993 resultados para Physicians, Family


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BACKGROUND: The detection of psychosocial distress is a significant communication problem in Southern Europe and other countries. Work in this area is hampered by a lack of data. Because not much is known about training aimed at improving the recognition of psychosocial disorders in cancer patients, we developed a basic course model for medical oncology professionals. METHODS: A specific educational and experiential model (12 hours divided into 2 modules) involving formal teaching (ie, journal articles, large-group presentations), practice in small groups (ie, small-group exercises and role playing), and discussion in large groups was developed with the aim of improving the ability of oncologists to detect emotional disturbances in cancer patients (ie, depression, anxiety, and adjustment disorders). RESULTS: A total of 30 oncologists from 3 Southern European countries (Italy, Portugal, and Spain) participated in the workshop. The training course was well accepted by most participants who expressed general satisfaction and a positive subjective perception of the utility of the course for clinical practice. Of the total participants, 28 physicians (93.3%) thought that had they been exposed to this material sooner, they would have incorporated the techniques received in the workshop into their practices; 2 participants stated they would likely have done so. Half of the doctors (n = 15) believed that their clinical communication techniques were improved by participating in the workshop, and the remaining half thought that their abilities to communicate with cancer patients had improved. CONCLUSIONS: This model is a feasible approach for oncologists and is easily applicable to various oncology settings. Further studies will demonstrate the effectiveness of this method for improving oncologists skills in recognizing emotional disorders in their patients with cancer.

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J Biol Inorg Chem (2011) 16:443460 DOI 10.1007/s00775-010-0741-z

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J. Am. Chem. Soc., 2004, 126 (28), pp 86148615 DOI: 10.1021/ja0490222

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RESUMO - CONTEXTO: A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) uma doena de elevada prevalncia a nvel nacional e internacional, mas encontra-se presentemente subdiagnosticada e inadequadamente tratada. A reabilitao respiratria (RR), embora seja uma interveno-padro no tratamento da DPOC, ainda pouco conhecida pelos profissionais e pelos doentes. Em Portugal existem doze instituies com programas de RR, mas tero os mdicos de famlia conhecimento dos mesmos e do tratamento definido pelas guidelines para o doente com DPOC? Tero estes programas capacidade para dar resposta a todos os doentes que beneficiariam de RR? OBJECTIVOS: perceber como participam os doentes com DPOC em RR actualmente em Portugal; conhecer as percepes dos profissionais de sade acerca da interveno; identificar os factores que condicionam a acessibilidade do doente com DPOC a RR. MTODOS: desenvolvimento e aplicao de dois questionrios: a coordenadores de USF no sentido de avaliar o conhecimento, comportamentos e percepes dos mdicos de famlia (MF) relativamente ao tratamento e gesto do doente com DPOC e aos responsveis pelos programas de RR no sentido de avaliar a capacidade instalada de cada programa de RR, dificuldades de resposta e de participao de doentes com DPOC no mesmo. RESULTADOS: Poucos MF estiverem presentes em actividades de formao sobre a DPOC e parece existir um baixo nvel de conhecimento dos MF acerca da RR, em geral, o que se verificou estar correlacionado (p=,000) com a baixa referenciao de doentes com DPOC para RR (9%). A oferta de RR considerada pela maior parte dos profissionais (MF e responsveis) como Insuficiente ou Muito insuficiente e o nmero de doentes com DPOC com recurso a RR anualmente nas instituies participantes , na maior parte, reduzido (<80). Existe, alm disso, um conjunto de importantes determinantes estruturais, associados ao profissional e ao doente que constituem barreiras referenciao e participao dos doentes em RR. CONCLUSES: Verifica-se uma diferena significativa entre o nmero de doentes com DPOC registados nos cuidados de sade primrios (CSP) e o nmero de doentes com recurso a RR anualmente e apenas uma pequena percentagem de doentes com DPOC que beneficiariam da participao em RR est, actualmente, a ter acesso a esta interveno em Portugal, o que pode ser justificado por diversos aspectos, como o grau de conhecimento do mdico, dificuldades econmicas do doente, entre outros.

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RESUMO - O envelhecimento demogrfico uma constatao e ao mesmo tempo uma oportunidade para viver de forma mais saudvel e autnoma o mais tempo possvel. A principal razo para a admisso de pessoas idosas em instituies e para o uso desproporcionado de servios de sade o declnio funcional que acompanha o envelhecimento. Os Cuidados de Sade Primrios apresentamse como contexto ideal para promover cuidados antecipatrios. A avaliao da autonomia funcional multidimensional permite a deteco de perturbaes incipientes. Os programas de rastreios facilitam o desencadear de recursos para a deteco precoce e tratamento. Os mdicos sentem diversas barreiras na aplicao dos rastreios, como a falta de familiaridade com os testes, bem como a falta de tempo ou recursos. O estudo aqui proposto visa conhecer, a ttulo exploratrio, as atitudes dos mdicos de famlia face aos rastreios de autonomia funcional multidimensional em pessoas idosas; avaliar o grau de conhecimento sobre esta abordagem multidimensional, no que diz respeito s reas e instrumentos a avaliar; caracterizar as prticas na prestao de cuidados preventivos s pessoas idosas e caracterizar as condies genricas necessrias para a aplicao destes rastreios no contexto dos cuidados de sade primrios. Para tal, ir basearse num questionrio autoadministrado aos mdicos de famlia dos 22 Agrupamentos de Centros de Sade, na Regio de Sade de Lisboa e Vale do Tejo. As suas concluses podero contribuir para uma uniformizao do conceito de autonomia funcional multidimensional e para a realizao de um levantamento de necessidades de formao sobre a abordagem multidimensional e interdisciplinar.

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Dissertao para a obteno de grau de doutor em Biologia pelo Instituto de Tecnologia Qumica e Biolgica. Universidade Nova de Lisboa.

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A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Economics from the NOVA School of Business and Economics

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In this paper we present a study of members of 265 nuclear families, aged six or more. This study is based of family heredograms, and takes into account the clinical form ofschistosomiasis observed before treatment with oxamniquine. The probability of occurrence of two or more cases ofhepatosplenomegaly is low, notwithstanding the fact that it was observed in 38 families. Even less frequent is the occurrence of three or more cases observed in 17 families (P=0.002). The concentration of the hepatosplenic form was higher among siblings than it was among mothers and children, or fathers and children. It was found to be not significant between husband (father) and wife (mother). These observations reinforce the evidence for the presence of a genetic component in susceptibility to the hepatosplenic form of the disease. In cases in which the mother was hepatosplenic there was a higher incidence of hepatosplenic children; the relative risk was a least five times higher than in those in which the father was the affected member (the maternal effect). In cases where both members were affected by the hepatointestinal form, the risk to the filial generation was similar to that of the population in general. Thus, in the process towards severe forms of Schistosomiasis mansoni, pre and post natal factors might be involved.

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RESUMO - O consumo de tabaco foi responsvel por 100 milhes de mortes no sculo XX. Apesar dos grandes avanos alcanados no controlo deste problema a nvel mundial, sob os auspcios da OMS, no contexto da Conveno-Quadro para o Controlo do Tabaco da OMS, se no forem adoptadas medidas consistentes e efectivas de sade pblica, a morbi-mortalidade que lhe est associada continuar a aumentar durante o presente sculo. A promoo da cessao tabgica constitui a estratgia populacional que permitir obter ganhos em sade a mais curto prazo. Embora a larga maioria dos fumadores faa, ao longo da vida, vrias tentativas para parar de fumar sem apoio, apenas uma pequena minoria consegue manter-se abstinente a longo prazo. Os mdicos de Medicina Geral e Familiar so, de entre todos os profissionais de sade, os que podem intervir de modo mais consistente e efectivo neste mbito e que melhores resultados obtm na cessao tabgica dos pacientes fumadores, dado o vnculo teraputico e a interaco frequente e continuada que com eles estabelecem ao longo do seu ciclo de vida. O aconselhamento breve, tendo por base a adopo de um estilo de comunicao motivacional centrado no paciente, adaptado aos estdios de mudana comportamental, tem-se revelado efectivo no apoio mudana de comportamentos relacionados com a sade e resoluo da ambivalncia que caracteriza este processo. A reviso de literatura evidenciou o facto de os mdicos nem sempre intervirem nas reas preventivas e de promoo da sade, em particular na rea da cessao tabgica, com o investimento e a continuidade desejveis. Por outro lado, muitos pacientes fumadores referem nunca ter sido aconselhados pelo seu mdico a deixar de fumar.. No so conhecidos estudos de mbito nacional que permitam conhecer esta realidade, bem como os factores associados s melhores prticas de interveno ou as barreiras sentidas pelos mdicos de MGF actuao nesta rea. O presente trabalho teve como objectivos: (i) avaliar a hiptese de que os mdicos que disseram adoptar o mtodo clnico centrado no paciente teriam atitudes mais favorveis relativamente cessao tabgica e uma maior probabilidade de aconselhar os seus pacientes a parar de fumar; (ii) estudar a relao entre as atitudes, a percepo de auto-eficcia, a expectativa de efectividade e as prticas de aconselhamento sobre cessao tabgica, auto-referidas pelos mdicos; (iii) Identificar as variveis preditivas da adopo de intervenes breves de aconselhamento adaptadas ao estdio de mudana comportamental dos pacientes fumadores; (iv) identificar as barreiras e os incentivos adopo de boas prticas de aconselhamento nesta rea. A populao de estudo foi constituda pelo total de mdicos de medicina geral e familiar inscritos na Associao Portuguesa de Mdicos de Clnica Geral, residentes em Portugal. Para recolha de informao, foi utilizado um questionrio de resposta annima, de autopreenchimento, aplicado por via postal a 2942 mdicos, em duas sries de envio. O questionrio integrou perguntas fechadas, semifechadas, escalas de tipo Likert e escalas de tipo visual analgico. Para avaliao da adopo do mtodo clnico centrado no paciente, foi usada a Patient Practitioner Orientation Scale (PPOS). O tratamento estatstico dos dados foi efectuado com o Programa PASW Statistics (ex-SPSS), verso 18. Foram utilizados: o ndice de de Cronbach, diversos testes no paramtricos e a anlise de regresso logstica binria. Foi obtida uma taxa de resposta de 22,4%. Foram analisadas 639 respostas (67,4% de mulheres e 32,6% de homens). Referiram ser fumadores 23% dos homens e 14% das mulheres. Foi identificada uma grande carncia formativa em cessao tabgica, tendo apenas 4% dos mdicos afirmado no necessitar de formao nesta rea. Responderam necessitar de formao em entrevista motivacional 66%, em preveno da recada 59%, de treino numa consulta de apoio intensivo 55%, em interveno breve 54% e em teraputica farmacolgica 55%. Cerca de 92% dos respondentes consideraram que o aconselhamento para a cessao tabgica uma tarefa que faz parte das suas atribuies, mas apenas 76% concordaram totalmente com a realizao de uma abordagem oportunstica deste assunto em todos os contactos com os seus pacientes. Como prtica mais frequente, perante um paciente em preparao para parar, 85% dos mdicos disseram tomar a iniciativa de aconselhar, 79% avaliar a motivao, 67% avaliar o grau de dependncia, 60% marcar o dia D e 50% propor teraputica farmacolgica. Apenas 21% assumiram realizar com frequncia uma interveno breve com pacientes em preparao (5 s); 13% uma interveno motivacional com pacientes no motivados para mudar (5 Rs) e 20% uma interveno segundo os princpios da entrevista motivacional, relativamente a pacientes ambivalentes em relao mudana. A anlise multivariada de regresso logstica permitiu concluir que as variveis com maior influncia na deciso de aconselhar os pacientes sobre cessao tabgica foram a percepo de auto-eficcia, o nvel de atitudes negativas, a adopo habitual do Programa-tipo de cessao tabgica da DGS, a posse de formao especfica nesta rea e a no identificao de barreiras ao aconselhamento, em particular organizacionais ou ligadas ao processo de comunicao na consulta. Embora se tenha confirmado a existncia de associao entre a adopo do mtodo clnico centrado no paciente e as atitudes face cessao tabgica, no foi possvel confirmar plenamente a associao entre a adopo deste mtodo e as prticas autoreferidas de aconselhamento. Os mdicos que manifestaram um nvel baixo ou moderado de atitudes negativas, uma percepo elevada de auto-eficcia, que nunca fumaram, que referiram adoptar o Programa-tipo de cessao tabgica e que no identificaram barreiras organizacionais apresentaram uma maior probabilidade de realizar uma interveno breve (5 s) de aconselhamento de pacientes fumadores em preparao para parar de fumar. Nunca ter fumado apresentou-se associado a uma probabilidade de realizar uma interveno breve (5 s) com frequncia, superior verificada entre os mdicos que referiram ser fumadores (Odds-ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,1; 5,7). Os mdicos com o nvel de auto-eficcia no aconselhamento mais elevado apresentaram uma probabilidade superior encontrada entre os mdicos com o menor nvel de auto-eficcia de realizar com frequncia uma interveno breve de aconselhamento, integrando as cinco vertentes dos 5 s (Odds ratio ajustado = 2,6; IC a 95%: 1,3; 5,3); de realizar uma interveno motivacional breve com fumadores renitentes a parar de fumar (Odds ratio ajustado = 3,1; IC a 95%: 1,4; 6,5) ou de realizar com frequncia uma interveno motivacional com pacientes em estdio de ambivalncia (Odds ratio = 8,8; IC a 95%: 3,8; 19,9). A falta de tempo, a falta de formao especfica e a falta de equipa de apoio foram as barreiras ao aconselhamento mais citadas. Como factores facilitadores de um maior investimento nesta rea, cerca de 60% dos mdicos referiram a realizao de um estgio prtico de formao; 57% a possibilidade de dispor do apoio de outros profissionais; cerca de metade a melhoria da sua formao terica. Cerca de 25% dos mdicos investiria mais em cessao tabgica se dispusesse de um incentivo financeiro e 20% se os pacientes demonstrassem maior interesse em discutir o assunto ou existisse uma maior valorizao desta rea por parte dos colegas e dos rgos de gesto. As limitaes de representatividade da amostra, decorrentes da taxa de resposta obtida, impem reservas possibilidade de extrapolao destes resultados para a populao de estudo, sendo de admitir que os respondentes possam corresponder aos mdicos mais interessados por este tema e que optam por no fumar. Outra importante limitao advm do facto de no ter sido estudada a vertente relativa aos pacientes, no que se refere s suas atitudes, percepes e expectativas quanto actuao do mdico neste campo. Pesem embora estas limitaes, os resultados obtidos revelaram uma grande perda de oportunidades de preveno da doena e de promoo da sade. Parece ter ficado demonstrada a importante influncia que as atitudes, em especial as negativas, e as percepes, em particular a percepo de auto-eficcia, podem exercer sobre as prticas de aconselhamento auto-referidas. Todavia, ser necessrio aprofundar os resultados agora encontrados com estudos de natureza qualitativa, que permitam compreender melhor, por um lado, as percepes, expectativas e necessidades dos pacientes, por outro, as estratgias de comunicao que devero ser adoptadas pelo mdico, atendendo complexidade do problema e ao tempo disponvel na consulta, tendo em vista aumentar a literacia dos pacientes para uma melhor autogesto da sua sade. Parece ter ficado igualmente patente a grande carncia formativa neste domnio. A adopo do modelo biomdico como paradigma da formao mdica pr e ps-graduada, proposto, h precisamente cem anos, por Flexner, tem contribudo para a desvalorizao das componentes psicoemocionais e sociais dos fenmenos de sade e de doena, assim como para criar clivagens entre cuidados curativos e preventivos e entre medicina geral e familiar e sade pblica. Porm, o actual padro de sade/doena prprio das sociedades desenvolvidas, caracterizado por pandemias de doenas crnicas e incapacitantes, determinadas por factores de natureza sociocultural e comportamental, ir obrigar certamente reviso daquele paradigma e necessidade de se (re)adoptarem os grandes princpios Hipocrticos de compreenso dos processos de sade/doena e do papel da medicina.

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Dissertation presented to obtain the PhD degree in Computational Biology.

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RESUMO: Introduo: A hiptese colocada nesta tese a de que poderia haver um nmero bastante mais elevado de ensaios clnicos na medicina familiar portuguesa se os obstculos fossem removidos e as oportunidades exploradas de modo adequado. Contexto: Em Portugal existe uma nova gerao de Mdicos de Famlia que est a assumir postos de trabalho um pouco por todo o pas e que aceite como sendo a mais bem preparada gerao de sempre. Mtodos: Busca na MEDLINE. Leitura de artigos na nica publicao cientfica dedicada Medicina Geral e Familiar RPMGF. Consulta em livros portugueses de poltica da sade e acerca do Plano Nacional de Sade. O INFARMED foi contactado e relatrios seus sobre ensaios clnicos foram analisados. Os Mdicos de Famlia portugueses foram contactados e convidados a responder a questionrios. Alm disso, quinze personalidades da Medicina Portuguesa foram chamadas a sugerir solues. Resultados: De acordo com dados do INFARMED, de 2006 a 2011 houve apenas quatro centros de sade envolvidos em ensaios clnicos. Em Portugal: Existe um nmero pouco significativo de ensaios acadmicos; Praticamente no h infraestruturas de suporte ou treino; Os registos clnicos eletrnicos so usados de forma ineficiente; a investigao fracamente ligada s carreiras mdicas; h isolamento interno e externo; a j complexa regulamentao da Unio Europeia complicada ainda mais; h um subfinanciamento da Investigao Clnica. Os Mdicos de Famlia portugueses esto disponveis para participar ativamente numa mudana. Discusso: Com os presentes resultados o diagnstico para a presente situao claramente negativo. Felizmente existem muito boas oportunidades para melhorar. Concluso/Recomendaes: Tempo, dinheiro e apoio tm de ser fornecidos aos Mdicos de Famlia portugueses. nesse sentido que so fornecidas vinte recomendaes para obter uma verdadeira mudana no panorama dos Ensaios Clnicos na Medicina Familiar portuguesa.-------------ABSTRACT: Introduction: The hypothesis of this thesis is that there could be a much greater number of Clinical Trials in Portuguese Family Medicine if obstacles were removed and opportunities explored properly. Background: In Portugal there is a new generation of Family Doctors that is assuming permanent positions all over the country and is accepted to be the most well prepared generation ever. Methods: Search on MEDLINE. Relevant articles were also identified in the only jornal dedicated to Portuguese Family Medicine, RPMGF. A search was made on Portuguese health policy textbooks and national health plan policy. INFARMED was also contacted and their reports about Clinical Trials were analysed. Portuguese Family Doctors themselves were contacted and invited to answer questionnaires. Besides that, fifteen key opinion leaders related to Portuguese Medicine were approached for solutions. Results: According to INFARMED data, from 2006 to 2011 there were only four health centres involved in clinical trials. In Portugal there is: A negligible number of academic trials; almost no support infrastructures or training; inefficiently used electronic health records; a research weakly linked to medical careers; an uninformed isolation internally and externally; an already complex European Union regulation that is compounded even more; Scarce funding for clinical research. Portuguese Family Doctors are keen to actively participate in a change. Discussion: With the present results the diagnosis for the current situation is clearly negative. Fortunately there are very good opportunities to improve. Conclusion/Recommendations: Time, money and support must be given to Portuguese Family Doctors. In this context, twenty recommendations are provided intending to promote a true change in Portuguese Family Medicine Clinical Trials panorama.

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INTRODUCTION: White piedra is a superficial mycosis caused by the genus Trichosporon and characterized by nodules on hair shaft. METHODS: The authors report a family referred to as pediculosis. Mycological culture on Mycosel plus molecular identification was performed to precisely identify the etiology. RESULTS: A Trichosporon spp. infection was revealed. The molecular procedure identified the agent as Trichosporon inkin. CONCLUSIONS: White piedra and infection caused by T. inkin are rarely reported in Southern Brazil. The molecular tools are essentials on identifying the Trichosporon species.

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RESUMO:As perturbaes psicticas so doenas mentais complexas sendo influenciadas na sua etiologia e prognstico por factores biolgicos e psicossociais. A interferncia do ambiente familiar na evoluo da doena espelha bem esta realidade. Quando em 1962 George Brown e colaboradores descobriram que ambientes familiares com elevada Emoo Expressa (EE) contribuam para um aumento significativo do nmero de recadas de pessoas com esquizofrenia (Brown et al., 1962), estava aberto o caminho para o desenvolvimento de novas intervenes familiares. A EE inclui cinco componentes: trs componentes negativos, i.e. criticismo, hostilidade e envolvimento emocional excessivo; e dois componentes positivos, i.e. afectividade e apreo (Amaresha & Venkatasubramanian, 2012; Kuipers et al., 2002). No final dos anos 1970 surgiram os primeiros trabalhos na rea das intervenes familiares nas psicoses (IFP). Dois grupos em pases diferentes, no Reino Unido e nos Estados Unidos da Amrica, desenvolveram quase em simultneo duas abordagens distintas. Em Londres, a equipa liderada por Julian Leff desenhava uma interveno combinando sesses unifamiliares em casa, incluindo o paciente, e sesses em grupo, apenas para os familiares (Leff et al., 1982). Por seu turno, em Pittsburgh, Gerard Hogarty e colaboradores desenvolviam uma abordagem que compreendia a dinamizao de sesses educativas em grupo (Anderson e tal., 1980). Para designar este trabalho, Hogarty e colaboradores propuseram o termo psicoeducao. As IFP comearam a ser conhecidas por esta designao que se generalizou at aos dias de hoje. Neste contexto a educao era vista como a partilha de informao acerca da doena, dos profissionais para os familiares. Nas sesses os profissionais eram informados acerca das manifestaes, etiologia, tratamento e evoluo das psicoses, bem como de formas para lidar com as situaes difceis geradas pela doena, e.g. risco de recada. Os trabalhos pioneiros das IFP foram rapidamente sucedidos pelo desenvolvimento de novos modelos e a proliferao de estudos de eficcia. Para alm dos modelos de Leff e Hogarty, os modelos IFP que ficaram mais conhecidos foram: (1) a Terapia Familiar-Comportamental, desenvolvida por Ian Falloon e colaboradores (Falloon et al., 1984); e (2) a Terapia Multifamiliar em Grupo, desenvolvida por William McFarlane e colaboradores (McFarlane, 1991). O incremento de estudos de eficcia contribuiu rapidamente para as primeiras meta-anlises. Estas, por sua vez, resultaram na incluso das IFP nas normas de orientao clnica mais relevantes para o tratamento das psicoses, nomeadamente da esquizofrenia (e.g. PORT Recomendations e NICE Guidelines). No geral os estudos apontavam para uma diminuio do risco de recada na esquizofrenia na ordem dos 20 a 50% em dois anos (Pitschel-Walz et al., 2001). No final dos anos 1990 as IFP atingiam assim o apogeu. Contudo, a sua aplicao prtica tem ficado aqum do esperado e as barreiras implementao das IFP passaram a ser o foco das atenes (Gonalves-Pereira et al., 2006; Leff, 2000). Simultaneamente, alguns autores comearam a levantar a questo da incerteza sobre quais os elementos-chave da interveno. O conhecimento sobre o processo das IFP era reduzido e comearam a surgir as primeiras publicaes sobre o assunto (Lam, 1991). Em 1997 foi dinamizada uma reunio de consenso entre os trs investigadores mais relevantes do momento, Falloon, Leff e McFarlane. Deste encontro promovido pela World Schizophrenia Fellowship for Schizophrenia and Allied Disorders surgiu um documento estabelecendo dois objectivos e quinze princpios para as IFP (WFSAD, 1997). No obstante os contributos que foram feitos, continua a existir uma grande falta de evidncia emprica acerca do processo das IFP e dos seus elementos-chave (Cohen et al., 2008; Dixon et al., 2001; Lam, 1991; Leff, 2000; McFarlane et al., 2003). Tambm em Portugal, apesar da reflexo terica nesta rea e do registo de ensaios de efectividade de grupos para familiares estudo FAPS (Gonalves-Pereira, 2010), os componentes fundamentais das IFP nunca foram analisados directamente. Assim, o projecto de investigao descrito nesta tese teve como objectivo identificar os elementos-chave das IFP com base em investigao qualitativa. Para tal, conduzimos trs estudos que nos permitiriam alcanar dados empricos sobre o tema. O primeiro estudo (descrito no Captulo 2) consistiu na realizao de uma reviso sistemtica da literatura cientfica acerca das variveis relacionadas com o processo das IFP. A nossa pesquisa esteve focada essencialmente em estudos qualitativos. Contudo, decidimos no restringir demasiado os critrios de incluso tendo em conta as dificuldades em pesquisar sobre investigao qualitativa nas bases de dados electrnicas e tambm devido ao facto de ser possvel obter informao sobre as variveis relacionadas com o processo a partir de estudos quantitativos. O mtodo para este estudo foi baseado no PRISMA Statement para revises sistemticas da literatura. Depois de definirmos os critrios de incluso e excluso, inicimos vrias pesquisas nas bases de dados electrnicas utilizando termos booleanos, truncaes e marcadores de campo. Pesquismos na PubMed/MEDLINE, Web of Science e nas bases de dados includas na EBSCO Host (Academic Search Complete; Education Research Complete; Education Source; ERIC; and PsycINFO). As pesquisas geraram 733 resultados. Depois de serem removidos os duplicados, 663 registos foram analisados e foram seleccionados 38 artigos em texto integral. No final, 22 artigos foram includos na sntese qualitativa tendo sido agrupados em quatro categorias: (1) estudos examinando de forma abrangente o processo; (2) estudos acerca da opinio dos participantes sobre a interveno que receberam; (3) estudos comparativos que individualizaram variveis sobre o processo; e (4) estudos acerca de variveis mediadoras. Os resultados evidenciaram um considervel hiato na investigao em torno do processo das IFP. Identificmos apenas um estudo que abordava de forma abrangente o processo das IFP (Bloch, et al., 1995). Este artigo descrevia uma anlise qualitativa de um estudo experimental de uma IFP. Contudo, as suas concluses gerais revelaramse pobres e apenas se podia extrair com certeza de que as IFP devem ser baseadas nas necessidades dos participantes e que os terapeutas devem assumir diferentes papis ao longo da interveno. Da reviso foi possvel perceber que os factores teraputicos comuns como a aliana teraputica, empatia, apreo e a aceitao incondicional, podiam ser eles prprios um elemento isolado para a eficcia das IFP. Outros estudos enfatizaram a educao como elemento chave da interveno (e.g. Levy-Frank et al., 2011), ao passo que outros ainda colocavam a nfase no treino de estratgias para lidar com a doena i.e. coping (e.g. Tarrier et al., 1988). Com base nesta diversidade de resultados e tendo em conta algumas propostas prvias de peritos (McFarlane, 1991; Liberman & Liberman, 2003), desenvolvemos a hiptese de concebermos as IFP como um processo por etapas, de acordo com as necessidades dos familiares. No primeiro nvel estariam as estratgias relacionadas com os factores teraputicos comuns e o suporte emocional,no segundo nvel a educao acerca da doena, e num nvel mais avanado, o foco seria o treino de estratgias para lidar com a doena e diminuir a EE. Neste estudo conclumos que nem todas as famlias iriam precisar de IFP complexas e que nesses casos seria possvel obter resultados favorveis com IFP pouco intensas. O Estudo 2 (descrito no Captulo 3) consistiu numa anlise qualitativa dos registos clnicos do primeiro ensaio clnico da IFP de Leff e colaboradores (Leff et al., 1982). Este ensaio clnico culminou numa das evidncias mais substanciais alguma vez alcanada com uma IFP (Leff et al., 1982; Leff et al., 1985; Pitschel-Walz et al., 2001). Este estudo teve como objectivo modular a EE recorrendo a um modelo misto com que compreendia sesses familiares em grupo e algumas sesses unifamiliares em casa, incluindo o paciente. Os resultados mostraram uma diminuio das recadas em nove meses de 50% no grupo de controlo para 8% no grupo experimental. Os registos analisados neste estudo datam do perodo de 1977 a 1982 e podem ser considerados como material histrico de alto valor, que surpreendentemente nunca tinha sido analisado. Eram compostos por descries pormenorizadas dos terapeutas, incluindo excertos em discurso directo e estavam descritos segundo uma estrutura, contendo tambm os comentrios dos terapeutas. No total os registos representavam 85 sesses em grupo para familiares durante os cinco anos do ensaio clnico e 25 sesses unifamiliares em casa incluindo o paciente. Para a anlise qualitativa decidimos utilizar um mtodo de anlise dedutivo, com uma abordagem mecnica de codificao dos registos em categorias previamente definidas. Tommos esta deciso com base na extenso aprecivel dos registos e porque tnhamos disponvel informao vlida acerca das categorias que iramos encontrar nos mesmos, nomeadamente a informao contida no manual da interveno, publicado sob a forma de livro, e nos resultados da 140 nossa reviso sistemtica da literatura (Estudo 1). Deste modo, foi construda uma grelha com a estrutura de codificao, que serviu de base para a anlise, envolvendo 15 categorias. De modo a cumprir com critrios de validade e fidelidade rigorosos, optmos por executar uma dupla codificao independente. Deste modo dois observadores leram e codificaram independentemente os registos. As discrepncias na codificao foram revistas at se obter um consenso. No caso de no ser possvel chegar a acordo, um terceiro observador, mais experiente nos aspectos tcnicos das IFP, tomaria a deciso sobre a codificao. A anlise foi executada com recurso ao programa informtico NVivo verso 10 (QSR International). O nmero de vezes que cada estratgia foi utilizada foi contabilizado, especificando a sesso e o participante. Os dados foram depois exportados para uma base de dados e analisados recorrendo ao programa informtico de anlise estatstica SPSS verso 20 (IBM Corp.). Foram realizadas exploraes estatsticas para descrever os dados e obter informao sobre possveis relaes entre as variveis. De modo a perceber a significncia das observaes, recorremos a testes de hipteses, utilizando as equaes de estimao generalizadas. Os resultados da anlise revelaram que as estratgias teraputicas mais utilizadas na interveno em grupo foram: (1) a criao de momentos para ouvir as necessidades dos participantes e para a partilha de preocupaes entre eles representando 21% de todas as estratgias utilizadas; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos mais difceis da doena 15%; (3) criar condies para que os participantes recebam suporte emocional 12%; (4) lidar com o envolvimento emocional excessivo 10%; e (5) o reenquadramento das atribuies dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes 10%. Nas sesses unifamiliares em casa, as estratgias mais utilizadas foram: (1) lidar com o envolvimento emocional excessivo representando 33% de todas as estratgias utilizadas nas sesses unifamiliares em casa; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos desafiadores da doena 22%; e (3) o reenquadramento das atribuies dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes, juntamente com o lidar com a zanga, o conflito e a rejeio ambas com 10%. A anlise longitudinal mostrou que a criao de momentos para ouvir as necessidades dos familiares tende a acontecer invariavelmente ao longo do programa. Sempre que isso acontece, so geralmente utilizadas estratgias para ajudar os familiares a lidarem melhor com os aspectos difceis da doena e estratgias para fomentar o suporte emocional. Por sua vez, foi possvel perceber que o trabalho para diminuir o envolvimento emocional excessivo pode acontecer logo nas primeiras sesses. O reenquadramento e o lidar com a zanga/ conflito/ rejeio tendem a acontecer a partir da fase intermdia at s ltimas sesses. A anlise das diferenas entre os familiares com baixa EE e os de elevada EE, mostrou que os familiares com elevada EE tendem a tornar-se o foco da interveno grupal. Por sua vez, os familiares com baixa EE recebem mais estratgias relacionadas com aliana teraputica, comparativamente com os familiares com elevada EE. So de realar os dados relativamente s estratgias educativas. Foi possvel observar que estas tendem a acontecer mais no incio dos grupos, no estando associadas a outras estratgias. Contudo de notar a sua baixa utilizao, a rondar apenas os 5%.O Estudo 3 (descrito no Captulo 4) surgiu como uma forma de completar a anlise do Estudo 2, permitindo uma viso mais narrativa do processo e focando, adicionalmente, as mudanas que ocorrem nos participantes. Com base nos mesmos registos utilizados no Estudo 2, codificmos de forma secundria os registos em duas categorias i.e. marcadores de mudana e marcadores emocionais. Os marcadores de mudana foram cotados sempre que um participante exibia comportamentos ou pensamentos diferentes dos anteriores no sentido de uma eventual reduo na EE. Os marcadores emocionais correspondiam expresso intensa de sentimentos por parte dos participantes nas sesses e que estariam relacionados com assuntos-chave para essas pessoas. Os excertos que continham a informao destes marcadores foram posteriormente revistos e articulados com notas e comentrios no estruturados que recolhemos durante a codificao do Estudo 2. Com base nesta informao os registos foram revistos e, utilizando um mtodo indutivo, elabormos uma narrativa acerca da interveno. Os resultados da narrativa foram discutidos com dados de que dispnhamos, referentes a reunies com os terapeutas envolvidos na interveno em anlise (Elizabeth Kuipers, Ruth Berkowitz e Julian Leff; Londres, Novembro de 2011). Reconhecemos que, pela sua natureza no estruturada e indutiva, a avaliao narrativa est mais sujeita ao vis de observador. No obstante, os resultados deste Estudo 3 parecem revestir uma consistncia elevada. O mais relevante foi a evidncia de que na interveno em anlise ocorreram mudanas emocionais significativas nos familiares ao longo das sesses em grupo. Numa fase inicial os familiares tenderam a expressar sentimentos de zanga. Seguidamente, os terapeutas iam nterrompendo o discurso de reminiscncias, direccionavam o discurso para as suas preocupaes actuais e os familiares pareciam ficar mais calmos. Contudo, medida que os 143 participantes mergulhavam nos problemas com que se confrontavam na altura, os sentimentos de zanga davam lugar a sentimentos de perda e angstia. Nessa altura os terapeutas enfatizavam o suporte emocional e introduziam progressivamente tcnicas de reenquadramento para ajudar os participantes a avaliar de forma mais positiva as situaes. Este trabalho dava lugar a sentimentos mais positivos, como a aceitao, apreo e a sensao de controlo. O Estudo 3 evidenciou tambm o que designamos como o Efeito de Passagem de Testemunho. Este efeito aconteceu sempre que um membro novo se juntava ao grupo. Os membros antigos, que estavam a ser o alvo das atenes e naturalmente a receber mais interveno, mudam de papel e passam eles prprios a focar as suas atenes nos membros mais recentes do grupo, contribuindo para a dinmica do grupo com as mesmas intervenes que os ajudaram previamente. Por exemplo, alguns membros antigos que eram altamente crticos nos grupos em relao aos seus familiares passavam a fazer comentrios de reenquadramento dirigidos para os novos membros. Por fim, o Captulo 5 resume as concluses gerais deste projecto de investigao. Os estudos apresentados permitiram um incremento no conhecimento acerca do processo das IFP. Anteriormente esta informao era baseada sobretudo na opinio de peritos. Com este projecto aumentmos o nvel de evidncia ao apresentar estudos com base em dados empricos. A anlise qualitativa do Estudo 2 permitiu pela primeira vez, tanto quanto do nosso conhecimento, perceber de forma aprofundada o processo subjacente a uma IFP (no contexto de um ensaio clnico que se revelou como um dos mais eficazes de sempre). Identificmos as estratgias mais utilizadas, as relaes entre elas e a sua diferente aplicao entre familiares com baixa EE e familiares com alta EE.O Estudo 3 completou a informao incluindo aspectos relacionados com as mudanas individuais durante o programa. No final foi possvel perceber que as IFP devem ser um programa por etapas. Nos Estudo 2 e 3, evidencimos que numa fase inicial, os terapeutas dedicaram especial ateno para que os familiares tivessem espao para partilharem as suas necessidades, disponibilizando logo de seguida estratgias para promover o suporte emocional e estratgias de coping. Num nvel subsequente do programa, o trabalho teraputico avanou para estratgias mais direccionadas para regular a EE, mantendo sempre as estratgias iniciais ao longo das sesses. Assim apesar de a educao ter sido um componente importante na IFP em anlise, houve outras estratgias mais relevantes no processo. A evidncia gerada pelos Estudos 2 e 3 baseou-se em registos histricos de elevado valor, sendo que os constructos subjacentes na poca, nomeadamente a EE, continuam a ser a base da investigao e prtica das IFP a nvel mundial em diferentes culturas (Butzlaff & Hooley, 1998). Conclumos que as IFP so um processo complexo com diferentes nveis de interveno, podendo gerar mudanas emocionais nos participantes durante as sesses. No futuro ser importante replicar o nosso trabalho (nomeadamente o Estudo 2) com outras abordagens de IFP, de modo a obter informao acerca do seu processo. Esse conhecimento ser fundamental para uma possvel evoluo do paradigma das IFP. ----------- ABSTRACT: Background: Psychotic-spectrum disorders are complex biopsychosocial conditions and family issues are important determinants of prognosis. The discovery of the influence of expressed emotion on the course of schizophrenia paved the road to the development of family interventions aiming to lower the emotional temperature in the family. These treatment approaches became widely recognised. Effectiveness studies showed remarkable and strong results in relapse prevention and these interventions were generalised to other psychotic disorders besides schizophrenia. Family interventions for psychosis (FIP) prospered and were included in the most important treatment guidelines. However, there was little knowledge about the process of FIP. Different FIP approaches all led to similar outcomes. This intriguing fact caught the attention of authors and attempts were made to identify the key-elements of FIP. Notwithstanding, these efforts were mainly based on experts opinions and the conclusions were scanty. Therefore, the knowledge about the process of FIP remains unclear. Aims: To find out which are the key-elements of FIP based on empirical data. Methods: Qualitative research. Three studies were conducted to explore the process of FIP and isolate variables that allowed the identification of the key-elements of FIP. Study 1 consisted of a systematic literature review of studies evaluating process-related variables of FIP. Study 2 subjected the intervention records of a formerly conducted effective clinical trial of FIP to a qualitative analysis. Records were analysed into categories and the emerging data were explored using descriptive statistics and generalised estimating equations. Study 3 consisted of a narrative evaluation using an inductive qualitative approach, examining the same data of Study 2. Emotional markers and markers of change were identified in the records and the content of these excerpts was synthesised and discussed. Results: On Study 1, searches revealed 733 results and 22 papers were included in the qualitative synthesis. We found a single study comprehensively exploring the process of FIP. All other studies focused on particular aspects of the process-related variables. The key-elements of FIP seemed to be the so-called common therapeutic factors, followed by education about the illness and coping skills training. Other elements were also identified, as the majority of studies evidenced a multiple array of components. Study 2,revealed as the most used strategies in the intervention programme we analysed: the addressing of needs; sharing; coping skills and advice; emotional support; dealing with overinvolvement; and reframing relatives views about patients behaviours. Patterns of the usefulness of the strategies throughout the intervention programme were identified and differences between high expressed emotion and low expressed emotion relatives were elucidated. Study 3 accumulated evidence that relatives experience different emotions during group sessions, ranging from anger to grief, and later on, to acceptance and positive feelings. Discussion: Study 1 suggested a stepped model of intervention according to the needs of the families. It also revealed a gap in qualitative research of FIP. Study 2 demonstrated that therapists of the trial under analysis often created opportunities for relatives to express and share their concerns throughout the entire treatment programme. The use of this strategy was immediately followed by coping skills enhancement, advice and emotional support. Strategies aiming to deal with overinvolvement may also occur early in the treatment programme. Reframing was the next most used strategy, followed by dealing with anger, conflict and rejection. This middle and later work seems to operate in lowering criticism and hostility, while the former seems to diminish overinvolvement. Single-family sessions may be used to augment the work developed in the relatives groups. Study 3 revealed a missing part of Study 2. It demonstrated that the process of FIP promotes emotional changes in the relatives and therapists must be sensitive to the emotional pathway of each participant in the group.

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This work project addresses the importance of succession planning in family-owned Small and Medium Enterprises (SMEs). This is directly related with Human Resources Management (HRM) given that there is an HRM long term vision in order for the succession to be planned on time and benefit the companies. This study focused on SMEs since these are the entities that have a minor focus on HRM practices. A total of 22 in-depth interviews were conducted and analyzed. Selected SMEs owners/managers and successors/antecessors were interviewed with the purpose of acquiring more insight on the level of succession planning, using a qualitative methodology from which the process of succession was derived. This study unveils that the first step in this process is related to the definition of criteria to be a good successor, followed by the choice of possible successors, being the children the natural successors, but also considering other potential ones, and finally some considerations on the future of these companies.

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Introduction We analyze how infectious disease physicians perceive and manage invasive candidosis in Brazil, in comparison to intensive care unit specialists. Methods A 38-question survey was administered to 56 participants. Questions involved clinicians' perceptions of the epidemiology, diagnosis, treatment and prophylaxis of invasive candidosis. P < 0.05 was considered statistically significant. Results The perception that candidemia not caused by Candida albicans occurs in less than 10% of patients is more commonly held by intensive care unit specialists (p=0.018). Infectious disease physicians almost always use antifungal drugs in the treatment of patients with candidemia, and antifungal drugs are not as frequently prescribed by intensive care unit specialists (p=0.006). Infectious disease physicians often do not use voriconazole when a patient's antifungal treatment has failed with fluconazole, which also differs from the behavior of intensive care unit specialists (p=0.019). Many intensive care unit specialists use fluconazole to treat candidemia in neutropenic patients previously exposed to fluconazole, in contrast to infectious disease physicians (p=0.024). Infectious disease physicians prefer echinocandins as a first choice in the treatment of unstable neutropenic patients more frequently than intensive care unit specialists (p=0.013). When candidemia is diagnosed, most infectious disease physicians perform fundoscopy (p=0.015), whereas intensive care unit specialists usually perform echocardiograms on all patients (p=0.054). Conclusions This study reveals a need to better educate physicians in Brazil regarding invasive candidosis. The appropriate management of this disease depends on more drug options being available in our country in addition to global coverage in private and public hospitals, thereby improving health care.