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Resumo:
O plantio de mamona (Ricinus communis L.) através de mudas pode ser uma alternativa para um melhor aproveitamento da curta estação chuvosa do semi-árido brasileiro, porém ainda não se dispõe de informações básicas para o emprego desta técnica. Na formulação de substratos para produção de mudas de mamona, as características físicas, principalmente a aeração, são fatores de grande importância. O presente estudo objetivou avaliar a composição de substratos utilizando misturas de solo, esterco bovino, casca de amendoim, mucilagem de sisal, bagaço de cana e cama de frango. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados com 12 tratamentos e quatro repetições. Sementes da cultivar BRS Nordestina foram semeadas em sacos plásticos de 17 x 28cm, contendo misturas dos materiais a serem testados. Valores de altura, área foliar, número de folhas e diâmetro caulinar foram registrados semanalmente entre 15 e 43 dias após a emergência. Na última coleta também se registraram a massa seca da parte aérea e das raízes. O substrato composto por solo + casca de amendoim + cama de frango + mucilagem de sisal propiciou o melhor crescimento das mudas. A cama de frango contribuiu para o enriquecimento químico do substrato, enquanto a casca de amendoim e a mucilagem de sisal contribuíram para adequar as características físicas de aeração e retenção de água.
Resumo:
A mamoneira (Ricinus communis L.)é uma oleaginosa bem adaptada ao cultivo na região semi-árida por sua rusticidade e resistência ao estresse hídrico. Seu plantio é tradicionalmente feito por sementes, mas o uso de mudas pode se tornar atraente como estratégia para melhor aproveitamento da curta estação chuvosa. Para adoção desta tecnologia, a definição de aspectos técnicos como volume de recipientes, composição do substrato e período de permanência da muda no viveiro são fundamentais para o êxito da técnica. Conduziu-se experimento em casa-de-vegetação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Algodão em Campina Grande, com sementes da cultivar de mamona de porte médio BRS Nordestina, em delineamento de blocos casualizados com 4 repetições e 25 tratamentos em distribuição fatorial 5², sendo os fatores cinco volumes de recipientes e cinco composições de substratos. Entre 15 e 43 dias após a emergência (DAE) foram feitas cinco coletas destrutivas semanais para obtenção de dados de altura, diâmetro caulinar, área foliar, número de folhas e matéria seca da parte aérea e radicular. Com os dados obtidos calculou-se o tamanho da folha. Detectaram-se efeitos significativos dos tratamentos em todas as variáveis estudadas. O crescimento das mudas estabilizou-se aproximadamente aos 36 DAE, independente do volume do recipiente. Os substratos compostos por mistura de areia com esterco bovino ou casca de amendoim propiciaram o melhor crescimento das mudas, enquanto aqueles contendo bagaço de cana ou mucilagem de sisal foram os piores. Recipientes de 2 L de volume foram os mais adequados para a produção de mudas de mamoneira.
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Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação protéico-energética, durante o período das águas sobre o ganho de peso de bovinos mestiços (½ Nelore + ½ Blonde D'Aquitaine) mantidos em pastagem Brachiaria brizantha (A. Rich.) Stapf cv. Marandu. Avaliou-se a produção e a composição química da forragem. Foram utilizados 18 novilhos com peso médio de 181 kg, distribuídos em um delineamento em blocos ao acaso, em parcela subdividida, alocando o tratamento na parcela e o período na subparcela, com dois tratamentos e nove repetições; os tratamentos foram: sem suplementação (SS) e suplementados com concentrado em 0,6% do peso (SA). Foi verificado, durante o período das águas, aumento (P < 0,05) no ganho de peso dos novilhos (1,06 kg/dia) comparado aos novilhos que não receberam suplementação (0,77 kg/dia).
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O objetivo deste trabalho foi o de determinar a concentração hidrogeniônica (pH), acidez total titulável e tempo de redução do azul de metileno no fluido ruminal de caprinos com ou sem raça definida, mantidos em pastagens artificiais, exclusivas de gramíneas, ou em caatinga, durante as épocas chuvosa e seca do ano. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo analisado em esquema fatorial 2³ (animais com e sem raça definida, pastagens artificiais e em caatinga, épocas chuvosa e seca do ano). O tipo de pastagem influenciou significativamente (p < 0,05) os valores encontrados para acidez total titulável. em relação ao pH, o tipo de pastagem e época do ano foram significativamente (p < 0,05) os fatores mais incisivos. A atividade microbiana, avaliada através dos parâmetros estudados, foi mais intensa na época das águas e na caatinga em relação à da seca e pastagens artificiais, respectivamente. Na avaliação dos resultados desses testes, deve-se sempre levar em consideração principalmente a época do ano e o tipo de pastagem, sem, no entanto, desprezar o fator raça.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito dos cortes efetuados a 0, 15, 30 e 45 cm sobre a composição química do capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) cv. Roxo, em épocas seca e chuvosa. As amostras foram obtidas de uma área útil de 8,4 m² de cada parcela. Após o corte de uniformização, efetuaram-se dois cortes no período seco, em intervalos de 90 dias, e três no período chuvoso, em intervalos de 60 dias. de cada parcela foi tomada uma amostra de 3 a 5 perfilhos, desidratada em estufa e triturada para analises laboratoriais. Foram avaliados os percentuais de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL), hemicelulose (HCEL), lignina (LIG) e cinzas. As alturas de corte não influenciaram a composição química da forrageira, nem houve interação com as épocas. Com exceção de hemicelulose e cinzas, os cortes na época seca mostraram resultados superiores à chuvosa. As médias nas duas épocas foram 19,70 e 17,44% para MS; 7,74 e 7,25% para PB; 76,41 e 71,13% para FDN; 42,75 e 41,02% para FDA; 31,44 e 30,43% para CEL; 30,66 e 30,28% para HCEL; 9,25 e 7,83% para LIG; e 1,97 e 3,38% para cinzas, nos períodos seco e chuvoso, respectivamente.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito dos cortes efetuados a 0, 15, 30 e 45 cm sobre algumas características morfofisiológicas do Pennisetum purpureum, Schum. cv. Roxo nas épocas seca e chuvosa no Brejo Paraibano. As amostras foram obtidas de uma área útil de 8,4 m² de cada parcela. Após o corte de uniformização, efetuaram-se dois cortes no período seco, em intervalos de 90 dias, e três no período chuvoso, em intervalos de 60 dias. Foram avaliados os seguintes parâmetros: perfilhamento, altura das plantas, porcentagens de folhas e colmos e relação folha/colmo (RF/C). Aos 25 dias após cada corte, foram feitas as contagens dos perfilhos existentes nas parcelas. de cada parcela tomou-se uma amostra de 3 a 5 perfilhos, seca em estufa, e separaram-se as frações de folhas e colmos. Houve interação dos fatores (altura x época do corte) quanto ao número de perfilhos por m² e à RF/C. No período chuvoso, houve mais perfilhos basais que no período seco, e o número de perfilhos aéreo foi superior em todos os cortes acima do nível do solo. A RF/C foi superior na época chuvosa nas alturas de 30 e 45 cm do solo. Cortes mais altos apresentaram maior proporção de folhas e menor proporção de colmos. Os percentuais de folhas na época chuvosa foram maiores que os da época seca.
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O trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito de diferentes alturas de corte sobre a produtividade do capim-elefante cv. Roxo em épocas de seca e chuva no Brejo paraibano. O esquema experimental foi um fatorial 4 x 2, sendo quatro alturas de corte (0, 15, 30 e 45 cm), duas épocas (períodos seco e chuvoso) e quatro blocos. Foram avaliadas as produções por hectare de massa verde (MV), matéria seca total (MS), de folhas (MSF) e colmos (MSC) e proteína bruta (PB). Após o corte de uniformização, efetuaram-se dois cortes no período seco em intervalos de 90 dias e três no período chuvoso em intervalos de 60 dias. Não houve interação entre altura de corte e a época. Entretanto, à medida que se elevou a altura do corte, reduziram-se as produções de MV, MS e MSC. As produções de PB e MSF não diferiram. Quando elevadas as alturas dos cortes de 0 para 45 cm, houve redução de aproximadamente 33% na produção para MV, 24,83% para MSF e 60% para MSC. Os cortes no período seco foram mais produtivos em relação aos da época chuvosa. As médias das produções de MS, MV, MSF, MSC e PB foram, respectivamente, 4,12; 21,19; 2,65; 1,47 e 0,32 t/ha no período seco e 12,44; 2,45; 1,81; 0,54 e 0,17 t/ha no período chuvoso.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito do fornecimento, no período das águas, de suplementos formulados com diferentes fontes de proteína sobre os parâmetros nutricionais de bovinos de corte em recria. Foram utilizados cinco novilhos mestiços Holandês × Zebu com peso vivo médio inicial de 300 kg, fistulados no esôfago e no rúmen, distribuídos em cinco piquetes de Brachiaria decumbens de 0,3 ha, em delineamento quadrado latino incompleto (5 × 5), com quatro períodos e cinco tratamentos, em quatro períodos experimentais de 14 dias. Como tratamentos, avaliaram-se suplementos à base de farelo de soja (FS), farelo de algodão (FA, 38% PB), farelo de glúten de milho (FGM, 60% PB) e farelo de trigo + uréia (FTU) e um tratamento testemunha, constituído apenas de mistura mineral (MM). A quantidade diária de suplemento fornecida foi fixada para fornecer aproximadamente 180 g de PB/dia. As fontes protéicas afetaram apenas o consumo de carboidratos não-fibrosos (CNF) e o de PB, que foi maior quando fornecido o suplemento à base de farelo de algodão e menor quando fornecida a mistura mineral. Não houve efeito das fontes protéicas sobre as digestibilidades total e parcial dos nutrientes. O pH e os níveis de nitrogênio amoniacal do líquido ruminal (N-NH3) não foram influenciados pelas fontes protéicas avaliadas, mas todos os valores mantiveram-se nos limites favoráveis à digestão da forragem. As fontes de proteína não afetaram a eficiência microbiana, em média 9,96 g PBmic/100g NDT, nem as concentrações de nitrogênio uréico no plasma (NUP), média de 12,78 mg/dL, e a excreção de nitrogênio na urina (NUr), média de 63,14 g/dia.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes relações entre proteína verdadeira e nitrogênio não-proteico sobre a digestibilidade, a síntese de proteína microbiana e o balanço de compostos nitrogenados em bovinos em pastejo durante o período das águas. Foram utilizados cinco novilhos mestiços Holandês × Zebu, castrados, com peso vivo inicial de 335±35 kg fistulados no rúmen e no abomaso. Os tratamentos foram: controle (somente pasto); e suplementos com ureia; com 2/3 de compostos nitrogenados oriundos da ureia e 1/3 de compostos nitrogenados oriundos da albumina; com 1/3 de compostos nitrogenados oriundos da ureia e 2/3 de compostos nitrogenados oriundos da albumina; e com albumina. Foram fornecidos 200 g/dia de proteína bruta (PB) a partir dos suplementos. O experimento foi conduzido segundo delineamento em quadrado latino 5 × 5, com cinco períodos experimentais, cada um de 15 dias. A suplementação não afetou os coeficientes de digestibilidade total nem o teor de nutrientes digestíveis totais da dieta; elevou as estimativas do coeficiente de digestibilidade aparente ruminal da PB, que migraram de negativa, no tratamento controle, para positivas, porém não diferentes de zero, nos tratamentos envolvendo suplementação. O fornecimento de suplementos elevou a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal. O balanço de compostos nitrogenados aumentou com a suplementação. A substituição de ureia por albumina influenciou de forma cúbica o balanço de compostos nitrogenados, cuja estimativa foi maior para o suplemento com 1/3 de PB oriunda da ureia. A eficiência de síntese microbiana no rúmen não foi influenciada pelo fornecimento ou pela composição dos suplementos. A suplementação de bovinos em pastejo com fontes de compostos nitrogenados degradáveis durante o período das águas amplia a eficiência de uso do pasto, principalmente por ampliar a retenção de compostos nitrogenados no organismo.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Dry matter intake (DMI) of coast-cross grazing by crossbred Holstein-Zebu and Zebu lactating cows was calculated using in vitro dry matter digestibility from extrusa (four esophageal fistulated cows) and fecal output estimate with mordent chromium. Pasture was rotationally grazed with three days grazing period and 27 days testing period, adopting a stocking rate of 1.6 and 3.2 cows/ha, during the dry and rainy season respectively. Voluntary DMI was estimated from degradation characteristics using different equations. Predicted coast-cross DMI varied with models. The prediction of tropical forages dry matter intake from equations based in ruminal degradation parameters needs farther investigation before being employed in practice.
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The essential oil from leaves of Virola surinamensis shows circadian variation in elemicin and in monoterpenes during the rainy season (February). The monoterpenes represents 50% of total volatile compounds during the dry season(June). Sesquiterpenes are predominant (50%) in the early rainy season (October). (C) 1997 Published by Elsevier B.V. Ltd.
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The basic knowledge of the seasonal occurrence of mites can supply data for elaboration of programs of ecological management to be implanted with success in the future. The objective of this study was to determine the species richness and the seasonality of mites present in two areas of rubber tree crops neighboring to native areas in Itiquira, MT. Along one year, 25 quantitative samplings were accomplished in rubber tree crop neighboring to two fragments of Cerrado (Cerradao and Mata Riparia). There were registered 199,380 mites, of 48 species, belonging to 15 families. of those, 13 species are phytophagous, 18 predators and 17 mycophagous or of unknown alimentary habit. Three phytophagous species represented more than 97% of the mites collected: Phyllocoptruta seringueirae Feres (80.8%), Tenuipalpus heveae Baker (12.7%) and Calacarus heveae Feres (3.6%). Among the predators, the most abundant species were Agistemus sp., Scirula sp. and Euseius concordis (Chant). Twenty-eight species were common to both crops. The families that had the largest number of species collected in the neighboring area to Cerradao were Tydeidae (7), Tarsonemidae (6), Eriophyidae and Phytoseiidae (4), and in the area close to Mata Riparia, Tydeidae (9) and Phytoseiidae (8). The presence of vegetation near the crop should explain the great number of species of mites classified as accidental found in this study. The largest abundances and species richness occurred in the end of the rainy season and beginning of the dry season.
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The golden-faced saki monkey Pithecia pithecia chrysocephala (Cebidae, Primates) was observed eating soil from termite nests during a long-term study of a family group in a Central Amazonian forest fragment. In this paper we describe the behaviour involved in the geophagy in these monkeys, and the results of geochemical and physical analyses of the termite nest material, as well as root mat and topsoil samples below the trees, in order to clarify the possible reasons for it. The sakis ate soil from nine arboreal termite nests on 26 soil feeding-bouts (in 853 observation hours); 25 soil feeding-bouts occurred in March 1987 (rainy season), during 19 days or 132 observation hours, and occupied 0.7% of the feeding time. Geophagy frequencies did not differ between sexes (17 feeding-bouts of four females and 8 for two males). Mineral composition was higher in arboreal termitaria than in the topsoil. Kaolinite was the major clay component. Tannin adsorptive capacity, tested through a modified radial diffusion method of Hagerman, was around 10-20%, similar to a control with kaolin (10-20%), but lower than bentonite or celite (30-45%). The observations reported here, although inconclusive as to the function of geophagy in this species, indicate that it is not a mineral supplement during times of scarcity or high consumption of leaves, as has been reported for other primates, nor that it is related to fruit consumption (redressing possible mineral imbalance), as has been suggested for some other frugivorous mammals. Our results do not rule out tannin adsorptive hypothesis for the ingestion of clays, but, being an irregular habit, we argue that it is most likely related to rare and occasional dietary components.