999 resultados para Obesidade Mulheres


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O e-working paper que se apresenta insere-se no campo analtico da sociologia da cincia, e tem como objectivos, por um lado, compreender como o gnero se constitui, ou no, como um elemento estruturante na distribuio dos actores pelo campo disciplinar e, por outro lado, explorar as configuraes que a sociologia do gnero tem assumido na produo cientfica nacional. Os Congressos Portugueses de Sociologia (1988 a 2008), e a Associao Portuguesa de Sociologia constituram o material emprico que possibilitou o exerccio. This e-working paper integrates the realm of sociology of science, and aimed, on one hand, to understand how gender is a structural element in the distribution of actors within the disciplinary field and, on the other hand, to explore the configurations of sociology of gender in the scientific production. Therefore, the analysis is produced from two privileged empirical objects: the Portuguese Congress of Sociology (1988 to 2008) and the Portuguese Association of Sociology.

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Com o objetivo de identificar os determinantes do aborto provocado entre mulheres admitidas por complicaes decorrentes dos abortos, nos hospitais-maternidades pblicos em Fortaleza, CE (Brasil) foram entrevistadas 4.359 pacientes entre 1 de outubro de 1992 e 30 de setembro de 1993. Os dados foram coletados atravs de questionrio estruturado. So apresentados os determinantes dos abortos provocados em 2.084 (48%) mulheres classificadas como tendo induzido aborto. Dois teros (66%) das mulheres relataram a induo do aborto com o uso isolado do Cytotec(R) (misoprostol) ou associado a outro meio abortivo. Os resultados indicam que, na populao estudada, a induo do aborto prtica comum entre jovens, solteiras (ou que vivem sem um parceiro estvel), de baixa paridade, com escolaridade incipiente e no-usurias de mtodos contraceptivos. Recomenda-se a realizao de estudos que investiguem os conhecimentos relacionados a percepes, conceitos culturais do aborto, e s razes por que mulheres pobres fracassam na adoo de mtodos de planejamento familiar.

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Qualquer tentativa de se investigar a prtica de abortos ilegais deve lidar com o problema de estar perguntando s mulheres acerca de um tema delicado, sensvel, com implicaes mltiplas, o que leva a dificuldades para se obter informaes verazes. O estudo realizado enfoca principalmente aspectos metodolgicos de uma pesquisa realizada junto a uma populao de mulheres de 15 a 49 anos de idade, com o objetivo de verificar a freqncia e as condies em que era feito o aborto provocado em uma regio do Estado de So Paulo (Brasil). Foram entrevistadas, em seus domiclios, 1.955 mulheres. Utilizou-se um questionrio estruturado e pr-testado. A maioria das entrevistadas declarou nunca ter abortado nem pensado em faz-lo, enquanto 4% referiram alguma vez ter feito aborto; 16,7% disseram que, pelo menos uma vez, tomaram ch/remdio para menstruar. Entre as que acreditaram estar grvidas na ocasio, a maioria informou nunca ter abortado, apesar de terem menstruado quando ingeriram ch/remdio. Os resultados permitiram concluir que as mulheres tendem a omitir a informao sobre a prtica de aborto quando perguntadas diretamente sobre isso. Especialmente aquelas que o induzem por ingesto de substncias parecem no reconhecer esse ato como sendo uma forma de interromper a gestao.

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Foi realizado estudo de corte transversal com 357 mulheres, respectivamente 174 esterilizadas e 183 no esterilizadas, visando a comparar o comportamento sexual e reprodutivo. A elaborao do instrumento de pesquisa foi precedida da realizao de grupos focais, com homens e com mulheres, de modo a adequar o vocabulrio e definir as categorias de respostas includas em cada um dos itens do questionrio. Os resultados mostraram que as mulheres esterilizadas que apresentam uma mdia etria mais alta e mais freqentemente tm parceiros fixos esto mais aderidas aos modelos tradicionais de feminilidade. Nenhuma mulher esterilizada usou o condom nos trinta dias que antecederam entrevista. O estudo sugere que as propostas de preveno do HIV, das doenas sexualmente transmissveis e do cncer crvico uterino, levem em considerao a questo das mulheres esterilizadas, desenvolvendo estratgias especficas de promoo do uso do condom para esse segmento da populao.

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INTRODUO: Pesquisas sobre a amamentao e a questo do trabalho da mulher so de difcil comparabilidade. A prtica de amamentar entre mulheres com um emprego formal no Brasil tem sido pouco estudada, em que pesem as mudanas havidas como a extenso da licena maternidade para 120 dias. Decidiu-se realizar estudo com o objetivo de descrever o padro de amamentao de mulheres empregadas em empresas, as limitaes que elas enfrentam e que fatores contribuem para que elas possam conciliar trabalho e amamentao. MATERIAL E MTODO: Estudo exploratrio realizado em 13 indstrias de So Paulo em 1994, onde todas as mulheres no terceiro trimestre da gestao (76) foram entrevistadas e reentrevistadas (69) na volta ao trabalho (em torno de 5,4 meses ps-parto). RESULTADOS: Iniciaram a amamentao 97% das mulheres, apresentando uma durao mediana de 150 dias; quanto ao Aleitamento Materno Exclusivo, a durao mediana foi de 10 dias, e Amamentao Predominante, a mediana foi de 70 dias. As mulheres de melhor nvel socioeconmico e as que tinham creche no local de trabalho ou sala de coleta e estocagem de leite materno, foram as que amamentaram por mais tempo. A possibilidade de flexibilizar seu horrio e no trabalhar na linha de produo tambm mostraram ser fatores significantes que levam as mulheres dessas indstrias a amamentar mais. CONCLUSES: A licena-maternidade tem sido til e usada pela maioria das trabalhadoras para amamentar, mas h outros fatores que so fundamentais para que a manuteno da lactao seja facilitada, tais como aqueles que permitem a proximidade me-criana e/ou a retirada peridica de leite materno durante a jornada de trabalho.

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INTRODUO: O aborto provocado o principal determinante da mortalidade materna no Brasil. Isto tem provocado diversas discusses quanto possibilidade de legaliz-lo. MATERIAL E MTODO: Atravs de delineamento transversal e de amostragem sistemtica por conglomerados foram aplicados questionrios individualizados a todas as mulheres com idade entre 15 e 49 anos, residentes no Municpio de Rio Grande, RS. RESULTADOS: Dentre as 1.456 mulheres entrevistadas, 30% mostraram-se favorveis legalizao do aborto em qualquer situao; o percentual de mulheres favorveis esteve diretamente associado idade, escolaridade, renda familiar e ocorrncia prvia de aborto provocado (p<0,01). A anlise atravs de regresso logstica mostrou efeito independente da escolaridade e da ocorrncia prvia de aborto provocado sobre a opinio favorvel legalizao do aborto. CONCLUSO: A escolaridade e a induo prvia de aborto induzido foram os principais determinantes da deciso da mulher em ser favorvel legalizao do aborto. Esses aspectos devem ser levados em conta ao tratar desta questo.

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INTRODUO: A obesidade na adolescncia um fator preditivo da obesidade no adulto. Assim, foram avaliados os fatores associados obesidade e o uso do ndice de massa morporal (IMC). MTODO: Foram avaliados 391 estudantes aferindo-se: consumo de alimentos, hbitos alimentares, caractersticas antropomtricas dos pais e atividade fsica. O IMC foi a varivel dependente utilizada na regresso linear multivariada. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso foi 23,9% para meninos e 7,2% para meninas. Fazer dieta para emagrecer foi 7 vezes mais freqente entre meninas do que entre meninos com sobrepeso. Nos meninos, idade, uso de dieta, omisso de desjejum, horas de televiso/"vdeo-game" e obesidade familiar apresentaram associao positiva e significante com IMC. Nas meninas, associaram-se positivamente: uso de dieta, omisso de desjejum e obesidade familiar e negativamente idade da menarca. A correlao do IMC com medidas antropomtricas foi maior que 0,7. CONCLUSES: Um padro esttico de magreza parece predominar entre meninas e elas o atingem com hbitos e consumo alimentar inadequados.

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INTRODUO: A disponibilidade de dados sobre o perfil socioeconmico, demogrfico e reprodutivo das mulheres tanto em nvel nacional, regional e municipal permite comparaes entre regies alm de oferecer subsdios para o planejamento de aes do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal de base-populacional com uma amostra de 3.002 mulheres de 15 a 49 anos residindo na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. As informaes socioeconmicas, demogrficas e reprodutivas foram obtidas atravs de um questionrio estruturado. A anlise foi realizada atravs da comparao estatstica de mdias e propores. Na anlise da esterilizao os dados foram controlados para a idade. RESULTADOS: Cerca de 56% das mulheres eram casadas/em unio e 35% solteiras. Um tero das mulheres eram donas-de-casa e 50% tinham trabalho remunerado. Cerca da metade das adolescentes tinham vida sexual ativa, e dessas, 33% j tinham estado grvidas. Observou-se elevado percentual de gravidez indesejada principalmente entre as jovens. O nmero mdio de filhos entre as mulheres de 45 a 49 anos - final da vida reprodutiva - foi de 2,4. Os mtodos contraceptivos mais prevalentes foram a plula e a esterilizao. Entre as mulheres casadas/em unio, 15% estavam esterilizadas. Cerca de 25% das mulheres acima de 35 anos haviam feito ligadura tubria. Entre as mulheres esterilizadas, 29,6% tinham tido perda fetal e 18,3% haviam tido pelo menos um filho prematuro. Entre o total de maridos/companheiros, 20% no aceitavam o uso de pelo menos um mtodo contraceptivo. CONCLUSES: Os resultados confirmam a necessidade de uma maior ateno e desenvolvimento de programas especiais para adolescentes, de melhorias no acesso aos servios, de expanso do uso das opes anticoncepcionais disponveis e de aes programticas e pesquisas sobre o tema "homem/sade reprodutiva".

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e a distribuio social da desnutrio e da obesidade na infncia, estabelecer a tendncia secular dessas enfermidades e analisar sua determinao, com base nos dados coletados por trs inquritos domiciliares, realizados na cidade de So Paulo em 1974/75, 1984/85 e 1995/96. MTODOS: Os trs inquritos estudaram amostras probabilsticas da populao residente na cidade com idades entre zero e 59 meses (1.008 crianas em 1973/74; 1.016 em 1984/85 e 1.280 em 1995/96). O diagnstico da desnutrio foi feito com base nos ndices altura/idade e peso/altura adotando-se, como nvel de corte, dois desvios-padro da mdia esperada para idade e sexo segundo a referncia internacional de crescimento. O diagnstico da obesidade correspondeu a ndices peso/altura, alm de dois desvios-padro da mdia esperada segundo a mesma referncia. O estudo da distribuio social dos eventos de interesse levou em conta tercis da renda familiar per capita em cada um dos inquritos. A estratgia analtica, para estudar os determinantes da tendncia secular dos eventos de interesse, empregou modelos hierrquicos de causalidade, anlises multivariadas de regresso e procedimentos anlogos aos utilizados para calcular riscos atribuveis populacionais. RESULTADOS/CONCLUSES: No perodo de 22 anos coberto pelos trs inquritos, a desnutrio na infncia foi controlada na cidade de So Paulo, tornando-se relativamente rara mesmo entre as famlias mais pobres. O risco de obesidade permaneceu baixo e restrito s crianas pertencentes s famlias mais ricas. Mudanas positivas em determinantes distais (renda familiar e escolaridade materna) e intermedirios (saneamento do meio, acesso a servios de sade e antecedentes reprodutivos) do estado nutricional justificaram parte substancial do declnio da desnutrio observado entre meados das dcadas de 80 e 90.

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OBJETIVO: Medir a taxa metablica basal em mulheres de 20 a 40 anos, no-gestantes ou lactantes, e comparar o valor medido com os valores de taxa metablica basal estimados por equaes de predio. MTODOS: A taxa metablica basal foi medida por calorimetria indireta, pela manh, durante a fase folicular do ciclo menstrual, em 60 voluntrias residentes no municpio de Porto Alegre, RS, sob condies padronizadas de jejum, repouso e ambiente. RESULTADOS: A mdia ( desvio-padro) da taxa metablica basal medida foi 1.185,3148,6 kcal em 24 horas. A taxa metablica basal, estimada por equaes, foi significativamente maior (7% a 17%) do que a taxa metablica basal medida. CONCLUSES: Os dados evidenciaram que as equaes de predio no so adequadas para estimar a taxa metablica basal nas mulheres avaliadas. O emprego dessas equaes podem superestimar os requerimentos energticos para mulheres com caractersticas semelhantes.

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OBJETIVO: Por inqurito populacional domiciliar, investigar a prevalncia de incontinncia urinria de esforo e os fatores a ela associados em mulheres climatricas. MTODOS: Realizou-se anlise secundria de dados de um inqurito populacional domiciliar sobre o climatrio e a menopausa em mulheres do municpio de Campinas, SP, Brasil. Foram selecionadas, por meio de estudo descritivo e exploratrio de corte transversal, por processo de amostragem, 456 mulheres, na faixa etria de 45 a 60 anos de idade. Exploraram-se a queixa de incontinncia urinria e os fatores de risco possivelmente relacionados -- idade, estrato socioeconmico, escolaridade, cor, paridade, tabagismo, ndice de massa corprea, cirurgias ginecolgicas anteriores, estado menopausal e uso de terapia de reposio hormonal. Os dados foram coletados por entrevistas domiciliares, com questionrios estruturados e pr-testados, adaptados pelos autores e fornecidos pela Fundao Internacional de Sade, pela Sociedade Internacional de Menopausa e pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa. A anlise dos dados foi realizada por razo de prevalncia (IC 95%). RESULTADOS: Das mulheres entrevistadas, 35% referiram perda urinria aos esforos. Nenhum dos fatores sociodemogrficos estudados se mostrou associado ao risco de incontinncia urinria. Tambm a paridade no alterou significativamente esse risco. Outros fatores como cirurgias ginecolgicas anteriores, ndice de massa corprea e tabagismo no se mostraram associados prevalncia de incontinncia urinria. O estado menopausal e o uso de terapia de reposio hormonal no modificaram o risco de incontinncia urinria de esforo. CONCLUSO: Apesar de a prevalncia de incontinncia urinria em mulheres climatricas ter sido alta, no se mostrou associada aos fatores socioeconmicos e reprodutivos abordados.

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OBJETIVO: A obesidade, especialmente de distribuio abdominal, associa-se a fatores de risco cardiovasculares como a dislipidemia, a hipertenso arterial (HA) e o diabetes mellitus (DM). A importncia desses fatores em nipo-brasileiros foi previamente demonstrada, apesar de a obesidade no ser caracterstica marcante dos migrantes japoneses. Realizou-se estudo com o objetivo de avaliar a prevalncia de excesso de peso e a adiposidade central (AC) em nipo-brasileiros e suas relaes com distrbios metablicos. MTODOS: A amostra incluiu 530 nipo-brasileiros (40-79 anos) de primeira e segunda geraes, submetidos a medidas antropomtricas de presso arterial, perfil lipdico e teste oral de tolerncia glicose. A prevalncia (por ponto e intervalo de confiana) de excesso de peso foi calculada pelo valor de corte >26,4 kg/m. O diagnstico de AC foi baseado na razo entre as circunferncias da cintura e do quadril (RCQ), sendo que valores > ou = 0,85 e > ou = 0,95, para mulheres e homens, respectivamente, firmavam esse diagnstico. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso foi de 22,4% (IC95%-- 20,6-28,1), e a de AC, de 67,0% (IC95% -- 63,1-70,9). Alm de maiores prevalncias de DM, HA e dislipidemia, estratificando-se pelo ndice de massa corporal (IMC) e RCQ, indivduos com excesso de peso e adiposidade central apresentaram pior perfil metablico: a presso arterial foi significantemente maior naqueles com excesso de peso, sem e com AC; indivduos com AC apresentaram maiores ndices de glicemia, triglicerdeos, colesterol total e LDL e menor HDL quando comparados aos sem excesso de peso e sem AC; a insulinemia de jejum foi significantemente maior em indivduos com excesso de peso (sem e com AC) do que naqueles sem excesso de peso e sem AC. CONCLUSO: A comparao de subgrupos com e sem adiposidade central foi compatvel com a hiptese de que a deposio abdominal de gordura representa fator de risco para doenas interligadas pela resistncia insulina, inclusive em populao de origem oriental. A alta prevalncia de sndrome metablica nos migrantes japoneses pode ser decorrente da deposio visceral de gordura, implicada na gnese da resistncia insulina.

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OBJETIVO: Verificar a associao entre fatores epidemiolgicos e infeco genital pelo papilomavrus humano (HPV). MTODOS: Realizou-se estudo transversal com 975 mulheres atendidas em um servio pblico de rastreamento para o cncer cervical, em Porto Alegre, Brasil. As mulheres foram consideradas infectadas pelo HPV quando apresentaram o teste de DNA positivo para esse vrus, tanto pelo mtodo de captura hbrida II (CH II) como pelo mtodo de reao em cadeia da polimerase (PCR). Mulheres infectadas pelo HPV foram comparadas com mulheres no infectadas oriundas da mesma populao. RESULTADOS: Foram estudadas 975 mulheres. A prevalncia observada de HPV (pela combinao dos mtodos de DNA) foi de 27%. Quando a anlise de cada mtodo de DNA foi feito isoladamente, a prevalncia de HPV-DNA foi de 15% para a CH II e de 16% para PCR. Regresso logstica mltipla incondicional foi utilizada na identificao dos fatores associados infeco pelo HPV. Foi encontrada associao positiva com as seguintes variveis: anos de escolaridade (11 anos: OR=2,05; IC95%=1,31; 3,20; referncia: at oito anos de escolaridade); ser casada (OR=1,69; IC95%=0,78; 2,00; referncia: ser solteira); parceiros sexuais ao longo da vida (dois parceiros: OR=1,67; IC95%=1,01; 2,77; quatro ou mais: OR=2,18; IC95%=1,15; 4,13; referncia: um parceiro); idade da primeira relao sexual (15-16 anos: OR=4,05; IC95%=0,89; 18,29; referncia: > ou = 22 anos). CONCLUSES: Vrios fatores parecem estar associados presena de infeco genital pelo HPV, especialmente aqueles referentes ao comportamento sexual (idade da primeira relao sexual, nmero de parceiros sexuais ao longo da vida e estado marital) e aqueles relacionados situao socioeconmica (escolaridade).

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Introduo A nvel mundial, o cancro da mama o tipo de cancro mais frequente nas mulheres. Estudos tm sugerido que os fatores de estilo de vida (alimentao, consumo de lcool, atividade fsica) e a adiposidade corporal esto implicados na sua etiologia, sobretudo nos tumores diagnosticados aps a menopausa. O objetivo deste artigo foi o de identificar quais os fatores nutricionais e de composio corporal implicados na etiologia da doena e qual a sua relao. Metodologia Foi realizada uma reviso da literatura referente a estudos de reviso, de coorte e experimentais, de acordo com a temtica em estudo. Resultados As mulheres obesas tm maior risco de desenvolver cancro da mama aps a menopausa e a adiposidade corporal, localizada na regio abdominal, tambm fator de risco. A obesidade, alm de fator promotor, relaciona-se inversamente com o prognstico da doena. Relativamente ao padro alimentar, a ingesto de cidos gordos saturados confere risco, ainda que com uma associao fraca e, com uma associao modesta, a dieta mediterrnica parece estar associada a um menor risco de cancro da mama ps-menopausa. Concluso A adoo de um estilo de vida saudvel (alimentao e atividade fsica) e a obteno/manuteno de um peso corporal saudvel devem ser encorajados para prevenir o cancro da mama. Mais estudos devem ser realizados no futuro para consolidar a associao com outras variveis dietticas. ABSTRACT - Background Breast cancer is worldwide the most common cancer in women. Studies have suggested that lifestyle such as nutrition, alcohol intake and physical activity are enrolled in aetiology, especially in postmenopausal tumours. This review aimed to investigate the relationship between nutritional factors and body composition with the disease. Methods A selective review of the literature for recent studies and meta-analyses on this topic. Results Obese women have higher risk to develop breast cancer after menopause. Abdominal adiposity is also a risk factor. Obesity, beside of promote the disease, is also a negative factor of prognoses. In respect to dietary pattern, the intake of saturated fatty acids seems to attribute risk, even if with a weak association. Although with a modest association, Mediterranean diet may be associated with lower breast cancer risk among postmenopausal women. Conclusion Adopt a healthy lifestyle (nutrition and physical activity) and maintain a healthy body weight should be encouraged to prevent breast cancer. Future research should focus other dietary variables already investigated but still with no clear evidence.

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Introduo Os benefcios do exerccio fsico em sobreviventes de cancro da mama tm sido reportados; contudo, a sua prtica permanece baixa, tornando importante o conhecimento dos fatores que promovam a motivao e adeso ao exerccio nesta populao. Objetivos Identificar as preferncias quanto programao e aconselhamento do exerccio fsico de uma amostra da populao de mulheres portuguesas sobreviventes de cancro da mama e averiguar a influncia das variveis demogrficas e mdicas nestas preferncias. Mtodo Foi aplicado um questionrio a uma amostra no probabilstica sequencial de 26 mulheres sobreviventes de cancro da mama. Resultados A amostra era maioritariamente constituda por mulheres entre os 45 e os 62 anos, casadas ou em unio de facto, com ensino bsico, empregadas e com ndice de Massa Corporal (IMC) > 24,4. Maioritariamente tinham realizado cirurgia radical h um ms ou mais, apresentavam estadio I do tumor, efetuavam quimioterapia como tratamento adjuvante e algumas realizavam classes de fisioterapia. A maioria das participantes demonstrava interesse em receber aconselhamento, sentia-se apta a participar num programa de exerccio, preferia receber aconselhamento face-a-face no hospital e acompanhada por outros doentes oncolgicos. O exerccio deveria ser supervisionado e com intensidade moderada, sendo as caminhadas o tipo de exerccio preferido. No foi estatisticamente possvel realizar a associao entre as variveis demogrficas e mdicas e as preferncias. Concluso Alguns resultados obtidos esto em concordncia com estudos prvios; contudo, outros divergem destes. Os resultados obtidos podem fornecer informaes importantes para a construo futura de programas de exerccio para esta populao. ABSTRACT - Introduction The benefits of physical exercise in cancer survivors have been reported, although its practice remains low, becoming important the acknowledgement of the factors that promote the motivation and adhesion of physical exercise in this population. Objectives To identify the preferences about programming and counseling of physical exercise inside a population-based sample of Portuguese women who have survived breast cancer. We also intend to investigate the influence of demographic and medical variables in those preferences. Method A questionnaire was applied to a non-probabilistic sequential sample of 26 women that have survived breast cancer. Results Our sample was mainly composed by women aged between 45 and 62, married or in a cohabitation state, with basic instruction, employed and with a Body Mass Index (BMI)> 24.4. Most of them have had radical mastectomy for at least one month, had the Stage I of the tumor, and had done chemotherapy as an adjuvant treatment and some of them were practicing post-surgery physical therapy. The majority of participants showed interest in receiving counseling, felt able to participate in an exercise program, preferred receiving face-to-face counseling, at the hospital and with other cancer patients. The exercise should be supervised and with a moderate intensity. Walking was their preferred choice of exercise. It was not statistically possible to establish the relationship between demographic and medical variables and those preferences. Conclusion Some results are in agreement with previous studies; however, others diverge from these. The results obtained can provide important information for future construction of exercise programs for this population.