999 resultados para Memórias autobiográficas
Resumo:
O sentimento de medo que grande parcela da sociedade apresenta quanto ao uso da energia atômica é o ponto de partida deste artigo que busca analisar a construção do discurso informacional provocador desse medo. Por intermédio de matérias veiculadas na mídia de ampla circulação, e que constituem o corpus da análise aqui elaborada, observa-se como vem se construindo a informação discursiva sobre os grandes acidentes de causa científico-tecnológica. As décadas de 80/90 foram marcadas pelos acidentes de Chernobyl, no cenário mundial, e do Césio-137 em Goiânia, no Brasil. Este artigo busca refletir, à luz da Análise do Discurso de linha francesa, como se construíram na mídia os efeitos de sentido em torno desses dois acidentes e como tais efeitos repercutem no imaginário da sociedade contemporânea.
Resumo:
O projeto "Minas e Memórias da Urgeiriça" focaliza-se nos contributos da arte enquanto vetor de sensibilização ambiental, entendida como um veículo privilegiado para promover comportamentos e atitudes mais sustentáveis, responsáveis e cívicas, apelando para a mudança ou para o reforço de boas práticas ambientais. O projeto foi implementado no Concelho de Nelas, distrito de Viseu, baseando-se na história socioambiental das Minas da Urgeiriça, localizadas na freguesia de Canas de Senhorim. Abarcou um conjunto de atividades de índoles pedagógico e artístico, que se interligaram coerentemente, iniciando-se com o seminário “Urgeiriça: Antes, Agora e Depois?”, seguindo-se a performance “Escuridão” complementada pelos cantares de hinos dos ex-trabalhadores das Minas da Urgeiriça, culminando na visita à instalação artística “Escavações”. Os resultados estão ancorados em duas premissas fundamentais: por um lado, os testemunhos reais dos ex-trabalhadores mineiros expressaram a influência da ação do homem sobre a natureza de forma descomedida e irresponsável, que continua a acarretar consequências nefastas para o ser humano, e por outro, demonstraram as intervenções a que o local se sujeitou (da exploração desenfreada de recursos até à progressiva requalificação). Para tal, conseguiu-se revitalizar e reforçar as memórias do espaço (físico e mental) e materializá-las através da arte como forma de sensibilizar a comunidade local acerca das ações resultantes da interação do homem versus ambiente, sendo encaradas como meio privilegiado de desenvolvimento comunitário, gerador de competências e de mudanças.
Resumo:
El objetivo de este artículo es discutir las características de un conjunto de mensajes sobre la Revolución de 1930 e Getulio Vargas publicados en la Revista O Cruzeiro para el más poderoso conglomerado de comunicaciones del país de la época, los Diarios Associados. La revista Cruzeiro era el único periódico de circulación nacional y uno de los más importantes vehículos de los medios de comunicación brasileños. El 8 de noviembre de 1930, cinco días después de la posesión de Vargas en el gobierno, la revista publicó un extenso reportaje sobre los acontecimientos revolucionarios desde sus preparativos hasta la “victoria final”. Hubo también la impresión de un conjunto de imágenes de Getulio Vargas en la condición de organizador de la Revolución, conductor y líder victorioso tomando posesión de la presidencia. Se considera por lo tanto, esa edición como significativa, en un esfuerzo para atribuir los significados al conjunto de eventos, que abarca la gestación del proyecto revolucionario, su desarrollo marcado por la incertidumbre y en última instancia la victoria. En la realización del reportaje son bastante repetidos términos adicionales como: Nación y Región, Líder y Pueblo, presidente y jefe, que ayudaban a comprobar significados al discurso visual creado por la revista.
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Este livro é um pequeno alicerce na construção da identidade da comunidade micaelense. Uma identidade que é construída por fragmentos das vidas individual e coletiva de muitos(as) micaelenses que viveram nas mesmas casas e calcorrearam as mesmas ruas e largos em que os jovens de São Miguel hoje passeiam.
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Este livro, que nasce de uma feliz associação de vontades comuns de um número significativo de instituições de São Miguel de Machede, apresenta-se como um simples, mas sincero, contributo para a preservação da nossa memória, particularmente, nos mais jovens, que são aqueles que a terão que transportar para o futuro.
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Na década de sessenta, em São Miguel de Machede, funcionavam quatro escolas primárias. Nos últimos anos do século XX, apenas restava uma escola em funcionamento, No ano em que este livro é publicado, entraram apenas duas crianças para o primeiro ano de escolaridades. Simultaneamente a esta triste demografia escolar, verifica-se igual fenómeno na população, em geral. Na realidade, esta pequena vila e freguesia do concelho de Évora, é cada vez mais, um espaço do passado e, cada vez menos, de futuro. Daí que a memória seja um aspeto cada vez mais presente no quotidiano de todos os micaelenses. A memória dos momentos que se viveram e das pessoas que se conheceram. Recordar o passado poderá não ser, simplesmente, uma questão de saudade ou de nostalgia. A memória de uma comunidade, como são Miguel de Machede, poderá assumir-se como alicerce da construção de uma identidade e de um futuro. Recordar, para os adultos, ou conhecer, no caso dos jovens, momentos significativos e simbólicos da história da comunidade a que se pertencem, poderá construir uma estratégia adequada para a partilha de conhecimento e para o reforço da comunidade entre as diferentes gerações.
Memórias de São Miguel de Machede (II) – 25 anos de História da Associação Filarmónica “24 de Junho"
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Para os que vivemos estes tempos do presente, a memória do passado é tão importante quanto o sonho do futuro. Devemos saber de onde viemos, para termos a certeza de para onde queremos ir. Este livro, que nasce de uma feliz associação de vontades comuns de um número significativo de instituições de São Miguel de Machede, apresenta-se como um simples, mas sincero, contributo para a preservação da nossa memória, particularmente, nos mais jovens, que são aqueles que a terão que transportar para o futuro.
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Dissertação de Mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014
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Dissertação de Mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2016
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Resgate da memória da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2016.
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Nos últimos anos, os eventos que tiveram por objetivo rememorar os golpes militares ocorridos em 1973 no Chile e em 1964 no Brasil provocaram uma série de seminários e atividades acadêmicas em torno das heranças deixadas pelos regimes autoritários que então se instalaram no poder. Recentemente também foram celebrados os quarenta anos da chamada Revolução dos Cravos, que pôs fim em 1974 à ditadura salazarista. Muitos filmes revisitaram esses momentos, retrabalhando leituras, memórias e representações. Para além das efemérides, a reflexão em torno destes períodos históricos e, de forma mais ampla, dos regimes ditatoriais, se mostra atual não apenas pelos desdobramentos, mas pelo sentimento, ao menos no Brasil, que o passado está sendo revisitado, como tragédia, pelo presente. Se do ponto de vista histórico a reflexão se justifica, a produção audiovisual, que criou formas de resistência à repressão generalizada, representou as ditaduras e interviu no processo de rememoração do passado, é o cerne da investigação proposta pela obra Ditaduras revisitadas: cartografias, memórias e representações audiovisuais, editada por Denize Correa Araujo (Universidade Tuiuti do Paraná - UTP), Eduardo Morettin (Universidade de São Paulo - USP) e Vitor Reia-Baptista (Universidade do Algarve -UAlg).
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A nossa reflexão sobre a memória na ficção de José Saramago incide sobre as memórias da repressão em Levantado do Chão. Trazer de novo à memória a repressão é reler o passado, não esquecendo os actos atrozes que a História dos homens veicula. Memória e História articulam-se assim num “grito” de resistência que o romance leva até ao leitor ao denunciar a repressão.