586 resultados para Subaortic Stenosis


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar o papel do bloqueador dos receptores AT1 e do inibidor da enzima conversora da angiotensina na remodelação cardíaca induzida por estenose aórtica em ratos. MÉTODOS: Ratos Wistar foram divididos em 4 grupos: controle (C, n=13), estenose aórtica (EAo, n=11), EAo com lisinopril, 20 mg/kg/dia (LIS, n=11) e EAo com losartan, 40 mg/kg/dia (LOS, n=9). Os tratamentos foram iniciados 3 dias antes da cirurgia. Após 6 semanas, os animais foram submetidos ao estudo ecocardiográfico, quantificação da concentração de hidroxiprolina e da área seccional (CSA) miocitária do ventrículo esquerdo (VE). RESULTADOS: A EAo induziu aumento da espessura da parede do VE. Os animais LIS e LOS não apresentaram diferença em relação aos animais controles. Os ratos EAo e LIS apresentaram maiores diâmetros do átrio esquerdo que os ratos controles, enquanto nos animais LOS não houve diferença. Os animais com EAo apresentaram maiores valores da porcentagem de encurtamento que os controle. Esse fato não foi modificado com LIS ou LOS. A CSA dos animais do grupo EAo foi maior que a dos controle. Entretanto, o tratamento com LOS e com LIS atenuou o aumento da área induzida pela EAo. A EAo resultou em aumento na concentração de HOP, enquanto o grupo LOS não apresentou diferença em relação ao grupo controle. CONCLUSÃO: O bloqueio do sistema renina-angiotensina, com bloqueador AT1 e com IECA, pode atenuar o desenvolvimento de hipertrofia cardíaca, porém só o bloqueio dos receptores AT1 atenua a fibrose intersticial do VE.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi identificar variáveis ecocardiográficas que definam graus de disfunção cardíaca em ratos com estenose aórtica (EAo). MÉTODOS: Ratos Wistar (n = 23), machos (90-100 g), foram submetidos a cirurgia para indução de EAo. As variáveis ecocardiográficas analisadas foram: diâmetros diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE) e sistólico do átrio esquerdo em valores absolutos e normalizados para o peso corporal; diâmetro sistólico do VE (DSVE); três índices de encurtamento do VE (% de encurtamento endocárdico, %Enc.Endo; % de encurtamento miocárdico, %Enc.Mio; e velocidade de encurtamento da parede posterior do VE, VEPP); e índice de massa do VE (IMVE). Essas variáveis foram utilizadas para a análise de agrupamento (cluster analysis). RESULTADOS: A análise de agrupamento possibilitou separar os ratos com EAo em dois grupos: disfunção leve (n = 13) e disfunção severa (n = 9). Os intervalos de confiança das seguintes variáveis não apresentaram superposição dos seus valores: DDVE, DSVE, %Enc.Endo, %Enc.Mio, IMVE e VEPP. CONCLUSÃO: A utilização conjunta dos intervalos de confiança dessas variáveis permite identificar dois grupos de ratos com estenose aórtica e diferentes graus de comprometimento cardíaco, possibilitando a realização de estudos longitudinais com grupos homogêneos de animais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é comum em pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS) e estenose aórtica (EAo) e, com certa frequência, encontramos associação entre estas patologias. Mas, em tal situação, não está clara a importância de cada uma na HVE. OBJETIVO: 1 - Avaliar em pacientes portadores de EAo, submetidos previamente a estudo ecocardiográfico, a magnitude da HVE, nos casos de EAo isolada e associada à HAS; 2 - Avaliar o padrão de remodelamento geométrico nas duas situações. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional e transversal, incluindo 298 pacientes consecutivos, com EAo ao ecocardiograma. HVE foi considerada para massa miocárdica > 224g em homens e > 162g em mulheres. Os pacientes foram classificados como portadores de EAo leve (gradiente máximo < 30,0 mmHg), moderada (entre 30 e 50,0 mmHg) e grave (> 50,0 mmHg), além disso, foram separados em dois subgrupos: com e sem HAS. RESULTADOS: Nos três níveis de lesão aórtica, a massa ventricular esquerda foi maior na EAo associada à HAS do que na EAo isolada (EAo leve: 172 ± 45 vs 223 ± 73g, p < 0,0001; EAo moderada: 189 ± 77 vs 245 ± 81g, p = 0,0313; EAo grave: 200 ± 62 vs 252 ± 88g, p = 0,0372). Presença de HAS esteve associada a maior risco de HVE (OR = 2,1,IC95%:1,2-3,6; p = 0,012). Pacientes com EAo grave e HAS apresentaram predomínio de hipertrofia concêntrica, quando comparados com aqueles normotensos (p = 0,013). CONCLUSÃO: em pacientes com EAo, a presença de HAS foi um fator adicional de aumento da massa ventricular esquerda, interferindo também na geometria ventricular.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: Transplante homógeno de traquéia foi realizado em 51 cobaias (Cavia Porcellus). RESULTADO: Observamos reepitelização do enxerto a partir da traquéia receptora da cobaia, evoluindo de epitélio escamoso de 1 a 3 células nos animais com 3, 7 e 14 dias de observação para epitélio ciliado após 60 a 120 dias do transplante. A viabilidade do enxerto traqueal era boa, com reabsorção parcial da cartilagem e formação de estenose traqueal parcial, mas sem sinais clínicos evidentes de obstrução respiratória durante o tempo de observação dos animais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença sistêmica que em sua forma sequelar se caracteriza por manifestações clínicas relacionadas às alterações anatômicas ou funcionais de órgãos e sistemas comprometidos no período de estado. OBJETIVO: Descrever as alterações anatômicas e funcionais laríngeas sequelares em pacientes com paracoccidioidomicose. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, sendo avaliados 49 pacientes do sexo masculino, na faixa etária de 30 a 60 anos, entre 1999 a 2004, com diagnóstico de PCM em acompanhamento pela disciplina de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, confirmado pela demonstração do fungo em escarro, exame citológico ou histopatológico. RESULTADOS: As pregas vocais foram a estrutura laríngea mais afetada, em 67% dos pacientes verificaram-se alterações. A epiglote estava acometida em 55% dos casos. As pregas ariepiglóticas tinham modificações em 53% dos pacientes. As pregas vestibulares estavam alteradas em 46% dos casos. em 40% dos casos verificaram-se alterações em aritenoides. Na fonação, 28% tinham limitação ao movimento das cordas vocais, paresia unilateral ocorreu em 4% casos. em 24% havia restrição da luz supraglótica e 4% tinham estenose glótica, sendo que 2% precisaram de traqueotomia. CONCLUSÃO: As lesões sequelares na laringe devido à infecção pelo P. brasilienses são extensas e causam restrições funcionais na maioria dos casos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: verificar a freqüência de infecção urinária recorrente (ITU) e avaliar os fatores associados à recorrência da ITU em crianças. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 95 pacientes com seguimento de um ano (68 meninas e 27 meninos, mediana de idade três anos). As variáveis estudadas foram: sexo, idade, febre, constipação, tipo de bactéria, refluxo vésico-ureteral (RVU), anormalidades na cintilografia renal com ácido dimercaptosuccínico (DMSA). RESULTADOS: infecção urinária recorrente ocorreu em 49,5% crianças (19 com trato urinário normal, 19 com RVU e 9 com estenose da junção pielocalicial). Comparando o grupo com ITU recorrente com o grupo sem ITU recorrente não se encontrou diferença significativa entre sexos, presença de febre, constipação e anormalidades na cintilografia renal com DMSA. A ITU recorrente foi significativamente maior nas crianças com um ano ou menos, naquelas menores de dois anos com RVU, nas com bactéria diferente da Escherichia coli e sem profilaxia antibacteriana. Os fatores de risco significativos para a recorrência ITU foram idade < 2 anos (OR = 3,83) e refluxo vésico-ureteral (OR = 4,95). CONCLUSÕES: por causa da elevada freqüência de ITU recorrente é importante o seguimento regular de grupo de crianças com fatores de risco para ITU recorrente.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Purpose: To present our series of patients who underwent laparoscopic correction of iatrogenic lesions and a review of the literature.Patients and Methods: We evaluated 23 patients who underwent laparoscopic correction of iatrogenic lesions. Thirteen patients had open surgery, 6 had an endoscopic procedure, and 4 had a laparoscopic approach as the first surgical procedure. Vesicovaginal fistulas (VVF) developed in seven patients after open abdominal hysterectomies, and 1 patient presented with a VVF after ureterolithotripsy. A urethral cutaneous fistula developed in one patient after a laparoscopic resection of endometriosis nodules, and 1 patient presented with a ureterovaginal fistula after a perineoplasty. Three patients presented with encrusted ureteral stents after ureterolithotripsy. Ureteral stenosis developed in seven patients: three after open abdominal surgery, three after ureteroscopy, and one after pyeloplasty. One patient had a ureteral injury during laparoscopic partial nephrectomy, and two patients had bowel injuries after a tension-free vaginal tape procedure and a laparoscopic radical prostatectomy.Results: All patients underwent laparoscopic correction of the iatrogenic injuries. One patient had an early recurrence of a VVF, and one patient had a recurrence of a ureteral stenosis. There was one conversion to open surgery because of technical difficulties and one major bleeding event that necessitated blood transfusion. A lower limb compartmental syndrome developed in one patient.Conclusion: Despite the small number of patients and different types of surgeries performed, laparoscopic management of iatrogenic lesions seems to be feasible and safe in experienced hands. Its precise role in the management of this stressful condition still needs to be determined.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho, é descrito um caso de estenose hipertrófica de piloro diagnosticado por gastroscopia em um eqüino Quarto de Milha, de quatro anos de idade, que apresentava inapetência, emagrecimento progressivo, cólica, bruxismo e sialorréia. A gastroduodenite ulcerativa crônica e os espasmos prolongados foram as supostas causas da hipertrofia da musculatura circular do piloro, causando a estenose. O tratamento com substâncias antiulcerativas é paliativo e o acesso cirúrgico ao piloro no animal adulto é complexo, sendo o prognóstico duvidoso.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Several evidences point for beneficial effects of growth hormone (GH) in heart failure (HF). Taking into account that HF is related with changes in myocardial oxidative stress and in energy generation from metabolic pathways, it is important to clarify whether GH increase or decrease myocardial oxidative stress and what is its effect on energetic metabolism in HF condition. Thus, this study investigated the effects of two different doses of GH on energetic metabolism and oxidative stress in myocardium of rats with HF. Male Wistar rats (n = 25) were submitted to aortic stenosis (AS). The HF was evidenced by tachypnea and echocardiographic criteria around 28 weeks of AS. The rats were then randomly divided into three groups: (HF) with HF, treated with saline (0.9% NaCl); (HF-GHI), treated with 1 mk/kg/day recombinant human growth hormone (rhGH), and (HF-GH2) treated with 2 mg/kg/day rhGH. GH was injected, subcutaneously, daily for 2 weeks. A control group (sham; n = 12), with the same age of the others rats was evaluated to confirm data for AS. HF had lower IGF-I (insulin-like growth factor-I) than sham-operated rats, and both GH treatments normalized IGF-I level. HF-GH1 animals had lower lipid hydroperoxide (LH), LH/total antioxidant substances (TAS) and glutathione-reductase than HF. Glutathione peroxidase (GSH-Px), hydroxyacyl coenzyme-A dehydrogenase, lactate dehydrogenase(LDH) were higher in HF-GH1 than in HF. HF-GH2 compared with HF, had increased LH/TAS ratio, as well as decreased oxidized glutathione and LDH activity. Comparing the two GH doses, GSH-Px, superoxide dismutase and LDH were lower in HF-GH2 than in HF-GHI. In conclusion, GH effects were dose-dependent and both tested doses did not aggravate the heart dysfunction. The higher GH dose, 2 mg/kg exerted detrimental effects related to energy metabolism and oxidative stress. The lower dose, 1 mg/kg GH exerted beneficial effects enhancing antioxidant defences, reducing oxidative stress and improving energy generation in myocardium of rats with heart failure. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

1. The role of growth hormone (GH) in cardiac remodelling and function in chronic and persistent pressure overload-induced left ventricular hypertrophy has not been defined. The aim of the present study was to assess short-term GH treatment on left ventricular function and remodelling in rats with chronic pressure overload-induced hypertrophy.2. Twenty-six weeks after induction of ascending aortic stenosis (AAS), rats were treated with daily subcutaneous injections of recombinant human GH (1 mg/kg per day; AAS-GH group) or saline (AAS-P group) for 14 days. Sham-operated animals served as controls. Left ventricular function was assessed by echocardiography before and after GH treatment. Myocardial fibrosis was evaluated by histological analysis.3. Before GH treatment, AAS rats presented similar left ventricular function and structure. Treatment of rats with GH after the AAS procedure did not change bodyweight or heart weight, both of which were higher in the AAS groups than in the controls. After GH treatment, posterior wall shortening velocity (PWSV) was lower in the AAS-P group than in the control group. However, in the AAS-GH group, PWSV was between that in the control and AAS-P groups and did not differ significantly from either group. Fractional collagen (% of total area) was significantly higher in the AAS-P and AAS-GH groups compared with control (10.34 +/- 1.29, 4.44 +/- 1.37 and 1.88 +/- 0.88%, respectively; P < 0.05) and was higher still in the AAS-P group compared with the AAS-GH group.4. The present study has shown that short-term administration of GH to rats with chronic pressure overload-induced left ventricular hypertrophy induces cardioprotection by attenuating myocardial fibrosis.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objective: This study evaluated the effects of growth hormone (GH) on morphology and myogenic regulatory factors (MRF) gene expression in skeletal muscle of rats with ascending aortic stenosis (AAS) induced chronic heart failure.Design: Male 90-100 g Wistar rats were subjected to thoracotomy. AAS was created by placing a stainless-steel clip on the ascending aorta. Twenty five weeks after surgery, rats were treated with daily subcutaneous injections of recombinant human GH (2 mg/kg/day; AAS-GH group) or saline (AAS group) for 14 days. Sham-operated animals served as controls. Left ventricular (LV) function was assessed before and after treatment. IGF-1 serum levels were measured by ELISA. After anesthesia, soleus muscle was frozen in liquid nitrogen. Histological sections were stained with HE and picrosirius red to calculate muscle fiber cross-sectional area and collagen fractional area, respectively. MRF myogenin and MyoD expression was analyzed by reverse transcription PCR.Results: Body weight was similar between groups. AAS and AAS-GH groups presented dilated left atrium, left ventricular (LV) hypertrophy (LV mass index: Control 1.90 +/- 0.15; AAS 3.11 +/- 0.44; AAS-GH 2.94 +/- 0.47 g/kg; p < 0.05 AAS and AAS-GH vs. Control), and reduced LV posterior wall shortening velocity. Soleus muscle fiber area was significantly lower in AAS than in Control and AAS-GH groups; there was no difference between AAS-GH and Control groups. Collagen fractional area was significantly higher in MS than Control; AAS-GH did not differ from both Control and AAS groups. Serum IGF-1 levels decreased in AAS compared to Control. MyoD mRNA was significantly higher in AAS-GH than AAS; there was no difference between AAS-GH and Control groups. Myogenin mRNA levels were similar between groups.Conclusion: In rats with aortic stenosis-induced heart failure, growth hormone administration increases MyoD gene expression above non-treated animal levels, preserves muscular trophism and attenuates interstitial fibrosis. These results suggest that growth hormone may have a potential role as an adjuvant therapy for chronic heart failure. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar os efeitos do lisinopril (L) sobre as taxas de mortes (M), insuficiência cardíaca (ICC), características da remodelação miocárdica, geométrica e funcional do ventrículo esquerdo (VE), em ratos com estenose aórtica supravalvar (EAS). MÉTODOS: Ratos foram submetidos a EAS ou cirurgia simulada (GC:n=10). Randomizados após 6 semanas para receber L (GL:n=30) ou nenhum tratamento (GE:n=73) sendo avaliados 6s e 21s por estudos ecocardiográfico, hemodinâmico e morfológico concomitantes. RESULTADOS: As taxas de M (GE: 53,9% vs GL: 16,7% e ICC GE: 44,8% vs GL: 20% p<0,05). No final do experimento, os valores da pressão sistólica do VE dos grupos GE e GL foram equivalentes e significantemente mais elevados do que no grupo GC; (p<0,05) não diferindo dos observados 6 semanas após os procedimentos cirúrgicos. Os valores da pressão diastólica do VE no grupo GE foram maiores do que os do grupo GL (p<0,05) sendo ambos maiores do que os do grupo GC (4 ± 2 mmHg, p<0,05). O mesmo comportamento foi observado com as variáveis: razão E/A; índice de massa, área seccional dos miócitos e conteúdo de hidroxiprolina do VE. A porcentagem de encurtamento do VE foi semelhante nos grupos GC e GL (p>0,05) sendo ambos maiores que os verificados no grupo GE. Comportamento semelhante foram obtidos com os valores da primeira derivada positiva e negativa da pressão do VE. CONCLUSÃO: em ratos com EAS o L reduziu as taxas de M e ICC e exerceu efeitos benéficos sobre a remodelação e a função do VE.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar a contribuição relativa da remodelação geométrica do ventrículo esquerdo (VE) e das alterações morfológicas e funcionais do miocárdio, em ratos com estenose aórtica supravalvar (EAS), na fase de transição da hipertrofia compensada para a insuficiência cardíaca congestiva (ICC). MÉTODOS: Vinte e uma semanas após a indução da EAS os ratos foram classificados como controles (GC,n=13), não portadores (GE,n=11) ou portadores de insuficiência cardíaca congestiva (GE-IC,n=12).Todos os grupos foram avaliados com estudo ecocardiográfico, hemodinâmico e morfológico do miocárdio. RESULTADOS: Vinte e uma semanas após EAS: índice de massa (GE-IC>GE>GC,p<0.05); pressão sistólica: (GE-IC = GE>GC, p<0,05); pressão diastólica: (GE-IC>GE>GC, p<0,05); estresse meridional sistólico e diastólico: (GE-IC>GE>GC,p<0.05); área de secção dos miócitos: (GE-IC>GE>GC, p<0,05) e conteúdo de hidroxiprolina: (GE-IC>GE>GC, p<0,05) do VE. No grupo GE-IC o remodelamento geométrico do VE foi caracterizado por aumento significante das dimensões e espessura relativa da parede normal (remodelamento excêntrico) enquanto que o grupo GE apresentou remodelamento concêntrico. Os índices de desempenho do VE do grupo GE-IC foram significantemente menores que do grupo GE. CONCLUSÃO: Os grupos GE-IC e GE diferiram primariamente no processo de remodelação geométrica do VE e estrutural do miocárdio que estabeleceu um estado cronicamente compensado no grupo GE e precipitou a ICC no grupo GE-IC na vigência de graus equivalentes de comprometimento da contratilidade. Neste modelo experimental a fase de transição da hipertrofia compensada para a ICC está mais estreitamente relacionada com o remodelamento geométrico adverso do VE e estrutural do miocárdio do que com o grau de comprometimento da contratilidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A estenose aórtica supravalvar (EAo) é utilizada para o estudo da remodelação cardíaca (RC) por sobrecarga pressórica. Nesse modelo, não estão claramente estabelecidos o comportamento da RC desde a fase inicial, nem os melhores parâmetros para a identificação da disfunção ventricular. OBJETIVOS: 1) Caracterizar, precoce e evolutivamente, as modificações morfofuncionais durante a RC em ratos com EAo e 2) identificar o índice mais sensível para detecção do momento do aparecimento da disfunção diastólica e sistólica do ventrículo esquerdo (VE). MÉTODOS: Ratos Wistar foram divididos em dois grupos - controle (GC, n=13) e EAo (GEAo, n=24) - e estudados nas 3ª, 6ª, 12ª e 18ª semanas pós-cirurgia. Os corações foram analisados por meio de ecocardiograma (ECO). RESULTADOS: Ao final do experimento, as relações do VE, do ventrículo direito e dos átrios com o peso corporal final foram aumentadas no GEAo. O ECO mostrou que o átrio esquerdo sofreu uma remodelação significativa a partir da 6ª semana. No GEAo, a porcentagem de encurtamento endocárdico apresentou queda significativa a partir da 12ª semana e a porcentagem de encurtamento mesocárdico, na 18ª semana. A relação onda E e onda A (E/A) foi superior no GC em comparação ao GEAo em todos os momentos analisados. CONCLUSÕES: O ventrículo esquerdo dos ratos com EAo, durante o processo de remodelação, apresentou hipertrofia concêntrica, disfunção diastólica precoce e melhoria da função sistólica, com posterior deterioração do desempenho. Além disso, constatou-se que os índices ecocardiográficos mais sensíveis para a detecção da disfunção diastólica e sistólica são, respectivamente, a relação E/A e a porcentagem de encurtamento endocárdico.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A Tolerância ao Esforço Físico (TEF) é uma medida de condicionamento cardiorrespiratório. A capacidade aeróbica é reduzida na Insuficiência Cardíaca (IC), embora não haja dados disponíveis sobre esse parâmetro em animais com disfunção ventricular e sem sinais de IC. OBJETIVO: Avaliar a TEF em ratos com disfunção ventricular diastólica isolada ou associada com disfunção sistólica induzida pela Estenose da Aorta ascendente (EAo). MÉTODOS: Ratos Wistar machos jovens (20-30 dias de idade) foram divididos em Grupo Controle (GC, n = 11) e Grupo EAo (n = 12). Os animais foram avaliados em 6 e 18 semanas após a cirurgia para EAo. O teste ergométrico foi feito até a exaustão e foram avaliadas a velocidade da esteira e a concentração de lactato [LAC] no limiar de lactato, velocidade da esteira e [LAC] na exaustão, e tempo total do teste. RESULTADOS: Dados ecocardiográficos revelaram remodelação do átrio esquerdo e hipertrofia concêntrica ventricular esquerda em 6 e 18 semanas. A fração de encurtamento endocárdico mostrou-se maior no grupo EAo do que no GC em 6 e 18 semanas. A fração de encurtamento da parede média mostrou-se maior no grupo EAo do que no GC em 6 semanas. O índice cardíaco mostrou-se semelhante no GC e no grupo EAo em 6 e 18 semanas, tendo diminuído entre 6-18 semanas em ambos os grupos. A razão entre a onda E a onda A foi maior no GC do que no grupo EAo em ambos os períodos e não se alterou em ambos os grupos entre a semana 6 e a semana 18. Os parâmetros do teste de esforço na esteira foram semelhantes nos dois grupos tanto na semana 6 quanto na semana 18. CONCLUSÃO: Embora a EAo promova a disfunção diastólica isolada ou associada à disfunção sistólica, em 6 ou 18 semanas, ela não é suficiente para alterar a tolerância ao esforço físico.