996 resultados para Leishmania amazonensis infection
Resumo:
A leishmaniose é uma infecção parasitária cuja imunidade protetora envolve a ativação de macrófagos. Neste trabalho avaliamos a susceptibilidade de camundongos H e L (bons e maus produtores de anticorpos, respectivamente) da seleção IV-A, à infecção com o protozoário L. donovani. Camundongos H infectados com 10(7) amastigotas por via intravenosa foram mais suscetíveis, apresentando maior carga parasitária tanto no fígado quanto no baço. Após 60 dias de infecção ambas as linhagens apresentaram um aumento no índice esplênico. Esta esplenomegalia foi conseqüência, pelo menos parcialmente, de um aumento no número de células esplênicas. Os resultados indicam que a seleção IV-A é susceptível à infecção com L. donovani e que dentro desta seleção a linhagem H apresenta maior suscetibilidade do que a linhagem L.
Resumo:
In this study, we compared the anti-leishmanial activity of three crotalic venoms (Crotalus durissus terrificus-Cdt, Crotalus durissus cascavella-Cdca, and Crotalus durissus collilineatus-Cdcol). Different concentrations of each venom incubated with Leishmania (Leishmania) amazonensis promastigotes were used. Cdt venom exhibited a higher anti-leishmanial activity (Inhibitory concentration-IC50-value of 4.70 +/- 1.72 mu g/ml) in comparison with that of Cdca venom (IC50 value of 9.41 +/- 1.21 mu g/ml), while Cdcol venom increased parasite numbers in 50% at a concentration of 44.30 +/- 2.18 mu g/ml. In addition, this venom showed a low anti-leishmanial activity in higher concentrations (IC50 value of 281.00 +/- 9.50 mu g/ml). The main fractions of Cdca venom were isolated and assayed under similar conditions used for assessing crude venom. The most active fractions were gyroxin and crotamine that had IC50 values of 3.80 +/- 0.52 mu g/ml and 19.95 +/- 4.21 mu g/ml, respectively. Convulxin also inhibited parasite growth rate, although this effect was not dose-dependent. Crotoxin was the least effective fraction with an IC50 value of 99.80 +/- 2.21 mu g/ml. None of the protein fractions presented cytotoxic effects against J774 cells in culture. In vivo assays using BALB/c mice revealed that crotoxin and crotamine were the main toxic fractions. In conclusion, C. durissus cascavella venom has three main fractions with anti-leishmanial activity. These results open new possibilities to find proteins that might be used as possible agents against cutaneous leishmaniasis.
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A novel L-amino acid oxidase (LAO) (Casca LAO) from Crotalus durissus cascavella venom was purified to a high degree of molecular homogeneity using a combination of molecular exclusion and ion-exchange chromatography system. The purified monomer of LAO presented a molecular mass of 68 kDa and pI estimated in 5.43, which were determined by two-dimensional electrophoresis. The 71st N-terminal amino acid sequence of the LAO from Crotalus durissus cascavella presented a high amino acid sequence similarities with other LAOs from Colloselasma rhosostoma, Crotalus adamanteus, Agkistrodon h. blomhoffi, Agkistrodon h. halys and Trimeresurus stejnegeri. LAO displayed a Michaelis-Menten behavior with a kilometer of 46.7 mu M and an optimum pH for enzymatic activity of 6.5. Casca LAO induced a dose-dependent platelet aggregation, which was abolished by catalase and inhibited by indomethacin and aspirin. These results suggest that the production of H2O2 is involved in subsequent activation of inflammatory enzymes, such as thromboxane. Casca LAO also inhibited the bacterial Growth of Gram-negative (Xanthomonas axonopodis pv passiflorae) and Gram-positive (S. mutans) strains. Electron microscopy assessments of both bacterial strains suggest that the hydrogen peroxide produced by LAO induce bacterial membrane rupture and consequently loss of cytoplasmatic content. This LAO exhibited a high antileishmanic activity against the promastigote of Leishmania amazonensis in vitro, its activity was dependent on the production of hydrogen peroxide, and the 50% inhibitory concentration was estimated in 2.39 mu g/ml. (C) 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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The present study describes the leishmanicidal and trypanocidal activities of two quinonemethide triterpenes, maytenin (1) and pristimerin (2), isolated from Maytenus ilicifolia root barks (Celastraceae). The compounds were effective against the Trypanosomatidae Leishmania amazonensis and Leishmania chagasi and Trypanosoma cruzi, etiologic agents of leishmaniasis and Chagas' disease, respectively. The quinonemethide triterpenes 1 and 2 exhibited a marked in vitro leishmanicidal activity against promastigotes and amastigotes with 50% inhibitory concentration (IC50) values of less than 0.88 nM. Both compounds showed IC50 lower than 0.3 nM against Trypanosoma cruzi epimastigotes. The selectivity indexes (SI) based on BALB/c macrophages for L. amazonensis and L. chagasi were 243.65 and 46.61 for (1) and 193.63 and 23.85 for (2) indicating that both compounds presented high selectivity for Leishmania sp. The data here presented suggests that these compounds should be considered in the development of new and more potent drugs for the treatment of leishmaniasis and Chagas' disease. © 2013 by the authors.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A síntese e a estrutura cristalina por difração de raios-X de dois análogos de neolignanas, 2-(4-clorofenil)-1-feniletanona (20) e 2-[tio(4-clorofenil)]-1-(3,4-dimetoxifenil)propan-1-ona (12) são descritas. O composto 12 apresenta atividade intracelular contra Leishmania donovani e Leishmania amazonensis de amastigotas que causam a leishmaniose tegumentar e visceral. Além disso, a teoria do funcional de densidade (DFT) com o funcional híbrido B3LYP foi empregado para calcular um conjunto de descritores moleculares para dezenove análogos sintéticos de neolignanas com atividades antileishmaniose. Posteriormente, a análise discriminante stepwise foi realizada para investigar possíveis relações entre a estrutura molecular e atividades biológicas. Por meio dessa análise os compostos foram classificados em dois grupos ativos e inativos de acordo com seu grau de atividade biológica, e as propriedades mais importantes foram as cargas de alguns átomos, a afinidade eletrônica e o ClogP.
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A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por várias espécies de parasitas do gênero Leishmania. A quimioterapia é o único tratamento efetivo para a doença, mas essas drogas são, em geral, tóxicas e requer um longo período de tratamento. Produtos naturais provenientes de plantas oferecem novas perspectivas e representam uma importante fonte de novos agentes leishmanicidas. Assim, é de grande importância avaliar os efeitos do extrato aquoso da raiz de Physalis angulata, planta amplamente utilizada pela medicina popular, em formas promastigotas e amastigotas de Leishmania (Leishmania) amazonensis e sua ação sobre a célula hospedeira. As fisalinas D, E, F e G foram demonstradas pela primeira vez na raiz de P. angulata pela análise cromatográfica. Uma atividade antiproliferativa e uma inibição dose dependente de promastigotas 74,1% e 99,8 % (IC50 35,5 μg/mL) e amastigotas 70,6% e 70,9% (IC50 32.0 μg/mL) foram observadas quando os parasitas foram tratados com 50 e 100 μg/mL do extrato, respectivamente. A análise da atividade microbicida da célula hospedeira infectada com L. amazonensis mostrou que extrato foi capaz de reverter o efeito causado pelo parasito de inibir a produção de espécies reativas de oxigênio. O tratamento com o extrato também induziu alterações morfológicas importantes em formas promastigotas avaliadas por microscopia óptica, microscopia eletrônica de transmissão e varredura. Foram observadas alterações na morfologia, na divisão celular, principalmente na fase de citocinese, na membrana flagelar, na bolsa flagelar e alterações em organelas importantes, como o cinetoplasto, onde ocorreu duplicação irregular e alteração do seu tamanho. Já por citometria de fluxo foi possível confirmar que o tratamento induziu uma exposição de fosfatidilserina e diminuição no volume celular de promastigotas tratadas. Com relação à célula hospedeira, o extrato promoveu alterações no citoesqueleto, o aumento número de projeções citoplasmáticas, do volume celular e de vacúolos e da habilidade de espraiamento sem causar efeito citotóxico ou alteração ultraestrutural em macrófagos tratados com o extrato. Assim, estes resultados demonstram que o extrato aquoso da raiz de P. angulata foi eficaz na ativação da célula hospedeira e na inibição do crescimento do protozoário, o que representa uma fonte alternativa e promissora de agente leishmanicida.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar as atividades antimicrobiana e antipromastigota de extratos de V. surinamensis e suas frações. Na obtenção dos extratos foram utilizados solventes de polaridade crescente (hexano, acetato de etila e metanol) e o extrato acetato de etila foi fracionado em coluna cromatográfica aberta, empregando como fase estacionária gel de sílica e como eluentes misturas de hexano e acetato de etila em gradiente de polaridade crescente. Para avaliação da atividade antimicrobiana utilizou-se o teste de difusão em Agar, sendo utilizados os seguintes microorganismos: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans. A fração ativa foi submetida à microdiluição, onde se determinou a concentração inibitória mínima (CIM). Na avaliação da atividade antipromastigota utilizou-se a Leishmania amazonensis e L. chagasi, sendo determinadas as concentrações inibitórias mínimas e Concentração Inibitória 50% (CI50). Os extratos hexânico, acetato de etila e metanólico foram submetidos ao ensaio de difusão em Agar, não sendo observadas inibições do crescimento bacteriano e fúngico. Apenas a fração acetato de etila FA3, obtida do extrato acetato de etila, inibiu o crescimento do S. aureus no teste de difusão em Agar. Porém na microdiluição esta fração mostrou-se inativa (CIM>1000μg/mL). Apenas o extrato hexânico mostrou-se ativo em formas promastigota de L. amazonensis e L.chagasi. Em síntese, apenas o extrato hexânico mostrou-se ativo em formas promastigota de leishmanias.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A leishmaniose é um conjunto de doenças infecciosas causadas por parasitas do gênero Leishmania, que afligem milhões de pessoas no mundo, tendo a cada ano dois milhões de novos casos e 70 mil mortes. As drogas utilizadas no tratamento das diferentes formas clínicas da doença apresentam alta toxicidade e baixa eficácia, além de apresentarem muitos efeitos colaterais e colaborarem com o aparecimento de parasitas e vetores resistentes. Devido a estas adversidades, o desenvolvimento de novas terapias para o tratamento desta parasitose é incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e um maior conhecimento sobre a biologia molecular destes protozoários poderá facilitar estas descobertas. Ultimamente, os telômeros, estruturas nucleoproteícas nos terminais dos cromossomos de eucariotos, têm sido alvo intenso de estudos, que visam utilizá-los como alvo terapêutico contra tumores malignos e microrganismos patogênicos. Os telômeros geralmente se apresentam como estruturas dinâmicas onde ocorrem interações entre o DNA e proteínas, resultando na formação do complexo telomérico, que é responsável pela proteção e manutenção dos cromossomos e estabilidade do genoma, caracterizando uma função imprescindível para viabilidade celular. Componentes do complexo telomérico de Leishmania amazonensis foram identificados por ensaios bioquímicos em extratos positivos para a atividade de telomerase. Entre estes componentes identificou-se as proteínas LaRPA-1 (L. amazonensis Replication Protein A-1) e a LaRbp38 (L. amazonensis RNA binding protein) as quais mostraram habilidade de interagir com o DNA telomérico in vitro e in vivo. Mais recentemente, utilizando-se ensaios de imunoprecipitação e de captura por “pull-down” foi demonstrado que estas proteínas fazem parte de um mesmo complexo nos telômeros do parasita. Este trabalho pretende confirmar estas possíveis interações entre as proteínas teloméricas LaRPA-1 e ...