999 resultados para Teoria da escolha racional


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O relacionamento entre os atores do sistema supletivo de assistncia sade no Brasil caracterizado por uma complexa trama de conflitos de interesse e de poder, que podem ser analisados luz da teoria da agncia. Ela emprega elementos da cincia econmica, principalmente das teorias do consumidor e do funcionamento de mercado, conjuntamente com idias derivadas dos estudos organizacionais e comportamentais, faz uma diviso entre os agentes econmicos em principais e agentes. Analisando o mercado de assistncia supletiva, pode-se constatar que ele possui inmeros atores, que exercem ao mesmo tempo papis de agentes e principais. justamente dessa dualidade de papis que surgem grande parte dos conflitos, e, atravs de diversos mecanismos de regulao, tenta-se reduzir os custos de agncia derivados dos conflitos de interesse que so a causa principal dos problemas de agncia dentro desse setor.

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Este artigo prope uma leitura crtica da prtica da democracia em tempos atuais. Para tanto, empreende uma reflexo sobre a democracia na modernidade, em que os limites impostos pelo Estado burocrtico apontam para a possibilidade do desenvolvimento mais profcuo da democracia deliberativa. Os autores observam teoricamente a prtica discursiva e seu potencial democratizante, para ento desvelar em que medida a orientao estratgica da ao em espaos discursivos pretensamente democrticos compromete o sentido de igualdade participativa. Para ilustrar a abordagem terica, analisam empiricamente o caso do Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social (CDES), um frum de debates entre representantes da sociedade civil e do governo, criado no incio da gesto Lula no intuito de fomentar a participao da sociedade em questes do Estado. A despeito do avano obtido na adoo de tal modelo, quando o contexto democrtico analisado luz da teoria do discurso, surgem novas referncias de anlise das contradies nas quais se estabelece a prtica democrtica nesses tipos de fruns. O caso do CDES revela um paradoxo: apesar de certos procedimentos da democracia deliberativa, recorrente a orientao estratgica.

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Este artigo procura identificar os principais elementos que constituem o modelo terico que est a emergir em consequncia do desenvolvimento dos novos media baseados em redes de computadores. A teoria dos novos media comparada com os modelos clssicos da comunicao de massas, em especial com o de Shannon. Aps ter-se traar a evoluo dos estudos em comunicao nos anos oitenta, tomamos como fio condutor de anlise a distino entre os nveis fsico, lgico e de contedos presentes em qualquer meio de comunicao tecnologicamente mediado. Veremos ento ser possvel estabelecer uma ligao rigorosa entre a teoria geral dos sistemas complexos e os novos media, apontando o papel crucial do mecanismo de retroaco positiva e ainda a necessidade de pensar o conceito clssico de audincia. Finalmente, ao nvel dos contedos, salientamos que os novos media obrigam a repensar o tema da propriedade intelectual.

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Neste artigo so passadas em revista algumas das principais teorias da organizao empresarial luz da moderna teoria dos grafos. Analisa-se, em primeiro lugar, a teoria clssica da gesto teorizada por H. Fayol, mostrando-se como ela pode ser revista de acordo com a teoria dos grafos hierrquicos. De seguida, analisa-se o conceito de rede dinmica, o qual leva a abandonar a teoria neoclssica quer da empresa quer do mercado e a caracterizar as empresas evoluindo nos ambientes das tecnologias da informao. So passados em revista os casos da Cisco Systems e da Microsoft Inc., salientando-se o tipo de grafos que lhes correspondem. finalmente destacado o papel dos standards em tecnologias da informao, concluindo-se serem necessrios mecanismos de regulao institucional em dinmicas empresariais que tendem a favorecer a emergncia de monoplios.

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O problema da identidade pessoal, apresentado na nossa dissertao, tem como preocupao central discernir as condies que viabilizam a sua construo e permanncia atravs do tempo, tendo como paradigma de interpretao o problema da relao do sujeito consigo prprio, com os outros e com o universo simblico duma determinada poca histrica. Assim, a identidade pessoal surge-nos indissocivel da respectiva relao com o contexto scio-cultural da contemporaneidade, onde a coexistncia de mltiplos e dspares quadros de referncia, impulsionam o eu em direces distintas, provocando a sua exposio a modelos, valores e estilos de vida diferentes, por vezes at antagnicos, pela proliferao e intensificao dos processos de interaco social. A interioridade do sujeito existencial est agora colonizada por uma pluralidade de vozes, que concorrem entre si reclamando o seu direito existncia. Neste contexto, defendemos a ideia de que compete ao sujeito retirar de cada uma delas os elementos pertinentes que permitam a elaborao dos contedos pessoais da sua prpria interioridade, ou seja, compete ao eu fazer uma sntese hermenutica de carcter egolgico que permita delinear os contornos de uma subjectividade distinta das demais. Esta ideia de identidade enquanto projecto pessoal, construdo reflexivamente, d origem a uma biografia organizada e coerente, uma escolha sempre provisria e continuamente revisitada entre mundos possveis ou estados possveis do mundo e do eu. um processo individual de construo da identidade e do sentido, que transforma a procura de si num exerccio constante de autoquestionamento existencial. Neste contexto, a interioridade contempornea emerge a partir de uma rede de relaes mltiplas que confrontam o eu com uma variedade enorme de experincias e situaes existenciais, requerendo a capacidade e a elasticidade subjectivas necessrias a uma permanente interpretao do mundo e de si prprio, gerando um sujeito simultaneamente mltiplo e integrado, dotado de razo e de imaginao, capaz de construir e recriar continuamente novas formas constitutivas de si. No nosso trabalho, o problema da identidade pessoal no perspectivado segundo uma concepo essencialista ou substancialista, baseada na imutabilidade dos indivduos, mas sim numa perspectiva processual, segundo a qual a identidade uma construo em permanente devir, uma conscincia de si e da respectiva temporalidade. Neste sentido, o eu da contemporaneidade deve ser entendido como um processo em curso, uma identidade pluridimensional, que se constri e desconstri sem cessar, no mago das diferentes relaes que estabelece, quer consigo prprio (problema da reflexividade e da conscincia de si), quer com os outros (problema da linguagem e da intersubjectividade comunicacional), quer ainda da tica e da orientao para o bem. Assim, a identidade pessoal inseparvel do conceito de alteridade, sendo o outro interno (dialogicidade da conscincia de si) ou externo (intersubjectividade comunicacional). Esta concepo da identidade como construo e multiplicidade construtivismo subjectivo - que defendemos no nosso trabalho, requer uma gesto correcta das diversas facetas do eu, actualizadas em funo de contextos de interaco especficos, no sentido do auto-aperfeioamento de si, pela edificao e reviso constantes de uma matriz identitria forte e diferenciadora. Esta deve ser entendida no num sentido mecanicista, mas enquanto matriz em aberto, que se vai desdobrando e desocultando no fluir da temporalidade, onde coexistem vrios critrios de unidade, vrias modalidades de existir, segundo uma manifestao sucessiva de traos identitrios actuais e inactuais, que se fenomenalizam ao longo do tempo num horizonte de experincia possvel. Estamos pois a falar de uma subjectividade sem sujeito, no sentido em que no uma subjectividade logocntrica, no se desenha a partir da ideia clssica de unidade, nem se fundamenta num critrio nico de verdade. Antes se constitui atravs de um movimento contnuo gerador de novas formas de ser e modalidades de existir, no espao das suas prticas e no horizonte das suas problematizaes. uma subjectividade enraizada no mundo, dialgica e relacional, que vai efectuando snteses progressivas do seu trajecto existencial, atravs da dialctica constante entre identidade e memria, enquanto forma de configurao e reconfigurao narrativa dos aconte - cimentos passados, da aco presente e das expectativas futuras, numa preocupao constante de autoconstruo de um sentido para a vida e para si prprio. A identidade pessoal enquanto matriz egolgica que se constitui e reconstitui sem cessar ao longo do tempo tambm um acrscimo de ser, um poder ainda vir a ser, reque - rendo por isso a assuno criativa da fragmentao do eu, num exerccio permanente de reflexividade e narratividade, atravs do qual se ordena a temporalidade aleatria e episdica dos acontecimentos numa totalidade significante que conta a histria de uma vida. Neste contexto, a ficcionalidade surge como instncia de mediao eu-mundo, permitindo a formulao das inquietaes e ambivalncias do sujeito existencial num outro patamar ou nvel discursivo, essencialmente metafrico e hermenutico, pela retorizao do problema original. A converso do problema numa histria permite ao sujeito re-interpretar a realidade para alm da mera referencialidade, desvendando significados outros e configurando a sua polissemia intrnseca. A ficcionalidade surge ento como potica do tempo reencontrado, descoberta e assuno de facetas insuspeitadas da identidade pessoal, pela reabilitao hermenutico-criativa do passado, a qual possibilita a compreenso do presente e a perspectivao da aco futura. Esta constituio interpretativa de si a partir dos testemunhos da sua prpria actividade inseparvel do exerccio da suspeita e da provocao, no sentido em que o sujeito existencial no deve aceitar pacificamente as primeiras manifestaes que acedem conscincia, mas submet-las ao exerccio da dvida, enquanto forma de procura das motivaes mais profundas e autnticas do seu prprio ser, estimuladas no s pela vontade como tambm pela afectividade, pela associao involuntria ou pela repetio convulsiva. A identidade pessoal enquanto construo e desconstruo permanentes de um eu simultaneamente mltiplo e integrado , assim, o resultado de uma vida examinada, interpretada e narrada, de um si que se v a si mesmo como um outro sempre possvel.

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O crescimento da violncia, a preocupao mais intensa dos cidados pela busca da segurana e as estratgias gerenciais adotadas por organizaes privadas contriburam para que as organizaes policiais adotassem um novo modelo de policiamento - "o policiamento comunitrio", com foco na parceria entre a sociedade e a polcia para juntos melhorarem a sensao de bem-estar das pessoas. Este artigo tem como objetivo analisar, sob a tica da teoria da cadeia de meios e fins, a estrutura de valores dos usurios dos servios de policiamento comunitrio: o Ronda do Quarteiro na cidade de Fortaleza (CE), tomando como base a identificao de atributos do servio percebidos por estes usurios e das relaes entre os atributos e suas consequncias na utilizao do servio com os valores pessoais dos indivduos. Utilizou-se a tcnica de laddering que permite a construo do mapa hierrquico de valor, evidenciando os elementos que caracterizam o comportamento dos consumidores ao utilizarem tal servio. Os resultados mostram a preocupao dos usurios dos sevios do Ronda do Quarteiro em atingir o bem-estar que poder ser adquirido na realizao dos valores: amar o que faz, amizade, cidadania, defender a ptria, felicidade, honestidade, satisfao, segurana e sentir-se til sociedade.

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O artigo tem por objetivo situar a discusso atual sobre inovao no setor pblico em revistas internacionais, em confronto com a teoria da inovao em servios, visando identificar oportunidades de pesquisa. Os artigos revisados foram recuperados da base science direct referente ao perodo de 2006 a 2010. O exame dos artigos foi realizado com base em seis categorias de anlise que serviram para revelar as abordagens adotadas pelos autores. Conclui-se que os autores dos estudos da amostra tm interao restrita com a literatura de inovao em servios. Os artigos revelam viso da inovao como mudana imposta de cima para baixo e no como processo interativo e intrnseco atividade pblica. So identificadas oportunidades de pesquisa mais detalhadas no nvel organizacional e no nvel micro, que reconheam as especificidades do setor pblico.

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Em virtude da restrita produo acadmica sobre comportamento do eleitor e marketing poltico na administrao pblica, acreditamos que a sistematizao do conhecimento produzido na rea possa ser capaz de mostrar um amplo campo de possibilidades para futuros estudos crticos, tericos e empricos. Observamos que a maior parte das pesquisas acompanha a orientao tradicional, dominante no marketing gerencial. Esses estudos partem do pressuposto de que o marketing poltico uma ferramenta utilizada para influenciar o eleitor e que a escolha poltica uma deciso eminentemente racional. Assim, o marketing poltico normalmente tratado como uma subrea do marketing e, acompanhando a viso dominante dessa disciplina, visto como essencialmente utilitrio. Desta forma, se o candidato encarado como um produto, seria possvel mudar seu "composto de marketing" para "reposicion-lo". Entendemos que esses pressupostos no s diminuem a importncia poltica do processo e subestimam as capacidades tanto do eleitor quanto do poltico, como tambm superestimam a importncia da propaganda poltica. Uma alternativa a essa viso passa pela compreenso da incapacidade de separar razo e emoo durante o processo de formao de preferncias do indivduo. Este artigo tem por objetivo realizar uma breve reviso terica dos estudos do comportamento do eleitor, apontando outras perspectivas possveis para o desenvolvimento da pesquisa na rea.

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Neste trabalho focalizamos os processos de escolha do livro didtico de Histria da 8 srie do Ensino Fundamental em duas escolas pblicas estaduais de Joo Pessoa/PB. Esta temtica importante porque consideramos o livro didtico como um instrumento pedaggico poderoso, que tanto pode ser positivo quanto negativo, a depender de sua escolha. No Brasil, as polticas pblicas educacionais desenvolvem a distribuio gratuita do livro didtico do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio em todas as escolas pblicas, o que um grande avano no contexto neoliberal globalizado. O MEC faz uma primeira seleo dos livros das editoras, e os professores escolhem os manuais entre as opes pr-indicadas no Guia do PNLD - Programa Nacional do Livro Didtico. Nosso interesse foi o de desvendar os caminhos e problemas da escolha do livro didtico em duas escolas pblicas, pois, por mais que seja padronizado em nvel nacional, cada escola tem suas problemticas de aprendizagem, o que pode gerar diferentes critrios e modos de seleo do manual que necessita. O principal objetivo desta pesquisa o de analisar as principais questes do processo de escolha do livro didtico de Histria do Ensino da 8 srie do Ensino Fundamental em duas escolas pblicas estaduais de Joo Pessoa/PB. Descobrimos que os docentes tm muitas opes para escolha do livro didtico, mas, no tm poder de deciso neste processo, pois, muitos livros que so escolhidos no so os mesmos que so distribudos pelo MEC. Por outro lado, as indstrias editoriais que produzem os livros didticos exercem ampla presso sobre os professores, no sentido de convenc-los de escolherem seus livros-mercadorias, que nem sempre esto voltados para a aprendizagem reflexiva, crtica e cidad dos alunos. Os autores que inspiraram este trabalho foram Bittencourt (1993), Lucien Febvre (1989), Burke (1992), Santos (2002), Fonseca (2004), Cabrini (1994), entre outros.

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A Poltica Nacional de Medicamentos (PNM), aprovada pela Portaria GM/MS n 3.916/1998, apresentou ao pas um novo paradigma de assistncia farmacutica, no setor Sade. A partir desse contexto, objetivou-se analisar a etapa de formulao da referida poltica no mbito do governo federal, no que tange aos atores (stakeholders) envolvidos neste processo. Para a anlise dos resultados, integraram-se ao trabalho a teoria institucional, o modelo de anlise do ciclo das polticas pblicas, a teoria de stakeholders e os conceitos relacionados governana e processo decisrio. Foi utilizado o mtodo qualitativo de pesquisa, por meio da anlise de contedo de documentos formais e entrevistas com atores da sociedade, academia e governo. Foram identificadas seis arenas decisrias e respectivos atores envolvidos na formulao da PNM, discutindo aspectos de legitimidade, poder e urgncia.

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Este artigo visa a ampliar a compreenso do fenmeno da legitimidade das organizaes da sociedade civil (OSC), interpretando-o luz da teoria da capacidade crtica, de Boltanski e Thvenot (2006). Mais especificamente, trata-se de identificar, por meio da anlise do discurso de atores representativos do campo, quais so as justificativas que embasam a atuao e a existncia das OSC, conferindo-lhes legitimidade. Tomando por base a fundamentao terica e a anlise da trajetria do campo no Brasil, algumas hipteses foram formuladas: 1) que diversas lgicas so utilizadas nas justificativas; 2) que o encontro dessas lgicas provoca disputas e conflitos; 3) que possibilita a construo de passarelas; e 4) que existem lgicas predominantes que isolam a existncia das outras. Por meio de anlise de contedo do discurso de 46 atores representativos do campo das OSC na regio Sul do Brasil, as hipteses foram testadas e concluiu-se que as dimenses predominantes da legitimidade nessas OSC so a pragmtica e a moral, as quais estimulam a adaptao das OSC a padres estabelecidos externamente, enfraquecendo a pluralidade e, por conseguinte, a democracia no campo.

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RESUMO: Neste estudo investigou-se a influncia dos meios audiovisuais na tomada de deciso pelos utentes em cirurgias oftalmolgicas, especialmente nas cirurgias refractivas. A metodologia escolhida integrou mtodos quantitativos e qualitativos, com o objectivo de abranger a mxima amplitude da descrio, explicao e compreenso do objecto a ser investigado. Procura-se evidenciar e analisar sentimentos, motivaes e atitudes individuais, como escolhas e tomada de deciso, bem como, perceber a relao entre o processo de comunicao mdico / paciente e a tomada de deciso. Foram usados: um questionrio, material digital e vdeos com as principais cirurgias refractivas apresentadas aos utentes, com uma amostra de n= 150 participantes do Servio de Oftalmologia da HOSPOR e SAMS Centro de 01 de Julho 2008 a 28 de Fevereiro de 2009, com a faixa etria de 20 a 80 anos, com diagnstico escolhido. Os dados recolhidos foram analisados pelo SPSS 18. A fundamentao terica est baseada no estudo da captao e disfunes no trajecto da imagem, observando-se os componentes da aquisio do conhecimento: sensao, percepo, pensamento, conscincia, memria, imaginao, linguagem, informao, bem como biotica, comunicao mdica e a tomada de deciso, na qual se valoriza a educao do Utente para decidir. O resultado desta investigao aponta para novos paradigmas nos processos de informao / deciso consciente, indicando a necessidade de se investir na educao e na informao mdica humanizada aos utentes para haver maior conhecimento, participao, satisfao e eficcia na teraputica a ser escolhida. ABSTRACT: This paper analyzes how information and communication technologies, in particular the media of some ophthalmologic surgery, can help better decisions meaning new ways of information and new relationship between doctor and patient. This study investigates how doctors take hold of technological resources and discuss the client`s decision. We used the quantitative and qualitative structured interview of client who are visually impaired, especially myopia / hyperopia / astigmatism, presbyopia and cataract. We used a questionnaire, material and digital videos with the leading refractive surgery presented to the clients, with a sample of n = 150 participants of the Department of Ophthalmology, and SAMS HOSPOR Center from 01 July 2008 to 28 February 2009, with range 20 to 80 years, diagnosed chosen. The data collected were analyzed by SPSS. The theoretical study is based on the capture and routing of image and perception, observing neuro-psycho-social components: sensation, perception, visual perception, consciousness, knowledge, memory, imagination, language, information, bioethics and decision-making, in which values education of user to decide. The result of this research points to new paradigms in information processing / conscious decision, indicating the necessity of investing in education and humane medical information to the Users in order to archive a greater awareness,participation, satisfaction and effectiveness in the treatment to choose.