1000 resultados para Pressão arterial Teses
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o impacto da implantao do Programa de Sade da Famlia sobre o controle da hipertenso arterial, em uma Unidade Bsica de Sade. MTODOS: Foram selecionados 135 pacientes com o diagnstico confirmado de hipertenso, 45 de cada equipe da Unidade Bsica de Sade, que iniciaram o tratamento entre dezembro de 2003 e dezembro de 2004, com seguimento at julho de 2005, em Salvador, Bahia. Comparou-se a pressão arterial no incio e no fim do perodo de observao e sua associao com fatores de risco cardiovascular, e com as variveis gnero, idade, ndice de massa corporal, nmero de consultas, quantidade de medicamentos anti-hipertensivos usados por paciente, escolaridade e renda familiar. Os dados foram expressos em valores absolutos, percentagem, mdia e desvio-padro e foram realizados os testes de Wilcoxon, Kruskal-Wallis e qui-quadrado. RESULTADOS: As mdias da pressão arterial inicial e final foram 155,9±24,1/95,3±13,9 mmHg e 137,2±16,1/85,7±8,7 mmHg (p<0,01), respectivamente. No incio do tratamento, 28,9% dos hipertensos tinham nveis pressricos controlados (<140/90 mmHg) contra 57% no final do perodo observacional (p<0,01). A mdia de consultas nesse perodo foi de 10,1±3,9, com 91,8% de adeso. Identificou-se uso de dois anti-hipertensivos por 50,4% e uso de um medicamento por 35,6% dos pacientes. As prevalncias dos demais fatores de risco avaliados quando da admisso no programa foram sobrepeso/obesidade (71,9%), dislipidemia (58,5%) e diabetes/intolerncia a glicose (43,7%). Os resultados por equipe foram comparveis. CONCLUSES: O impacto da implantao do Programa de Sade da Famlia trouxe melhoria do controle da hipertenso arterial, mas os fatores de risco associados permaneceram acima dos nveis atualmente recomendados, necessitando controle adequado.
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OBJETIVO: Avaliar a importncia relativa do ndice de Massa Corporal (IMC) e da circunferncia abdominal na determinao da hipertenso arterial em adultos. MTODOS: Estudo transversal com amostra de funcionrios (N=1.584), entre 18 e 64 anos de idade, de hospital geral privado do municpio de So Paulo. A coleta de dados envolveu questionrio estruturado, medida da pressão arterial, peso, altura e circunferncia abdominal. A hipertenso foi diagnosticada com pressão arterial > 140/90 mmHg ou uso de medicao anti-hipertensiva. A importncia relativa do IMC e da circunferncia abdominal foi calculada pela frao atribuvel de hipertenso correspondente a cada indicador antropomtrico, empregando-se nveis de cortes usuais e baseados na distribuio observada na populao estudada. Adicionalmente, foi desenvolvido um indicador que combinou simultaneamente valores de IMC e circunferncia abdominal. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 18,9% (26,9% em homens e 12,5% em mulheres). Em homens, a frao de hipertenso atribuvel ao IMC superou aquela atribuvel circunferncia abdominal segundo nveis de corte usuais (56% x 48%, respectivamente) e quartis da distribuio observada (73% x 69%, respectivamente). Para mulheres, a frao de hipertenso atribuvel circunferncia abdominal superou ligeiramente aquela atribuvel ao IMC nos nveis de corte usuais (44% x 41%, respectivamente); mas se observou situao inversa empregando a classificao em quartis (41% x 57%, respectivamente). Somente em mulheres a frao de hipertenso atribuvel ao indicador que combinou IMC e circunferncia abdominal (64%) superou a frao atribuvel a cada medida isolada. CONCLUSES: Tanto o IMC quanto a circunferncia abdominal se associaram positiva e independentemente com a ocorrncia de hipertenso arterial, sendo superior a influncia exercida pelo IMC em homens.
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De natureza multifatorial, a elevao da pressão arterial resulta da combinao intrincada de fatores genticos, fisiolgicos e ambientais. Diversos estudos epidemiolgicos, meta-anlises e estudos experimentais confirmam o papel de certos padres alimentares (DASH e dieta mediterrnica) e de vrios nutrientes e fatores dietticos no desenvolvimento da hipertenso arterial (ou na sua modulao favorvel ou desfavorvel). As alteraes nutricionais podem diminuir a pressão arterial e prevenir o desenvolvimento de hipertenso arterial, com implicaes potenciais na morbilidade e mortalidade cardiovascular. Pretende-se sumariar alguns dos fatores dietticos e nutricionais mais importantes relacionados com a sndrome hipertensiva.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de aes de promoo, preveno e cuidado da hipertenso arterial em adultos e identificar sua associao com estado descompensado de hipertenso. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal de base populacional realizado por meio de entrevista com 12.324 adultos, de 20 a 59 anos, em 100 municpios brasileiros. As variveis independentes, consideradas como promoo, preveno e cuidado, foram: ter recebido orientaes sobre a manuteno do peso ideal e sobre atividade fsica; ter consultado um mdico e ter realizado eletrocardiograma no ltimo ano. Pressão arterial acima de 140/90 mmHg foi considerada estado descompensado, sendo a varivel dependente para a avaliao da qualidade do cuidado. RESULTADOS: Do total, 16,3% (n = 2.004) referiram diagnstico mdico de hipertenso. As maiores prevalncias de hipertenso foram observadas na categoria de idade de 50 a 59 anos, concentradas nas regies Sudeste e Centro-Oeste. Mais da metade (66,1%) esteve em consulta mdica por hipertenso no ltimo ano, da qual metade (52,4%) realizou eletrocardiograma. Dos hipertensos que tiveram sua pressão arterial aferida na entrevista (74,6%), menos da metade (42,4%) apresentava cifras tensionais descompensadas. CONCLUSES: No houve associao entre haver consultado mdico no ltimo ano e cifras tensionais descompensadas. A proporo de hipertensos descompensados foi significativamente menor entre os que foram orientados para manter o peso ideal, realizar atividade fsica e os que fizeram eletrocardiograma. Ser do sexo masculino, ter idade acima de 40 anos e habitar na regio Sul mostraram-se associados a estado descompensado da hipertenso.
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Objectivos: Determinar a possibilidade de avaliao no invasiva da pressão venosa central (PVC) atravs da anlise da veia cava inferior (VCI), obtida por ecocardiografia transtorcica (ETT). Desenho: Estudo prospectivo com 3 anos de durao. Local: Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente(UCIP) de 16 camas. Mtodos: Estudados doentes admitidos numa UCIP nos quais se avaliou a PVC em simultneo com exame ETT que, para alm da visualizao da VCI, consistiu na obteno da dimenso das cavidades cardacas e funo sistlica do ventrculo esquerdo. Para a correlao foram utilizados testes estatsticos paramtricos e no paramtricos. Resultados: Admitidos 560 doentes com registo simultneo de PVC e ETT e includos 477 doentes em que foi possvel visualizar a VCI, com idade mdia de 62,6 17,3 anos, mdia de internamento de 11,9 18,7 dias, um ndice APACHE II mdio de 23,9 8,9 e SAPS II mdio de 55,7 20,4. Por anlise de regresso linear verificou-se uma relao entre a PVC e a dimenso mxima da VCI (p=0,013), o ndice da VCI (p=0,001) e a presena de ventilao mecnica (p=0,002). A correlao linear entre a PVC e a dimenso mxima da VCI e respectivo ndice foi de 0,34 e 0,44. Por teste de qui-quadrado, verificou-se uma relao estatisticamente significativa entre os seguintes intervalos de valores: ndice da VCI <25% e PVC> 13mmHg; ndice da VCI entre 26 e 50% e PVC entre 8 e 12mmHg; ndice da VCI> 51% e PVC> 7mmHg; dimenso mxima da VCI> 20mmHg e PVC> 13 mmHg; dimenso mxima da VCI> 10mm e PVC> 7mmHg. Nos doentes com dilatao do ventrculo direito (VD) observou-se uma relao mais fraca entre a PVC <7mmHg e a dimenso mxima da VCI <10mm; nos doentes admitidos por exacerbao de doena pulmonar crnica verificou-se uma correlao fraca entre a PVC <7mmHg e o ndice da VCI> 50%. A dimenso mxima da VCI, mas no o seu ndice, correlacionou-se com a dilatao do VD e AD. Concluses: A anlise da VCI por ETT revelou-se til na avaliao qualitativa da PVC em doentes admitidos numa UCIP. Em doentes com dilatao do VD e admitidos por exacerbao de doena pulmonar crnica, os mtodos avaliados no foram fidedignos para valores baixos de PVC. A dilatao da VCI traduz melhor a cronicidade da doena, enquanto o ndice da VCI reflecte melhor o estado de volemia.
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A pressão de encravamento da artria pulmonar (Pw) um importante parmetro hemodinmico frequentemente utilizado em Cuidados Intensivos. No portanto de estranhar o esforo aplicado por inmeros autores na sua determinao no invasiva por ecocardiografia. Neste trabalho os autores fizeram uma reviso da literatura sobre este assunto em particular. A par de algumas frmulas de determinao no invasiva, encontram-se muitas referncias relativas a correlaes entre parmetros ecocardiogrficos e a Pw. As modificaes de parmetros ecocardiogrficos com a volmia igualmente um campo de pesquisa relacionado, bem como as recentes publicaes envolvendo o estudo do Doppler de tecido. Apesar do enorme esforo colocado nesta pesquisa em particular, difcil eleger um nico parmetro fidedigno de avaliao no invasiva da Pw. O problema da transposio de frmulas e correlaes entre populaes de doentes distintas particularmente sentido neste campo. A determinao no invasiva da Pw em ambiente clnico continua a constituir um problema para a tcnica ecocardiogrfica, colocando em causa a sua real vocao.
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RESUMO - A hipertenso arterial uma das maiores causas de mortalidade e morbilidade mundial, sendo responsvel por cerca de 7,1 milhes de mortes anualmente. A tenso arterial elevada no incio da vida est associado a hipertenso na idade adulta, sendo a adolescncia uma altura fundamental para modificar estilos de vida e comportamentos que possam diminuir a prevalncia de hipertenso. Os dados existentes sobre a hipertenso arterial na adolescncia em Portugal no so consistentes, mas parecem apontar para um aumento da prevalncia. Entre Janeiro e Maro de 2007 foi realizado um estudo descritivo e transversal, para determinar a prevalncia de hipertenso dos alunos do 7 Ano das Escolas da rea de interveno do Centro de Sade de Queluz. Foram avaliados sexo, idade, tenso arterial, perfil estato-ponderal, antecedentes familiares de hipertenso arterial e prtica de exerccio fsico de 902 alunos. O estudo determinou uma taxa de prevalncia de hipertenso arterial global de 25,3%, mais prevalente no sexo feminino (30,3%) do que no masculino (19,6%). Nos indivduos com IMC superior a 25 kg/m2, foi encontrada uma prevalncia de 50% de hipertenso sendo de apenas 21,2% nos com um perfil estato-poderal mais baixo. O Odds Ratio ajustado para raa, sexo, idade e turno (manh/tarde) foi de 2,33 para indivduos com um IMC superior a 25 kg/m2. Estes dados revelam a necessidade da implementao de medidas de preveno da doena e promoo da sade, tendo como objectivo a diminuio da prevalncia deste factor de risco e das doenas que lhe esto associadas.
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Tese de Doutoramento em Medicina.
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OBJETIVO: Avaliar a estrutura e funo do ventrculo esquerdo (VE) e a rigidez arterial em portadores de diabetes mellitus tipo II. MTODOS: Foram estudados 13 doentes diabticos de ambos os sexos (558 anos) sem outras doenas. A estrutura e funo do VE foram avaliadas por meio de ecodopplercardiografia associada monitorizao no invasiva da pressão arterial (PA). Os resultados foram comparados aos obtidos em grupo de indivduos normais de mesma idade (n=12). RESULTADOS: No houve diferenas entre os grupos quanto a PA diastlica, dimenses das cmaras esquerdas e ndices de funo sistlica e diastlica. Os pacientes diabticos apresentaram ndice de massa do VE (10110 vs 8014g/m; p<0,001) e ndice de rigidez arterial sistmica (0,860,26 vs 0,690,19mmHg/mL; p<0,05) significantemente maiores que os controles. CONCLUSO: O diabetes mellitus est associado a aumento da rigidez arterial sistmica e esse fator poderia contribuir para seus efeitos adversos sobre o VE.
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OBJETIVO: Avaliar a evoluo da hipertenso arterial (HA), e suas consequncias, em pacientes submetidos a transplante cardaco (TC) em uso de ciclosporina (CL). MTODOS: Em 65 pacientes submetidos a TC ortotpico, avaliamos a pressão arterial, creatinina srica e nveis sangneos de CL nos perodos pr-operatrio (15 dias antes do TC), ps-operatrio precoce (15 e 30 dias) e tardio (6, 12, 24, 48 e 60 meses); em 20 pacientes analisamos ndice cardaco e resistncia vascular no pr, 15 e 30 dias, 6 e 12 meses aps TC; em 33 pacientes, estudamos estrutura e funo ventricular ao ecocardiograma, 2413 meses aps TC. RESULTADOS: Aps 30 dias, a HA estava presente em 58,5% dos pacientes (50% leve), enquanto na evoluo tardia, a incidncia da HA aumentou significativamente para 93% aps um ano (85% moderada a grave). A creatinina srica aumentou progressivamente do pr-TC (1,430,5mg/dl) at aps um ano (1,83 0,9 mg/dl), mantendo leve incremento at os 60 meses (2,4 0,8mg/dl). No houve correlao entre a HA, creatinina srica e nveis de CL. O ndice cardaco aumentou na fase precoce, enquanto a resistncia perifrica diminuiu no incio e aumentou significativamente aos 12 meses. Ao ecocardiograma, 54% dos pacientes apresentavam hipertrofia de ventrculo esquerdo com funo normal. Dos 31 pacientes que faleceram durante a evoluo, dois tiveram a causa mortis diretamente relacionada a HA. CONCLUSO: A HA em pacientes submetidos a TC em uso de CL ocorre precocemente, aumenta em prevalncia e gravidade com o tempo e mediada por aumento da resistncia perifrica, no se correlacionando com a nefrotoxicidade e com os nveis sangneos da CL, podendo agravar a insuficincia renal ou comprometer a longevidade do transplante, induzindo hipertrofia ventricular.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de hipertenso arterial sistmica (HAS) na populao urbana da cidade de Passo Fundo (RS). MTODOS: Estudo observacional, descritivo e transversal de base populacional de uma amostra aleatria significativa da populao em estudo. O critrio para HAS foi 160/95mmHg. A mdia das ltimas trs aferies da pressão arterial (PA) foi utilizada nas anlises. A amostra foi composta por 206 indivduos. Houve correo dos nveis pressricos em relao ao dimetro do brao. A entrevista foi feita com questionrios estandardizados. RESULTADO: A prevalncia da HAS foi de 21,9% (IC=19,3 a 24,5) utilizando o critrio de 160/95 somado aos pacientes normotensos em uso regular de medicao anti-hipertensiva. Dos 45 indivduos hipertensos, 53,3% tomavam medicao anti-hipertensiva regularmente, sendo que 20% estavam com a PA controlada. Da populao em estudo, 4,4% eram diabticos, 33,0% fumantes, 31,4% mulheres usando anticoncepcional oral, 2,9% abusando de lcool, 29,6% obesos. Encontramos associao significativa com a HAS, em relao idade, obesidade e diabetes mellitus e no a encontramos com referncia ao sexo, cor, abuso de lcool, fumo e uso de anticoncepcional oral. CONCLUSO: A prevalncia da HAS em Passo Fundo est dentro dos limites esperados para tal; no entanto, o grau de controle desta populao est em um nvel muito aqum do satisfatrio.
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OBJETIVO: Estudo multicntrico, aberto e no comparativo, para avaliar a eficcia e a tolerabilidade de dois agentes anti-hipertensivos combinados em doses baixas: o beta-bloqueador cardiosseletivo bisoprolol (2,5 e 5,0mg) com 6,25mg de hidroclorotiazida. MTODOS: Cento e seis pacientes com hipertenso arterial nos estgios I e II (leve a moderada) receberam a combinao bisoprolol/hidroclorotiazida, em uma nica dose diria, e foram submetidos a uma avaliao da pressão arterial sistlica (PAS) e pressão arterial diastlica (PAD), durante 8 semanas. RESULTADOS: A combinao bisoprolol/hidroclorotiazida reduziu significativamente os valores mdios iniciais da PAS (157,4mmHg para 137,3mmHg) e da PAD (98,8mmHg para 87,4mmHg). Ao final do estudo, 61% haviam normalizado a PA (<90mmHg) e 22,9% deles foram responsivos ao tratamento, resultando em elevada taxa de resposta teraputica (normalizados + responsivos) - total de 83.9% dos casos. Eventos adversos foram descritos em 18,9% dos pacientes, sendo os mais freqentes: tontura e cefalia. No se observaram alteraes clinicamente significativas nos nveis plasmticos de glicose, potssio, cido rico e perfil lipdico. CONCLUSO: A combinao bisoprolol/hidroclorotiazida em baixas doses pode ser considerada uma alternativa racional, eficaz e bem tolerada para o tratamento inicial da hipertenso arterial leve ou moderada.
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OBJETIVO: Estimar a freqncia de tratamento de hipertenso arterial e hbitos de vida relacionados sade, comparando-se hipertensos e no hipertensos. MTODOS: Estudo seccional em amostra sistemtica de 1183 funcionrios de banco estatal, no Rio de Janeiro, atravs de questionrio autopreenchido. Medidas diretas da pressão arterial, peso e estatura foram tomadas em subamostra. Participantes informados por profissional de sade, mais de uma vez, que eram hipertensos, foram classificados como hipertensos. RESULTADOS: No houve diferena importante entre hipertensos e no hipertensos, quanto prevalncia de tabagismo, consumo de lcool e atividades fsicas. Entre os hipertensos com sobrepeso/obesidade, a prtica de dieta foi mais freqente do que entre no hipertensos com sobrepeso/obesidade. Apenas 44,7% dos hipertensos estavam sob tratamento, condio associada alta escolaridade, ser ex-fumante, ter sobrepeso/obesidade ou histria familiar de doenas cerebrovasculares. CONCLUSO: A disponibilidade de servios de sade e o acesso informao no foram suficientes para garantir o tratamento ou adoo de hbitos de vida que contribuem para o controle da pressão arterial, no conjunto dos hipertensos.
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OBJETIVO: Avaliar a eficcia anti-hipertensiva, efeitos metablicos e tolerabilidade da manidipina no tratamento de hipertensos essenciais estgio I e II com sobrepeso ou obesidade do tipo andride. MTODOS: Em estudo aberto, no comparativo, realizado em 11 centros brasileiros de pesquisa, 102 pacientes de ambos os sexos com sobrepeso ou obesidade central, foram tratados por 12 semanas com manidipina em dose nica diria de 10 a 20mg e avaliadas pressão arterial, freqncia cardaca e a presena de eventos adversos. Ao final dos perodos placebo e de droga ativa foram obtidos os valores plasmticos da glicemia de jejum, colesterol total e fraes e triglicrides. Em 12 pacientes foi avaliada a sensibilidade insulina. RESULTADOS: A manidipina reduziu a pressão arterial de 15915 / 1025mmHg para 14115 / 908mmHg sem acarretar aumento da freqncia cardaca. A taxa de eficcia foi de 71,9% com 51,1% de normalizao pressrica. No foram observadas alteraes significativas dos parmetros metablicos. A tolerabilidade da manidipina foi muito boa e no final do estudo 87,1% estavam livres de qualquer reao adversa. CONCLUSO: A manidipina constitui opo adequada, altamente eficaz, livre de efeitos metablicos e segura para tratamento de hipertensos estgios I e II com sobrepeso ou obesidade andride.
Prevalncia, reconhecimento e controle da hipertenso arterial sistmica no estado do Rio Grande do Sul
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OBJETIVO: Descrever a prevalncia dos fatores de risco das doenas cardiovasculares, em particular, a hipertenso arterial sistmica na populao adulta do RS, seu nvel de reconhecimento e controle, alm dos fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostragem aleatria por conglomerado, em 918 adultos >20 anos, realizada de 1999-2000, tendo hipertenso arterial sistmica definida como pressão arterial >140/90 ou uso atual de anti-hipertensivos. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso arterial sistmica foi de 33,7% (n=309), sendo que 49,2% desconheciam ser hipertensos; 10,4% tinham conhecimento de ser hipertensos, mas no seguiam o tratamento; 30,1% seguiam o tratamento, mas no apresentavam controle adequado e 10,4% seguiam tratamento anti-hipertensivo com bom controle. Aps anlise multivariada, as caractersticas associadas significativamente com a presena de hipertenso arterial sistmica foram: idade (OR=1,06), obesidade (OR=3,03) e baixa escolaridade (OR=1,82); as mesmas caractersticas foram associadas falta de reconhecimento da hipertenso: idade (OR=1,05), obesidade (OR=2,46) e baixa escolaridade (OR=2,17). CONCLUSO: A prevalncia de hipertenso arterial sistmica no RS manteve-se em nveis constantes nas ltimas dcadas, e seu grau de reconhecimento apresentou discreta melhora. Entretanto, o nvel de controle da hipertenso arterial sistmica no apresentou crescimento. Este estudo permitiu definir um grupo-alvo - pessoas de maior idade, obesas e de baixa escolaridade - tanto para campanhas diagnsticas, como para a obteno de maior controle de nveis pressricos.