388 resultados para hegemonia
Resumo:
Este artigo discute os argumentos da hegemonia dos Estados Unidos na Nova Ordem Mundial, destacando a percepção da América Latina e do Caribe. Também são abordados alguns dos aspectos que consideramos centrais na sua agenda hemisférica.
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Pós-graduação em Geografia - FCT
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Preso em 1926 pelo regime fascista de Mussolini, Antonio Gramsci permaneceu recluso durante 11 anos. Foi durante esse período que o então deputado e secretário-geral do Partido Comunista Italiano escreveu seus Cadernos do Cárcere, um apanhado de escritos marcados pela fragmentação e com passagens consideradas herméticas, cuja interpretação ainda hoje suscita discussões entre os estudiosos de sua obra. A partir dos Cadernos, o cientista social Geraldo Magella Neres analisou a teoria gramsciana, que compara o partido revolucionário ao moderno Príncipe, em referência ao célebre livro de Nicolau Maquiavel, do século XVI. Gramsci vê em ambos a função histórica da construção de uma nova ordem - o príncipe-condottiere como configurador do Estado unificado, embrião político da civilização burguesa, e o partido-príncipe, artífice da hegemonia proletária. Para analisar a formulação gramsciana de partido revolucionário, o autor explora o pensamento do intelectual italiano - que nos Cadernos desenvolve ideias formuladas anteriormente - confrontando-o com as concepções de outros protagonistas do movimento comunista dos anos 1900, como Lênin e Rosa de Luxemburgo. A obra também expõe a evolução das teorias sobre o conceito de partido político na história da civilização ocidental.
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O modo como a imprensa atua em defesa da cidadania é o tema deste livro, de Murilo César Soares. Baseado em levantamento e análise de conteúdo dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo ele discute os conceitos de cidadania, esfera pública e hegemonia, com destaque para o papel do jornalismo como interface entre o Estado, a sociedade civil e a opinião pública. Ponto central da pesquisa, o conceito de jornalismo é analisado em suas diferentes facetas, como a de fiscalizador da ação do Estado - e, portanto, participante do processo político e administrativo - e a de intermediário da opinião pública. O estudo analisa ainda a mídia como meio de agendamento e de enquadramento de questões públicas, ou seja, como agente com capacidade de pautar e priorizar os assuntos para a sociedade, além de deter o poder de focar, formatar e expor esses temas ao transformá-los em material jornalístico. A atuação da imprensa em questões de cidadania é demonstrada a partir da análise detalhada de como os dois jornais paulistas agendaram e enfocaram casos envolvendo ameaça ou violação de direitos da cidadania e as atitudes e ações das autoridades públicas em relação a tais situações. A obra apresenta um painel da importância dada pelos diários à cobertura de demandas de movimentos sociais ou da precariedade de condições de vida, assim como da violação de direitos civis, como prisões ilegais, violência policial e abuso de autoridade, além da inserção dos negros na sociedade e na economia. Os resultados da pesquisa sobre a cobertura realizada pelos jornais dão suporte para o autor situar a imprensa entre os meios sociais que contribuem para a implementação dos direitos da cidadania e indicar alternativas para seu aperfeiçoamento
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A autora apresenta os principais traços do pensamento de Hannah Arendt sobre o tema da dignidade humana no mundo contemporâneo, que para a filósofa política de origem alemã caiu sob a hegemonia de um suposto progresso social, em nome do qual é justificada a sistemática exclusão de grupos maciços de indivíduos. De acordo com a autora, para Arendt - reconhecida como uma das principais estudiosas do totalitarismo - a despeito do caráter universal que a tradição ocidental atribuía à dignidade do homem, esta só é real e se torna efetiva quando os indivíduos fazem parte de uma comunidade na qual compartilham a liberdade e a responsabilidade. Isso é impossível sob o totalitarismo, que através do controle total do comportamento humano consegue dissolver os limites entre o domínio público e a esfera privada, forjando um mundo em que o sentido das ações humanas passa a remeter a finalidades voltadas para o progresso biológico ou social da espécie. Assim, o princípio da dignidade humana pode ser substituído pela descartabilidade em massa, sob um aparente véu de legitimidade. A autora também discute as relações estabelecidas por Arendt entre este fenômeno e a instabilidade inerente à própria estrutura do Estado-nação, agravada pelo capitalismo, e os perigos que representam as novas formas de dominação para a cultura ocidental e a própria humanidade
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The aim of this article is to reflect on the relationship between the United States and China in the 21th. Century. By observing trends of economic, political and also military indicators, we can note that the trajectories of the United States and China tend to cross, with a relative decline of the first and the fast Chinese rise. This situation makes us believe to suppose the occurrence of possible dispute for world hegemony between the two countries in medium and long term. Because of this, we assume that the strategy of "A American Century in Asia-Pacific" fits in an attempt to test the Chinese commitment to "peaceful development" and its guarantee of maintaining the stability of international relations.
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A análise que ora apresentamos busca compreender a particularidade da social democracia brasileira no momento por nós identificado como o processo de sua consolidação. Ao discutirmos as determinações desta particularidade, analisamos a forma pela qual a autocracia burguesa se reproduz no país, desdobrando-se historicamente em uma forma específica de bonapartismo. Assim, compreendemos o período de 1995 a 2006 como o momento histórico de consolidação do projeto social democrata no Brasil, onde a legalidade burguesa se consolida sob a hegemonia da fração financeira do capital, reproduzindo o colonial bonapartismo no país.
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The global economic scenario, from the late 1980s, it was predominantly marked by the hegemony of political and economic orthodoxy. The strength of a great political pact that brought together the financial sector, rentiers and the big capital, and had the Washington Consensus as base, induced countries to adopt liberalizing policies such as trade liberalization, privatization and deregulation. The failure of these policies, manifested in unemployment, external vulnerability and low growth has led to a change in economic direction, particularly after the election of President Lula. Amid this situation, we can see a reorientation of the role of the Brazilian state, in response to a movement of their own society organized to implement a new national strategy, with the state as a promoter of development. In this project of a new strategy, the state action becomes strategic and not systemic, turning to strengthen national companies in strategic sectors and internationally competitive. In this ongoing process of a new development strategy, we adopted the conceptualization of what Bresser-Pereira calls the new developmentalism.
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This text has the following aims: a) to discuss Gramsci and Horkheimer’s epistemological status, joined authors in an theoretical approach known as Critical Theory of International Relations; b) to draft an analysis in order to show the mentioned and joined authors’ different epistemological statuses in the theoretical approach in discussion; c) to begin a reflection pointing the absence of accuracy in this approach - whose beginning happened with Canadian political scientist Robert W. Cox – due to joining different epistemological statuses and ignoring the theoretical consequences put by respective central Gramsci and Horkheimer’s concepts: hegemony and emancipation.
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An important characteristic of the current international setting is the crisis of the structure in existence, rather than the emergence of a new order. The rise of new interests and demands, as well as the speed of the transformation make the current understanding of global governance more complex. Brazil, like other medium powers, has an interest in institutionalised multilateralism as a means of increasing its bargaining capacity and hindering the unilateralism of major powers, without being antagonistic to them. It is attempting to increase its weight in traditional international bodies, which provide the grounding for international legitimacy, as well as in new informal arrangements. While this strategy could lead to the establishment of a new hierarchy that brings in countries of growing relative importance, it has put the weight of regional integration into another perspective in Brazilian foreign policy.
Resumo:
Pós-graduação em Geografia - FCT