente realizado tardiamente. Os casos positivos para urease apresentaram um fator de risco relativo (OR=4,231) maior que quatro vezes, para H. pylori-cagA+, que é a cepa mais virulenta de H. pylori. Não houve significância estatística para a associação entre H. pylori e EBV na população estudada, porém os casos positivos para EBV apresentaram 100% de positividade para H. pylori, sugerindo uma possível atuação sinérgica destes agentes na carcinogênese gástrica.
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A tuberculose constitui um sério problema de saúde pública, sendo o M. tuberculosis o principal agente da doença no Brasil. Entre as formas extra pulmonares, a ganglionar periférica é uma das mais freqüentes na infância, apesar de pouco estudada. Com o objetivo de avaliar a incidência e conhecer os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais da tuberculose ganglionar foram atendidas no ambulatório do Hospital Ofir Loiola, no período de janeiro de 1995 a dezembro de 1996, 73 crianças entre 0-14 anos, de ambos os sexos, portadoras de linfadenopatia cervical. A amostra foi dividida em dois grupos: o primeiro constituído por 61 crianças com adenopatias de outras etiologias e o segundo formado de 12 pacientes com etiologia tuberculosa. Nesse período, para as adenopatias tuberculosas, a taxa anual de incidência na área metropolitana de Belém, por 100 mil habitantes, foi de 1,03 e para o grupo de outras etiologias a incidência foi de 4,27 e 6,15 para os anos de 1995 e 1996, respectivamente. Verificou-se que a maioria das adenopatias na infância foram inespecíficas (64,4%), entretanto, quando consideradas somente as de etiologia conhecida, o risco relativo de ser tuberculose foi de 1,17. A análise comparativa entre os dois grupos não revelou diferença estatisticamente significativa no que tange à faixa etária, sexo, estado nutricional, apresentação clínica inicial, cadeias ganglionares comprometidas e características dos linfonodos. Em ambos foi observado maior incidência em pré-escolares e no sexo masculino. O comprometimento do estado nutricional pode ter contribuído para o aumento da morbidade em 41,7% dos casos de tuberculose. A presença de massa cervical constitui a queixa principal nos dois grupos embora durante o exame tenha sido constatado comprometimento ganglionar generalizado em 75,1% das crianças com adenopatia tuberculosa. Quanto à duração dos sintomas, os casos de adenopatia tuberculosa foram atendidos a partir do primeiro mês de doença e tiveram como manifestação clínica abscesso frio em 25% dos casos. A fonte de infecção foi identificada em 1/3 dos pacientes. A reação tuberculínica com leitura >10mm foi positiva em 63,6% das crianças tuberculosas. Entre os exames bacteriológicos realizados, a cultura constituiu o elemento fundamental para o diagnóstico de tuberculose, obtendo-se 100% de positividade nos exames realizados; a baciloscopia foi de menor importância. O exame histopatológico com lesão granulomatosa compatível com tuberculose foi observado em 88,9% dos casos. O comprometimento pulmonar associado esteve presente em 27, 3% das crianças tuberculosas. A resposta à terapêutica com esquema padronizado pelo Ministério da Saúde foi satisfatória, não tendo sido observados efeitos colaterais aos medicamentos utilizados.
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O Brasil é um dos poucos países que permanece endêmico para a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e hanseníase, e estas doenças têm grande impacto em custos sociais e em qualidade de vida. Embora seja reconhecida a relevância desta coinfecção, vários aspectos ainda não são totalmente compreendidos. Este estudo tem como objetivo descrever aspectos clínicos, histopatológicos e imunopatológicos dos estados reacionais de pacientes coinfectados HIV/hanseníase, comparando-os aos pacientes com hanseníase, sem HIV. Foram acompanhados, dois grupos: (1) com 40 pacientes coinfectados HIV/hanseníase; (2) com 107 pacientes com hanseníase. Prevaleceram indivíduos do sexo masculino em ambos os grupos. No Grupo 1, a maioria eram paucibacilar (70%), na forma borderline tuberculóide (45%) e com menor risco de ter reação hansênica em relação aos não coinfectados. Todos os coinfectados que apresentaram reação hansênica (n= 15) estavam em uso de Terapia Anti-retroviral (TARV), e a maioria no estado de aids (n=14), sendo a Síndrome da Reconstituição Imune (SRI) uma condição clínica marcadamente importante em muitos destes pacientes (n=7). No grupo dos não coinfectados, o padrão de infecção da maioria foi multibacilar (80.4%), forma borderline-borderline (40.2%), e com Risco Relativo maior de apresentar reações hansênicas (p = 0,0026). A reação reversa foi a mais frequente em ambos os grupos. No grupo de coinfectados observaram-se lesões dermatológicas com aspecto de acordo com o esperado para cada forma clínica, em geral, eritemato infiltradas, com evolução semelhante aos sem coinfecção. O edema na derme foi o achado histopatológico mais comum em ambos os grupos. No Grupo 1, foram encontradas células gigantes, em todos os histopatológicos e em maior quantidade (2+) e de tamanho grande. A morfologia do eritema nodoso hansênico não apresentou diferenças significantes entre os grupos, assim como a expressão de IL-1β e IL-6. Este estudo corrobora com as hipóteses de que o quadro clínico e imunopatológico das reações nestes pacientes é um quadro inflamatório ativo, e não de anergia, semelhante ao encontrado nos não coinfectados.
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CONTEXTO E OBJETIVO:Gestações complicadas pelo diabetes estão associadas com aumento das complicações neonatais e maternas. A complicação mais grave materna é o risco de desenvolver diabetes tipo 2 após 10-12 anos do parto. Para o controle rigoroso da glicose no sangue, as mulheres grávidas são tratadas de forma ambulatorial ou com internações hospitalares. O objetivo deste estudo é avaliar a efetividade do tratamento ambulatorial versus hospitalização em gestações complicadas por diabetes ou hiperglicemia.TIPO DE ESTUDO E LOCAL:Revisão sistemática conduzida em hospital universitário público.MÉTODOS:Uma revisão sistemática da literatura foi realizada e as principais bases de dados eletrônicas foram pesquisadas. A data da pesquisa mais recente foi 4 de setembro de 2011. Dois autores selecionaram independentemente os ensaios clínicos relevantes, avaliaram a qualidade metodológica e extraíram os dados.RESULTADOS:Apenas três estudos foram selecionados, com tamanho de amostra pequeno. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o tratamento ambulatorial versus hospitalização em relação à mortalidade em nenhuma das subcategorias analisadas: mortes perinatais e neonatais, (risco relativo [RR] 0,65; 95% de intervalo de confiança [IC] 0,11-3,84, P = 0,63); morte neonatal (RR 0,29, IC 95% 0,01-6,07, P = 0,43), e óbitos infantis (RR 0,29, IC 95% 0,01-6,07, P = 0,43).CONCLUSÕES:Com base em estudos com risco de viés alto ou moderado, esta revisão demonstrou que não há diferença estatisticamente significante entre o tratamento ambulatorial comparado com o hospitalar na redução das taxas de mortalidade em gestações complicadas por diabetes ou hiperglicemia. Esta revisão sistemática também sugere a necessidade de mais ensaios clínicos randomizados sobre o assunto.
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This study aimed to analyze the spatial distribution of dengue risk and its association with socio-environmental conditions. This was an ecological study of the counts of autochthonous dengue cases in the municipality of Campinas, São Paulo State, Brazil, in the year 2007, aggregated according to 47 coverage areas of municipal health centers. Spatial models for mapping diseases were constructed with Bayesian hierarchical models, based on Integrated Nested Laplace Approximation (INLA). The analyses were stratified according to two age groups, 0 to 14 years and above 14 years. The results indicate that the spatial distribution of dengue risk is not associated with socio-environmental conditions in the 0 to 14 year age group. In the age group older than 14 years, the relative risk of dengue increases significantly as the level of socio-environmental deprivation increases. Mapping of socio-environmental deprivation and dengue cases proved to be a useful tool for data analysis in dengue surveillance systems.
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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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BackgroundThis is an update of a Cochrane Review first published in The Cochrane Library 2008, Issue 3.Upper abdominal surgical procedures are associated with a high risk of postoperative pulmonary complications. The risk and severity of postoperative pulmonary complications can be reduced by the judicious use of therapeutic manoeuvres that increase lung volume. Our objective was to assess the effect of incentive spirometry compared to no therapy or physiotherapy, including coughing and deep breathing, on all-cause postoperative pulmonary complications andmortality in adult patients admitted to hospital for upper abdominal surgery.ObjectivesOur primary objective was to assess the effect of incentive spirometry (IS), compared to no such therapy or other therapy, on postoperative pulmonary complications and mortality in adults undergoing upper abdominal surgery.Our secondary objectives were to evaluate the effects of IS, compared to no therapy or other therapy, on other postoperative complications, adverse events, and spirometric parameters.Search methodsWe searched the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (The Cochrane Library 2013, Issue 8), MEDLINE, EMBASE, and LILACS (from inception to August 2013). There were no language restrictions. The date of the most recent search was 12 August 2013. The original search was performed in June 2006.Selection criteriaWe included randomized controlled trials (RCTs) of IS in adult patients admitted for any type of upper abdominal surgery, including patients undergoing laparoscopic procedures.Data collection and analysisTwo authors independently assessed trial quality and extracted data.Main resultsWe included 12 studies with a total of 1834 participants in this updated review. The methodological quality of the included studies was difficult to assess as it was poorly reported, so the predominant classification of bias was 'unclear'; the studies did not report on compliance with the prescribed therapy. We were able to include data from only 1160 patients in the meta-analysis. Four trials (152 patients) compared the effects of IS with no respiratory treatment. We found no statistically significant difference between the participants receiving IS and those who had no respiratory treatment for clinical complications (relative risk (RR) 0.59, 95% confidence interval (CI) 0.30 to 1.18). Two trials (194 patients) IS compared incentive spirometry with deep breathing exercises (DBE). We found no statistically significant differences between the participants receiving IS and those receiving DBE in the meta-analysis for respiratory failure (RR 0.67, 95% CI 0.04 to 10.50). Two trials (946 patients) compared IS with other chest physiotherapy. We found no statistically significant differences between the participants receiving IS compared to those receiving physiotherapy in the risk of developing a pulmonary condition or the type of complication. There was no evidence that IS is effective in the prevention of pulmonary complications.Authors' conclusionsThere is low quality evidence regarding the lack of effectiveness of incentive spirometry for prevention of postoperative pulmonary complications in patients after upper abdominal surgery. This review underlines the urgent need to conduct well-designed trials in this field. There is a case for large RCTs with high methodological rigour in order to define any benefit from the use of incentive spirometry regarding mortality.
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The aim of this study was to estimate the association between exposure to particulate matter less than 2.5 microns in diameter and hospitalization for respiratory diseases. It was an ecological time series study with daily indicators of hospitalization for respiratory diseases in children up to 10 years, living in Piracicaba, SP, Southeastern Brazil, between August 1, 2011 and July 31, 2012. We used generalized additive model for the Poisson regression. The relative risks were RR = 1.008; 95%CI 1.001; 1.016 for lag 1 and RR = 1.009; 95%CI 1.001; 1.017 for lag 3. The increment of 10 mu g/m(3) in particulate matter less than 2.5 microns in diameter implies increase in relative risk between 7.9 and 8.6 percentage points. In conclusion, exposure to particulate matter less than 2.5 microns in diameter was associated with hospitalization for respiratory diseases in children.
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Pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental - FEB
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Background Anorexia Nervosa ( AN) is an illness characterised by extreme concern about body weight and shape, severe self-imposed weight loss, and endocrine dysfunction. In spite of its high mortality, morbidity and chronicity, there are few intervention studies on the subject.Objectives The aim of this review was to evaluate the efficacy and acceptability of antidepressant drugs in the treatment of acute AN.Search strategy The strategy comprised of database searches of the Cochrane Collaboration Depression, Anxiety and Neurosis Controlled Trials Register, MEDLINE (1966 to April 28th, 2005), EMBASE (1980 to week 36, 2004), PsycINFO (1969 to August week 5, 2004), handsearching the International Journal of Eating Disorders and searching the reference lists of all papers selected. Personal letters were sent to researchers in the field requesting information on unpublished or in-progress trials.Selection criteria All randomised controlled trials of antidepressant treatment for AN patients, as de fined by the Diagnostic and Statistical Manual, fourth edition (DSM-IV) or similar international criteria, were selected.Data collection and analysis Quality ratings were made giving consideration to the strong relationship between allocation concealment and potential for bias in the results; studies meeting criteria A and B were included. Trials were excluded if non-completion rates were above 50%. The standardised mean difference and relative risk were used for continuous data and dichotomous data comparisons, respectively. Whenever possible, analyses were performed according to intention- to-treat principles. Heterogeneity was tested with the I-squared statistic. Weight change was the primary outcome. Secondary outcomes were severity of eating disorder, depression and anxiety symptoms, and global clinical state. Acceptability of treatment was evaluated by considering non-completion rates.Main results Only seven studies were included. Major methodological limitations such as small trial size and large confidence intervals decreased the power of the studies to detect differences between treatments, and meta-analysis of data was not possible for the majority of outcomes. Four placebo-controlled trials did not find evidence that antidepressants improved weight gain, eating disorder or associated psychopathology. Isolated findings, favouring amineptine and nortriptyline, emerged from the antidepressant versus antidepressant comparisons, but cannot be conceived as evidence of efficacy of a specific drug or class of antidepressant in light of the findings from the placebo comparisons. Non-completion rates were similar between the compared groups.Authors' conclusions A lack of quality information precludes us from drawing de finite conclusions or recommendations on the use of antidepressants in acute AN. Future studies testing safer and more tolerable antidepressants in larger, well designed trials are needed to provide guidance for clinical practice.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)