409 resultados para alentejo
Resumo:
Esta dissertação de mestrado tem por objecto de estudo o conjunto das tascas localizadas nas portas da Muralha Fernandina de Évora. Praticamente desaparecidos espaços ainda íntegros, pode-se considerar que estas construções integram uma rede de estabelecimentos composta por estruturas militares, religiosas, de lazer e de carácter colectivo, que se encontram associadas e caracterizam as portas medievais de Évora. O objectivo desta investigação é o estudo urbanístico e arquitectónico das portas urbanas, e o modo como os estabelecimentos de venda de bebida configuraram as diversas narrativas urbanas a partir de diferentes orientações políticas ao longo dos tempos. O caso de Évora é tomado como base de trabalho por ser legível ainda uma imagem de conjunto, a partir de vestígios, exemplares minimamente conservados, fontes históricas, impressas e fotográficas. A articulação urbana típica e recorrente, na relação directa tasca-porta, pode-se encontrar noutras cidades alentejanas, e nas cidades amuralhadas em geral; PLACES OF FRONTIER: THE TAVERNS LOCATED IN THE GATES OF EVORA'S FERNANDINA WALL ABSTRACT: This dissertation has as subject the study of the taverns located in the gates of Évora's Fernandina Wall. Despite the almost disappearance of intact spaces, it can be considered that these buildings are part of a network of institutions composed of various structures such as military, religious, recreational and collective character, which are associated and feature the ancient medieval gates of Évora. The aim of this investigation is the urban and architectural study of the urban gates, and how the beverage outlets have represented the various urban narratives from different political orientations over time. The case of Évora is the base of work by being a readable group, from traces, minimally preserved specimens, historical, printed and photographic sources. The typical and recurrent urban articulation, in a direct relation tavern-gate, can be seen in other Alentejo towns, and walled cities in general.
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Neste trabalho testou-se o potencial antagonista de 16 fungos endofíticos isolados de videiras (Vitis vinifera L.), de castas representativas do Alentejo produzidas em modo de proteção integrada e em modo biológico, contra Guignardia bidwellii. Os isolados identificados após ITS-PCR e sequenciação pertencem aos géneros Epicoccum, Alternaria, Botrytis, Athelia, Phoma e Gibberella. Os isolados testados mostraram atividade antagonista contra G. bidwellii quer por inibição direta, quer através da produção de compostos voláteis, à exceção dos dois isolados de B. cinerea. No entanto, todos os isolados produziram alguns compostos voláteis com reconhecida atividade antimicrobiana, tais como benzaldeído, 3-metil-1-butanol e derivados de ácido propanoico. Foi ainda observado que seis dos isolados produziram também metabolitos não voláteis com capacidade de inibir o crescimento de G. bidwellii. Os resultados obtidos vêm mostrar o potencial dos fungos endofíticos como agentes de luta biológica no controlo de G. bidwellii, podendo constituir novas alternativas no âmbito de Proteção de Plantas; ABSTRACT: Endophytic fungi present in grapevines (Vitis vinifera L.) with the ability to inhibit the growth of the causal agent of black rot (Guignardia bidwellii) In this work the antagonistic potential of 16 endophytic grapevine fungi isolates (Vitis vinifera L.), from representative cultivars of the Alentejo region produced either under integrated pest management or organic mode, was tested against Guignardia bidwellii. Isolates were identified through ITS-PCR and sequencing, as belonging to the genera Epicoccum, Alternaria, Botrytis, Athelia, Phoma and Gibberella. Isolates showed antagonist activity against G. bidwellii either by direct inhibition or through the production of volatile compounds, with the exception of two isolates of B. cinerea. Nevertheless, all isolates produced volatile compounds with known antimicrobial activity such as benzaldehyde, 3-methyl-1-butanol and propionic acid derivatives. Additionally, six isolates produced non-volatile metabolites with the ability to inhibit G. bidwellii growth. These results show the potential that endophytic fungi have as agents for biological control of G. bidwellii, opening new options in the field of Plant Protection.
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Field lab: Entrepreneurial and innovative ventures
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Este livro – elaborado no âmbito do projeto de investigação concretizado por estudantes da disciplina “Educação Comunitária” da Licenciatura em Ensino Básico – é um pequeno e humilde contributo para a conservação do património do Alentejo, através do testemunho do engenho e da vontade dos homens e das mulheres do Alentejo em procurarem construir a sua vida e a sua felicidade, utilizando os meios que a natureza colocou nesta terra transtagana. *Depósito Legal nº:219414/04
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Publicação que reúne uma década de presença na comunicação social, através da publicação de dezenas de reflexões em torno que questões atuais, nas áreas da educação, do desenvolvimento e do Alentejo, entre outras.
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A Carta Educativa do Concelho do Alandroal é um aprofundado, detalhado e produtivo estudo das redes de qualificação existentes neste concelho do Alentejo.
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Publicação que reúne cinco anos de presença na comunicação social, através da publicação de dezenas de reflexões em torno que questões atuais, nas áreas da educação, do desenvolvimento e do Alentejo, entre outras. Depósito Legal nº : 367621/13
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Localizado no Alentejo Central (NUT III), e pertencente ao distrito de Évora, o concelho do Alandroal faz fronteira com os concelhos de Vila Viçosa a norte, Elvas a nordeste, a oeste com o concelho de Redondo, Reguengos de Monsaraz e Mourão, a sul, abrangendo cerca de 7.3€ do distrito de Évora. Detém uma área de 544.1km quadrados e uma densidade populacional de 12,10 habitantes por quilómetro quadrado. A Este é totalmente delineado pelo Rio Guadiana, fazendo fronteira com Espanha, ao longo de um linha de 60km. Este concelho tem acesso através da Estrada Nacional 255, no eixo Vila Viçosa – Reguengos de Monsaraz, ou através da Estrada Nacional 373, no eixo Badajoz – Évora. O concelho é composto por seis freguesias – Nossa Senhora da Conceição (sede de concelho); Nossa Senhora do Loreto; Santiago Maior; Capelins – Santo António; S. Pedro e S. Brás dos Matos – fazendo parte destas quinze aldeias e três vilas. À semelhança das restantes aldeias do concelho, a freguesia de Nossa Senhora da Conceição, encontra-se geograficamente dispersa, caracterizando-se pela escassa acessibilidade. Tal como a vasta região do Alentejo, o concelho do Alandroal é caracterizado por apresentar a nível demográfico, diversos indícios sociais que não estimulam o seu desenvolvimento económico. O índice de envelhecimento, por exemplo, representa a crescente escassez de recursos humanos do concelho e a capacidade que o próprio tem para regenerar o seu tcido social. A débil industrialização e o declínio da atividade agrícola são condições potenciadoras da emigração interna dos jovens para outra regiões mais desenvolvidas e atraentes, que a nível regional, quer a nível nacional. As atividades mais relevantes para a economia do concelho, embora escassas, são a agricultura e a indústria, desancando-se, nesta última, a extração e transformação de mármores e a construção civil. O setor dos serviços revela uma elevada importância enquanto gerador de postos de trabalho, sobretudo, nas freguesias com algum cariz urbano.
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O objectivo deste trabalho é criar acervo documental correspondente às catorze estelas funerárias da Idade do Bronze Final encontradas em território português, e, contribuir para o estudo das comunidades humanas que as criaram, tendo em conta que estas manifestações devem reflectir questões de índole social, económica e ideológica. A iconografia presente nestes monumentos e a sua distribuição, revelaram um núcleo de características predominantemente atlânticas, em estelas de sub-tipos mais recuados, localizadas nas regiões de Vila Real em Trás-os-Montes e Beira Interior que, por sua vez, se prolonga na Extremadura Espanhola. A concentração de monumentos de tipologia mais tardia e com influências do Mediterrâneo Oriental, verifica-se em zonas a sul, no Alentejo e Algarve e ao longo da bacia fluvial do rio Guadalquivir, em território espanhol. Estes factos corroboram assim, aspectos propostos nos anos setenta do século XX, por M. V. Gomes e J. P. Monteiro, que valorizaram as origens diferenciadas para os elementos iconográficos das estelas decoradas da Idade do Bronze Final, da Península Ibérica e ofereceram evolução cronológica de tais monumentos.
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A realização, em Portugal, da XVI Conferência Interparlamentar EUREKA 2009 decorreu da decisão da Assembleia da República no sentido de se associar ao conjunto de iniciativas que concretizaram a presidência portuguesa da Iniciativa Eureka. O evento assumiu, como principal objetivo, proporcionar, a todas(os) as(os) deputadas(os) dos países membros deste ambicioso projeto, a reflexão e o debate de temas estratégicos e relevantes para a consolidação e o desenvolvimento do conceito e das práticas da Iniciativa Eureka. Nesta XVI Conferência Interparlamentar, as questões relacionadas com a Energia e a Sustentabilidade assumiram-se como tema central, em torno do qual se estruturou o respetivo programa. O desenho da conferência tentou sequenciar, através da organização de painés, as seguintes questões de partida: a. O que é a Iniciativa Eureka? b. A simbiose entre a Ciência, a Tecnologia e as Empresas: o caso português; c. Pesquisa e desenvolvimento na rede Eureka; d. A Ciência e a Tecnologia na União Europeia de 2020; e. Energia e Sustentabilidade. Cada painel teve o contribuo de especialistas na área objeto de reflexão e terminou com a realização de um pequeno debate. Os(as) parlamentares participantes na Conferência Interparlamentar Eureka tiveram também a oportunidade de se deslocar ao Alentejo. Aí, ocorreram um painel (na Universidade de Évora) e duas visitas de trabalho a unidades produtoras de energia elétrica a partir de fonte renovável (a Central Hidroelétrica do empreendimento do Alqueva e a Central Fotovoltaica da Amareleja). Neste último momento formal em que se encerra a XVI Conferência Interparlamentar Eureka 2009, com a publicação do livro da Conferência, esperamos que a mesma tenha sido um sério contributo para a Iniciativa Eureka e para a promoção, na Europa e no mundo, de um modelo de desenvolvimento energeticamente eficiente e compatível com uma adequada matriz de sustentabilidade humana, social e económica.
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Pensar acerca da qualificação das pessoas é sempre um exercício territorializado. A educação e a formação acontecem sempre num determinado local, que possui características intrínsecas que decorrem das particularidades geográficas, demográficas, sociais, culturais e económicas que, num determinado momento, ali existem. Nesta obra apresentam-se sete reflexões que representam oito instituições: a Universidade de Évora, a Direção regional de Educação do Alentejo, a Delegação Regional do Alentejo do Instituto de Emprego e da Formação Profissional, a Fundação Alentejo, a ESDIME, a Rota do Guadiana, a ADL e a Terras Dentro. Cada uma destas reflexões contém, em cada palavra, o sedimento do trabalho realizado nas últimas décadas por instituições que se têm dedicado à qualificação dos cidadãos que vivem no interior sul de Portugal. São palavras importantes, porque nasceram no chão das coisas e foram lapidadas pelas dificuldades encontrada, dia a dia, por aqueles(as) que foram construindo as melhores soluções que, na realidade, concretizaram as políticas de educação e formação.
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Em Portugal, apesar de haver registos históricos da reprodução desta espécie um pouco por todo o país, o francelho (Falco naumanni, Fleischer 1818) desapareceu de quase todo o território nacional estando actualmente restrito à região do Alentejo. Em 2005, 80% da população encontrava-se nas ZPE´s de Castro Verde e Vale do Guadiana (62% e 18% da população nacional, respectivamente (Catry et al. 2005). Ao longo dos últimos anos têm vindo a ser desenvolvidos trabalhos de investigação com o objectivo de conhecer as necessidades ecológicas da espécie nas diferentes colónias, de forma a tentar conciliar a prática de uma agricultura economicamente viável com a conservação de uma espécie que está dependente das práticas agrícolas tradicionais. Os conflitos entre conservação e alteração das práticas agrícolas levam a desafios na gestão deste tipo de habitats. A população de francelho da ZPE Évora, após um período de 12 anos de ausência da espécie como reprodutora na região, tem vindo a aumentar em número de casais reprodutores, desde 1995. A distribuição da espécie na ZPE de Évora, a sua evolução e os principais factores que afectam a sua reprodução foram por nós estudados no ano de 2007. Foi ainda analisada a disponibilidade de habitat de caça para o francelho na área que envolve a principal colónia de Évora de modo a poderem ser sugeridas medidas de gestão adequadas à sua conservação. Concluiu-se que a manutenção de áreas de caça e a conservação dos locais de nidificação existentes e a criação de novos locais passa inevitavelmente pela sensibilização e informação dos proprietários sobre as medidas a aplicar. O recurso a instrumentos de financiamento neste sentido será primordial; ABSTRACT: In Portugal, although there are historical records of the reproduction of this species all over the country, the lesser kestrel (Falco naumanni) disappeared from almost all the national territory being currently restricted to the Alentejo region. In 2005, 80% of the population was in Castro Verde and Vale do Guadiana SPA (62% and 18% of the national population, respectively) (Catry et al. 2005). Over the past few years have been developed research in order to meet the ecological needs of the species in the different colonies, trying to reconcile the practice of an economically viable agriculture and the conservation of a species that is dependent on traditional farming practices. The conflicts between conservation and changing farming practices lead to challenges in managing this type of habitat. The lesser kestrel population of the Évora SPA, after a 12 year absence of the species as breeding in the region, has being increasing in the number of breeding pairs, since 1995. The distribution of the species in the SPA of Évora, its evolution and the main factors affecting their reproduction were studied in 2007. It was also analyzed the availability of hunting habitat for the kestrel in the area surrounding the main colony of Évora so that appropriate management measures can be suggested to their conservation. It was concluded that maintaining hunting areas and conservation of existing nesting sites and the creation of new local inevitably passes through the awareness and information of the owners on the measures to be implemented. The use of financial instruments and the in this direction will be paramount.
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A utilização da energia hídrica, obtida em grandes barragens, é uma prática muito antiga, em Portugal. Nas ultimas décadas de anos , o seu número tem aumentado, existindo ou estando em fase de conclusão, 57 grandes barragens, no Alentejo. Os problemas associados a este tipo de barragens são conhecidos. Iremos falar de um, extremamente importante, na região. Devido à profundidade atingida, existe pouco oxigénio no fundo destes reservatórios, e a decomposição de matéria morta origina grandes quantidades de metano. Em termos de efeito de estufa o metano é 30 vezes mais potente que o CO2. O facto de não ter havido limpeza do solo antes do enchimento das albufeiras e de algumas se encontrarem com problemas de eutrofização, vem aumentar este problema. Outro tipo de energia muito utilizada é a energia solar, existindo grandes centrais fotovoltaicas em funcionamento e prevendo-se a construção de novas centrais com uma potência total de 1300 MW para o país. Em Évora, Ourique, Alcoutim e Nisa já foi anunciada a construção de novas centrais com uma potência total de 155 MW. Os problemas associados a este tipo de centrais, são de vários tipos. Iremos debruçar-nos sobre os produtos tóxicos que as células solares contêm e que variam com o tipo de célula. Estando algumas centrais já em funcionamento e outras em fase de montagem, importa refletir sobre o que fazer depois de a central deixar de funcionar. O que fazer com os resíduos tóxicos, as toneladas de aço e outros materiais envolvidos, formação de pessoal que saiba manusear os produtos tóxicos, custos associados às soluções possíveis, etc. Não se conhecendo informação relativa a estes problemas, por parte da comunicação social, importa refletir sobre a informação fornecida à população e autoridades locais envolvidas.
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A utilização da energia hídrica, obtida em grandes barragens, é uma prática muito antiga, em Portugal. Nas ultimas décadas de anos , o seu número tem aumentado, existindo ou estando em fase de conclusão, 57 grandes barragens, no Alentejo. Os problemas associados a este tipo de barragens são conhecidos. Iremos falar de um, extremamente importante, na região. Devido à profundidade atingida, existe pouco oxigénio no fundo destes reservatórios, e a decomposição de matéria morta origina grandes quantidades de metano. Em termos de efeito de estufa o metano é 30 vezes mais potente que o CO2. O facto de não ter havido limpeza do solo antes do enchimento das albufeiras e de algumas se encontrarem com problemas de eutrofização, vem aumentar este problema. Outro tipo de energia muito utilizada é a energia solar, existindo grandes centrais fotovoltaicas em funcionamento e prevendo-se a construção de novas centrais com uma potência total de 1300 MW para o país. Em Évora, Ourique, Alcoutim e Nisa já foi anunciada a construção de novas centrais com uma potência total de 155 MW. Os problemas associados a este tipo de centrais, são de vários tipos. Iremos debruçar-nos sobre os produtos tóxicos que as células solares contêm e que variam com o tipo de célula. Estando algumas centrais já em funcionamento e outras em fase de montagem, importa refletir sobre o que fazer depois de a central deixar de funcionar. O que fazer com os resíduos tóxicos, as toneladas de aço e outros materiais envolvidos, formação de pessoal que saiba manusear os produtos tóxicos, custos associados às soluções possíveis, etc. Não se conhecendo informação relativa a estes problemas, por parte da comunicação social, importa refletir sobre a informação fornecida à população e autoridades locais envolvidas.
Resumo:
Na presente comunicação apresenta-se a caminhada que se fez, no sentido da promoção do bem-estar de uma pequena comunidade rural do Alentejo, na qual, um conjunto de cidadãos entendeu assumir a educação como um vetor fundamental no combate à exclusão e desertificação.