1000 resultados para Vacina contra Febre Amarela
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Microbiologia - IBILCE
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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No Brasil, estima-se que os rotavírus causem 3.352.053 episódios de diarreia, 655.853 ambulatoriais, 92.453 hospitalizações e 850 mortes envolvendo crianças menores de 5 anos de idade. Os rotavírus pertencem à família Reoviridae, gênero Rotavirus. A partícula viral é constituída por três camadas proteicas concêntricas e pelo genoma viral reunindo 11 segmentos de RNA com dupla fita. Reconhecem-se 23 genótipos G e 31 genótipos P. Dentre os genótipos G detectados até o momento, o G2 atua como um dos mais importantes, estando geralmente associado ao genótipo P[4]. Nos últimos três anos se tem observado em larga escala global a reemergência do genótipo G2, sendo um dos mais detectados nos anos que sucederam a implantação da vacina contra rotavírus, particularmente no Brasil. Este estudo teve como objetivo a caracterização molecular de amostras do tipo G2 obtidas de crianças participantes de estudos em gastroenterites virais na região amazônica, Brasil, no período de 1992 a 2008. Foram selecionadas 53 amostras positivas para rotavírus genótipo G2 que foram sequenciadas para VP7 e 38 para VP4. Inicialmente, as amostras foram genotipadas por RT-PCR e seus produtos purificados, quantificados e sequenciados. As amostras também foram testadas quanto ao perfil de migração dos segmentos de RNA. As sequências obtidas dos genes VP4 e VP7 foram alinhadas e editadas no programa Bioedit (v.6.05) e comparadas a outras sequências de RV registradas no banco de genes utilizando o programa BLAST. A árvore filogenética foi feita utilizando o programa Mega 2.1. Do total de 53 amostras sequenciadas para o gene VP7, a análise filogenética revelou a existência de duas linhagens (II e III) e três sublinhagens (IIa, IIc, IId) que circularam em períodos diferentes na população. Amostras das sub-linhagem IIa e IIc apresentaram mutação na posição no aminoácido da posição 96 (Asp/ Asn) . Essa modificação pode resultar em uma alteração conformacional dos epítopos reconhecidos por anticorpos neutralizantes. As linhagens de G2 que circularam em Belém foram idênticas àquelas de outros Estados da região amazônica envolvidos no estudo. O gene VP[4] foi sequenciado na região da VP8*, sendo 36 pertencentes do genótipo P[4] e 3 ao P[6]. No genótipo P[4] foi identificada a circulação de duas linhagens, P[4]-4 ocorrendo nos anos de 1998-2000, e P[4]-5 que circulou nos períodos de 1993-1994 e 2006-2008. Nossos resultados reforçam dados de ocorrência continental que evidenciam a reemergência do genótipo G2 com a variante gênica IIc, a qual se estabeleceu na população em associação com o genótipo P[4]-5. A grande homologia entre as cepas de G2 que circularam entre os diferentes estados envolvidos no estudo sugere que as mutações registradas ultrapassaram barreiras geográficas e temporais.
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Obrigados a enfrentar uma grave crise epidêmica desencadeada ao longo de quase toda a segunda metade do século XIX, os habitantes de Belém assistem, a partir daquele momento, a uma intensa mobilização social em prol da preservação da saúde pública, que há muito deixara de ser objeto de interesse do Governo Provincial e que agora se via ameaçada pela fúria da febre amarela, da cólera e da varíola, que vinham desordenadamente fazendo suas vítimas pela cidade. Diante disso, esta dissertação procura analisar alguns mecanismos empregados para conter o aumento dos casos das doenças na Capital da Província do Pará, destacando as estratégias sanitárias propostas pelos facultativos ligados à ciência médica, levadas a cabo, muitas vezes sem resultado, pelo poder público, mas que interferiram e modificaram significativamente as práticas de assistência aos enfermos mais necessitados, que geralmente eram socorridos em nome da caridade no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. A falta de conhecimento sobre a etiologia das moléstias trouxe à tona ainda um acirrado conflito ideológico entre os médicos, que divergiam quanto aos possíveis fatores que motivaram as epidemias e o tipo de terapêutica a ser aplicada aos doentes, ao mesmo tempo em que o perigo da contaminação aguçou também a “compaixão” e a “caridade” de todos que se viram direta ou indiretamente ameaçados por aqueles males.
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O final do século XIX mostrou duas características importantes na área da saúde. A primeira indicava a continuidade da ocorrência de doenças ocasionadas por agentes infecciosos que incluíam a febre amarela, malária, cólera e varíola. Por outro lado, a situação econômica do Estado do Pará com o início da perda da exclusividade na produção extrativista do maior gerador de riquezas para o Estado, a borracha, levou a uma situação em que se tornava cada vez mais difícil e cara a formação de novos médicos paraenses no exterior ou em outros Estados brasileiros. O início do século XX trouxe a abertura de faculdades na cidade de Belém, incluindo duas na área da saúde (Farmácia e Odontologia), além de uma regulamentação nacional para a criação e abertura de cursos de medicina. O Estado do Pará, sob a influência do esforço de Oswaldo Cruz com o seu trabalho de eliminação da febre amarela na cidade de Belém, em uma aplicação prática dos novos conhecimentos gerados pela descrição de agentes infecciosos nas formas de transmissão por meio de vetores e a aplicação de novas maneiras de prevenção e controle de doenças (saneamento e vacinas), após se organizar, a princípio por meio de uma sociedade científica de forma inovadora, cria a oitava escola de medicina do país, em 9 de janeiro de 1919 com o nome de Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará.
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A Rubéola é uma virose exantemática geralmente de evolução benigna, mas quando adquirida durante a gestação, pela teratogenicidade do vírus, pode provocar a Síndrome da Rubéola Congênita caracterizada por malformações fetais e aborto espontâneo. Com o objetivo de descrever o perfil soroepidemiológico da Rubéola de pacientes referenciados ao Instituto Evandro Chagas/SVS/MS nos períodos prévacinal(1989 a 1999) e pós-vacinal (2000 a 2005), foi realizado estudo retrospectivo do banco de dados de 34.221 amostras, cujos testes sorológicos foram analisados através da técnica de pesquisa de IgM e IgG por ELISA com kits do laboratório DADE BEHRING®. A taxa de infecção encontrada foi de 17,2% no período prévacinal e de 4,0% no pós-vacinal. Entre a sintomatologia apresentada no período pré-vacinal, a linfadenopatia teve maior taxa com 38,4% e no pós-vacinal a artralgia com 11,3%. Nas mulheres em idade fértil, a média da taxa de imunes foi de 78,3% e 84,4% no período pré e pós-vacinal, respectivamente. A taxa de infecção em gestantes no período pré-vacinal foi de 9,3% e no pós-vacinal 1,6%. Os recémnascidos infectados corresponderam a 2,1% no período pré e 1,0% no período pósvacinal nesses, houve predomínio de catarata e cardiopatia isoladas ou em associação. Foi concluído que houve diferença significante entre as frequências de todos os segmentos estudados, em relação aos períodos pré e pós-vacinal, confirmando a eficácia da vacina na prevenção da Rubéola e da SRC, tal fato realça a necessidade de se ampliar as coberturas vacinais para impedir a circulação do VR no país, cumprindo assim o acordo de eliminação até o ano 2010.
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
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A composição de ácidos graxos da dieta pode influenciar o desempenho produtivo e o sistema imune de frangos de corte. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do consumo de óleos ricos em ácidos graxos poli-insaturados ômega-6 (PUFAs n-6) e ômega-3 (PUFAs n-3) sobre o desempenho e a resposta imunológica de frangos de corte frente a um desafio antigênico. Foram comparadas dietas formuladas com 7% de óleo de soja (OS), linhaça (OL) ou sardinha (OP), fornecidas a 240 frangos da linhagem Cobb, divididos em 24 grupos de 10 aves cada, num arranjo experimental 3x2 (3 tipos de óleo e aves vacinadas ou não vacinadas) e 4 repetições. O óleo de soja é rico em ácido linoleico, um PUFA n-6, o óleo de linhaça é fonte de ácido alfa-linolênico, um PUFA n-3, e o óleo de sardinha, de outros PUFAs n-3, como os ácidos eicosapentaenoico e docosahexaenoico. O consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar foram avaliados aos 21, 35 e 42 dias. Aos 7 e aos 21 dias de idade, metade das aves recebeu vacina contra doença de Newcastle. Quinze dias após a imunização, avaliou-se a produção de anticorpos pelo método de ELISA, expressa pela densidade óptica a 450 nm (D.O. 450nm). Apenas as aves alimentadas com ração contendo OS apresentaram maior imunidade humoral (P<0,05) após a vacinação. A resposta linfoproliferativa das aves, que expressa a imunidade celular, foi maior entre as aves vacinadas, em comparação às aves não vacinadas (P<0,05), independentemente do óleo utilizado. A fonte de óleo da ração ou a vacinação não influenciaram o ganho de peso das aves (P>0,05). Entre as aves que receberam dieta com OS, as aves vacinadas apresentaram pior conversão alimentar (P<0,05). Nos grupos que consumiram ração com OL ou OP, a vacinação não influenciou a conversão alimentar (P>0,05), considerando todo o período experimental. A utilização de óleo rico em PUFA n-6 na dieta de frangos de corte aumentou a resposta humoral, mas não influenciou a resposta celular frente a um desafio antigênico.
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O objetivo foi descrever a mortalidade entre idosos em Araraquara (SP), no período de 2006 a 2011. Estudo epidemiológico descritivo, tendo como fontes de dados o Sistema de Informações sobre Mortalidade e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Foi calculada razão entre coeficientes de mortalidade por ponto (R) e por intervalo de 95% de confiança (IC95%). Observou-se mais de 60% dos idosos com nível baixo de escolaridade, sendo que 76% faleceram em hospitais. Entre 2006 e 2008, as diferenças foram estatisticamente significantes entre homens e mulheres, predominando as doenças circulatórias com R = 1,41 (IC95%:1,24-1,58), respiratórias com R = 1,49 (IC95%:1,22-1,76) e neoplasias com R = 1,79 (IC95%: 1,40-2,18). Entre 2009 e 2011, obteve-se, para as causas circulatórias R = 1,18 (IC95%:1,03-1,33), sendo significativas as diferenças para as respiratórias com R = 1,33 (IC95%:1,11-1,55) e câncer sendo R = 1,94 (IC95%:1,53-2,35). O diabetes mellitus e as causas externas apareceram, respectivamente, como quarta e quinta causas de mortes mais frequentes na população idosa. O padrão de mortalidade encontrado ressalta a importância de ações voltadas à redução das principais causas de morte, como o incremento da cobertura da vacina contra a influenza e o controle da hipertensão arterial e do diabetes mellitus.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Doenças como dengue, malária, febre amarela e outras que são transmitidas por culicídeos determinam altas taxas de morbidade e mortalidade principalmente nos países tropicais. Uma alternativa para evitar picadas é o uso de repelentes. O mais utilizado é o repelente de DEET (N, N-dietil-3-m-toluamida), mas há relatos que descrevem casos de toxicidade com o uso de forma incorreta ou uso a longo prazo. Devido a essas desvantagens muitas pessoas preferem usar produtos naturais como repelentes. Estudos têm demonstrado que diferentes óleos essenciais têm atividade repelente, mas a investigação deve ser conduzida de forma a obter formulações que são eficazes na fixação de compostos aromáticos na pele, e aumentar a duração da repelência. Sistemas nanoestruturados para a liberação do princípio ativo, tais como sistemas líquido-cristalinos (SLC), têm vantagens na liberação controlada, uma vez que aumentam a estabilidade e a eficácia. Foram preparados sistemas constituídos por água, óleo de rícino hidrogenado PEG-40 (Eumulgin® HRE 40) como tensoativo e óleo essencial de melaleuca como fase oleosa. Esses sistemas foram analisados por de microscopia de luz polarizada, determinação do comportamento reológico e avaliação de bioadesão. A atividade repelente in vivo das formulações frente ao mosquito Aedes aegypti foi determinada empregando ensaio com humanos, para tanto utilizou-se uma caixa que evitava que os voluntários sofressem picadas. Foi verificada a ação repelente nos tempos 0, 30, 60 e 90 minutos ou até o momento em que não houvesse repelência. Realizou-se um estudo comparativo com um repelente comercial a base de DEET. Os resultados obtidos mostraram a presença de regiões de mesofases líquido-cristalinas do tipo cúbica (F18, F19 e F20) e microemulsão (F17) fixando-se a concentração do tensoativo em 30% e variando... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Aedes (Stegomyia) aegypti is a species of mosquitoes known to be the vector of diseases such as dengue and yellow fever, and a better understanding of aspects of their biology can help in the establishment of control strategies for the same. Several previous studies showed that temperature significantly affects the development of immature stages of insects. In general, higher temperatures (up to a threshold) accelerate the development of insects, and lower temperature retards the same. This rule also applies to mosquitoes, including Ae. aegypti. But not still know the effects of daily variation of temperature on the developmental stages of mosquitoes. And this detail is very important, since in natural breeding or artificial, The mosquitoes usually face temperature variations over a single day, which should interfere with its development until the emergence of the adult forms. For this reason, the objective of this study is to analyze the effect of alternating temperatures on the development of Ae. aegypti. To conduct the study, adults were collected active in the neighborhood Bela Vista Campus of UNESP - Rio Claro, SP, using a sweep net or using ovitraps for immatures, and the active search for breeding. Individuals collected were kept under experimental conditions in the laboratory. The adult samples were identified to species level, were considered for the experiments, only samples of Ae. aegypti. The insects were housed in plastic cages, suitable for creating flies. These were fed with sugar solution and blood meal on alternate days. The eggs obtained were used in the experiment with four different temperature regimes. The data collected were analyzed by evaluating whether the different treatments influenced the development of immature to adult, performing the Kruskal-Wallis test and the statistical software BioEstat. Statistical analysis of the sex ratio... (Complete abstract click electronic access below)
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The retrovirus are recognized as pathogenic group of virus for domestic animals. The particularitities of these viruses are the necessity of the enzyme transcriptase reversa, for the conversion of the viral RNA in viral DNA (provirus) and the incorporation in the DNA of the cell, what it confers to the infection the lifetime character, due to all the infected cells present the provirus our DNA. Among the retroviruses in domestic felines, the leukaemia and immunossupressive virus represent the more important diseases. The main form of transmission of the virus of the FeLV is occur by close contact and the saliva presents high viral concentration. For the FIV, the main form of transmission is represented by wounds of bite. The retrovírus, replicate mainly in high metabolization cells. The infection for FeLV cause mieloproliferativas and degenerative illnesses, while the FIV are related imunossupressora illness. The treatment for these retroviroses is symptomatic associated to imunomodulatory drugs, none of these drugs are capable to eliminate the virus. For the prevention of these retrovirus are used vaccines. However only the vaccine against FeLV have showed efficiency. Thus , the more important measures in control of these diseases is prevent the contact between infected and health felines. The ain of present study was reviewed the more important aspects of retroviruses in domestic felines, with emphasis to virulence properties, epidemiology, fisiopathogeny, clinical manifestations, methods of diagnosis, therapy, and control measures