967 resultados para Proteína 1 de ligação a fator de crescimento insulin-like
Resumo:
Os fungicidas sistêmicos do grupo dos benzimidazóis são amplamente utilizados no controle de muitas doenças de plantas, tanto no solo como na parte aérea, e isso tem sido causa de contaminação ambiental. A ação de alguns microorganismos contribui para degradação e perda da atividade biológica desses fungicidas, podendo reduzir, dessa forma, o risco de impactos negativos. O objetivo deste trabalho foi selecionar fungos com potencial para degradar benomil e seu produto de hidrólise, carbendazim, e quantificar o potencial de degradação. Fungos foram isolados de três diferentes solos da região de agricultura irrigada do município de Guaíra, SP, com histórico de aplicação intensiva de fungicidas benzimidazóis. Dentre os fungos isolados, Alternaria alternata foi a linhagem menos afetada pelo aumento na concentração de benomil no meio de cultura. Na concentração máxima (100 mig mL-1) a inibição da taxa de crescimento de A. alternata foi 22%, enquanto nas demais linhagens foi superior a 45%. Em meio de cultura líquido suplementado com carbendazim, a taxa de crescimento em biomassa de A. alternata foi 43% maior do que a no meio sem carbendazim, o que indica o consumo do fungicida como fonte de carbono. A. alternata degradou rapidamente o fungicida, chegando a 66,21% de desaparecimento do produto em dois dias. A meia-vida de carbendazim nessas condições foi de 1,16 dias.
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O objetivo da pesquisa foi avaliar a composição química da carne de cabrito-mamão (idade média de 72 dias), da raça Moxotó (MOX), grupos genéticos ¾ Pardo Alpina x ¼ Moxotó (3/4 PAMOX) e ½ Pardo Alpina x ½ Moxotó (1/2 PAMOX). A análise apresentou valores médios entre 77,80% a 80,25% de umidade; 15,90% a 19,08% de proteína; 1,12% a 1,21% de gordura, e 1,29% a 2,03% de cinzas. Quanto à composição mineral, os valores médios variaram de 5,62 mg/100 g a 8,21 mg/100 g de cálcio; 156,97 mg/100 g a 196,25 mg/100 g de fósforo; 0,26 mg/100 g a 0,48 mg/100 g de ferro; 16,25 mg/100 g a 23,72 mg/100 g de magnésio; 59,20 mg/100 g a 78,79 mg/100 g de sódio, e de 259,69 mg/100 g a 292,24 mg/100 g de potássio. Foram encontradas diferenças significativas a 5% de probabilidade entre os grupos genéticos no que diz respeito à composição de umidade, proteína e cinzas e mineral quanto a elementos estudados. Não houve diferenças entre os valores de gordura dos grupos genéticos.
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MCT2 is the main neuronal monocarboxylate transporter essential for facilitating lactate and ketone body utilization as energy substrates. Our study reveals that treatment of cultured cortical neurons with insulin and IGF-1 led to a striking enhancement of MCT2 immunoreactivity in a time- and concentration-dependent manner. Surprisingly, neither insulin nor IGF-1 affected MCT2 mRNA expression, suggesting that regulation of MCT2 protein expression occurs at the translational rather than the transcriptional level. Investigation of the putative signalling pathways leading to translation activation revealed that insulin and IGF-1 induced p44- and p42 MAPK, Akt and mTOR phosphorylation. S6 ribosomal protein, a component of the translational machinery, was also strongly activated by insulin and IGF-1. Phosphorylation of p44- and p42 MAPK was blocked by the MEK inhibitor PD98058, while Akt phosphorylation was abolished by the PI3K inhibitor LY294002. Phosphorylation of mTOR and S6 was blocked by the mTOR inhibitor rapamycin. In parallel, it was observed that LY294002 and rapamycin almost completely blocked the effects of insulin and IGF-1 on MCT2 protein expression, whereas PD98059 and SB202190 (a p38K inhibitor) had no effect on insulin-induced MCT2 expression and only a slight effect on IGF-1-induced MCT2 expression. At the subcellular level, a significant increase in MCT2 protein expression within an intracellular pool was observed while no change at the cell surface was apparent. As insulin and IGF-1 are involved in synaptic plasticity, their effect on MCT2 protein expression via an activation of the PI3K-Akt-mTOR-S6K pathway might contribute to the preparation of neurons for enhanced use of nonglucose energy substrates following altered synaptic efficacy.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a fungitoxicidade de produtos pertencentes aos grupos dos benzimidazóis, triazóis, estrobilurinas, isoftalonitrilas e ditiocarbamatos sobre a germinação conidial e o crescimento micelial in vitro de isolados de Myrothecium roridum e, in vivo, sobre a severidade da mancha-de-mirotécio em plantas de algodoeiro. Nos testes in vitro os fungicidas foram solubilizados em meio BDA, utilizando-se as concentrações de 0,1, 1, 10 e 100 mg L-1 de ingrediente ativo. A fungitoxidade dos produtos foi avaliada por meio da ED50 (dose necessária para inibir 50% da germinação conidial ou crescimento micelial). Em casa de vegetação, estimou-se a severidade da mancha-de-mirotécio pela porcentagem de área foliar lesionada nas plantas de algodoeiro tratadas antes (preventivo) e depois (curativo) da inoculação do patógeno. Os fungicidas tiofanato metílico, carbendazim, metconazol, tiofanato metílico + clorotalonil, piraclostrobina + epoxiconazol, piraclostrobina + metiram, triflostrobina + propiconazol e tebuconazol inibiram com alta eficácia (ED50<1 mg L-1), ou com eficácia (ED50 entre 1 e 10 mg L-1), a germinação conidial e o crescimento micelial in vitro de M. roridum. Os fungicidas piraclostrobina + epoxiconazol, tebuconazol, metconazol e azoxistrobina + ciproconazol são os mais eficazes em testes in vivo. O tratamento preventivo é mais eficaz que o curativo.
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BACKGROUND: The clinical course of HIV-1 infection is highly variable among individuals, at least in part as a result of genetic polymorphisms in the host. Toll-like receptors (TLRs) have a key role in innate immunity and mutations in the genes encoding these receptors have been associated with increased or decreased susceptibility to infections. OBJECTIVES: To determine whether single-nucleotide polymorphisms (SNPs) in TLR2-4 and TLR7-9 influenced the natural course of HIV-1 infection. METHODS: Twenty-eight SNPs in TLRs were analysed in HAART-naive HIV-positive patients from the Swiss HIV Cohort Study. The SNPs were detected using Sequenom technology. Haplotypes were inferred using an expectation-maximization algorithm. The CD4 T cell decline was calculated using a least-squares regression. Patients with a rapid CD4 cell decline, less than the 15th percentile, were defined as rapid progressors. The risk of rapid progression associated with SNPs was estimated using a logistic regression model. Other candidate risk factors included age, sex and risk groups (heterosexual, homosexual and intravenous drug use). RESULTS: Two SNPs in TLR9 (1635A/G and +1174G/A) in linkage disequilibrium were associated with the rapid progressor phenotype: for 1635A/G, odds ratio (OR), 3.9 [95% confidence interval (CI),1.7-9.2] for GA versus AA and OR, 4.7 (95% CI,1.9-12.0) for GG versus AA (P = 0.0008). CONCLUSION: Rapid progression of HIV-1 infection was associated with TLR9 polymorphisms. Because of its potential implications for intervention strategies and vaccine developments, additional epidemiological and experimental studies are needed to confirm this association.
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O objetivo deste trabalho foi propor uma abordagem bayesiana do método de Eberhart & Russell para avaliar a adaptabilidade e da estabilidade fenotípica de genótipos de alfafa (Medicago sativa), bem como avaliar a eficiência da utilização de distribuições a priori informativas e pouco informativas. Foram utilizados dados de um experimento em blocos ao acaso, no qual se avaliou a produção de massa de matéria seca de 92 genótipos. A metodologia bayesiana proposta foi implementada no programa livre R por meio da função MCMCregress do pacote MCMCpack. Para representar as distribuições a priori pouco informativas, utilizaram-se distribuições de probabilidade com grande variância; e, para representar distribuições a priori informativas, adotou-se o conceito de meta-análise, que se caracteriza pela utilização de informações provenientes de trabalhos anteriores. A comparação entre as distribuições a priori foi realizada por meio do fator de Bayes, com a função BayesFactor do pacote MCMCpack, que indicou a priori informativa como a mais adequada nas condições deste estudo.
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Com o objetivo de conhecer a fenologia da floração da nogueira macadâmia, foram efetuadas observações, durante o período de maio de 1993 a outubro de 1995, em plantas do pomar da FCAV-UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil (latitude 21º 15'S, longitude 48º 18'W). Foram utilizadas plantas de 6 anos de idade, das cultivares IAC 5-10 e IAC 8-17, selecionadas no Brasil. Verificou-se que o período de intumescimento das gemas florais ocorreu a partir de maio. As gemas florais são mistas e localizam-se principalmente em ramos finos (0,2 a 0,7 cm). Das três gemas existentes na axila foliar, a gema superior e a mediana geralmente originam inflorescências. O período ocorrido entre o início de crescimento da gema floral e a antese foi de 48 a 55 dias ou 330 a 350 graus-dia (temperatura-base = 12,8 ºC). A inflorescência e a flor + pedicelo apresentaram um padrão de crescimento do tipo sigmoidal simples. O período de flores em antese concentrou-se entre meados de agosto e meados de setembro.
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Visando a avaliar o efeito de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na diminuição do tempo de formação de mudas de bananeira micropropagadas, foi conduzido um experimento em estufa de aclimatação da Biofábrica CAMPO - CPA/Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, Bahia. Foram testadas plântulas em três diferentes estádios de desenvolvimento do sistema radicular, inoculadas ou não com o fungo Gigaspora margarita e cultivadas em dois diferentes substratos à base de turfa, vermiculita e esterco. A inoculação foi realizada no momento do transplantio para a estufa e as plantas, cultivadas por 55 dias, quando foram coletadas para obtenção dos dados de avaliação. O fungo Gigaspora margarita colonizou intensamente e mostrou- se benéfico para o desenvolvimento das mudas de bananeira, sendo seu efeito modulado pelo substrato de crescimento; o substrato turfa + vermiculita + 5% de esterco, quando associado à inoculação do FMA, promoveu a formação de mudas normais e sadias; o início da fase de aclimatação de mudas micropropagadas de bananeira pode ser antecipado pelo uso da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares, em substrato adequado.
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Foram avaliados os efeitos de dosagens de biorregulador (GA3) na emergência e crescimento de plantas jovens de maracujazeiro-doce (Passiflora alata, Dryander). Os tratamentos foram realizados mediante imersão das sementes em soluções preparadas com GA3 (0; 100; 200; 300 e 400 mg/l), durante 24 horas. Através dos resultados obtidos, concluiu-se que não houve diferenças significativas entre as dosagens empregadas, sendo a porcentagem máxima de emergência (97,50%) verificada no tratamento com GA3 300 mg/l, num tempo médio de 28 dias. Quando as plantas atingiram 2-3 cm de altura, receberam duas pulverizações com o biorregulador, nas bandejas de poliestireno expandido onde estavam plantadas e, posteriormente, foram transferidas para sacolas de polietileno preto, onde se efetuou mais um tratamento com o ácido giberélico. As pulverizações foram realizadas a intervalos quinzenais, com as mesmas dosagens utilizadas para a emergência das plantas. Foram avaliados a altura média de plantas, o número médio de folhas e massa seca média da parte aérea (caule e folhas) e raízes, sendo que a análise dessas características evidenciou que os tratamentos realizados com o biorregulador proporcionaram incrementos significativos na altura de plantas e no número de folhas, onde os melhores resultados estiveram associados à dosagem de GA3 300 mg/l.
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No Brasil, existem diversas fruteiras nativas com potencial de exploração comercial, especialmente na Amazônia, local de origem do bacuripari. Neste sentido, realizou-se um trabalho com o objetivo de avaliar a clonagem dessa espécie pelo processo da estaquia, mediante uso de ácido indolil-3-butírico (AIB), em condições de nebulização intermitente. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos, caracterizados pelas concentrações de AIB (0; 1.000; 3.000; 5.000 e 7.000 mg.L-1), com 4 repetições e 10 estacas por parcela. Foram avaliados na porcentagem de estacas enraizadas, o número médio de folhas e o comprimento de raízes. O uso de AIB não influenciou na porcentagem de enraizamento.
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O trabalho foi desenvolvido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Câmpus Pato Branco PR, de abril de 2005 a abril de 2006, com o objetivo de avaliar diferentes substratos (Plantmax® Hortaliças; terra de mata nativa + vermicomposto (1:1 v/v); terra de mata nativa + areia granulação média + vermicomposto (1:1:1 v/v); terra de mata nativa + vermiculita + vermicomposto (1:1:1 v/v); e vermicomposto) e tamanhos de recipiente (577 cm³ e 1.963,5 cm³) sobre a emergência de sementes e a formação de mudas de jabuticabeira. Foram avaliados o percentual de emergência e o Índice de Velocidade de Emergência (IVE) aos 3 meses após a semeadura. Aos 12 meses após a semeadura, foram efetuadas as avaliações de altura da planta, diâmetro do caule e área foliar, matéria seca de raiz e da parte aérea das mudas. Os substratos Plantmax® Hortaliças e a mistura de terra de mata nativa + vermicomposto (1:1 v/v) no recipiente com volume de 1.963,5 cm³, proporcionam melhor crescimento das mudas de jabuticabeira.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação pré-colheita de aminoetoxivinilglicina (AVG; 0; 90; 125 mg L-1) e ácido giberélico (GA3; 0 e 100 mg L-1) sobre a maturação e a qualidade de ameixas 'Laetitia' após o armazenamento refrigerado. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com seis tratamentos (três doses de AVG x duas doses de GA3) e quatro repetições. A aplicação do GA3 e do AVG foi realizada 28 e 7 dias antes do início da primeira colheita, respectivamente. O experimento foi conduzido em 2007 e em 2009. Em cada ano foram realizadas três colheitas, sendo 11-01-2007, 17-01-2007 e 25-01-2007 (colheita comercial); 15-01-2009, 22-01-2009 (colheita comercial), e 29-01-2009. Em 2007, frutos da terceira colheita foram armazenados em uma câmara fria comercial durante 22 dias, a 0,5ºC, e umidade relativa de 92% e mais cinco dias de exposição em condição ambiente (temperatura média de 23ºC e umidade relativa média de 60%). A aplicação pré-colheita de AVG (125 mg L-1), isoladamente ou GA3, ou GA3 + AVG, retarda a maturação de ameixas 'Laetitia' na planta. O tratamento pré-colheita de ameixas 'Laetitia' com GA3, seguido da aplicação de AVG, manteve maior firmeza da polpa dos frutos após o armazenamento refrigerado.
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A displasia epifisária hemimélica é uma doença benigna rara (incidência de 1:1.000.000), caracterizada por um crescimento osteocondral decorrente de uma ou mais epífises. Em geral a idade de início é entre 2 e 14 anos. Os achados característicos dos exames de imagem são suficientes para o diagnóstico. A excisão cirúrgica da lesão só é indicada caso haja limitação funcional.
Resumo:
Estudaram-se as reações do inhame Dioscorea alata cv. São Tomé e D. cayennensis cv. Da Costa em relação à severidade da podridão-verde, causada pelo fungo Penicillium sclerotigenum. Ao mesmo tempo, foi pesquisada à ocorrência de especialização fisiológica do agente causal, em relação à patogenicidade, nas mencionadas espécies de inhame. Para complementar esse estudo, analisou-se, in vitro, o crescimento micelial de P. sclerotigenum em três meios de cultura semi-sintéticos, sendo dois à base de extrato de túberas das espécies de inhame supracitadas e o terceiro de batata inglesa (Solanum tuberosum), todos complementados com dextrose e ágar. Observou-se que a severidade da podridão-verde foi menor em D. alata do que em D. cayennensis, não sendo constada especialização fisiológica nos isolados de P. sclerotigenum. Corroborando com esses resultados, o crescimento e desenvolvimento dos isolados de P. sclerotigenum no meio D. alata Dextrose Ágar foi significativamente menor do que nos meios Batata Dextrose - Ágar e D. cayennensis Dextrose Agar, esses mais favoráveis para crescimento do fungo.
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O objetivo deste estudo foi analisar o estoque e o crescimento em volume, biomassa, carbono e dióxido de carbono em duas áreas de Floresta Estacional Semidecidual Submontana em estágios médio e médio/avançado de sucessão da vegetação secundária. Foram utilizados dados de inventários de parcelas permanentes medidas em 2002 e 2007. Para determinar as densidades básicas da madeira e da casca das árvores, foram selecionadas espécies que apresentavam maiores porcentuais em volume e, no mínimo, cinco indivíduos. Na área em estágio médio de sucessão da vegetação secundária, os crescimentos em volume, biomassa, carbono e dióxido de carbono do estrato arbóreo foram, respectivamente, 1,49 m³.ha-1.ano-1, 0,27 tB.ha-1.ano-1, 10,13 tC.ha-1.ano-1 e 0,50 tCO2.ha-1.ano-1. A área em estágio médio avançado de sucessão apresentou 3,78 m³.ha-1.ano-1, 1,54 tB.ha-1.ano-1, 0,768 tC.ha-1.ano-1 e 2,82 tCO2.ha-1.ano-1, o que denota taxas de crescimento relativo do estoque de dióxido de carbono de 0,37% na área em estágio médio de sucessão e 1,05% na área em estágio médio avançado. As espécies com maiores estoques e crescimentos na área em estágio médio foram de Mabea fistulifera, Apuleia leiocarpa, Pouteria torta, Brosimum guianense e Pseudopiptadenia contorta e, na área em estágio médio avançado de sucessão, foram Pseudopiptadenia contorta, Mabea fistulifera, Apuleia leiocarpa, Brosimum guianense, Tapirira guianensis e Cupania oblongifolia.