279 resultados para Reportagem radiofônica
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Recursos Educativos - Humanidades
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Formação - Professores
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Foi um prazer ler o último romance de Lídia Jorge, editado em março último, pela Dom Quixote. E as razões foram muitas. Porque fala de um dia da nossa história que me diz bastante: o 25 de abril de 1974. Apesar de ter dele apenas uma vaga ideia, foi sendo sempre falado na minha família e faz parte do meu presente. Porque reconheço grande parte da história ali contada, fazendo-me sentir cúmplice, quer do texto, quer dos acontecimentos. Porque o romance é um género que faz falta para contar a História. É um modo de chegar a muito mais gente que, depois de o ler (ou enquanto o vai lendo), vai ter vontade de ir procurar os outros livros – os de História não romanceada – para aprender sobre as horas daquela noite de 24 para 25 e sobre os seus protagonistas. Apesar da «transfiguração literária », como se lê na nota de edição, quem sabe se não os reconhecerá? E saltando muitas outras razões, porque é um livro muito bem escrito. As pontas que vão sendo soltas ao longo da narrativa juntam-se em outros momentos, completando quadros de sentido. Ana Maria Machada, a narradora, como participante da história, sabe tanto como nós sobre o que pensam as outras personagens, mas sabe um bocadinho mais do que, em certos momentos, conta. Por exemplo, quando a equipa de reportagem entrevista a viúva de um dos capitães de Abril (que percebemos ser Salgueiro Maia, apesar de apenas ser referido pela sua «alcunha doméstica», isto é, pelo nome que a mãe de Ana Maria lhe dera: Charlie 8) e tenta conseguir que esta diga quem queria mal ao marido, perante a relutância em acusar alguém, a «Machadinha» afirma «Nós sabíamos, mas não tão bem como ela, que as vinganças de que foram vítimas ele e os outros como ele, tinham tido autores concretos, nomeáveis, intérpretes e responsáveis, colocados no topo das estruturas criadas num país onde passara a haver liberdade para legitimar tudo e o seu contrário» (p. 249).
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Introdução; Rádio: histórico e fundamentos; Projeto radiofônico do Prosa Rural; Locução e fonoaudiologia; Gravação e edição.
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Eventos - Dia da Universidade Aberta
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Conheça mais três Unidades; Contratações fortalecem áreas estratégicas; A pesquisa de imagem institucional: tema da reportagem principal; O controle biológico da vespa-da-madeira é exemplo de TT; Primeiras plantas transgênicas de cana-de-açúcar tolerante à seca; Projeto Memória Embrapa é fonte de conhecimento e de consulta,j para o público interno e externo; Velejar é o hobby que reúne quatro colegas de Unidades.
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Para los Centros educativos (infantil, primaria y secundaria) en nuestro país, no es desconocida la importancia que tiene la Escuela de Madres y Padres, hoy Escuela de Familias, para formarse y educar con más eficacia a sus hijos. Conocer la relevancia de las Escuelas de Familia desde su origen a nuestros días, su aportación a la educación familiar, las modalidades de formación; presencial, radiofónica y on line, así como la satisfacción de las familias con la formación recibida, son los objetivos que se pretende con nuestro estudio. De esta manera, hemos tratado de observar la implicación de las familias en la Escuela de Padres y si ésta ha contribuido para mejorar la relación familiar y proporcionar una adecuada educación a los hijos. El trabajo se inició en veinte Escuelas de Padres de la isla de Tenerife donde fueron encuestados trescientos padres de familia y veinticuatro coordinadores, teniéndose en cuenta variables sociodemográficas de las familia, organización y tipo de funcionamiento de la Escuela de Padres. En general, se percibe una Escuela de Familia en donde hay formación y participación, se reconoce la necesidad de que tanto el padre como la madre (juntos), asistan a las reuniones. Además los padres/madres demandan una formación presencial, donde compartir sus experiencias, pero con un horario flexible. En síntesis, la percepción tanto de los padres como de los hijos hacia la Escuela de Familia es favorable, puesto que la consideran enriquecedora para sí mismos y para la pareja como familia. También contribuye a que los padres adquieran estrategias para resolver los conflictos entre ellos y para educar a sus hijos a ser responsables, tolerantes y solidarios. Tanto los coordinadores de las Escuelas de familias como las familias que participan en esta actividad afirman que la formación de familias, redunda en bien de la sociedad.
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This study has the objective of analyzing, based on the theoretical and methodological device of the French Discourse Analysis, the meanings that (are) produce(d) (in) the photographs that compose the special report entitled “Cidades médias” (“Medium-sized cities”), published by Veja magazine in September, 2010. This report aims, according to the magazine, at highlighting which are the Brazilian cities that are considered “metropolis of the future”, for making possible, amongst other elements, also the obtainment of financial success. If the photographs in the media act as supports of the linguistic materiality, as representations of reality, I intend in this study: work with the effect of evidence produced by the photograph; reflect about the ideological crossing, which determines what can and must be said and, therefore, what cannot and must not be said; analyze in what way this crossing passes by the image and what is its representation in the journalistic discourse; and analyze which are the meanings produced by the photographs that compose the special report on Veja magazine; also in their relation to the subjects introduced there. For my investigation, I was based on the contributions of Barthes (1984) and Dubois (1993) and in some important concepts for the Discourse Analysis field found in Pêcheux (2009 [1988]) and Orlandi (2007 [1992]; 1995).
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A tentativa de narrar uma história que ainda se fazia, o período relativo à ditadura militar pós-64, foi o ponto de partida de vários romances publicados durante a década de 70 e nos anos imediatamente posteriores. A fragmentação marcante dessas narrativas aproximou-as da linguagem jornalística e do romance-reportagem, aspecto considerado por críticos da época como manifesto de certa impossibilidade de captar os acontecimentos em profundidade e como parte de uma estrutura alegórica incapaz de abordar a totalidade daquele momento histórico. Nesse contexto, Antonio Callado publica o romance Reflexos do Baile (1976), chamando atenção para a novidade de seus procedimentos formais em relação às obras anteriores do autor. Seguindo as narrativas de 70, o romance parte dos seqüestros promovidos pelos revolucionários durante a ditadura, para oferecer ao leitor uma narração fragmentada, marcada pela falta de diálogo entre as vozes que formam sua organização epistolar. Partimos do pressuposto que a especificidade de Reflexos do Baile desorganizou a tendência realista que, de acordo com a fortuna crítica sobre Callado, constituía sua obra, questionando um projeto de escrita o qual, segundo o próprio autor, buscava abarcar a História recente do Brasil. Desse modo, diferente dos críticos da época, acreditamos que a obra acaba por questionar a capacidade da narrativa captar coerentemente a vivência de uma época, assumindo em sua forma a precariedade do sujeito diante de uma experiência histórica traumática. A leitura de Reflexos do Baile, hoje, no momento em que o golpe militar de 1964 fez 40 anos, possibilita a abordagem de um episódio de nossa história cujo esclarecimento é constantemente adiado. Ao fazê-lo por meio de um texto que se opõe a uma leitura linear e coerente, vislumbramos aspectos possíveis apenas no âmbito da ficção, estabelecendo um vínculo com a história pautado sobretudo naquilo que foi silenciado pelos relatos oficiais.