935 resultados para PLASMODIUM-FALCIPARUM MALARIA
Resumo:
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Current methods used to genotype point mutations in Plasmodium falciparum genes involved in resistance to antifolate drugs include restriction digestion of PCR products, allele-specific amplification or sequencing. Here we demonstrate that known point mutations in dihydrofolate reductase and dihydropteroate synthase can be scored quickly and accurately by single-nucleotide primer extension and detection of florescent products on a capillary sequencer. We use this method to genotype parasites in natural infections from the Thai-Myanmar border. This approach could greatly simplify large-scale screening of resistance mutations of the type required for evaluating and updating antimalarial drug treatment policies. The method can be easily adapted to other P. falciparum genes and will greatly simplify scoring of point mutations in this and other parasitic organisms. © 2002 Australian Society for Parasitology Inc. Published by Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
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Nove amostras de Plasmodium falciparum foram coletadas de migrantes infectados no Estado de Rondônia. Estas amostras foram mantidas em cultivo para caracterização por tipificação enzimática em acetato de celulose, sensibilidade á cloroquina, amodiaquina, mefloquina e quinino e análise da diversidade antigê-nica através de anticorpos monoclonais específicos. Os resultados obtidos mostraram variação entre todas as amostras estudadas: encontrou-se resistência crescente à cloroquina, resistência intermediária à amodiaquina e quinino e sensibilidade a baixos níveis de mefloquina; apenas dois isolados mostraram sensibilidade a todas as drogas. A tipificação enzimática mostrou presença de parasitas GPI 1 e 2 e ADA 1 e 2, enquanto que para PEP e LDH todas as amostras foram do tipo 1. Sorotipagem com anticorpos monoclonais PSA mostrou presença de três sorotipos diferentes (II, III e IV). Estes resultados mostraram: a) variação entre as amostras para os marcadores analisados; b) nesta região, para o pequeno número de amostras analisadas, não foram observadas diferenças significativas ou novos tipos de parasitas.
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Foram selecionados 110 pacientes que procuraram a SUCAM/CUIABÁ para diagnóstico e tratamento de malária, com queixa de febre e procedente de área malarígena. Nestes pacientes foram realizados: gota espessa para a pesquisa de Plasmodium; aplicação de questionário padronizado para detectar sintomas respiratórios presentes no momento da entrevista; gasometria arterial e espirometria para avaliar a função pulmonar. Desta amostra, 62 pacientes foram positivos para malária sendo 41 P. vivax, 20 P. falciparum e 01 forma mista (grupo Malárico); 48 mostraram-se negativos à pesquisa de hematozoários através da gota espessa (grupo Não Malárico). As manifestações respiratórias encontradas nesta população quando comparadas os grupos Malárico e Não Malárico, foram respectivamente: 1º) Sintomáticos Respiratórios de 46,8% para 22 9% (p < 0,05); 2°) Alterações Espirométricas de 53,2% para 20,8% (p < 0,05); 3°) Alterações Gasométricas de 62,9% para 25,0% (p < 0,05). Com estes resultados concluímos que há nítida associação entre a Malária produzida pelo P. vivax e P. falciparum e as manifestações respiratórias apresentadas, nesta população de estudo.
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Foram realizados 171 testes de sensibilidade (microtécnica) com cepas de Plasmodium falciparum da Região Amazônica brasileira para cloroquina, mefloquina, amodiaquina e quinino. Os testes tiveram duração de 24 horas com as drogas preparadas na hora da realização de cada teste. Os resultados mostraram elevada resistência a cloroquina (83%) e sensibilidade em quase a totalidade das amostras testadas para mefloquina (97,7%). Para amodiaquina e quinino observou-se sensibilidade em 51,0% e 56,5% das cepas, respectivamente. Este estudo demonstra a emergência de um possível foco de resistência do Plasmodium falciparum a mefloquina, em Tucuruí.
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Nosso estudo envolveu a análise de cepas de Plasmodium falciparum provenientes da Região Amazônica Brasileira, coletadas no Laboratório de Malária da SUCEN. Os estudos "in vitro" foram efetuados com a cloroquina (46 ensaios), quinino (42 ensaios) e mefloquina (51 ensaios). Os resultados mostraram resistência de 100% em relação à cloroquina, 2,4% ao quinino e 31,4% à mefloquina, na análise "in vitro". Sete pacientes foram tratados com quinino isolado e nove com a associação mefloquina + pirimetamina-sulfadoxina, não mostrando correlação com os testes "in vitro".
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A descriptive study was carried out in 104 patients with Plasmodium vivax malaria, from the region of Turbo (Antioquia, Colombia). Clinical features and levels of hemoglobin, glycemia, serum bilirubin, alanine-aminotransferase (ALT), aspartate-aminotransferase (AST), creatinine and complete blood cell profile were established. 65% of the studied individuals were men and their mean age was 23. Of all individuals 59% had lived in the region for > 1 year and 91% were resident in the rural area. 42% were farmers and 35% had a history of malaria. The mean parasitaemia was 5865 parasites/mm³. The evolution of the disease was short (average of 4.0 days). Fever, headache and chills were observed simultaneously in 91% of the cases while the most frequent signs were palmar pallor (46%), jaundice (15%), hepatomegaly (17%), and spleen enlargement (12%). Anemia was found in 39% of the women and in 51% of the men, 8% of individuals had thrombocytopaenia and 41% had hypoglycemia.
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The var genes of Plasmodium falciparum code for the antigenically variant erythrocyte membrane proteins 1 (PfEMP1), a major factor for cytoadherence and immune escape of the parasite. Herein, we analyzed the var gene transcript turnover in two ongoing, non-symptomatic infections at sequential time points during two weeks. The number of different circulating genomes was estimated by microsatellite analyses. In both infections, we observed a rapid turnover of plasmodial genotypes and var transcripts. The rapidly changing repertoire of var transcripts could have been caused either by swift elimination of circulating var-transcribing parasites stemming from different or identical genetic backgrounds, or by accelerated switching of var gene transcription itself.
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Four laboratory-raised colonies of two karyotypic forms of Anopheles aconitus, i.e., Form B (Chiang Mai and Phet Buri strains) and C (Chiang Mai and Mae Hong Son strains), were experimentally infected with Plasmodium falciparum and P. vivax using an artificial membrane feeding technique and dissected eight and 12 days after feeding for oocyst and sporozoite rates, respectively. The results revealed that An. aconitus Form B and C were susceptible to P. falciparum and P. vivax, i.e., Form B (Chiang Mai and Phet Buri strains/P. falciparum and P. vivax) and Form C (Chiang Mai and Mae Hong Son strains/P. vivax). Comparative statistical analyses of the oocyst rates, average number of oocysts per infected midgut and sporozoite rates among all strains of An. aconitus Form B and C to the ingroup control vectors, An. minimus A and C, exhibited mostly no significant differences, confirming the high potential vector of the two Plasmodium species. The sporozoite-like crystals found in the median lobe of the salivary glands, which could be a misleading factor in the identification of true sporozoites in salivary glands were found in both An. aconitus Form B and C.
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Os autores fazem breve revisão sôbre o período de duração da infecção pelo P. falciparum, citando casos em que êsse período atingiu até 3 anos, sob forma latente. Referem-se ao risco que êsse fato representa através transfusões de sangue e finalmente relatam 3 casos em que julgam ter ocorrido essa situação que poderá ter conseqüências gravíssimas: 1. Pela possibilidade de ser transfundida uma raça de P. falciparum resistente aos diferentes anti-maláricos. 2. Pelo fato de serem as transfusões de sangue feitas de um modo geral em pacientes com condições áébilitantes as mais diversas. 3. Pela dificuldade com que se defrontam os técnicos em transfusão na detectação do parasito resistente ou não em casos assintomáticos. 4. Pela difusão relativamente significativa de raças de P. falciparum resistentes, a vários pontos do território nacional.
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A associação da suljametoxazol (SMZ) ao Trimelhoprim (TMP) foi ensaiada em 40 portadores de malária pelo Plasmodium falciparum, em duas etapas. Na primeira, foram observados 20 pacientes resistentes às 4-aminoquinoleinas. oligossintomáticos e com densidade parasitária baixa. A administração de 800 mg de SMZ + 160 mg de TMP a dez pacientes, em dose única, bem como, diariamente, durante 2 dias, a 10 outros, se mostrou capaz de promover o desaparecimento dos trofozitos do sangue periférico em todos os 20 casos. Seis dentre 13 pacientes deste grupo apresentaram recrudescência da parasitemia assexuada durante o período de controle, de 30 dias. Não foram observadas manifestações de intolerância. Na segunda etapa foram observados mais 20 pacientes também, em sua maioria, resistentes às 4-aminoquinoleinas, incluindo agora casos com quadro clínico severo. A administração de 1.600 mg SMZ + 320 mg de TMP, diariamente, durante 4 dias. promoveu a negativação de parasitemia assexuada em todos os pacientes dentro de um período de 82 a 96 horas. Deste grupo, 2 dentre os 20 pacientes apresentaram recrudescência clinica e parasitária no período de controle. Apenas 1 teve discreta anemia megaloblastica após o tratamento, que desapareceu espontâneamente.
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Através da prova de 7 dias foi estudado o grau de resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina, amodiaquina e sulfadoxina-pirimetamina em Porto Velho, Estado de Rondônia, Brasil. Não se observaram diferenças significativas nas médias de parasitas nos dias de seguimento e nas proporções de resistência entre os três medicamentos testados, fazendo com que os autores recomendem a manutenção das 4-aminoquinoleínas como drogas a serem usadas atualmente em infecções não graves por P. falciparum na área de Porto Velho.