968 resultados para Military history, Modern


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L’objectif de ce travail était d’apporter une réflexion sur les influences du colonialisme européen aux XVII-XVIIIe siècles. Ayant déjà rédigé mon mémoire de fin de maîtrise sur la Corinthe archaïque et ses colonies, j’ai souhaité approfondir la question, en choisissant de situer la problématique dans un contexte historiographique plus large, dans le temps comme dans l’espace. Plusieurs auteurs se sont intéressés aux réceptions de l’Antiquité à des périodes spécifiques (Grell et Alexandre le Grand en France, Richard et les influences antiques de la Révolution américaine,…). Cependant, aucune analyse sur le long terme n’avait encore été fournie, pas davantage qu’une réflexion de fonds sur la place de l’Antiquité dans la manière de penser les colonies en Europe moderne. Cet état de fait, de même que la relative rareté des sources modernes traitant des colonies grecques, m’ont obligé à élargir au maximum le champ de recherche, en y incluant des auteurs qui, s’ils ne se préoccupèrent pas de colonisation, recoururent néanmoins au précédent grec pour illustrer des problématiques de leur temps. Toutefois, il est possible de constater à quel point les répertoires historiographiques concernant la Grèce antique et ses colonisations se sont développés dans le courant de ces deux siècles qui virent l’apogée et la chute des premiers empires coloniaux européens en Amérique du nord. Si la comparaison à l’Histoire grecque ne relevait souvent que du Topos et de la propagande (comme dans le cas de la comparaison du Grand Condé ou de Louis XIV à Alexandre le Grand), son utilisation dans le cadre de controverses à plus large échelle outrepassait aussi le seul lieu commun pour s’inscrire dans un discours rhétorique plus approfondi. Le choix de la colonisation grecque comme modèle de comparaison s’imposait d’autant plus logiquement que les divers auteurs, depuis les premiers colons jusqu’aux pères fondateurs américains, insistaient sur les mérites économiques des colonies européennes. D’autres régimes, comme l’empire espagnol au XVIe siècle ou l’empire britannique au XIXe siècle, ont davantage recouru à une terminologie d’inspiration romaine. En effet, leur politique se fondait plus sur l’idée d’une extension impérialiste de l’État que sur une vision commerciale du colonialisme. L’article de Krishan Kumar demeure l’un des plus importants sur la question. La réception de l’Histoire des colonies grecques aux Temps modernes fut avant tout le fruit d’une tentative de définition du colonialisme comme phénomène global, et d’une volonté de situer les nations européennes dans un contexte remontant aux origines de l’Occident. À l’heure où l’Europe amorçait sa domination sur la totalité de la planète, et où la course à la colonisation s’accélérait, la majorité des auteurs s’abritaient derrière l’image de thalassocraties antiques qui, si elles ne dénotaient pas un pouvoir politique centralisé, n’en contribuèrent pas moins à imposer la culture fondatrice de la pensée occidentale à tout le bassin méditerranéen. Quant aux guerres qui poussèrent les puissances antiques les unes contre les autres, elles ne faisaient qu’augurer des conflits à large échelle que furent les guerres franco-britanniques du XVIIIe siècle.

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In the 20th century, German education repeatedly transformed as the occupying Americans, Soviets, and western-dominated reunification governments used their control of the German secondary education system to create new definitions of what it meant to be German. In each case, the dominant political force established the paradigm for a new generation of Germans. The victors altered the German education system to ensure that their versions of history would be the prevailing narrative. In the American Occupation Zones from 1945-1949, this meant democratic initiatives; for the Soviet Zone in those same years, Marxist-Leninist pedagogy; and for the Bundesrepublik after reunification, integrated East and West German narratives. In practice, this meant succeeding generations of German students learned very different versions of history depending on the temporal and geographic space they inhabited, as each new prevailing regime supplanted the previous version of “Germanness” with its own.

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O presente trabalho tem por objetivo identificar as causas e as adaptações efetuadas à organização do Exército Metropolitano Português após a participação na IGM, mediante a condução de um estudo no âmbito da História Militar, através de um desenho de pesquisa histórica com o recurso à análise de fontes, estudos e obras literárias. Como resultados, identificámos que as causas que estiveram na origem da reorganização do Exército Metropolitano Português se encontravam intimamente relacionadas com a necessidade de reagir contra um ataque espanhol. Identificámos também, que as principais adaptações apresentadas na organização do Exército Metropolitano Português de 1926, foram estruturadas com base nas diferentes influências do Exército francês e inglês, fruto da instrução recebida pelas forças portuguesas durante a IGM bem como através da doutrina e modelos organizativos desses mesmos exércitos. Com isto concluímos que adaptação aos modelos militares francês e inglês durante o processo de reorganização do Exército Metropolitano Português, após a participação na IGM, se deveu a aspetos de aproximação organizacional e doutrinária, com vista a garantir uma melhor integração em caso de necessidade de colaboração contra a ameaça espanhola. Abstract: The present paper aims to identify the causes and the adjustments made to the organization of the Portuguese Metropolitan Army after its participation in WW1. The methodology approach involved in the study was based in a historical research design, in a Military History context, namely through review of historical sources, studies and literary works. As results, we have identified that the causes in the origin of the reorganization of the Portuguese Metropolitan Army were closely related to the need to react against a potential Spanish attack. We have also identified that the main adaptations contained in the 1926 reorganization of the Portuguese Metropolitan Army were structured on the basis of the different influences of the French and English Army. These appear as consequences of the training received by the Portuguese forces during WW1 and through embedment of doctrinal and organizational models of those same armies. With this we conclude that adaptation to the French and English military models during the process of Portuguese Metropolitan Army reorganization, after the participation in the WW1, was due to aspects of organizational and doctrinal approach, in view of ensuring easier integration in the event of a need for collaboration against the Spanish threat.

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A Guerra e os Exércitos que nela tomam parte, nunca se mantiveram como imutáveis ao longo de séculos de História Militar. Analisando os últimos 22 anos, verifica-se que existiram alterações vividas no contexto Político-Militar Internacional que, por sua vez, repercutiram-se e moldaram a conjetura nacional. São diversas as modificações reproduzindo-se em diversos níveis das estruturas Militares e, consequentemente, afetando a Arma de Cavalaria, também ela marcadamente alvo de alterações. Com o intuito de estudar parte dessas mesmas alterações, surge o presente relatório subordinando-se ao tema A evolução Técnica e Orgânica das Unidades de Manobra de Cavalaria no pós-Guerra Fria (1993-2015), enquadrado no Mestrado em Cavalaria ministrado pela Academia Militar. Com a elaboração do presente relatório, pretende-se concorrer para identificar uma parte relevante das alterações sofridas pelas Unidades de Manobra de Cavalaria, aos níveis técnico e orgânico, desde o fim da Guerra Fria até à atualidade. Com vista a alcançar este objetivo, numa abordagem dedutiva estudam-se as Unidades de Manobra da Cavalaria do Escalão Grupo até ao Escalão Pelotão e compara-se a sua evolução nos últimos 22 anos, mediante duas variáveis distintas. A primeira ao nível Orgânico, onde são abordados itens como a Composição Esquemática e o número de Efetivos explanados nos Quadros Orgânicos das respetivas Unidades. A segunda variável ao nível dos Principais Sistemas de Armas que equiparam e equipam as Unidades em estudo. Nesta variável são estudados itens como a Mobilidade e o Poder de Fogo desses mesmos Sistemas de Armas. No sentido de operacionalizar a comparação acima referida foi empregue o Método de Procedimento Comparativo, numa abordagem Mista, onde são utilizados dados recolhidos através de Análise Documental e de Pesquisa Bibliográfica. O Relatório inicia-se com um breve Quadro Conceptual, apresentando-se de seguida uma síntese relativa ao contexto Político-Militar Internacional vivido na Guerra Fria e Pós-Guerra Fria. Posteriormente, são apresentadas as Unidades de Manobra de Cavalaria e todos os resultados referentes à pesquisa. Fruto da análise feita, são várias as conclusões que foram sendo determinadas. Com respeito à Orgânica, conclui-se que existiram alterações significativas aos Quadros Orgânicos nos anos de 1993, 2006, 2009 e 2015. Neste âmbito, destacam-se ao Escalão Grupo a extinção do Grupo de Auto Metralhadoras e a criação do Grupo de Reconhecimento. Salientam-se ao Escalão Esquadrão mudanças na Composição Esquemática das Unidades, denotando-se ainda uma tendência para a diminuição dos meios que equipam as Unidades de Reconhecimento aprontadas pelo Regimento de Cavalaria 6 e Quartel de Cavalaria. O decréscimo dos Efetivos também é uma alteração patente nos 23 anos estudados. No que concerne aos Sistemas de Armas, salienta-se o Grupo de Carros de Combate como a Unidade com a maior evolução sofrida devido à transição por três Carros de Combate distintos durante o período em estudo. Verifica-se ainda uma disparidade entre os Sistemas de Armas que atualmente equipam as Unidades de Reconhecimento sediadas no Regimento de Cavalaria 6 e o Quartel de Cavalaria.

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Durant les années 1950, les autorités municipales, sous la pression du département de la police, ont demandé le déboisement d’une section du parc du Mont-Royal. Cette section, communément appelée la « Jungle » et principalement composée de broussailles, de buissons et d’arbres, était fréquentée par une clientèle considérée comme indésirable. Cette dernière comprenait, essentiellement, des alcooliques, des voyous, des pervers, et, surtout, des homosexuels. Leur éradication s’est alors déployée selon un plan en trois étapes qui avait pour objectif de simplifier les techniques de surveillance utilisées par le département de la police. D’abord, une augmentation de l’éclairage, puis, le déboisement de la « Jungle », et, finalement, la construction d’une route, aujourd’hui connue sous le nom de Camillien-Houde. Le parc devenait ainsi plus accessible et plus sécuritaire. Les coupes, que l’on a appelées les « coupes de la moralité », ont eu un effet considérable sur l’environnement et la composition écologique du parc, donnant, entre autres, aux Montréalais, l’impression que le parc était devenu chauve (ce qui lui conféra d’ailleurs le surnom de Mont Chauve). Les transformations du parc du Mont-Royal n’étaient cependant pas limitées à sa Jungle. En fait, des modifications furent aussi mises en application dans d’autres sections considérées comme sous-développées. La métamorphose du parc et de sa « Jungle » était un acte de développement caractéristique de l’ère moderniste de la planification du Montréal d’après-guerre. La re-planification du parc du Mont-Royal témoigne ainsi d’une volonté sans bornes des autorités d’instaurer la moralité et la modernité dans la ville, volonté qui aura pour conséquence d’altérer la composition écologique du parc. C’est ce qui sera à l’origine d’une campagne nommée « Save-the-Mountain Movement », qui a cherché à empêcher la modernisation de l’espace et milité pour la réhabilitation du parc en tant que boisé paisible.

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The era between the close of the nineteenth century and the onset of the First World War witnessed a marked increase in radical agitation among Indian and Irish nationalists. The most outspoken political leaders of the day founded a series of widely circulated newspapers in India and Ireland, placing these editors in the enviable position of both reporting and creating the news. Nationalist journalists were in the vanguard of those pressing vocally for an independent India and Ireland, and together constituted an increasingly problematic contingent for the British Empire. The advanced-nationalist press in Ireland and the nationalist press in India took the lead in facilitating the exchange of provocative ideas—raising awareness of perceived imperial injustices, offering strategic advice, and cementing international solidarity. Irish and Indian press coverage of Britain’s imperial wars constituted one of the premier weapons in the nationalists’ arsenal, permitting them to build support for their ideology and forward their agenda in a manner both rapid and definitive. Directing their readers’ attention to conflicts overseas proved instructive in how the Empire dealt with those who resisted its policies, and also showcased how it conducted its affairs with its allies. As such, critical press coverage of the Boxer Rebellion, Boer War, Russo-Japanese War, and World War I bred disaffection for the Empire, while attempts by the Empire to suppress the critiques further alienated the public. This dissertation offers the first comparative analysis of the major nationalist press organs in India and Ireland, using the prism of war to illustrate the increasingly persuasive role of the press in promoting resistance to the Empire. It focuses on how the leading Indian and Irish editors not only fostered a nationalist agenda within their own countries, but also worked in concert to construct a global anti-imperialist platform. By highlighting the anti-imperial rhetoric of the nationalist press in India and Ireland and illuminating their strategies for attaining self-government, this study deepens understanding of the seeds of nationalism, making a contribution to comparative imperial scholarship, and demonstrating the power of the media to alter imperial dynamics and effect political change.

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Durant les années 1950, les autorités municipales, sous la pression du département de la police, ont demandé le déboisement d’une section du parc du Mont-Royal. Cette section, communément appelée la « Jungle » et principalement composée de broussailles, de buissons et d’arbres, était fréquentée par une clientèle considérée comme indésirable. Cette dernière comprenait, essentiellement, des alcooliques, des voyous, des pervers, et, surtout, des homosexuels. Leur éradication s’est alors déployée selon un plan en trois étapes qui avait pour objectif de simplifier les techniques de surveillance utilisées par le département de la police. D’abord, une augmentation de l’éclairage, puis, le déboisement de la « Jungle », et, finalement, la construction d’une route, aujourd’hui connue sous le nom de Camillien-Houde. Le parc devenait ainsi plus accessible et plus sécuritaire. Les coupes, que l’on a appelées les « coupes de la moralité », ont eu un effet considérable sur l’environnement et la composition écologique du parc, donnant, entre autres, aux Montréalais, l’impression que le parc était devenu chauve (ce qui lui conféra d’ailleurs le surnom de Mont Chauve). Les transformations du parc du Mont-Royal n’étaient cependant pas limitées à sa Jungle. En fait, des modifications furent aussi mises en application dans d’autres sections considérées comme sous-développées. La métamorphose du parc et de sa « Jungle » était un acte de développement caractéristique de l’ère moderniste de la planification du Montréal d’après-guerre. La re-planification du parc du Mont-Royal témoigne ainsi d’une volonté sans bornes des autorités d’instaurer la moralité et la modernité dans la ville, volonté qui aura pour conséquence d’altérer la composition écologique du parc. C’est ce qui sera à l’origine d’une campagne nommée « Save-the-Mountain Movement », qui a cherché à empêcher la modernisation de l’espace et milité pour la réhabilitation du parc en tant que boisé paisible.

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El presente trabajo tiene como objetivo mostrar como se dio la modernización de las Fuerzas Militares de Colombia a través del Plan Colombia y como la implementación de este, fue determinante para el desarrollo operativo-estratégico y táctico adelantado en la Política de Seguridad Democrática de tres maneras: la primera hubo una gran inversión adelantada por el gobierno colombiano en colaboración con el gobierno estadounidense. En segunda instancia, una vez realizado el desembolso previsto se procedió a la compra a gran escala de armamento, aeronaves y vehículos de combate pesados. En tercera y ultima instancia se aumento el pie de fuerza y se invirtió en entrenamiento militar contraguerrilla, que consolidaron la presencia del Estado en zonas de conflicto interno y prolongado, supliendo las necesidades de los colombianos en situación de vulnerabilidad.

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The civil-military dictatorship, which took power in 1964, influenced the daily activities of schools and teachers. Many transformations occurred during this period, including the new legislation enacted under Law 5692/71 and changes which occurred due to the vigilance which teachers felt when working. The memories analyzed here of teachers from public schools in Sao Paulo show different perceptions of this surveillance, involving various forms of acceptance or resistance. The purpose of this article is to show that although there was no direct repression of schools, unlike in the universities, teachers at the elementary school also felt constrained and this can be seen in their educational practices and teaching concepts.

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Bioterrorism literally means using microorganisms or infected samples to cause terror and panic in populations. Bioterrorism had already started 14 centuries before Christ, when the Hittites sent infected rams to their enemies. However, apart from some rare well-documented events, it is often very difficult for historians and microbiologists to differentiate natural epidemics from alleged biological attacks, because: (i) little information is available for times before the advent of modern microbiology; (ii) truth may be manipulated for political reasons, especially for a hot topic such as a biological attack; and (iii) the passage of time may also have distorted the reality of the past. Nevertheless, we have tried to provide to clinical microbiologists an overview of some likely biological warfare that occurred before the 18th century and that included the intentional spread of epidemic diseases such as tularaemia, plague, malaria, smallpox, yellow fever, and leprosy. We also summarize the main events that occurred during the modern microbiology era, from World War I to the recent 'anthrax letters' that followed the World Trade Center attack of September 2001. Again, the political polemic surrounding the use of infectious agents as a weapon may distort the truth. This is nicely exemplified by the Sverdlovsk accident, which was initially attributed by the authorities to a natural foodborne outbreak, and was officially recognized as having a military cause only 13 years later.