1000 resultados para Integralidade em Saúde


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OBJETIVO: avaliar a adequação do cuidado assistencial pré-natal realizado no município de Araçuaí/MG ao longo do tempo, conforme os critérios propostos pelo Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) do Ministério da Saúde. MÉTODO: estudo observacional a partir de dados secundários registrados no SISPRENATAL referentes a todas as unidades ambulatoriais de saúde do município em dois biênios distintos: 2004/2005 e 2009/2010, utilizando-se os indicadores de assistência do próprio SISPRENATAL. RESULTADOS: observou-se uma piora nos percentuais dos indicadores da assistência pré-natal do município, com uma diminuição global em todos os critérios avaliados pelo SISPRENATAL. Houve queda percentual de 7% no índice de cobertura pré-natal e de 10,75% no de captação precoce. Apesar do decréscimo mínimo (2,15%) no percentual das gestantes que realizaram 6 consultas pré-natais, viu-se que aquelas que realizaram as 6 consultas acrescidas dos exames básicos ou consulta puerperal diminuíram consideravelmente (queda percentual de 10,29% para consulta de puerpério e de 11,04% para realização dos exames básicos), refletindo manutenção do acolhimento das gestantes pelos serviços, mas atendimento com menor integralidade e abrangência. A administração da vacinação antitetânica, ação básica de saúde, também decresceu, com percentual de 9,23% menor no segundo biênio analisado. A realização do teste anti-HIV caiu percentualmente 11,88%. Houve diminuição de 29,45% na realização dos dois testes de VDRL preconizados. CONCLUSÕES: a notória queda nos índices relativos à assistência pré-natal no município de Araçuaí, que já estavam aquém das metas almejadas, confirma a necessidade de adequação dos serviços assistenciais da mulher, a fim de diminuir os agravos perinatais. Para tanto, urge utilizar os dados desta análise pelos gestores e pelas equipes de saúde para identificação dos nós críticos no processo de atendimento e reorganização dos serviços, com planejamento de ações mais adequadas que diminuam a morbimortalidade materno/fetal. Sugere-se, inclusive, manter a premissa de monitoria intermitente da assistência pré-natal realizada nas unidades de saúde municipais, para manutenção da qualidade do atendimento.

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A saúde bucal foi incorporada efetivamente às ações do PSF em 2001, com a visão da necessidade de ampliar o acesso da população às ações de promoção, recuperação e de prevenção de doenças e seus agravos e melhorar os índices de saúde bucal. Portanto, o planejamento dessas ações deve buscar superar os limites da atenção individual, através da organização das práticas centradas no acompanhamento e no cuidado, para além do atendimento somente à demanda espontânea.O levantamento de necessidades é uma ferramenta de caráter exploratório e qualitativo para o conhecimento da realidade do território e tomada de decisões para um efetivo planejamento das ações individuais e coletivas de saúde bucal, subsidiando o agendamento para o atendimento clínico e a freqüência de participação nos procedimentos coletivos. O objetivo deste trabalho é propor a organização das atividades da equipe de saúde bucal da ESF Peri Peri de acordo com as necessidades da população e garantindo a integralidade da assistência. Para isto foi feita uma revisão de literatura na Biblioteca Virtual em Saúde - BVS - (HTTP://regional.bvsalud.org/php/index.php) e foram escolhidas publicações das bases de dados LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Scielo (Scientific Eletronic Library Online) sobre o levantamento de necessidades e sobre o planejamento de uma equipe de saúde a partir do ano. Ao fim, foi proposto um novo programa para a organização e execução das atividades da ESB Peri Peri no município de Rio Pardo de Minas, que contém as seguintes diretrizes: incluir atenção individual e procedimentos coletivos, além de educação em saúde, conforme preconiza a Secretaria de Saúde de Minas Gerais através de sua Linha-Guia de Saúde Bucal.

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A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um elemento de reorientação da Atenção Básica de Saúde (APS), e nela está inserida o Agente Comunitário de Saúde (ACS), personagemchave dessa reestruturação. Foi criada com a finalidade de substituir o modelo de atenção tradicional e com a finalidade de reafirmar os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) - universalização, descentralização, integralidade e participação da comunidade. O objetivo deste estudo foi identificar e descrever a importância do trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) na Estratégia Saúde da família (ESF) à luz de análises documentais relativas ao seu processo de trabalho. É uma pesquisa descritiva, qualitativa, de revisão de literatura, que buscou a essência do discurso dos autores pesquisados para melhor compreensão do papel do ACS e sua relevância no trabalho da equipe de saúde. Os critérios de inclusão foram artigos de revistas e de livros publicados no período de 1990 a 2011 e que faziam referência à importância do trabalho do ACS na ESF. Após cuidadosa seleção, de um total de cinqüenta artigos, os resumos foram lidos e escolhidos os mais pertinentes ao tema, para compor a redação. Foram apreciados trinta e três trabalhos que deram forma a esta pesquisa. Os resultados da mesma apontaram que o ACS é peça fundamental para a consolidação da ESF e que são necessários investimentos na formação e nas condições de trabalho destes indivíduos. Assim a ESF representa um avanço na trajetória da saúde do Brasil e que o papel do ACS é decisivo para sua consolidação, não só por facilitar o acesso das famílias às ações e serviços de saúde, mas por estabelecer contato permanente com a comunidade e transformá-la.

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Este trabalho apresenta a importância da participação popular nas ações de saúde. Quanto às reinvidicações, destacamos aquelas voltadas por melhores condições de saúde, exigindo assistência, acessibilidade, integralidade e universalidade de qualidade a todos. Na oitava Conferência Nacional de Saúde, em 1986, foi colocada em discussão a insatisfação popular. A conferência somou forças com a participação popular e criou as bases para que a saúde fosse garantida constitucionalmente em 1988, a partir deste momento, esta passa a ser direito de todos e cria-se o Sistema Único de Saúde (SUS). Fica, também, estabelecido em leis os princípios e diretrizes do SUS. O trabalho tem o objetivo de propor estratégias para a participação da população nas ações de saúde e como esta pode ser realizada afim de contribuir para a construção de uma saúde de qualidade. Como metodologia foi realizado levantamento bibliográfico. Diante das transformações e reorganização do modelo de saúde surge o Programa de Agente Comunitário de Saúde e posteriormente o Programa Saúde da Família, com o propósito de fortalecer os princípios e diretrizes do SUS, além de contribuir para o novo modelo de saúde. Neste contexto visualizamos a importância do controle social, pois a partir deste faremos parte da construção da saúde. Diante do exposto, verificou-se que não é possível pensar em saúde sem participação popular. O controle social, está garantido constitucionalmente desde 1988 e reforçou sua importância nas leis orgânicas da saúde, por meio da criação dos conselhos e conferencias de saúde. O PSF estimula a participação popular, principalmente, quando trabalhamos a educação em saúde, por meio de ferramentas valiosas como: grupos, promoção de salas de espera, palestras, visitas domiciliares e outros. A participação popular faz-se importante pois contribui para o melhor funcionamento da saúde à medida que possibilita a otimização do planejamento das ações, promoção do auto cuidado, fortalecimento dos princípios e diretrizes do SUS e outros. Assim, temos a possibilidade de colocar em prática a assistência de saúde de qualidade e promover uma vida coletiva saudável, procurando por fatores que são essências para a saúde, bem como a forma de atuar sobre eles.

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O Diabetes Mellitus (DM) abrange um grupo de distúrbios metabólicos que compartilham o fenótipo da hiperglicemia (aumento expressivo da concentração de glicose sanguínea). Estes distúrbios podem incluir redução na secreção de insulina, diminuição da utilização e aumento da produção de glicose. O paciente diabético apresenta muitas alterações fisiológicas que diminuem a capacidade imunológica e a resposta inflamatória, aumentando a susceptibilidade às infecções. Dentre as afecções sistêmicas que podem estar presentes nesses pacientes, estão inúmeras alterações bucais. O objetivo dessa revisão é esclarecer as principais correlações entre Diabetes Mellitus e essas manifestações, evidenciando as condutas a serem tomadas pela Equipe de Saúde Bucal (ESB). O presente estudo tem ainda como finalidade a construção de um protocolo de cuidados em saúde ao paciente odontológico portador de DM na Atenção Primaria à Saúde (APS). O estudo partiu de uma revisão bibliográfica narrativa em que dados foram recolhidos de livros, capítulos de livros, revistas científicas, periódicos, impressos, base de dados do Google Acadêmico e de artigos científicos encontrados através de consulta eletrônica de materiais publicados nos últimos dez anos. Os resultados demonstram os benefícios da utilização de protocolos de cuidados em saúde na qualificação do processo de trabalho. A efetivação de um protocolo pode, em muito, contribuir para o aumento da integralidade e da resolubilidade da assistência prestada aos usuários. Esta ferramenta auxilia a organização do serviço à medida que vai ao encontro dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O manejo adequado do DM reduz os efeitos adversos provocados pelas complicações e, principalmente, diminuem as sequelas e as internações hospitalares. Dessa forma, cabe ao cirurgião-dentista e equipe conhecer melhor essa patologia, suas manifestações bucais e sistêmicas, atuando preventivamente, bem como debelar os focos de infecção que contribuem para a descompensação do paciente diabético, evitando o comprometimento do seu estado de saúde geral.

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O Programa Saúde da Família, criado pelo Ministério da Saúde em 1994, tem como um de seus principais fundamentos possibilitar acesso universal e contínuo a serviços de qualidade, reafirmando os princípios básicos do SUS: Universalidade, Integralidade, Equidade. Em 2011, a Portaria do GM/2488, estabeleceu a revisão das diretrizes e normas, para a reorganização da atenção básica na ESF, apresentando, dentre outras características, realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco e avaliação da necessidade de saúde. Com o objetivo de atender aos princípios do SUS, estabelecidos na Constituição Federal de 1988, e visando à melhorias na qualidade do atendimento à população adscrita, organizando, planejando e acompanhando as atividades desenvolvidas na ESF/SB, com eficiência e eficácia, é que foi realizado este trabalho de revisão de literatura. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa sobre o referido tema: Acolhimento em Saúde Bucal: Por uma melhoria na qualidade do atendimento na ESF. Utilizou-se pesquisa bibliográfica na internet e nos bancos de dados da saúde, como LILACS, SCIELO e BVSMS, selecionando 25 artigos e documentos em português, publicados entre 1999 e 2012 dos 35 encontrados. O padrão de acolhida aos cidadãos usuários e aos cidadãos trabalhadores da saúde nos serviços de saúde é um grande desafio no percurso de construção do SUS. Apesar dos avanços e das conquistas, ainda existem grandes lacunas nos modelos de atenção e gestão dos serviços, no que se refere ao acesso e ao modo como o usuário e o trabalhador da saúde são acolhidos nos serviços públicos de saúde. O acolhimento, propõe inverter a lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde, atendendo a todas as pessoas que procuram o serviço de saúde, garantindo a acessibilidade universal, e reorganizando o processo de trabalho, deslocando seu eixo central do médico, para uma equipe multiprofissional, equipe de acolhimento, que se encarrega da escuta do usuário, comprometendo-se a resolver seu problema de saúde.

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Introdução: A relevância dessa pesquisa está no aprofundamento dos estudos existentes sobre a necessidade de planejamento das ações da equipe saúde da família prestada à população.As equipes de saúde da família realizam ações de saúde na comunidade, porém essas ações são isoladas, ou seja, não possuem um plano de ação, não há elaboração de um plano operativo nem avaliação das ações e indicadores de desempenho. Há uma percepção empírica de que os programas integradores das ações realizadas pelas equipes de saúde da família não possuem o devido e necessário planejamento sistematizado, bem como a importante medição de sua eficácia. São operações isoladas que mesmo possuindo objetivos estabelecidos, não seguem as parametrizações e procedimentos de um planejamento efetivo. Objetivos: O objetivo geral do presente estudo foi compreender a sistemática do planejamento das ações da estratégia de saúde da família e seus resultados, e estabeleceu-se um levantamento bibliográfico acerca das práticas de planejamento da estratégia saúde da família; identificar os métodos de medição de desempenho empregados pela estratégia de saúde da família.Metodologia: O estudo foi realizado por meio da pesquisa bibliográfica e análise de evidências científicas, abordando o planejamento e ações da estratégia de saúde da família (ESF). Para desenvolver o presente estudo inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico. Portanto, foi necessário consultar bancos de referências eletrônicas dentre os quais foram explorados indexadores como, Scielo (Scientific Electronic Library Online), Bireme (Centro Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde) para construção do conhecimento sobre o tema em questão. O recorte temporal foi subsidiado nos artigos e demais publicações ocorridas durante o ano de 1997 a 2010 utilizando os descritores em Ciências da Saúde: planejamento, ações em saúde, programa saúde da família, equipe saúde da família, gestão em saúde. Os textos foram explorados através de leitura e fichamentos.Resultados: A estratégia de planejar nada mais é que a arte de elaborar o plano de um processo de mudança, um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos classificados de modo a interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais que seja delas decorrente, no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecido. A prática gerencial é uma ferramenta relevante de transformação do processo de trabalho que tem como um de seus instrumentos a construção de relações entre as pessoas, onde a comunicação entre os profissionais, por exemplo, passa a ser um determinador comum do trabalho em equipe, o qual decorre da relação recíproca entre trabalho e interação. Os indicadores de saúde são formas numéricas obtidas a partir dos sistemas de informação, como saídas a partir dos dados coletados, utilizados para se mensurar as atividades realizadas, ou o grau de risco de um agravo à saúde, para atribuir valor aos dados da realidade que se deseja conhecer e a partir desse conhecimento intervir para alcançar metas.Conclusão: O processo de planejamento e gerenciamento de ações resulta na tomada de decisões que afetam a estrutura, o processo de produção visando ações que proporcionem intervenções relevantes no processo de trabalho. As ações em saúde exigem do enfermeiro-gerente competência técnica e administrativa para atenção à saúde da população, pois, as providências tomadas para problemas apresentados são paliativas. Portanto, vê-se a relevante necessidade de efetivação das políticas sociais, em especial, as de saúde. Para o planejamento eficaz de ações o enfermeiro-gerente se utiliza de inúmeros instrumentos, objetivando a qualidade da assistência interligando-a a alguns princípios e diretrizes do SUS como, a igualdade, a universalidade e a integralidade.

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Este estudo teve como objetivo uma pesquisa bibliográfica e análise de evidências científicas sobre contribuição do planejamento familiar da Estratégia de Saúde da Família na prevenção da gravidez não planejada além de propor um plano de intervenção para prevenir e minimizar o problema. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi a revisão da literatura e a elaboração de um projeto de intervenção. A gravidez não planejada tem como consequências, diversos fatores que colocam em risco, tanto a mulher como o bebê. O planejamento familiar é considerado um mecanismo eficiente de limitação da reprodução feminina, pois beneficia a prevenção da gravidez não planejada, oportunizando o bem-estar físico, psíquico e social tendo, desta maneira, importante impacto na saúde da mulher e da criança. No entanto, embora o planejamento familiar esteja inserido no âmbito dos direitos sociais assegurados na Constituição Federal de 1988, não é priorizado nas políticas públicas da maioria dos municípios brasileiros. Destaca-se portanto, a importância da ESF para a realização de ações que priorizem o planejamento familiar, a fim de garantir os direitos reprodutivos das mulheres por meio do redimensionamento da dinâmica do atendimento em planejamento familiar na ESF, que pode ser feito por meio de protocolos de atendimento, tendo como princípio norteador, o respeito aos direitos sexuais e reprodutivos e à integralidade da atenção, além da priorização e a ampliação de opções e fornecimento de métodos anticoncepcionais. Nesta direção, destaca-se o papel dos enfermeiros da ESF, em conjunto com a equipe multiprofissional, a fim de estabelecerem programas de aconselhamento e planejamento familiar. Espera-se que este projeto possa contribuir para orientar as adolescentes, mulheres e homens sobre as diferentes formas anticonceptivas, a eficácia, indicações e contraindicações de cada método, e a maneira correta de utilizá-los, possibilitando ainda, que estes entendam a importância do planejamento familiar, por meio da educação sobre a saúde sexual e reprodutiva, a fim de minimizar o número de gravidez não planejada entre as usuárias, bem como de seus riscos e consequências, para uma melhor qualidade de vida desta população, baseando-se no respeito aos direitos sexuais e reprodutivos e à integralidade da atenção.

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É prática comum nos sistemas de saúde, pacientes procurarem atendimento em unidades de urgência para serem atendidos por patologias que poderiam e deveriam ser atendidas no nível primário ou até mesmo para renovação de receitas ou interpretação de exames. Tal prática, além de sobrecarregar serviços que deveriam atender casos mais graves, prejudica a longitudinalidade e a integralidade da atenção primária. No município de Entre Rios de Minas, por questões históricas e culturais, tal prática ocorre com bastante frequência. Este trabalho tem como objetivo conscientizar a população sobre seu próprio estado de saúde, quando procurar cada nível de atenção e diminuir assim, atendimentos desnecessários no pronto atendimento municipal e preconizar o novo modelo sanitário, priorizando o Programa Saúde da Família (PSF), as ações preventivas e o atendimento integral. São necessárias ações para a conscientização da população e a manutenção do fluxo correto entre os diversos níveis de atendimento. Propõe-se com este trabalho, além da informação à população geral por meios de comunicação de fácil acesso, a triagem realizada corretamente pelos diversos níveis de atendimento, o acolhimento adequado a cada paciente na unidade que melhor se adequa à sua demanda e a facilidade dos encaminhamentos entre os diferentes níveis de atendimento. Após o início das atividades propostas, pode-se perceber uma clara, ainda que pequena, mudança nos fluxos de atendimento, com a população dando preferência à Estratégia Saúde da Família (ESF) e buscando auxílio no pronto atendimento para casos mais graves, o que já levou a uma redução dos atendimentos realizados no Hospital Cassiano Campolina, principalmente de casos menos graves.

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A Estratégia Saúde da Família busca romper com paradigmas cristalizados e incorpora novo pensar e agir na perspectiva de mudança e conversão do modelo assistencial. Dessa forma, possibilita a entrada de cenários, sujeitos e linguagens no âmbito da atenção à saúde com potenciais para reconstrução das práticas. Nessas, o cuidado deve considerar o princípio da integralidade e o usuário como protagonista. O acesso como a possibilidade da consecução do cuidado de acordo com as necessidades tem inter-relação com a resolubilidade e extrapola a dimensão geográfica, abrangendo aspectos de ordem econômica, cultural e funcional de oferta de serviços. A equipe de saúde bucal do "PSF" Barreiro tem enfrentado vários problemas com relação à não adesão dos usuários ao tratamento odontológico que se relacionam à dificuldade de acesso das comunidades rurais à unidade de saúde, à falta de orientação quanto aos cuidados com a saúde bucal e à falta de acesso à água tratada e fluoretada; o que motivou a elaboração de um plano de ação para o enfrentamento do problema. O objetivo do presente trabalho foi relatar o plano de ação para a não adesão dos usuários ao tratamento odontológico devido à dificuldade de acesso à unidade básica de saúde. O plano de ação foi elaborado seguindo o método do Planejamento Estratégico situacional estudado no módulo sobre Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. A Equipe de Saúde Bucal resolveu priorizar o problema da não adesão dos usuários ao tratamento odontológico devido à dificuldade de acesso à unidade básica de saúde, identificado durante a realização do Diagnóstico Situacional da área de abrangência do "PSF" Barreiro. Concluiu-se que as ações de saúde bucal devem ser fundamentadas nos preceitos da universalidade, integralidade e equidade, e para a não adesão dos usuários ao tratamento odontológico é necessário investimentos no sentido de melhorar a oferta de transporte público às localidades rurais, ampliar o acesso das famílias as ações de promoção e prevenção de saúde bucal e também educação continuada para Equipe de Saúde Bucal.

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Este estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação para sistematização e aprimoramento do atendimento de portadores de dor crônica por uma equipe multidisciplinar, possibilitando uma reabilitação psicossocial mais adequada. No diagnóstico situacional foi observado um elevado número de pessoas portadoras de dor crônica. Baseando-se neste problema foram selecionados os seguintes nós críticos: processo de trabalho inadequado da Estratégia Saúde da Família e ausência de terapias alternativas disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação do projeto "Menos dor, por favor", que visa otimizar a abordagem ao paciente portador de dor crônica de forma multidisciplinar e do projeto "Integralidade", que objetiva utilizar outras formas terapêuticas para auxiliar o tratamento medicamentoso da dor crônica.

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O período de gestação é um momento ímpar na vida da mulher quando seu passado é revisitado e o futuro redesenhado. Esse é um momento repleto de oportunidades de interação dos serviços de saúde com sua clientela, possibilitando uma atuação dentro da perspectiva de promoção da saúde, educação para a saúde, prevenção e a identificação, tratamento de problemas tanto da gestante, como de seu futuro filho. Trata-se de uma revisão da literatura onde o objetivo foi realizar uma análise sobre a assistência oferecida à saúde da gestante na Estratégia de Saúde da Família a partir da literatura. Foram buscados estudos com produções em português e inglês. Utilizados os Portais BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e PUBMED e as bases de dados LILACS, MEDLINE. As ações inseridas na Estratégia de Saúde da Família viabilizam o vínculo entre família e unidade de saúde e, consequentemente tornam mais possível a execução da integralidade do cuidado. A atitude acolhedora e a humanização são aspectos que contribuem e melhoram a qualidade na assistência. A realização deste estudo nos permitiu vislumbrar um progresso na atenção à saúde da gestante ao longo dos anos principalmente após a política de atenção primária à saúde com a criação do Programa Saúde da Família.

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O presente trabalho objetiva uma revisão das principais causas que influenciam negativamente no acompanhamento dos transtornos mentais na Atenção Primaria à Saúde (APS). Foi realizado um levantamento de literatura sobre o tema com o objetivo refletir sobre a demanda de pacientes vivendo com algum tipo de transtorno mental, acolhendo e proporcionando novas alternativas ao tratamento. O caminho metodológico foi a revisão de literatura da prevalência dos transtornos mentais comuns atendidos na APS de acordo com a reforma psiquiátrica e com a desinstitucionalização dos pacientes psiquiátricos. A assistência em saúde mental no Brasil tem passado por um processo de mudanças, movido principalmente pela reforma psiquiátrica. É fundamental para a integralidade do serviço prestado que a atenção básica estabeleça uma interface com as ações de saúde mental.

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O município de Montes Claros organiza-se pela atenção básica e com um sistema de referência para as médias e altas complexidades. A forma de regulação é através de um software chamada SISREG em que através do cartão do Sistema Único de Saúde do usuário, permite o agendamento com a especialidade demandada para cada caso, ou exame de média complexidade, desde que tenha as vagas disponíveis no sistema. Com o crescente número de equipes o atual número de vagas disponíveis tem se mostrado insuficiente para suprir as necessidades, demandando assim rever sua organização, a fim de ampliar o número de vagas oferecidas. O objetivo deste trabalho é elaborar um projeto de intervenção que possibilite o aumento de cotas para consultas e exames de média e alta complexidade na Estratégia Saúde da Família (ESF) Santo Antônio III do Município de Montes Claros. Será feito um estudo de revisão narrativa sobre o tema proposto: Cotas para exames e consultas de média e alta complexidade. Realizar-se-á mediante o levantamento de dados e publicações de artigos no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios para inclusão de artigos no estudo incluem: Estar em língua portuguesa; ser publicado na integra. Para seleção foram usados os descritores: Rede de Atenção em Saúde, Referenciamento em Saúde, Atenção de Media e Alta Complexidade em Saúde, Estratégia Saúde da Família. Foi percebido como nós críticos: insuficiência de protocolos assistenciais conforme linha de cuidado, seguimento inadequado dos protocolos existentes, cotas insuficientes pelo setor de regulação, absenteísmo dos usuários nas consultas especializadas ofertadas, baixa participação da comunidade nos dispositivos de controle social. Foi proposto um plano de operações para cada nó critico identificado, com definição de responsáveis e recursos necessários. Conclui-se que propor uma intervenção em relação às consultas e exames de média e alta complexidade na área de abrangência da ESF Santo Antônio III é importante para o funcionamento da rede de forma eficaz e eficiente e permitir que a atenção básica amplifique sua resolutividade promovendo a equidade e integralidade da assistência.

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O câncer de colo uterino constitui grave problema de saúde que atinge as mulheres em todo o mundo. Os países em desenvolvimento são responsáveis por 80% dos casos de câncer de colo uterino, e o Brasil, representa uma taxa expressiva dessa estatística (M.S., 2005). Para tanto foi realizado uma revisão de literatura sobre os principais aspectos do câncer de colo do útero; com o objetivo de verificar as evidências científicas relacionadas ao Papiloma Vírus Humano (HPV) e o câncer de colo do útero, bem como o trabalho de prevenção como fator importante no diagnóstico precoce, assim favorecendo o tratamento rápido e a cura. Diante deste estudo foi demonstrado que há muitos trabalhos publicados em bases de dados com o descritor câncer de colo de útero e HPV, porém ainda existe um alto índice de morbidade e mortalidade, no qual a prevenção é um fator importante tendo no exame citopatológico um importante aliado. Finalmente, a realização de exame preventivo de câncer do colo do útero tem especial importância para a saúde da mulher e o Programa Saúde da Família desenvolve ações que permitem proporcionar a integralidade na assistência à saúde, viabilizando às mulheres uma vida mais saudável e de boa qualidade.