878 resultados para Streams conservation
Resumo:
From a special issue: A Brief History of the Charles Darwin Foundation for the Galapagos Islands 1959-1988
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Os girinos dos anuros podem ocorrer em inúmeros tipos de sistemas hídricos, desde ambientes relativamente simples e previsíveis, como na água acumulada em epífitas ou uma poça temporária, até hábitats aquáticos permanentes mais complexos, como os riachos. A interação entre os fatores ambientais bióticos e abióticos existentes nesses diferentes ambientes com os fatores históricos é essencial para explicar a estrutura das comunidades dessa fase de vida dos anuros. O entendimento sobre como estes fatores atuam e sua importância nos conduz a uma maior compreensão do que parece influenciar positivamente ou negativamente o estabelecimento dos girinos nos seus diferentes ambientes. Inicialmente, fornecemos uma discussão detalhada da importância desses fatores. Em seguida, avaliamos a estrutura da assembléia dos girinos e a sua estratégia de ocupação espacial e temporal em relação ao uso de diferentes sistemas aquáticos, temporários e permanentes (poças, terrenos alagados, riachos e ambientes artificiais) em uma área de Mata Atlântica na Ilha Grande (Rio de Janeiro). Posteriormente, propomos um experimento para avaliar como os girinos característicos de diferentes tipos de habitats hídricos respondem à condição adversa de ausência de água livre. Depois, é sugerida uma chave artificial de identificação para os girinos da Ilha Grande, com base nas espécies contempladas neste estudo. Por fim, apresentamos a descrição do girino de Proceratophrys tupinamba, provendo algumas informações sobre sua distribuição temporal e uso de microhabitats. Registramos girinos de 12 espécies de anuros, o que correspondeu a 71% dos anfíbios da Ilha Grande com larvas exotróficas em ambientes aquáticos. O espectro de habitats hídricos utilizados variou consistentemente entre as espécies. Girinos de Aplastodiscus eugenioi e Scinax trapicheiroi foram aqueles que utilizaram a maior quantia de tipos de habitats, ambos com cinco registros. A maioria das espécies teve suas maiores abundâncias em um ou dois tipos de corpos dágua onde ocorreu, portanto poucas destas espécies demonstram ter sido generalistas no uso de tipos de habitats aquáticos. A maior riqueza de espécies ocorreu em poças temporárias, em riachos intermitentes e no ambiente antropizado da calha artificial. Quando consideramos em termos de habitats hídricos, a maior riqueza ocorreu nas poças temporárias, nos riachos intermitentes, nos riachos permanentes e na calha artificial. Em nem todos os meses um determinado tipo de recurso hídrico manteve a sua riqueza máxima de girinos. Observamos que um mesmo tipo de sistema hídrico pode comportar espécies típicas de ambientes lênticos e outras adaptadas a ambientes lóticos, dependendo da estrutura em que o corpo dágua apresenta naquele período, como os riachos intermitentes, por exemplo. Entre os fatores abióticos medidos, o PH, o oxigênio dissolvido, a correnteza, a largura e a profundidade dos corpos dágua explicaram de forma mais importante a ocorrência e abundância das diferentes espécies de girinos. Portanto, consideramos que fatores ecológicos desempenham um importante papel na determinação da distribuição de girinos dentro e entre habitats que estes organismos ocupam. O experimento proposto mostrou que os tempos de sobrevivência entre as onze espécies contempladas e também entre os indivíduos de diferentes tamanhos em uma mesma espécie variaram consideravelmente. Isto é sugestivo de que estas espécies apresentam diferentes estratégias para tolerar uma condição de independência de água livre. Os fatores que pareceram mais influenciar negativamente na sobrevivência dos girinos foram: hábito nectônico, pequeno tamanho dos indivíduos, ocupação de ambientes lênticos e temporários e modo reprodutivo não-especializado. Alternativamente, os girinos com melhor desempenho em uma condição de independência de água livre foram de espécies de tamanho comparativamente grande ou médio, ocuparam preferencialmente ambientes lóticos e permanentes, apresentaram modos reprodutivos especializados e os hábitos dos girinos foram principalmente bentônicos. Neste contexto, pode se conjecturar que os girinos das espécies que utilizam ambientes permanentes sejam mais resistentes à condição de independência de água livre do que aquelas de habitats efêmeros. Considerando especial atenção para a biodiversidade dos anfíbios, a Ilha Grande apresenta uma elevada concentração de espécies endêmicas. Esta respeitável diversidade de anfíbios para a área estudada está relacionada com a cobertura vegetal de Mata Atlântica e a grande quantidade de corpos dágua na Ilha, tanto temporários quanto permanentes. A influência destas condições favoráveis para os anfíbios na região está demonstrada também na diversidade de modos reprodutivos, onde 13 dos 39 modos reprodutivos já descritos foram notados para os anfíbios da Ilha Grande. Este conjunto de fatores reafirma esta como uma das mais importantes áreas para a conservação da biodiversidade de anfíbios para o estado do Rio de Janeiro. Comparando a descrição do girino de Proceratophrys tupinamba com P. appendiculata, observamos algumas diferenças na proporção do corpo. Os girinos da espécie descrita foram mais abundantes durante a estação chuvosa (outubro-março), sendo esta distribuição positivamente relacionada com a precipitação média mensal. Os girinos são bentônicos e ocorrem mais frequentemente em porções de menor correnteza do riacho. Eles foram encontrados com maior freqüência expostos na areia, que também representou o microhabitat mais disponível entre aqueles no córrego estudado.
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Adult salmon and sea trout rod catches in the River Wyre have been subject to considerable variability over the years. Annual rod catches ranging from 6 to 401 have been reported since records began in 1905. It has long been suspected that the physical nature of the catchment, combined with anthropogenic influences, has resulted in a deleterious effect on the Wyre fishery. Acidification problems in the head water streams (Marshaw Wyre and Tarnbrook Wyre) have been reported and are thought to threaten salmon juvenile survival. The construction of Abbeystead Reservoir and an increased tendency towards rapidly rising water levels during storms (flashiness) 1 are thought to have a significant impact on spawning gravel quality and quantity, both of which are thought to be deteriorating. As part of an overall desire to maintain and improve the migratory salmonid population in the River Wyre, this project has been commissioned to investigate remedial action which may improve and enhance spawning success, leading to an eventual improvement in the status of adult stocks. The primary objective is to establish whether the quantity and/or quality of available spawning gravels are limiting migratory salmonid productivity. The investigations undertaken confirm the general observation that useable spawning gravels appear to be in short supply in the River Wyre, and may be the limiting factor influencing returning adult stock.
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Due to changes in land use over the last century, the physical nature of many streams and rivers in the British Isles has probably changed. In some cases this change may be large for example as a result of flood defence schemes and is easily observed, whilst in other cases altered land use, farming, forestry or urbanization may have resulted in more subtle changes to river features. This working guide draws together a way of assessing habitat in any stream or river and determine sites or reaches on the assessed watercourse that may benefit from habitat improvement schemes. It will determine a method of measuring existing habitat in a broad sense, whilst referring to R and D studies currently being undertaken in this area. A method of prioritising any proposed habitat restoration work will be suggested. The limitations of fisheries improvement schemes in terms of cross functional acceptance (flood defence and conservation) will be examined along with suggested proposals for some example watercourses. The need for pre and post enhancement monitoring will be discussed as will the requirement for maintenance programs on schemes. Finally methods for determining the cost benefits of small schemes will be examined, compared to other currently used enhancement strategies. This will allow small scale revenue schemes to be used to back up pre project cost benefit analysis as required in future capital submissions.
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Eight streams from the North West of England were stocked with Atlantic salmon (Salmo salar L.) fed fry at densities ranging from 1 to 4/m2 over a period of up to three years to evaluate survival to the end of the first an d second growing periods and hence assess the value of stocking as a management practice. Survival to the end of the first growin g period (mean duration of 108 days) was found to vary between 7.8 and 41.3% with a mean of 22% and CV of 0.44. Survival from the end of the first growing period to the end of the second growing period (mean duration of 384 days) ranged from 19.9 to 34.1% with a mean of 26.3% and CV of 0.21. Survival was found to be positively related to 0+ trout density (P < 0.05) and negatively related to altitude (P < 0.05). A comparison of the raw survival data (non standardised with respect to duration of experiments) with that from other studies in relation to stocking densities revealed a negative relationship between fry survival and stocking density (P < 0.05). Densities in excess of 5/m2 tended to result in lower levels of survival. Post stocking fry dispersal patterns were examined for the 1991 data. On average 86.7% of the number of fry surviving remained within the stocked zone by the end of the first growing period. With the exception of one stream there was little in the way of dispersal beyond the stocked zone. The dispersal pattern approximated to the normal distribution (P < 0.05). It was estimated that stocking can result in a net gain of fish to a river system compared with natural productivity, however the numerical significance of this gain and its cost effectiveness need to be determined on a river specific basis.
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This paper deals with the development and use of biological reference points for salmon conservation on the River Lune, England. The Lune supports recreational and net fisheries with annual catches in the region of 1,000 and 1356 salmon respectively. Using models transported from other river systems, biological reference points exclusive to the Lune were developed; specifically the number of eggs deposited and carrying capacity estimates for age 0+ and 1+ parr. The conservation limit was estimated at 11.9 million eggs and between 1989 and 1998 was exceeded in two years. Comparison of juvenile salmon densities in 1991 and 1997 with estimates of carrying capacity indicated that 0+ and 1+ parr densities were at around 60 % of carrying capacity and may relate to the number of eggs deposited in 1990 and 1996 being approximately 70% of the target value. The paper discusses the management actions taken in order to ensure that the management target of the conservation limit being met four years out of five is delivered. It also discusses the balance between conservation and exploitation and the socio-economic decisions made in order to ensure parity of impacts on the rod and net fisheries. The regulations have been enforced since 1999 and the paper concludes with an assessment of the actions taken to deliver the management targets, over the last five years.
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Three new species of Lumbriculidae were collected from floodplain seeps and small streams in southeastern North America. Some of these habitats are naturally acidic. Sylphella puccoon gen. n., sp. n. has prosoporous male ducts in X-XI, and spermathecae in XII-XIII. Muscular, spherical atrial ampullae and acuminate penial sheaths distinguish this monotypic new genus from other lumbriculid genera having similar arrangements of reproductive organs. Cookidrilus pocosinus sp. n. resembles its two subterranean, Palearctic congeners in the arrangement of reproductive organs, but is easily distinguished by the position of the spermathecal pores in front of the chaetae in X-XIII. Stylodrilus coreyi sp. n. differs from congeners having simple-pointed chaetae and elongate atria primarily by the structure of the male duct and the large clusters of prostate cells. Streams and wetlands of Southeastern USA have a remarkably high diversity of endemic lumbriculids, and these poorly-known invertebrates should be considered in conservation efforts.
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We evaluated the conservation benefits of the use of circle hooks compared with standard J hooks in the recreational fishery for Atlantic istiophorid billfishes, noting hooking location and the presence of trauma (bleeding) for 123 blue marlin (Makaira nigricans), 272 white marlin (Kajikia albida), and 132 sailfish (Istiophorus platypterus) caught on natural baits rigged with one of the two hook types. In addition, we used pop-up satellite archival tags (PSATs) to follow the fate of 61 blue marlin caught on natural baits rigged with circle hooks or on a combination of artificial lure and natural bait rigged with J hooks. The frequencies of internal hooking locations and bleeding were significantly lower with circle hooks than with J hooks for each of the three species and were significantly reduced for blue marlin caught on J hooks than for white marlin and sailfish taken on the same hook type. Analysis of the data received from 59 PSATs (two tags released prematurely) indicated no mortalities among the 29 blue marlin caught on circle hooks and two mortalities among the 30 blue marlin caught on J hooks (6.7%). Collectively, the hook location and PSAT data revealed that blue marlin, like white marlin and sailfish, derive substantial conservation benefits from the use of circle hooks, and the negative impacts of J hooks are significantly reduced for blue marlin relative to the other two species.