1000 resultados para cultivares de amoreira
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as características físico-químicas, a qualidade nutricional e a suscetibilidade ao esverdeamento pós-colheita de tubérculos de cultivares de batata. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco repetições. Os tratamentos consistiram de 11 cultivares (Ágata, Ambra, Annabelle, Asterix, Atlantic, Cupido, Daisy, Fontane, Innovator, Markies e Voyager). As cultivares Ágata, Ambra, Annabelle, Cupido e Voyager apresentam tubérculos com polpa de menor firmeza (6,82 a 8,25 N) e baixos teores de matéria seca (14,46 a 17,57%), carboidratos (10,97 a 12,51%) e amido (10,21 a 12,26%), adequados para o mercado fresco, a preparação de massas e o uso culinário. Já as cultivares Atlantic, Fontane e Innovator apresentam polpa firme (9,14 a 9,55 N) e elevados teores de matéria seca (19,68 a 21,63%), carboidratos (14,49 a 15,90%) e amido (14,29 a 15,74%), adequados para fritura. As cultivares Asterix e Markies apresentam teores intermediários dessas características e são indicadas para o preparo de massas e fritura. As cultivares Innovator e Markies apresentam melhor qualidade nutricional, com elevados teores de minerais (P, K, Mg, Cu e Mn) e de proteína, enquanto as cultivares Ágata e Ambra apresentam menor qualidade nutricional e proteica. A cultivar Voyager apresenta maior esverdeamento pós-colheita que as cultivares Annabelle, Fontane, Markies, Ambra e Atlantic.
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O objetivo deste trabalho foi identificar as melhores épocas de semeadura e avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de cultivares de trigo, em duas regiões tritícolas do Paraná. Avaliou-se a produtividade de grãos de sete cultivares, em Guarapuava, e de nove, em Palotina, em quatro épocas de semeadura, em 2006, 2007 e 2008. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições em Guarapuava, e três em Palotina. Foram utilizadas a metodologia REML/BLUP e a dos efeitos principais dos genótipos e da interação genótipo x ambiente (GGE biplot) para a avaliação da adaptabilidade e da estabilidade das cultivares, e o métodoAMMI para a identificação das melhores épocas de semeadura. Semeaduras em julho, em Guarapuava, e em abril, em Palotina, maximizam a produtividade de grãos. As cultivares Safira, em Guarapuava, e CD 113, em Palotina, são estáveis, amplamente adaptadas e apresentam alta produtividade de grãos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de épocas de semeadura no desempenho agronômico de cultivares de soja em São Domingos, SC, e indicar as cultivares mais estáveis e adaptadas a cada época. O experimento foi conduzido durante dois anos agrícolas (2008/2009 e 2009/2010), com seis cultivares e quatro épocas de semeadura (15/10, 15/11, 15/12 e 15/1), em delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições e parcelas com área útil de 3,6 m². A metodologia AMMI (modelos de efeitos principais aditivos com interação multiplicativa) foi utilizada para avaliar o desempenho produtivo das cultivares, e a GGE (genótipo e interação genótipo x ambiente) para avaliar a adaptabilidade e a estabilidade das cultivares nas diferentes épocas de semeadura. Em ambos os anos agrícolas, as semeaduras em 15/10 e 15/11 maximizaram o número de vagens por planta, o número de grãos por vagem, a estatura das plantas, o número de ramos, a massa de mil sementes e, consequentemente, a produtividade de grãos. As cultivares de ciclo médio ou precoce com porte elevado são mais adequadas para semeaduras tardias.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes tipos de polinização sobre a qualidade de frutos de cultivares de morangueiro e sua contribuição isolada para a massa dos frutos, bem como determinar o potencial de Plebeia nigriceps (Hymenoptera: Apidae, Meliponini) como agente polinizador em ambiente protegido. As cultivares Aromas, Diamante e Cegnidarem foram submetidas a tratamentos com autopolinização, polinização por P. nigriceps e polinização livre. Os experimentos foram conduzidos em estufa tipo pampeana, coberta com polietileno transparente e desprovida de telas anti-insetos nas laterais, com 1.344 plantas. Para as avaliações, foram marcadas 56 flores primárias em botão, de cada cultivar, e considerou-se cada planta uma repetição. Avaliaram-se massa de matéria fresca, peso, diâmetro, comprimento e presença de deformação nos frutos. A polinização entomófila tem contribuição variada à massa dos frutos, de acordo com a cultivar. As cultivares apresentam sensibilidade variada à autopolinização, no que se refere à incidência de frutos deformados. A interferência da polinização entomófila na produtividade do morangueiro está mais relacionada à redução do percentual de frutos deformados do que ao aumento da massa dos frutos em si. O comportamento de P. nigriceps indica que a espécie apresenta potencial para polinização da cultura do morangueiro em ambiente protegido.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o fluxo gênico recíproco entre duas cultivares de soja, uma tolerante e outra sensível ao glifosato, além de aplicar estimadores para determinar a taxa de fecundação cruzada na população e o número de sementes híbridas na progênie. O experimento compôs-se de quatro blocos com 40 fileiras de soja, com 20 fileiras de cada cultivar (CD217 e CD219RR). No estádio R8, cinco fileiras, distantes 0, 5, 1, 2, 4 e 8 m da cultivar adjacente, foram colhidas, trilhadas e analisadas quanto à ocorrência de fluxo gênico. Como características marcadoras, foram utilizadas as cores da flor, hipocótilo e pubescência, e a tolerância ao glifosato. As cultivares contrastam quanto às características analisadas, cada uma condicionada por um gene com dois alelos, em interação de dominância completa. Na progênie da cultivar tolerante, a maior taxa de híbridos encontrada foi 0, 27% e, na progênie da cultivar sensível, identificou-se 0, 83%; pela hipótese do efeito diluição, as taxas de hibridação natural populacional seriam 0, 104 e 0, 388%, respectivamente. O fluxo gênico recíproco entre as cultivares CD217 e CD219RR não é o mesmo em ambas as direções. Os estimadores propostos são úteis para determinar a taxa de híbridos em amostras de sementes.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência da adubação potássica em parâmetros fisiológicos de duas cultivares de soja, sob diferentes regimes hídricos. O experimento foi realizado em condições de casa de vegetação, em Presidente Prudente, SP. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x2x3, com as cultivares BR‑16 (tolerante ao estresse hídrico) e Embrapa 48 (suscetível), regimes hídricos com reposição diária de água de 100% (controle) e de 40% da capacidade de campo, e três níveis de suplementação com K (0, 90 e 180 mg dm‑3). Duas semanas após a imposição da restrição hídrica, foram avaliados: conteúdo relativo de água, potencial fotossintético e rendimento de biomassa. As plantas que se desenvolveram sob restrição hídrica tiveram sua capacidade fotossintética reavaliada após 12 horas de reidratação. Em condições de restrição hídrica, a adubação potássica não interferiu significativamente nos parâmetros fisiológicos e de crescimento avaliados. A suplementação com potássio promoveu melhor eficiência dos parâmetros fisiológicos, no regime sem deficiência hídrica, nas duas cultivares, e as principais variáveis influenciadas pelo nutriente foram: condutância estomática, taxa máxima de carboxilação da Rubisco e assimilação máxima de CO2. A suplementação com K melhora a recuperação fotossintética das plantas após a reidratação, especialmente na cultivar Embrapa 48.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de reguladores de crescimento sobre o estabelecimento inicial e o desempenho agronômico de cultivares de arroz irrigado, em diferentes sistemas de cultivo. O experimento foi conduzido em ambiente controlado e em campo, com as cultivares Irga 424 e Irga 425, e os produtos ácido giberélico, tiametoxam e Haf Plus. Em campo, os tratamentos foram testados nos sistemas de cultivo convencional e pré-germinado. Em ambiente controlado, as substâncias avaliadas promoveram a germinação de Irga 425, com incremento de 50% na germinação com o uso de tiametoxam, e de 39% com Haf Plus e ácido giberélico. Em campo, esse desempenho foi dependente do sistema de cultivo e da cultivar utilizada. O ácido giberélico causou estiolamento inicial, com reflexos na estatura da planta, na emissão de perfilhos e na deposição de biomassa vegetal. Tiametoxam e Haf Plus estimularam o perfilhamento das cultivares de arroz, nos dois sistemas de cultivo. Apesar de todos os produtos estimularem o número de panículas por metro quadrado, sua influência na produtividade de grãos não foi observada nos sistemas avaliados.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o espectro de gotas de pulverização ideal para o controle da ferrugem-asiática-da-soja (Phakopsora pachyrhizi), em cultivares com diferentes arquiteturas de planta. O experimento foi conduzido na safra de 2009/2010. A aplicação de fungicida (piraclostrobina + epoxiconazol, com óleo mineral) foi avaliada com quatro espectros de gotas de pulverização - muito fino, <119 μm; fino, 119 a 216 μm; médio, 217 a 352 μm; e grosso, 353 a 464 μm -, em quatro cultivares de soja (BMX Apollo RR, NA 7636 RR, Fcep 53 RR e TMG 4001 RR) contrastantes quanto a índice de área foliar, estatura de plantas e número de ramos por planta. Foram quantificadas as variáveis: número de gotas por cm², diâmetro mediano volumétrico das gotas, área abaixo da curva de progresso da ferrugem-asiática e produtividade da soja. A definição do espectro de gotas a ser utilizado deve considerar a cultivar e as condições ambientais em que a pulverização será realizada. A magnitude da proteção exercida pelo fungicida varia de acordo com a cobertura de plantas e a penetração de gotas no dossel, proporcionada pelos diferentes espectros de gota. O espectro de gotas fino proporciona boa deposição de gotas, controle da doença e produtividade, independentemente da cultivar avaliada.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação das plantas matrizes no enraizamento de estacas de guaranazeiro. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 6x2, com cinco cultivares e um genótipo de guaranazeiro, com ou sem adubação. A unidade experimental continha dez estacas com quatro repetições. A adubação foi aplicada após a poda de limpeza (janeiro), após a poda de frutificação (abril) e antes do início da floração (maio). Durante o enraizamento, as estacas foram mantidas em viveiros a 50% de irradiância e sob nebulização intermitente. Após 120 dias no viveiro, foram avaliadas as seguintes características: estacas enraizadas e mortas; comprimento das estacas; e o volume e a massa da matéria seca das raízes. A adubação das plantas matrizes aumentou em 11,15% o percentual de enraizamento e reduziu em 11,05% a mortalidade das estacas. A adubação promoveu maior enraizamento nas cultivares BRS-Maués, BRS-CG882 e no genótipo CMU 381. Independentemente da cultivar, a adubação aumenta o número, o volume e a massa de matéria seca da raiz; porém, não tem influência no comprimento da raiz.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a fenologia e a produção de cultivares de pessegueiro, na Lapa, Estado do Paraná. Foram avaliadas 11 cultivares, nas safras 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011: Aurora-1, Chimarrita, Chiripá, Coral, Eldorado, BRS Granada, BRS Leonense, Maciel, Marli, Premier e BRS Vanguarda. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com 11 tratamentos (cultivares) e três repetições. Temperaturas mais baixas e chuvas no período de floração atrasaram a colheita em quase um mês, nas cultivares de ciclos mais precoces. A frutificação efetiva foi, em média, maior e mais constante na cultivar Chimarrita (81%). Houve redução na eficiência produtiva de todas as cultivares, a cada safra; maior nas cultivares BRS Leonense e Chiripá (acima de 90%) e menor na Chimarrita (61%). A cultivar Premier apresentou o ciclo mais curto (105 dias), e a Maciel o mais longo (145 dias). As cultivares Chimarrita, BRS Vanguarda, Eldorado, Maciel e Marli são as mais produtivas. A cultivar Chiripá não é adaptada à região.
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O objetivo deste trabalho foi selecionar cultivares de laranja doce de maturação precoce, adequadas para o mercado de frutas in natura e para o processamento industrial, por meio de índices de desempenho. Índices de desempenho para citros foram estabelecidos com base em dados coletados em experimento conduzido na região sudoeste do Estado de São Paulo, envolvendo 12 cultivares de laranja doce de maturação precoce. Resultados pioneiros foram obtidos na identificação de cultivares superiores. Em comparação com a laranja 'Hamlin', cultivar padrão de maturação precoce, identificaram-se as laranjas 'Valência 2' e 'Salustiana' com potencial para o mercado de frutas in natura, e a laranja 'Westin', para o processamento industrial.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a fenologia e a produção de cultivares de framboeseiras em condições subtropicais, no Brasil. O experimento foi realizado nos municípios de Lavras, MG, e Marechal Cândido Rondon, PR. Foram avaliadas sete cultivares, com as espécies Rubus idaeus (vermelhas, 'Heritage', 'Polana', 'Autumn Bliss' e 'Batum'; e amarelas, 'Golden Bliss', em Lavras, e 'Fall Gold', em Marechal Cândido Rondon) e R. niveus (framboesa-negra), além de um híbrido (Boysenberry) entre R. idaeus e amora-preta (R. ursinus). Foram coletados dados fenológicos (florescimento e período de colheita) e produtivos de dois ciclos de produção, e analisadas características físico-químicas dos frutos (dimensão, acidez titulável e conteúdo de sólidos solúveis). As cultivares de R. idaeus e o híbrido interespecífico não se adaptaram às condições climáticas do oeste paranaense, com baixa produção de frutos. No entanto, a framboesa-negra é uma excelente opção de cultivo na região, com alta produtividade (acima de 25 Mg ha-1) e qualidade de frutos (ratio de 9,3). No Sul de Minas, as framboeseiras apresentam boa adaptação, principalmente a framboesa-negra (18,2 Mg ha-1), a framboesa amarela (5 Mg ha-1) e a framboesa vermelha 'Batum' (4,4 Mg ha-1).
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da polinização artificial na produtividade e qualidade de frutos de cultivares de maracujazeiro-amarelo. Foram utilizadas sete cultivares comerciais de maracujazeiro-amarelo, em dois experimentos realizados na região de Tangará da Serra, MT, em delineamento de blocos ao acaso, com cinco repetições e parcelas constituídas por duas linhas de quatro plantas. No primeiro experimento, a polinização foi natural; no segundo, foi realizada a polinização artificial, duas vezes por semana. O plantio foi feito no dia 11 de janeiro de 2010 e as colheitas no período de julho de 2010 à março de 2011. A polinização artificial aumentou a produtividade de todas as cultivares, mas estas apresentaram diferentes sensibilidades à técnica. Quando a polinização artificial foi utilizada, as cultivares FB 100, FB 200 e BRS Ouro Vermelho tiveram maior rendimento do que IAC 275, IAC 277, BRS Sol do Cerrado e BRS Gigante Amarelo. A polinização artificial aumenta a produtividade, a massa de fruto, o diâmetro e comprimento de fruto e a percentagem de polpa, e reduz a espessura de casca. Há indicação de forte interação genótipo por ambiente, quanto à produtividade das cultivares avaliadas.
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O objetivo deste trabalho foi descrever a biologia de Anastrepha fraterculus em frutos de mirtilo (Vaccinium ashei), amoreira‑preta (Rubus spp.), araçazeiro (Psidium cattleyanum) e pitangueira (Eugenia uniflora). O experimento foi realizado em laboratório, em condições controladas de temperatura (25±2ºC), umidade relativa (70±10%) e fotófase (12 horas), para determinação dos parâmetros biológicos do inseto nos estágios de desenvolvimento imaturos e adultos. Anastrepha fraterculus completa o ciclo biológico em todos hospedeiros estudados, embora os frutos nativos (pitanga e araçá) ofereçam melhores condições para seu desenvolvimento. Os parâmetros biológicos determinados para as fases imaturas foram semelhantes nos quatro hospedeiros. Insetos criados em pitanga e araçá apresentam, na fase adulta, maior período de oviposição, fecundidade e longevidade de fêmeas, em comparação aos criados em mirtilo e amora‑preta. O ritmo diário de oviposição é mais prolongado e uniforme nos insetos criados em araçá e pitanga, o que mostra que A. fraterculus está mais bem adaptada a estas frutas, nativas da região Sul.
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O objetivo deste trabalho foi identificar cultivares geneticamente divergentes de mamoneira (Ricinus communis) com uso de marcadores RAPD. Um total de 58 iniciadores RAPD foi usado na genotipagem de 15 cultivares. A dissimilaridade genética entre as cultivares foi calculada a partir do índice de Jaccard, tendo-se utilizado o método da média aritmética não ponderada (UPGMA). Foram identificados 552 fragmentos, sendo 311 polimórficos (56,3%). As cultivares foram agrupadas em cinco grupos, evidência de que há divergência genética entre elas. Os marcadores moleculares do tipo RAPD são eficientes no estudo da dissimilaridade em mamoneira.