903 resultados para conscious
Resumo:
É alta a prevalência de dor crônica em pacientes com câncer, que é comprovadamente associada ao sofrimento psicológico acentuado e muitas vezes não é adequadamente diagnosticada e tratada. Estudo que realizamos com 120 pacientes adultos em atendimento ambulatorial na Clínica de Dor do Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro que demonstrou que os pacientes mesmo conhecendo o seu diagnóstico de câncer, não se sentiam informados sobre a doença e a dor oncológica a contento, o que trazia insatisfação com o tratamento recebido e maior exigência com os resultados do mesmo. Nosso estudo revelou, ainda, que o comportamento do profissional durante o atendimento pode ser percebido pelos pacientes como fator tanto de melhora como de piora da dor, sendo o comportamento atencioso do profissional muitas vezes mais valorizado pelos pacientes que a supressão da dor. Estes resultados suscitaram questões relativas à qualidade da interação entre médicos e pacientes, desenvolvidas nesta dissertação. Embora não sejam suficientemente investidas nem na relação médico-paciente, nem na educação e no treinamento profissional, as habilidades de comunicação do médico afetam diretamente o nível de informação e de satisfação do paciente, suas crenças e os resultados do tratamento. Ao longo do tempo a relação médico paciente vem mudando, deixando de ser tão centrada na doença e no médico, para centrar-se mais no doente como um ser integral, o que implica no reconhecimento, pelo médico, de saberes diferentes dos seus e de que o seu saber não constitui uma verdade absoluta a ser acatada pelos demais. Apesar de bem-vindas, estas mudanças trazem uma certa confusão nos papéis a serem desempenhados por médicos e pacientes e dificuldades aos médicos de lidarem com as diferenças, com as queixas subjetivas dos pacientes, com as emoções destes e as suas próprias. Se hoje é esperado que os pacientes sejam participativos, corresponsáveis por seus tratamentos e recuperação e que se deem conta do poder que eles têm, individual e coletivamente, espera-se que os médicos sejam estudiosos, bem informados, experientes, sinceros, empáticos, sensíveis, atenciosos, compassivos, perspicazes, bem treinados, hábeis em compartilhar informações e decisões com os pacientes, compreendendo o que estes querem e o que não querem e ajudando-os a expressar suas crenças, preferências e receios, disponibilizando tempo suficiente para isso. Tantas expectativas terminam por trazer conflitos que só poderão ser resolvidos com a melhoria da comunicação entre médicos e pacientes, num esforço de ambas as partes.
Resumo:
A filosofia viveu um tempo de luminosidade crua em que havia contentamento (pelo menos entre os filósofos dignos de serem estudados) com a postulação das condições de possibilidade que cabiam no horizonte que essa luz podia, então, iluminar. Tudo que escapasse desse horizonte era obscuridade, irracionalidade, mera especulação e, pior de todas as ofensas: metafísica. Mas, alguma filosofia do séc. XX encontrou uma outra distribuição de luminosidade que permitiu um pensamento em claro-escuro, em tonalidades nuançadas em que a nitidez absoluta dos contornos se viu fluidificar, em que as figuras puras e sólidas se mostraram como híbridas, nebulosas derramadas, em que os objetos entraram na história e os homens se misturaram com a natureza, em que os movimentos do mundo e as imagens na consciência saíram da dualidade das qualidades primárias e secundárias e se aventuraram em novas perspectivas (aventuras que ainda atravessam desde a fenomenologia até o cinema). É neste cenário de novas distribuições que reaparece a questão da individuação apontando para uma outra concepção do indivíduo, não mais substancial e suporte de qualidades, não mais ancorado nos pares matéria e forma, atual e potencial. Tais pares se revelam insuficientes por não darem conta das impurezas que vêm à tona e das surpreendentes possibilidades inventadas (simbioses, alianças, infecções) e não somente atualizadas a partir de um potencial (filiação, reprodução). Nesse novo modo de compor, o atributo não mais se remete a um predicado qualidade, mas ao acontecimento, não mais às possibilidades latentes, mas à potência a ser inventada nas composições, nas relações constituintes dos diferentes modos de existência. Simondon foi o primeiro filósofo a levar em conta, de modo específico, o indivíduo se inventando em composição, daí ter renovado a questão da individuação e transformado o estatuto da relação. O ser é relação, tal é, com Simondon, a proposição que passa a figurar no centro do pensamento da individuação. Mas se, por um lado, havia essa promoção da relação, por outro lado, parecia não haver a liberação dos modos que, enfim, remetiam a uma natureza dos possíveis. Mesmo não funcionando como princípio, essa natureza parecia capturar os modos num potencial, de tal maneira que um novo humanismo, tão sufocante quanto qualquer outro, acompanhava toda a produção de Simondon. Não à toa, sua narrativa dos diferentes modos se fecha no encontro de uma unidade capaz de suportar o multirealismo dos híbridos que surgiam por toda parte. As metas, os sentidos do devir que povoam a obra de Simondon não seriam os ecos de uma velha moral da pureza, da luminosidade branca?Para escapar desse rebatimento da aventura dos modos em tipos privilegiados de relação que levavam a restaurar a unidade perdida, era preciso se lançar na inocência do processo das inumeráveis atividades de um tecido sem base, jogo de linhas impuras em cruzamentos inventados a cada momento. Nesse sentido: era o pensamento especulativo, expresso em sua própria escrita em zig-zag, de Whitehead já um antídoto aos possíveis rebatimentos da nova filosofia da individuação num mundo por demais reconhecido? É esse o espírito da composição nesse trabalho: a individuação simondoneana com a insistência em se entregar à aventura inocente dos processos se fazendo que se encontra em Whitehead (e nos muitos aliados que foram convocados para que outras músicas se façam ouvir).
Resumo:
We distinguish two general approaches to inner speech (IS) the "format" and the "activity" views and defend the activity view. The format view grounds the utility of IS on features of the representational format of language, and is related to the thesis that the proper function of IS is to make conscious thinking possible. IS appears typically as a product constituted by representations of phonological features. The view also has implications for the idea that passivity phenomena in cognition may be misat-tributed IS. The activity view sees IS as a speaking activity that does not have a proper function in cognition. It simply inherits the array of functions of outer speech. We argue that it is methodologically advisable to start from this variety of uses, which suggests commonalities between internal and external activities. The format view has several problems; it has to deny "unsymbolized thinking"; it cannot easily explain how IS makes thoughts available to consciousness, and it cannot explain those uses of IS where its format features apparently play no role. The activity view not only lacks these problems but also has explanatory advantages: construing IS as an activity allows it to be integrally constituted by its content; the view is able to construe unsymbolized thinking as part of a continuum of phenomena that exploit the same mechanisms, and it offers a simple explanation for the variety of uses of IS
Resumo:
Essa tese teve como objetivo realizar uma investigação teórica para analisar a relação entre atividade de trabalho e o desenvolvimento de adultos. Ao enfatizar o conceito de atividade como um ponto de vista a orientar a pesquisa sobre os processos de trabalho e organizacionais, entende-se aqui que o desenvolvimento de adultos (e seus impedimentos) no trabalho, pode ser um fator relevante que auxilia na tarefa de compreender estes processos. O formato de tese pela qual se fez opção foi a de cinco capítulos-artigos que, embora tenham autonomia entre si, foram articulados de forma que atendessem o objetivo geral da tese. A démarche ergológica serviu como orientação para a mobilização de diferentes referenciais teórico-metodológicos, buscando colocá-los em diálogo. Procurou-se, primeiramente, explorar as bases teóricas que fundamentam o conceito de atividade na Psicologia, particularmente aquele utilizado nas diferentes correntes e abordagens de estudo sobre o trabalho que, no Brasil, fazem parte do campo denominado Psicologia do Trabalho & Organizacional PT&O. Posteriormente foram confrontadas duas abordagens contemporâneas que investigam o desenvolvimento de adultos no trabalho sob o ponto de vista da atividade: a Didática Profissional e a Clinica da Atividade. Em seguida, procurou-se demonstrar que a Abordagem Sócio-Técnica, ao introduzir o tema da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) nos anos 1960 e 1970, já apontava para questões centrais referentes à atividade de trabalho e o desenvolvimento de adultos. Por último, buscou-se uma melhor compreensão acerca do desenvolvimento de adultos a partir de uma análise situada do trabalho realizado por uma gerente setorial de uma grande empresa pública. A investigação empreendida, permitiu concluir que o desenvolvimento de adultos no trabalho é possibilitado a partir da ocorrência de dois fenômenos i) confrontação ativa com o meio, fazendo com que os indivíduos reconfigurem, mesmo que de forma não consciente, aquilo que eles encontram previamente em uma situação de trabalho. ii) Mediação social, por meio da linguagem, desta vivência de confrontação com o meio.
Resumo:
Tratar sobre dimensões vivenciais que envolvem o adoecimento cutâneo é indispensável em uma sociedade onde as pessoas vivem sujeitas às pressões quanto à: modelos socioculturais, preocupações com crenças e valores e imposições estéticas, podendo assim sofrer distorções em sua autoimagem corporal e autoestima. Refletindo sobre a teoria de adaptação de Roy quanto à singularidade do ser humano para reagir, aprender e se adaptar na sua convivência no mundo, consigo e com os outros, indaga-se: quais são as repercussões do acometimento cutâneo na vida das pessoas? Assim, formulou-se o objeto de estudo - Repercussões do acometimento de afecções cutâneas na vida das pessoas. Teve-se como objetivos propor uma perspectiva de cuidar em enfermagem compatível com as necessidades humanas de pessoas com alteração de autoimagem e autoestima devido a afecções dermatológicas; identificar as características sociodemográficas e clínicas das pessoas com afecções dermatológicas; analisar a dimensão imaginativa de pessoas referente à sua convivência com afecções dermatológicas, destacando seus sentimentos quanto à autoimagem e à autoestima. Este trabalho se insere no Grupo de Pesquisa Concepções teóricas para o cuidar em saúde e enfermagem - CNPq, na Linha de pesquisa Fundamentos filosóficos, teóricos e tecnológicos do cuidar em saúde e enfermagem e no projeto denominado A perspectiva estética/sociopoética do cuidar em enfermagem: identificando necessidades de autocuidado para promoção da saúde da Bolsa de Produtividade em Pesquisa CNPq, período 2011-2014, e da Bolsa de Professor Visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Escolheu-se como referencial teórico metodológico a sociopoética e as técnicas de pesquisa dinâmica do corpo como território mínimo e a narrativa da lenda da beleza. O Grupo-Pesquisador, (GP) dispositivo analítico da sociopoética foi composto por 18 clientes da Enfermaria de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto, que desenvolveram as fases do método sociopoético no período de maio a agosto de 2013. Os dados produzidos foram analisados conforme os estudos sociopoéticos transversal, classificatório e filosófico. No transversal se destacam as categorias - Investindo no cuidado para o autocuidado e o desejo por uma pele íntegra x Imagem corporal elevada. No classificatório, a categoria Percebendo e conhecendo a afecção dermatológica x Descuidado consciente com o corpo. No estudo filosófico, destacam-se as categorias: comprometimento da autoimagem frente às repercussões da afecção dermatológica e a beleza existente no ser humano amado. Os resultados permitiram responder a questão inicialmente formulada e alcançar os objetivos propostos. Conclui-se que, a sociopoética como uma construção coletiva revelou-se, nesta pesquisa, como uma importante ferramenta tanto no cuidar/educar/pesquisar em enfermagem como na abordagem humanista aos clientes com afecções dermatológicas. Sendo assim, ao analisar a dimensão imaginativa referente à convivência das pessoas com a enfermidade citada, esta dissertação contribuiu para uma ampliação da perspectiva da imagem e estima das mesmas, na tentativa de possibilitar o desenvolvimento do cuidado de enfermagem cada vez mais próximo ao cliente por meio da interação e do diálogo.
Resumo:
Esta tese analisa construções discursivas sobre o consumidor consciente, o qual visa se diferenciar de um suposto consumo regular e/ou consumista. Toma por base inicial as atribuições propostas em guias e manuais pró consumo consciente, em específico aqueles produzidos pela Akatu e pelo Idec, os quais buscam conceitualizar, debater e promover este tipo de consumidor. Compreende este grupo inicial enquanto uma dimensão prescritiva do discurso os quais elaboram indicações de ação e embasamentos do conceito. O desdobramento do trabalho realiza uma análise qualitativa do discurso dos indivíduos de camadas médias cariocas que se identificam enquanto este tipo de consumidor. Observa-se as semelhanças, diferenças e o desenrolar destes conceitos nas falas de indivíduos em relação àquelas prescritas nos manuais. Assim, pautado em entendimentos sobre consumo enquanto construtor simbólico, noções de projetos de vida e construção de si, produções de sentido e significado, relações de sociabilidade e novas modalidades de participação política, a tese se desenvolve nos seguintes aspectos: análise das bases de origem as quais formulam possibilidades de inserção na temática se ser e fundamentos possíveis; elementos constituintes fundamentais na formação do perfil dos entrevistados e seus conceitos de consciência, os aspectos emotivos sentimentais responsáveis pela valorização ou desvalorização da experiência, e expectativas e perspectivas a respeito dos relacionamentos com terceiros, abordando o tema principalmente através das categorias: chatos e radicais. Com isso, aprofundando-se nas bases definidoras dos sujeitos, suas concepções de consciência, seus medos, anseios, prazer e felicidades; procurando compreender como a subjetividade destes sujeitos está sendo produzida e como dialogam seus projetos com o espaço urbano de uma grande cidade.
Resumo:
Pela sua alta incidência, morbidade, mortalidade e custos ao sistema de saúde, a sepse se destaca entre as diversas indicações de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). A disfunção da microcirculação tem papel central na gênese e manutenção da síndrome séptica, sendo um marco fisiopatológico desta síndrome. Pacientes críticos invariavelmente estão ansiosos, agitados, confusos, desconfortáveis e/ou com dor. Neste contexto, drogas sedativas são amplamente utilizadas na medicina intensiva. A dexmedetomidina, um agonista potente e altamente seletivo dos receptores alfa-2 adrenérgicos, vem conquistando espaço como o sedativo de escolha nas UTIs por seus efeitos de sedação consciente, redução da duração e incidência de delirium e preservação da ventilação espontânea. Apesar destas possíveis vantagens, a indicação de uso da dexmedetomidina na síndrome séptica ainda carece de conhecimentos sobre seus efeitos na microcirculação e perfusão orgânica. Com o intuito de caracterizar os efeitos microcirculatórios da dexmedetomidina em um modelo murino de endotoxemia que permite estudos in vivo da inflamação e disfunção da perfusão microvascular, hamsters Sírios dourados submetidos à endotoxemia induzida por administração intravenosa de lipopolissacarídeo de Escherichia coli (LPS, 1,0 mg.kg-1) foram sedados com dexmedetomidina (5,0 μg.kg.h-1). A microscopia intravital da preparação experimental (câmara dorsal) permitiu a realização de uma análise quantitativa das variáveis microvasculares e do rolamento e adesão de leucócitos à parede venular. Também foram analisados os parâmetros macro-hemodinâmicos e gasométricos (arterial e venoso portal), as concentrações de lactato arterial e venoso portal, a água pulmonar total e a sobrevivência do animal. Animais não-endotoxêmicos e/ou tratados com solução salina a 0,9% serviram como controles neste experimento. O LPS aumentou o rolamento e a adesão de leucócitos à parede venular, diminuiu a densidade capilar funcional e a velocidade das hemácias nos capilares e induziu acidose metabólica. O tratamento com dexmedetomidina atenuou significativamente estas respostas patológicas (p < 0,05). A frequência de pulso dos animais foi significativamente reduzida pela droga (p < 0,05). Outros resultados não foram tão expressivos (estatisticamente ou clinicamente). Estes resultados indicam que a utilização de dexmedetomidina produz um efeito protetor sobre a microcirculação da câmara dorsal de hamsters endotoxêmicos. Efeitos anti-inflamatórios da dexmedetomidina sobre os leucócitos e o endotélio poderiam melhorar a perfusão capilar e representar o mecanismo in vivo de ação da droga na microcirculação.
Resumo:
We investigated whether stimulation of the pyramidal tract (PT) could reset the phase of 15-30 Hz beta oscillations observed in the macaque motor cortex. We recorded local field potentials (LFPs) and multiple single-unit activity from two conscious macaque monkeys performing a precision grip task. EMG activity was also recorded from the second animal. Single PT stimuli were delivered during the hold period of the task, when oscillations in the LFP were most prominent. Stimulus-triggered averaging of the LFP showed a phase-locked oscillatory response to PT stimulation. Frequency domain analysis revealed two components within the response: a 15-30 Hz component, which represented resetting of on-going beta rhythms, and a lower frequency 10 Hz response. Only the higher frequency could be observed in the EMG activity, at stronger stimulus intensities than were required for resetting the cortical rhythm. Stimulation of the PT during movement elicited a greatly reduced oscillatory response. Analysis of single-unit discharge confirmed that PT stimulation was capable of resetting periodic activity in motor cortex. The firing patterns of pyramidal tract neurones (PTNs) and unidentified neurones exhibited successive cycles of suppression and facilitation, time locked to the stimulus. We conclude that PTN activity directly influences the generation of the 15-30 Hz rhythm. These PTNs facilitate EMG activity in upper limb muscles, contributing to corticomuscular coherence at this same frequency. Since the earliest oscillatory effect observed following stimulation was a suppression of firing, we speculate that inhibitory feedback may be the key mechanism generating such oscillations in the motor cortex.
Resumo:
Self-conscious emotions (guilt, shame, embarrassment, pride, etc) are social emotions, and involve complex appraisals of how one’s behavior has been evaluated by the self and other people according to some value standards. Self-conscious emotions play an important role in human life by arousing and regulating human action tendencies, feeling and thoughts, which can promote people to work hard in achievement and task fields, maintain good interpersonal relationship according with social morality and expectation. The present study aimed to examine complex self-conscious emotional understanding capabilities in junior middle school students with and without learning disabilities, how the self-conscious emotions generate, and relationship between self-conscious emotions and self-representation in academic and interpersonal fields. Situational experimental methods were used in this research, and the results would give further supports for learning disabilities intervention. The main results of present research are as follows. 1. The study included 4 parts and 6 experiments. The aim of study 1 was to explore whether juveniles with learning disabilities understood complex self-conscious emotions differently from juveniles without learning disabilities. We surveyed the self-conscious emotions understanding of 37 learning disabilities and 45 non-learning disabilities with the emotional situation stories. The results indicated that the self-conscious emotional recognition in others for learning disabilities was lower than that of non-learning disabilities in different emotional recognition tasks. Moreover, children with learning disabilities were more inclined to recognize emotions in themselves as elemental emotions, however, children without learning disabilities were more inclined to recognize emotions in themselves as self-conscious emotions. 2. The aim of study 2 was to explore the generative mechanism of self-conscious emotions in academic and interpersonal fields with the method of situational experiments, namely to examine whether the self-discrepancy could cause self-conscious emotions for learning disabilities. 84 learning disabilities (in experiment 1) and 80 learning disabilities (in experiment 2) participated in the research, and the results were as follows. (1) Self discrepancy caused participants’ self-conscious emotions effectively in academic and interpersonal fields. One’s own and parents’ perspercive on the actual-ideal self-discrepancy both produced dejection-related emotions (shame、embarrassment) and agitation-related emotions (guilt). (2)In academic fields, children with learning disabilities caused higher level negative self-conscious emotions (embarrassment, shame, and guilt) and lower level positive self-conscious emotion (pride). However, there were no differences of self-conscious emotions for children with and without learning disabilities in non-academic fields. 3. The aim of study 3 was to explore what influence had self-conscious emotions on self-representation for learning disabilities with the method of situational experiments. 57 learning disabilities (in experiment 1) and 67 learning disabilities (in experiment 2) participated in the research, and the results were as follows. (1)The negative self-conscious for learning disabilities could influence their positive or negative academic and positive interpersonal self-representation stability, the ways in which self-evaluation of ability mediate these effects. However, there was no significant effect for the negative self-conscious and self-evaluation of ability predicting negative interpersonal self-representation stability. (2)The stability level of positive academic and interpersonal self-representation for learning disabilities was lower than that of non-learning disabilities. There was no significant difference of the negative interpersonal self-representation stability for children with and without learning disabilities in the positive self-conscious valence condition. However, the stability level of negative interpersonal self-representation for learning disabilities was lower than that of non-learning disabilities in the negative self-conscious valence condition. 4. The aim of study 4 was to explore the intervention effects for self-conscious emotions training course on emotional comprehension cability. 65 learning disabilities (34 in experimental group, and 31 in control group) participated in the research. The results showed that self-conscious emotions course boosted the self-conscious emotions apprehensive level for children with learning disabilities.
Resumo:
The nature of the distinction between conscious and unconscious knowledge is a core issue in the implicit learning field. Furthermore, the phenomenological experience associated with having knowledge is central to the conscious or unconscious status of that knowledge. Consistently, Dienes and Scott (2005) measured the conscious or unconscious status of structure knowledge using subjective measures. Believing that one is purely guessing when in fact one knows indicates unconscious knowledge. But unconscious structural knowledge can also be associated with feelings of intuition or familiarity. In this thesis, we explored whether phenomenological feelings, like familiarity, associated with unconscious structural knowledge could be used, paradoxically, to exert conscious control over the use of the knowledge, and whether people could obtain repetition structure knowledge. We also investigated the neural correlates of awareness of knowing, as measured phenomenologically. In study one, subjects were trained on two grammars and then asked to endorse strings from only one of the grammars. Subjects also rated how familiar each string they felt and reported whether or not they used familiarity to make their grammaticality judgment. We found subjects could endorse the strings of just one grammar and ignore the strings from the other. Importantly, when subjects said they were using familiarity, the rated familiarity for test strings consistent with their chosen grammar was greater than that for strings from the other grammar. Familiarity, subjectively defined, is sensitive to intentions and can play a key role in strategic control. In study two, we manipulated the structural characteristic of stings and explored whether participants could learn repetition structures in the grammatical strings. We measured phenomenology again and also ERPs. Deviant letters of ungrammatical strings violating the repetition structure elicited the N2 component; we took this to be an indication of knowledge, whether conscious or not. Strings which were attributed to conscious categories (rules and recollection) rather than phenomenology associated with unconscious structural knowledge (guessing, intuition and familiarity) elicited the P300 component. Different waveforms provided evidence for the neural correlates of different phenomenologies associated with knowledge of an artificial grammar.
Resumo:
Relapse has been a great challenge in clinical treatment and experimental studies of drug addiction. Recent studies suggest that psychological dependence may play a major role in addiction relapse, even more important than physiological dependence. Then a fundamental question arises: how to measure the psychological dependence? How to examine whether an addict has psychologically quitted when leaving drug rehabilitation centers? Self-report, a commonly used evaluation approach, is inevitably vulnerable to various cognitive influences, particularly in explicit tasks. Therefore, an objective index is necessary to evaluate the subliminal psychological drug dependence level. The objective of the current study was to develop such a psychological paradigm to probe the unaware attentional bias of in smoking addicts. Experiment 1 adapted the interocular suppression technique of binocular rivalry to study the attentional bias to cigarette pictures in smokers and age-matched nonsmoker. Results show that the smokers demonstrated similar attentional bias in both visible and unaware conditions, while non-smokers showed attentional bias only in the visible condition, and there was a significant interaction between experiment conditions and subject groups. These results provide compelling evidence for addiction-specific attentional bias in cigarette smokers, by minimizing the influence of confounding conscious factors. Furthermore, attentional bias of smokers in unawareness state was negatively correlated with their cigarette dependence levels, while their pre-test cigarette craving levels was positively correlated with their attnetional bias in the visible condition. This pair of correlations further demonstrated the advantages of unawareness state in disclosing stable dependence states, therefore supporting the effectiveness of the paradigm used in this study. Another interesting finding of Experiment 1 is that non-smokers also showed attentional bias in the visible condition. To exclude the possibility that the attentional bias found in experiment 1 was task-specific, experiment 2 adapted the most commonly-used visual dot probe task with smoking scenes as in relevant reference. The result in experiment 1 was well replicated, i.e., nonsmokers in experiment 2 also showed significant attentional bias to smoking-related stimuli, We interpenetrate this interesting finding as an effect of environmental influence, as the participants of the current study live in a highly smoking-exposed and smoking-encouraged environment, which is quite different with the participants of studies reported in the literature. A series of questionnaires and scales administered in the current study indeed show that most smokers smoked due to influence of the environment. They also acknowledged that smoking as an important media of social communication in China, and even considered that away from the smoking environment would effectively help them to quit. The current study also found that the disgust level towards cigarette pictures and smoking-related scenes of non-smokers was positively correlated with their attnentional bias in the visible condition of experiment 1. It is likely that in a highly smoking-encouraged environment, the remaining few on-smokers have severe disgust to cigarettes and smoking scenes; and their attentional bias might be caused by disgust avoidance. In conclusion, the current study represents the first study showing the existence of unaware attentional bias to smoking related stimuli in cigarette smokers by applying the interocular suppression paradigm, providing a reference to study of dependence of other drugs. The current study also found that our non-smoking participants also showed attentional bias to smoking related stimuli, which may be due to the possible influence of highly smoking-exposed environment of our participants.
Resumo:
By now, there are still many unsolved questions about associative priming. This study used process dissociation paradigm, perceptual identification task and speeded naming task,together with near infrared spectroscopy, to investigate priming for new associations and its brain mechanisms systematically. The results showed there was interaction between level of processing and unitization in affecting associative priming. When comparing with shallow encoding unrelated word pairs, the activation of both sides of prefrontal lobe was stronger, which suggested prefrontal lobe had relations with memory for new associations. Medial temporal lobe and frontal lobe lesioned patients were tested respectively using methods of perceptual identification task and speeded naming task. Both brain regions participated in associative priming. Medial temporal lobe mediated unitization between unrelated items. Frontal lobe contributed to priming for new associations by elaborative processing, inhibiting irrelevant information, selective attending to tasks, and establishing some effective strategies. In addition, normal subjects needed to aware the relationship between study and test to form associative priming and densely memory deficit patients could not form memory for new associations. In conclusion, the results further demonstrated that perceptual representation system could not support priming for new associations alone. Medial temporal lobe and frontal lobe played roles in priming for new associations, and there was some relation between associative priming and conscious retrieval processing.
Resumo:
Traditionally, language speakers are categorised as mono-lingual, bilingual, or multilingual. It is traditionally assumed in English language education that the ‘lingual’ is something that can be ‘fixed’ in form, written down to be learnt, and taught. Accordingly, the ‘mono’-lingual will have a ‘fixed’ linguistic form. Such a ‘form’ differs according to a number of criteria or influences including region or ‘type’ of English (for example, World Englishes) but is nevertheless assumed to be a ‘form’. ‘Mono-lingualism’ is defined and believed, traditionally, to be ‘speaking one language’; wherever that language is; or whatever that language may be. In this chapter, grounded in an individual subjective philosophy of language, we question this traditional definition. Viewing language from the philosophical perspectives such as those of Bakhtin and Voloshinov, we argue that the prominence of ‘context’ and ‘consciousness’ in language means that to ‘fix’ the form of a language goes against the very spirit of how it is formed and used. We thus challenge the categorisation of ‘mono’-lingualism; proposing that such a categorisation is actually a category error, or a case ‘in which a property is ascribed to a thing that could not possibly have that property’ (Restivo, 2013, p. 175), in this case the property of ‘mono’. Using this proposition as a starting point, we suggest that more time be devoted to language in its context and as per its genuine use as a vehicle for consciousness. We theorise this can be done through a ‘literacy’ based approach which fronts the context of language use rather than the language itself. We outline how we envision this working for teachers, students and materials developers of English Language Education materials in a global setting. To do this we consider Scotland’s Curriculum for Excellence as an exemplar to promote conscious language use in context.
Resumo:
Nkiruka, M., Ubuntu and the Obligation to Obey the Law, Cambrian Law Review. Vol. 37. 2006. p. 17 RAE2008
Resumo:
Instytut Filologii Polskiej: Zakład Dydaktyki Literatury i Języka Polskiego