448 resultados para Postharvest
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade e a vida útil pós-colheita de frutos de Tomate (Lycopersicon esculentum Mill) utilizando recobrimento com película de fécula de mandioca. Após a seleção os frutos foram mergulhados em suspensões a 2 e 3% de fécula de mandioca, secos ao ar e armazenados em condição ambiente, onde a temperatura e a umidade relativa do período variaram de 16 a 21ºC e 51 a 91%, respectivamente. O experimento foi constituído de dois lotes de frutos, sendo o primeiro o grupo não-destrutivo (avaliação de perda de massa). O segundo lote de frutos, constituiu o grupo destrutivo no qual analisou-se textura, pH e sólidos solúveis totais. Os frutos foram avaliados aos 0, 4, 8, 11, 14, 18 e 22 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições para o primeiro grupo e três repetições para o grupo destrutivo. Os dados experimentais obtidos foram submetidos à analise de variância e as médias comparadas através do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Os tratamentos não influenciaram significativamente a perda de massa e a textura. Entretanto, os frutos recobertos com película a 3% apresentaram melhor aparência do que os frutos testemunha e com película a 2%. O efeito das películas portanto, não foi prejudicial, apenas estético.
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Foram avaliadas jabuticabas 'sabará' maduras, acondicionadas em bandejas de polietileno tereftalato, revestidas externamente com filme plástico de PVC, esticável e alto aderente, de 12 e 20 micras, e em bandejas de poliestireno expandido, revestidas externamente com filme plástico de PVC, esticável e alto aderente, de 12 e 20 micras. Cada bandeja recebeu 25 frutos. As bandejas foram armazenadas à temperatura de 11±1ºC com 98%UR e em condições de ambiente (23,6 a 28,3ºC com 53,7 a 68,3%UR). Como controle utilizaram-se frutos acondicionados em bandejas de polietileno tereftalato (12x20x5cm) não recobertas com filme plástico. Considerando-se os resultados obtidos pode-se concluir que o uso de embalagem associada à baixa temperatura reduziu a perda de massa fresca, prolongou a vida-útil dos frutos com manutenção da aparência até 6 dias, não influenciou na evolução dos teores de acidez total titulável, sólidos solúveis totais e pH, mas interferiu na evolução de carboidratos solúveis e vitamina C. Os frutos acondicionados não recobertos com filme plástico e armazenados em condições ambiente resistiram 2 dias, mas ao final não apresentaram aparência aceitável para comercialização, pois haviam emurchecido e enrugado. As condições de refrigeração (11±1ºC) melhoraram a resistência dos frutos acondicionados não recobertos com filmes plásticos, entretanto, após 4 dias apresentaram má aparência.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Foram avaliados os efeitos de diferentes injúrias mecânicas na qualidade de abobrinhas verdes cv. caipira, em três tipos de lesões: por impacto, compressão e corte. No impacto os frutos foram soltos em queda livre de uma altura de 1,60 m duas vezes (uma batida de cada lado do fruto), a compressão foi feito pela pressão de um peso de 58,8 N por 1 hora e o corte (6 cm de comprimento e 2 mm de profundidade, em triplicata em 2 lados dos frutos) efetuado com uma faca apropriada. Após esses tratamentos, os frutos injuriados e os do controle (intactos) foram armazenados em condições de ambiente (25°C, 65% UR). As avaliações foram feitas a cada 3 dias, determinando-se atividade respiratória, aparência, perda de massa, pH, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, ácido ascórbico, amido e carboidratos solúveis. Durante o período de armazenamento, de 15 dias, as lesões mostraram-se prejudiciais à qualidade, afetando distintamente os parâmetros químicos, a aparência, e diminuindo os dias de possível comercialização dos frutos, em especial naqueles submetidos ao corte e ao impacto. Estas injúrias também ocasionaram maior atividade respiratória dos frutos. A perda de massa fresca foi agravada quando os frutos foram submetidos ao corte. A injúria por impacto e por corte foram as mais prejudiciais para a qualidade das abobrinhas 'Caipira'.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Avaliou-se a qualidade pós-colheita de manga 'Tommy Atkins' submetida a aplicação pré-colheita de CaCl2 e armazenamento refrigerado. Os fatores estudados foram concentrações de CaCl2 (1% e 2%) e números de aplicações (2,3 e 4 vezes). Houve ainda um tratamento adicional, que funcionou como controle. As pulverizações foliares foram iniciadas cerca de 35 dias após antese, num intervalo de 15 dias. do total de 280 frutos colhidos, 175 foram levados para análise imediata, enquanto que 105 permaneceram em câmara fria (10ºC) por 30 dias, sendo posteriormente analisados. As concentrações de CaCl2 testadas não resultaram em incremento do teor de cálcio no fruto e também não influenciaram as características de qualidade avaliadas. Houve efeito do número de aplicações de CaCl2 sobre a textura, sólidos solúveis (após 30 dias) e açúcares solúveis totais (após a colheita). A incidência de colapso interno não foi associada a aplicação de cálcio.
Inibidor da ação do etileno na conservação pós-colheita de Chrysanthemum morifolium Ramat cv. Dragon
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A durabilidade e a qualidade pós-colheita de flores de corte são atributos fundamentais na sua valoração ao longo da cadeia produtiva e na satisfação dos consumidores. Objetivou-se, nesta pesquisa, verificar o efeito do tiossulfato de prata, associado ou não à sacarose, na manutenção da qualidade pós-colheita de hastes de crisântemos (Chrysanthemum morifolium Ramat cv. Dragon) . O experimento foi conduzido sob delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial testando soluções de manutenção com tiossulfato de prata (STS), sob cinco níveis (Água destilada; STS a 0,2 mM; STS a 0,2 mM + sacarose a 50 g L-1; STS a 0,4 mM; STS a 0,4 mM + sacarose a 50 g L-1); e data de amostragem, por três níveis (0; 3; 6 dias). Utilizaram-se três repetições com duas hastes florais em cada tratamento. Foram feitas avaliações físicas: coloração, massa fresca e conteúdo relativo de água (CRA); avaliações químicas: açúcares redutores e pigmentos; e avaliações qualitativas: turgescência, cor das flores, e número de botões, flores entreabertas e abertas. O tratamento com 0,2 mM de STS possibilitou melhor manutenção da massa fresca das hastes. A concentração de pigmentos e carboidratos redutores foi maior naqueles tratamentos em que a sacarose foi associada. A coloração e o conteúdo relativo de água foram favorecidos nos tratamentos STS a 0,2 e 0,4mM. A concentração de 0,2 mM de STS foi a que obteve os melhores resultados, prolongando a vida de vaso das hastes. A qualidade das hastes foi superior, tendo as melhores avaliações de conteúdo de água, cor e turgescência.
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O desenvolvimento e uso de técnicas que prolonguem a durabilidade das flores, mantendo a qualidade do produto, é imprescindível para redução de perdas pós-colheita. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar soluções de manutenção, associadas ou não a sacarose, na manutenção da qualidade pós-colheita de hastes de crisântemos. O experimento foi conduzido sob delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, com cinco tratamentos e três repetições, com 2 hastes florais cada uma. Os tratamentos utilizaram água destilada; 8-HQC a 100 mg L-1; 8-HQC a 100 mg L-1 + sacarose a 50 g L-1, 8-HQC a 200 mg L-1; 8-HQC a 200 mg L-1 + sacarose a 50 g L-1. Foram feitas avaliações físicas: coloração, massa fresca e conteúdo relativo de água (CRA); avaliações químicas: açúcares redutores e pigmentos; e avaliações qualitativas: turgescência, cor das flores, e número de botões, flores entreabertas e abertas. A combinação de 8-HQC 200 mg L-1 + sacarose a 50 g L-1 foi a que apresentou melhor desempenho para a manutenção da qualidade das hastes florais, favorecendo a abertura de botões e a turgescência das lígulas. A sacarose contribuiu para uma melhor manutenção de substâncias de reserva na haste, que tiveram a sua vida de vaso estendida.
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This is a report on the influence of the methods of postharvest application of CaCl2 in several concentrations, on the maintenance of the firmness of the sweet passion fruit (Passiflora alata Dryander). The fruits, picked in the pre-climateric stage, were selected desinfection with thiabendazol and submitted to CaCl2 in concentrations of 0% (control), 1%, 2%, 3% or 4% with two methods: immersion (for 2 h) and infiltration under vacuum and pressure (- 25 vacuum kPa, for 1 minute and, + 25 pressure kPa, for 1 min). All fruits were stored under refrigeration (9 degreesC, 85-90% RH), for 30 d. The fruits were evaluated for texture every 3 d. From the results, it is concluded that application of CaCl2 by infiltration favored the maintenance of fruit consistency during the first 18 days of storage. Fruits treated with 1% and 2% of CaCl2 were firmer than the others.
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Freshly harvested lemons [(Citrus limon (L.) Burm)] were dipped 3 min in water with and without imazalil (IMZ) at 50, 100, and 200 ppm at 50 degrees C and at 1000 ppm IMZ at 20 degrees C. Following treatments fruit were kept at 9 degrees C and 90%-95% relative humidity (RH) for 13 weeks and an additional week at 21 degrees C and ca. 75% RH, to simulate a marketing period (SMP). No decay control was observed with fruit dipped in water at 50 degrees C. In contrast, IMZ treatments provided 90%-96% control of Penicillium rots during cold storage and SMP. Fungi other than Penicillium spp. were also found in all samples as differences among treatments were negligible. IMZ treatment caused some external damage to the fruit (peel browning), and the percentage of damaged fruit was related to the amount of active ingredient (AI) present in it. Dipping in 200 or 1000 ppm IMZ promoted off-flavor development after 10 weeks of storage, and fruit were judged to be unacceptable for consumption after 13 weeks of cold storage. After 1000 ppm IMZ dipping at 20 degrees C, residue concentration in fruit was 8.20 ppm; this value doubled that found in a previous investigation on lemons treated with comparable IMZ levels. Residue concentrations in fruit after treatment at 50 degrees C was strictly related to the amount of fungicide employed. After 13 weeks Al residues in fruit decreased to average ca. 35% of the initial values. During the 1 week SMP, residue levels decreased by a further ca. 25%. It was concluded that it is possible to achieve significant control of decay in lemons during longterm storage by dipping fruit in 50 ppm IMZ mixtures at 50 degrees C. Such treatment should be advised to remarkably reduce potential pollution in the environment due to packinghouse wastewater disposal.
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The main objective of this research was to evaluate chemical and physical changes in 'Aurora-1' peach harvested at two maturity stages, packed in different types of packaging and kept under refrigeration. Fruit were harvested at the mature green and ripe stages, packed in four different types of packaging (control, PD-900 (TM), PVC and PET) and stored at 6 degrees C. The following variables were evaluated every eight days: coloration, accumulated fresh mass loss, firmness, appearance, acidity, total soluble solids contents, soluble sugars, and percentage of pectin solubilization. We observed that the postharvest life was influenced by packaging and the mature green fruits showed lower disease occurrence. Fresh mass loss was lower in packed fruits. The peel of mature green fruits developed a characteristic ripe peach color at the end of storage, but PD-900 (TM) provided a delay in color change. Packaging also influenced the firmness, allowing for more firmness retention than for the control fruits at both harvest stages. The organic acid content decreased in the packaged fruits and increased in the control fruits. In the packaged fruit, the amount of sugar increased until the eighth day and then decreased until the end of the storage period. The 'Aurora-1' peaches did not show compromised quality by packaging use and exhibited an increase in harvest life to 24 days (compared to 16 days for the control).
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The production of minimally processed fruit has increased significantly in the last few years due to the high nutritional value, convenience and safety of minimally processed fruit. The objective of the present study was to evaluate the effects of the conservation temperature and processing conditions on the quality and shelf-life of minimally processed peaches. The processing procedure consisted of washing, sanitization, peeling and stone removal. To remove the stone, the fruit was cut longitudinally, and three types of products were obtained, including halves, quarters and one-eighth segments. The fruit pieces were immersed in 2% ascorbic acid for 3 min and were packed in rigid polystyrene trays (Meiwa (c) M-54) coated with 14 mu m PVC film (Omnifilm (TM)) (about 200 g per pack). The pieces were stored at 65% RH at 3, 6 or 9 degrees C for 12 days, and were evaluated every four days. The appearance, fresh mass loss, color, O-2 and CO2 concentration, acidity, total soluble solids, total and soluble pectin content and ascorbic acid concentration were measured. Minimally processed peaches stored at 3 degrees C maintained higher quality due to control of ripening and senescence Moreover, an interaction effect between one-eighth segments and a temperature of 3 degrees C was observed, and fruit with a superior appearance and higher soluble solids content was obtained.