964 resultados para clonal
Resumo:
To investigate the influence of chemotherapy on the biochemical beha vior of Trypanosoma cruzi strains, three groups of mice were infected with one of three strains of T. cruzi of different biological and isoenzymic patterns (Peruvian, 21 SF and Colombian strains). Each group was subdivided into subgroups: 1 - treated with nifurtimox; 2 - treated with benznidazole and 3 - untreated infected controls. At the end of treatment, that lasted for 90 days, xenodiagnosis, sub inoculation of blood into new born mice and haemoculture were performed as tests of cure. From the positive tests, 22 samples of T. cruzi were isolated from all subgroups. Electrophoretic analysis of the isoenzymes PGM, GP1, ALAT and AS AT failed to show any difference between parasite strains isolated from treated and untreated mice, which indicates that no detectable clonal selection or parasite genetic markers alterations concerning the isoenzymes analysed have been determined by treatment with drugs of recognized antiparasitic effect, suggesting stability of the phenotypic characteristics of the three biological types of T. cruzi strains.
Resumo:
In this study, we isolated Trypanosoma cruzi from chronic Chagas heart disease and from megaesophagus patients. The parasite stock hSLU239 (heart disease) yielded clones h1 and h2, whereas stock mSLU142 (megaesophagus) yielded clones m1, m2, m3 and m4. The parasite growth kinetics, doubling time and differentiation in axenic liquid medium showed broad behavioral diversity. It was shown that a particular pattern of behavior for a parental stock could not necessarily be assigned for subsequent clones. This study indicates that i) each Chagas disease patient is infected with several T. cruzi populations; ii) clonal lines derived from patient samples may have different biological characteristics from the original isolate; and that iii) additional behavioral and/or molecular markers are required for further characterization of Trypanosoma cruzi stocks and clones derived from Chagas disease patients in order to identify correlations with pathology.
Resumo:
Susceptibility to chemotherapy with benznidazole was investigated of 5 clones isolated from the 21 SF strain (biodeme Type II, Trypanosoma cruzi II). Swiss mice were infected with the parental strain for each clone and submitted to chemotherapy with benznidazole (100mg/kg/day during 90 days). Treatment determined negativity of the parasitemia. Cure rates were evaluated by parasitological cure tests. Serology was evaluated for treated animals (titers from negative to 1:640) and untreated controls (1:160 to 1:640). Cure rates varied from 30 to 100% for the 5 clones, and were 25% for the parental strain. Results suggested that the variability of response to treatment of the clonal populations of Trypanosoma cruzi II strains is responsible for the high variation in the response to chemotherapy with benznidazole and nifurtimox by strains of this biodeme.
Resumo:
Pneumocystis jirovecii é conhecido por causar infecções específicas no aparelho respiratório de seus hospedeiros, principalmente em doentes imunocomprometidos, manifestando-se por uma pneumonia grave e por vezes fatal, normalmente designada por pneumonia por Pneumocystis. A caracterização da diversidade genética de P. jirovecii tem demonstrado que determinados polimorfismos de base única poderão ser reconhecidos como marcadores moleculares de eleição para o estudo da distribuição geográfica, vias de transmissão, resistência/susceptibilidade a fármacos, factores de virulência e genética populacional de subtipos genéticos. Este estudo teve como objectivo a caracterização de polimorfismos de P. jirovecii, através da metodologia PCR multiplex/Extensão de base única (do inglês single base extension), com a principal finalidade de constatar eventuais associações entre polimorfismos de base única, genótipos multilocus, e dados clínicos e demográficos da infecção. Sessenta e seis espécimes pulmonares, previamente considerados positivos para P. jirovecii, obtidos entre 2001 e 2012, a partir de doentes portugueses imunocomprometidos, foram seleccionados de forma aleatória para este estudo multilocus. PCR multiplex foi utilizada para a amplificação simultânea de três regiões genómicas: subunidade grande do rRNA mitocondrial, superóxido dismutase e dihidropteroato sintetase. Cinco polimorfismos de base única, previamente correlacionados com parâmetros da doença, foram genotipados por extensão de base única: mt85, SOD110, SOD215, DHPS165 e DHPS171. Um total de 330 polimorfismos de base única e 29 genótipos multilocus putativos de P. jirovecii foram identificados e caracterizados nos espécimes pulmonares analisados. Os padrões de distribuição dos polimorfismos foram analisados, sendo considerada a variação temporal e/ou geográfica das suas formas alélicas. Constatou-se grande diversidade genotípica entre os isolados de P. jirovecii que poderá ter influência a nível epidemiológico. Foram observadas associações estatísticas entre mt85/genótipos multilocus e parâmetros demográficos e clínicos. A correlação mais importante verificou-se entre mt85C e cargas parasitárias baixas a moderadas, enquanto mt85T foi associado com cargas parasitárias altas; MLG5, MLG9 e MLG13 foram associados com cargas parasitárias baixas, moderadas e altas, respectivamente. Tais associações demonstram que potenciais marcadores moleculares da infecção por P. jirovecii poderão existir e que polimorfismos/genótipos específicos poderão determinar perfis epidemiológicos da pneumonia por Pneumocystis. A análise genética cruzada permitiu verificar associações entre polimorfismos de base única. Os polimorfismos SOD110T e SOD215C, SOD110C e SOD215T, DHPS165A e DHPS171C, DHPS165G e DHPS171T foram associados estatisticamente. Os genótipos multilocus mais prevalentes foram considerados para o teste recombinatório d1. Dois genótipos multilocus (MLG7 e MLG9) foram observados com elevada frequência, e a análise genética indicou que estes se encontravam sobre-representados na população de P. jirovecii estudada. Estas evidências indicam que o fenómeno de desequilíbrio de ligação e a propagação clonal de subtipos genéticos é frequente, considerando que a espécie P. jirovecii poderá ser representada por uma população com estrutura epidémica. O presente trabalho confirmou a importância do estudo de polimorfismos em P. jirovecii, sugerindo que a caracterização multilocus poderá fornecer informação relevante para a compreensão dos padrões, causas e controlo da infecção, melhorando assim a investigação deste importante patogéneo.
Resumo:
INTRODUCTION: Carbapenem-resistant Pseudomonas aeruginosa (CRPA) has been isolated with increasing frequency in Brazilian hospitals. Since June 2003, its detection in a teaching hospital in the city of Florianópolis, Brazil, has increased. This study aimed to investigate the minimal inhibitory concentration (MIC), presence of Metallo-β-lactamase (MβL) and a possible clonal relationship among the isolates. METHODS: The study included 29 CRPA and seven isolates with reduced susceptibility. The MIC was determined by agar-dilution. Detection of MβL was performed by Double Disk Sinergism (DDS) and Combined Disk (CD). The MβL gene was verified by PCR and nucleotide sequence analysis. Epidemiological typing was performed by pulsed-field gel electrophoresis. RESULTS: Among the 29 carbapenem-resistant isolates, polymyxin B presented 100% susceptibility and piperacillin/tazobactam 96.7%. Seventeen (62%) strains were verified as clonal (A clone) and among these, six isolates indicated phenotypically positive tests for MβL and harbored the blaSPM-1 gene. The first CRPA isolates were unrelated to clone A, harbored blaIMP-16 and were phenotypically positive only by CD. CONCLUSIONS: The spread of a high-level of resistance clone suggests cross transmission as an important dissemination mechanism and has contributed to the increased rate of resistance to carbapenems. This study emphasizes the need for continuous surveillance and improved strategies.
Resumo:
INTRODUCTION: Hospitals around the world have presented multiresistant Acinetobacter sp. outbreaks. The spread of these isolates that harbor an increasing variety of resistance genes makes the treatment of these infections and their control within the hospital environment more difficult. This study aimed to evaluate the occurrence and dissemination of Acinetobacter sp. multiresistant isolates and to identify acquired resistance genes. METHODS: We analyzed 274 clinical isolates of Acinetobacter sp. from five hospitals in Porto Alegre, RS, Brazil. We evaluated the susceptibility to antimicrobial, acquired resistance genes from Ambler's classes B and D, and performed molecular typing of the isolates using enterobacterial repetitive intergenic consensus-polymerase chain reaction (ERIC-PCR) technique. RESULTS: A high (68%) percentage of multiresistant isolates of Acinetobacter sp. was observed, and 69% were resistant to carbapenems. We identified 84% of isolates belonging to species A. baumannii because they presented the gene blaOXA-51. The gene blaOXA-23 was detected in 62% of the isolates, and among these, 98% were resistant to carbapenems. Using the ERIC-PCR technique, we identified clones of Acinetobacter sp. spread among the four hospitals analyzed during the sampling period. CONCLUSIONS: The data indicate the dissemination of Acinetobacter sp. isolates among hospitals and their permanence in the hospital after one year.
Resumo:
INTRODUCTION: The prevalence of cephalosporins and carbapenem-resistant Klebsiella pneumoniae strains is rising in Brazil, with potential serious consequences in terms of patients' outcomes and general care. METHODS: This study characterized 24 clinical isolates of K. pneumoniae from two hospitals in Recife, Brazil, through the antimicrobial susceptibility profile, analyses of β-lactamase genes (blaTEM, blaSHV,blaCTX-MblaKPC, blaVIM, blaIMP, and blaSPM), plasmidial profile and ERIC-PCR (Enterobacterial repetitive intergenic consensus-polymerase chain reaction). RESULTS: ERIC-PCR and plasmidial analysis grouped the isolates in 17 and 19 patterns, respectively. Six isolates from one hospital presented the same pattern by ERIC-PCR, indicating clonal dissemination. All isolates presented blaSHV, 62.5% presented blaCTX-M-2, 29% blaTEM, and 41.7% blaKPC. Metallo-β-lactamase genes blaand blawere not detected. Eleven isolates were identified carrying at least 3 β-lactamase studied genes, and 2 isolates carried blaSHVblaTEM, blaCTX-M-2 and blaKPC simultaneously. CONCLUSIONS: The accumulation of resistance genes in some strains, observed in this study, imposes limitations in the therapeutic options available for the treatment of infections caused by K. pneumoniae in Recife, Brazil. These results should alert the Brazilian medical authorities to establish rigorous methods for more efficiently control the dissemination of antimicrobial resistance genes in the hospital environment.
Resumo:
INTRODUCTION: The emergence of carbapenem resistance mechanisms in Pseudomonas aeruginosa has been outstanding due to the wide spectrum of antimicrobial degradation of these bacteria, reducing of therapeutic options. METHODS: Sixty-one clinical strains of P. aeruginosa isolated from five public hospitals in Recife, Pernambuco, Brazil, were examined between 2006 and 2010, aiming of evaluating the profiles of virulence, resistance to antimicrobials, presence of metallo-β-lactamase (MBL) genes, and clonal relationship among isolates. RESULTS: A high percentage of virulence factors (34.4% mucoid colonies; 70.5% pyocyanin; 93.4% gelatinase positives; and 72.1% hemolysin positive) and a high percentage of antimicrobial resistance rates (4.9% pan-resistant and 54.1% multi-drug resistant isolates) were observed. Among the 29 isolates resistant to imipenem and/or ceftazidime, 44.8% (13/29) were MBL producers by phenotypic evaluation, and of these, 46.2% (6/13) were positive for the blaSPM-1 gene. The blaIMP and blaVIM genes were not detected. The molecular typing revealed 21 molecular profiles of which seven were detected in distinct hospitals and periods. Among the six positive blaSPM-1 isolates, three presented the same clonal profile and were from the same hospital, whereas the other three presented different clonal profiles. CONCLUSIONS: These results revealed that P. aeruginosa is able to accumulate different resistance and virulence factors, making the treatment of infections difficult. The identification of blaSPM-1 genes and the dissemination of clones in different hospitals, indicate the need for stricter application of infection control measures in hospitals in Recife, Brazil, aiming at reducing costs and damages caused by P. aeruginosa infections.
Resumo:
The association of lymphoma with necrotic granuloma can pose diagnostic challenges and delay treatment, especially in settings with a high burden of infection. In these settings, the timely use of cytogenetic and molecular methods is most relevant. Here, we report a case of B-cell lymphoma with t (8;14) in a 5-year-old male child. The lymphoma was associated with necrotic granuloma and was initially misdiagnosed as tuberculosis. Polymerase chain reaction was used to detect clonal lymphoproliferation and to rule out Mycobacterium tuberculosis infection. Tumor cells harbored Epstein-Barr virus and expressed CD20, CD10, BCL6, and Ki67 (30%), leading to the diagnosis of B-cell lymphoma with features intermediate between diffuse large B-cell lymphoma and Burkitt lymphoma.
Resumo:
As leishmanioses são um grupo de doenças causadas pelo parasita protozoário Leishmania sp. Na Bacia mediterrânica, Leishmania infantum, é a principal espécie causadora de leishmaniose visceral, a forma mais severa da doença, sendo L. major um dos agentes etiológicos da leishmaniose cutânea. Apesar de se considerar que estes parasitas têm uma reprodução essencialmente clonal, nos últimos 20 anos tem vindo a ser descrita a recombinação genética entre diferentes estirpes e espécies, com ocorrência de híbridos naturais, quer no Velho quer no Novo Mundo. Recentemente, em Portugal, foram isoladas e identificadas pela primeira vez, estirpes híbridas de L. infantum/L. major. O presente estudo teve como principais objetivos, a pesquisa de “novas espécies” de Leishmania e a análise do comportamento “in vitro” de estirpes parentais e híbridas de L. infantum e L. major. Numa primeira parte do trabalho efetuou-se a cultura e pesquisa de DNA de Leishmania sp., em amostras de sangue medular de 229 cães provenientes de uma região endémica de Portugal, utilizando diferentes marcadores moleculares (kDNA, ITS1 e SSU rRNA) e protocolos de PCR. Não foi encontrado DNA de espécies híbridas, tendo-se no entanto, identificado DNA de Leishmania sp. em 45,85% (105/229) das amostras, incluindo cães sem sinais clínicos. Na segunda parte do trabalho, realizaram-se diversos ensaios “in vitro” com estirpes híbridas naturais L. infantum/L. major e parentais L. infantum e L. major. Em condições normais de crescimento, observou-se um padrão de crescimento distinto para cada estirpe estudada. Em condições de “stress” oxidativo, destacou-se uma diferença significativa entre as duas estirpes híbridas estudadas. Em condições de “stress” nutricional, as estirpes não apresentaram diferenças entre si. Após avaliação da suscetibilidade das estirpes na presença de Anfotericina B, todas se mostraram suscetíveis, com concentrações inibitórias (CI50) entre 0.21 e 1.15 μg/mL. Após infeção em linhas celulares monocíticas, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na taxa e intensidade de infeção das estirpes híbridas em comparação às putativas parentais. Os resultados obtidos, contribuíram para um melhor conhecimento sobre o comportamento biológico destas estirpes híbridas naturais L. infantum/L. major. Estas demonstraram um comportamento “in vitro” intermédio, relativamente às estirpes parentais. Estes resultados poderão servir de base para o desenvolvimento de outros estudos com estas “novas espécies”, nomeadamente estudos de patogenicidade “in vivo” e o papel de biomarcadores de virulência, que permitam um potencial prognóstico da infeção e avaliação do seu risco epidemiológico.
Resumo:
RESUMO: Actualmente, a única possibilidade de cura para doentes com adenocarcinoma do pâncreas (PDAC) é a ressecção cirúrgica, no início deste estudo, perguntamo-nos se os predictores clínico-patológicos clássicos de prognostico poderiam ser validados em uma grande cohort de doentes com cancro do pâncreas ressecável e se outros predictores clínicos poderiam ter um papel na decisão de que doentes beneficiariam de ressecção cirúrgica. No capítulo 2, observamos que até 30% dos doentes morrem no primeiro ano após a ressecção cirúrgica, pelo que o nosso objectivo foi determinar factores pré-operatórios que se correlacionam com mortalidade precoce após ressecação cirúrgica com recurso a um instrumento estatisticamente validado, o Charlson-Age Comorbidity Index (CACI), determinamos que um CACI score superior a 4 foi preditivo de internamentos prolongados (p <0,001), complicações pós-operatórias (p = 0,042), e mortalidade em 1 ano pós- ressecção cirúrgica (p <0,001). Um CACI superior a 6 triplicou a mortalidade no primeiro ano pós-cirurgia e estes doentes têm menos de 50% de probabilidade de estarem vivos um ano após a cirurgia. No capítulo 3, o nosso objectivo foi identificar uma proteína de superfície que se correlacionasse estatisticamente com o prognostico de doentes com adenocarcinoma do pâncreas e permitisse a distinção de subgrupos de doentes de acordo com as suas diferenças moleculares, perguntamo-nos ainda se essa proteína poderia ser um marcador de células-estaminais. No nosso trabalho anterior observamos que as células tumorais na circulação sanguínea apresentavam genes com características bifenotípica epitelial e mesenquimal, enriquecimento para genes de células estaminais (ALDH1A1 / ALDH1A2 e KLF4), e uma super-expressão de genes da matriz extracelular (colagénios, SPARC, e DCN) normalmente identificados no estroma de PDAC. Após a avaliação dos tumores primários com RNA-ISH, muitos dos genes identificados, foram encontrados co-localizando em uma sub-população de células na região basal dos ductos pancreáticos malignos. Além disso, observamos que estas células expressam o marcador SV2A neuroendócrino, e o marcador de células estaminais ALDH1A1/2. Em comparação com tumores negativos para SV2, os doentes com tumores SV2 positivos apresentaram níveis mais baixos de CA 19-9 (69% vs. 52%, p = 0,012), tumores maiores (> 4 cm, 23% vs. 10%, p = 0,0430), menor invasão de gânglios linfáticos (69% vs. 86%, p = 0,005) e tumores mais diferenciados (69% vs. 57%, p = 0,047). A presença de SV2A foi associada com uma sobrevida livre de doença mais longa (HR: 0,49 p = 0,009) bem como melhor sobrevida global (HR: 0,54 p = 0,018). Em conjunto, esta informação aponta para dois subtipos diferentes de adenocarcinoma do pâncreas, e estes subtipos co-relacionam estatisticamente com o prognostico de doentes, sendo este subgrupo definido pela presença do clone celular SV2A / ALDH1A1/2 positivo com características neuroendócrinas. No Capítulo 4, a expressão de SV2A no cancro do pâncreas foi validado em linhas celulares primárias. Demonstramos a heterogeneidade do adenocarcinoma do pâncreas de acordo com características clonais neuroendócrinas. Ao comparar as linhas celulares expressando SV2 com linhas celulares negativas, verificamos que as linhas celulares SV2+ eram mais diferenciadas, diferindo de linhas celulares SV2 negativas no que respeita a mutação KRAS, proliferação e a resposta à quimioterapia. No capítulo 5, perguntamo-nos se o clone celular SV2 positivo poderia explicar a resistência a quimioterapia observada em doentes. Observamos um aumento absoluto de clones celulares expressando SV2A, em múltiplas linhas de evidência - doentes, linhas de células primárias e xenotransplantes. Embora, tenhamos sido capazes de demonstrar que o adenocarcinoma do pâncreas é uma doença heterogénea, consideramos que a caracterização genética destes clones celulares expressando SV2A é de elevada importância. Pretendemos colmatar esta limitação com as seguintes estratégias: Após o tratamento com quimioterapia neoadjuvante na nossa coorte, realizamos microdissecação a laser das amostras primarias em parafina, de forma a analisar mutações genéticas observadas no adenocarcinoma pancreático; em segundo lugar, pretendemos determinar consequências de knockdown da expressão de SV2A em nossas linhas celulares seguindo-se o tratamento com gemicitabina para determinação do papel funcional de SV2A; finalmente, uma vez que os nossos esforços anteriores com um promotor - repórter e SmartFlare ™ falharam, o próximo passo será realizar RNA-ISH PrimeFlow™ seguido de FACS e RNA-seq para caracterização deste clone celular. Em conjunto, conseguimos provar com várias linhas de evidência, que o adenocarcinoma pancreático é uma doença heterogénea, definido por um clone de células que expressam SV2A, com características neuroendócrinas. A presença deste clone no tecido de doentes correlaciona-se estatisticamente com o prognostico da doença, incluindo sobrevida livre de doença e sobrevida global. Juntamente com padrões de proliferação e co-expressão de ALDH1A1/2, este clone parece apresentar um comportamento de células estaminais e está associado a resistência a quimioterapia, uma vez que a sua expressão aumenta após agressão química, quer em doentes, quer em linhas de células primárias.----------------------------- ABSTRACT: Currently, the only chance of cure for patients with pancreatic adenocarcinoma is surgical resection, at the beginning of my thesis studies, we asked if the classical clinicopathologic predictors of outcome could be validated in a large cohort of patients with early stage pancreatic cancer and if other clinical predictors could have a role on deciding which patients would benefit from surgery. In chapter 2, we found that up to 30% of patients die within the first year after curative intent surgery for pancreatic adenocarcinoma. We aimed at determining pre-operative factors that would correlate with early mortality following resection for pancreatic cancer using a statistically validated tool, the Charlson-Age Comorbidity Index (CACI). We found that a CACI score greater than 4 was predictive of increased length of stay (p<0.001), post-operative complications (p=0.042), and mortality within 1-year of pancreatic resection (p<0.001). A CACI score of 6 or greater increased 3-fold the odds of death within the first year. Patients with a high CACI score have less than 50% likelihood of being alive 1 year after surgery. In chapter 3 we aimed at identifying a surface protein that correlates with patient’s outcome and distinguishes sub-groups of patients according to their molecular differences and if this protein could be a cancer stem cell marker. The most abundant class of circulating tumor cells identified in our previous work was found to have biphenotypic features of epithelial to mesenchymal transition, enrichment for stem-cell associated genes (ALDH1A1/ALDH1A2 and KLF4), and an overexpression of extracellular matrix genes (Collagens, SPARC, and DCN) normally found in the stromal microenvironment of PDAC primary tumors. Upon evaluation of matched primary tumors with RNA-ISH, many of the genes identified were found to co-localize in a sub-population of cells at the basal region of malignant pancreatic ducts. In addition, these cells expressed the neuroendocrine marker SV2A, and the stem cell marker ALDH1A1/2. Compared to SV2 negative tumors, patients with SV2 positive tumors were more likely to present with lower CA 19-9 (69% vs. 52%, p = 0.012), bigger tumors (size > 4 cm, 23% vs. 10%, p= 0.0430), less nodal involvement (69% vs. 86%, p = 0.005) and lower histologic grade (69% vs. 57%, p = 0.047). The presence of SV2A expressing cells was associated with an improved disease free survival (HR: 0.49 p=0.009) and overall survival (HR: 0.54 p=0.018) and correlated linearly with ALDH1A2. Together, this information points to two different sub-types of pancreatic adenocarcinoma, and these sub-types correlated with patients’ outcome and were defined by the presence of a SV2A/ ALDH1A1/2 expressing clone with neuroendocrine features. In Chapter 4, SV2A expression in cancer was validated in primary cell lines. We were able to demonstrate pancreatic adenocarcinoma heterogeneity according to neuroendocrine clonal features. When comparing SV2 expressing cell lines with SV2 negative cell lines, we found that SV2+ cell lines were more differentiated and differ from SV2 negative cell lines regarding KRAS mutation, proliferation and response to chemotherapy. In Chapter 5 we aimed at determining if this SV2 positive clone could explain chemoresistance observed in patients. We found an absolute increase in SV2A expressing cells, with multiple lines of evidence, in patients, primary cell lines and xenografts. Although, we have been able to show evidence that pancreatic adenocarcinoma is a heterogeneous disease, our findings warrant further investigation. To further characterize SV2A expressing clones after treatment with neoadjuvant chemotherapy in our cohort, we have performed laser capture microdissection of the paraffin embedded tissue in this study and will analyze the tissue for known genetic mutations in pancreatic adenocarcinoma; secondly, we want to know what will happen after knocking down SV2A expression in our cell lines followed by treatment with gemcitabine to determine if SV2A is functionally important; finally, since our previous efforts with a promoter – reporter and SmartFlare™ have failed, we will utilize a novel PrimeFlow™ RNA-ISH assay followed by FACS and RNA sequencing to further characterize this cellular clone. Overall our data proves, with multiple lines of evidence, that pancreatic adenocarcinoma is a heterogeneous disease, defined by a clone of SV2A expressing cells, with neuroendocrine features. The presence of this clone in patients’ tissue correlates with patient’s disease free survival and overall survival. Together with patterns of proliferation and ALDH1A1/2 co-expression, this clone seems to present a stem-cell-like behavior and is associated with chemoresistance, since it increases after chemotherapy, both in patients and primary cell lines.
Resumo:
Tese de Doutoramento em Engenharia Biomédica.
Resumo:
En Argentina, el ajo es una de las hortalizas que se destinan a consumo directo o a industria. Es un cultivo de alta rentabilidad que se destina a satisfacer la demanda nacional o a exportación, dependiendo ello del tipo clonal y de la calidad del producto. Un componente fundamental de la calidad, es la sanidad del material utilizado para la implementación del cultivo. Entre los problemas sanitarios, las virosis se constituyen en uno de los más difíciles de resolver. (...) Como resultados del desarrollo de un sistema de producción masiva de ajos libre de virus, de los que se están suministrando minibulbillos a los productores y los resultados obtenidos con materiales del tipo clonal Rosado Paraguayo en la provincia de Córdoba, el Laboratorio de Fitopatología de la Facultad de Ciencias Agropecuarias de la Universidad Nacional de Córdoba se propone poner a punto un método de detección temprana de infección en "semilla" de ajo del tipo clonal Colorado y evaluar la incidencia de las virosis en los rendimientos y la reinfección natural en otras zonas de producción del país. (...) Los Objetivos fijados son: * Medir el efecto de las virosis en sucesivas multiplicaciones de ajo. * Evaluar el comportamiento de materiales obtenidos por cultivo de merisistemas. * Determinar la reinfección por virus a campo en ajos libres de virus.
Resumo:
Healthy immunoglobulin repertoire has not been extensively evaluated reflecting in part the challenge of generating sufficiently robust data sets by conventional clonal sequencing. Deep sequencing has revolutionized the capacity to evaluate the depth and breadth of the Ig repertoire along the B cell developmental pathway, and can be used to pin point defect(s) of primary or acquired B-cell associated diseases. In this study healthy IgM and IgG repertoires were studied by 454-pyrosequencing to establish the healthy controls for diseased repertoires. (...)
Resumo:
Com freqüência observa-se no Brasil nas áreas de seringueira sintomas visuais de deficiência de boro, quer na fase de formação das mudas em crescimento em viveiro, quer no jardim clonal e mesmo nos primeiros anos de desenvolvimento das plantas definitivas. Foi também constatado que estas deficiências estão associadas com adubação de N, P, K, Mg. Este fato levou os autores a determinar a resposta a plantulas de seringueira a níveis crescentes de boro no substrato (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 ppm de B). Plantulas do clone Tjir 1 foram cultivadas em vasos contendo como substrato silica moida, acrescida de solução completa com os níveis de boro acima indicadas. Nove dias após o ensaio dos tratamentos o efeito do boro se fez notar. As plantas cresceram com menor intensidade e apareceram sintomas nas folhas, lembrando a carência de potássio. Houve queda acentuada de folhas. As concentrações de boro eram muito altas nas folhas variando entre 316 e 1300 ppm. No caule e nas raizes as concentrações eram menores de 21 a 85 ppm. Os autores concluem que a seringueira é muito sensível a toxicidade de boro, devendo ser dada uma atenção especial com este micronutriente nas plantações.