957 resultados para Infestação Broca


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Analisa-se a trajetória da doença de Chagas em Lassance (município da descoberta de Carlos Chagas) entre 1.908 a 2.001, através de registros históricos e pesquisas atuais. O município foi importante foco da tripanossomíase entre Chagas e os anos 1.980, mercê de infestação significativa das casas por Panstrongylus megistus e, mais tarde, Triatoma infestans, espécies que foram eficazmente controladas, nos últimos 20 anos. Importante no passado, a infecção chagásica é hoje residual, com uma prevalência geral de 5,03% e afetando basicamente os grupos etários elevados, não se encontrando soropositivos abaixo dos 20 anos de idade. O perfil clínico-epidemiológico dos chagásicos detectados é o habitual de áreas com transmissão interrompida, com a maioria dos casos em formas cardíacas benignas ou na forma crônica indeterminada, havendo ainda indicativos de formas digestivas, sendo a mortalidade ainda significativa, em grupos etários elevados. O município apresenta-se infestado por T. sordida, em baixas densidades e grande dispersão, não infectado por T. cruzi e restrito ao peridomicílio. Conclui-se que Lassance está hoje livre da transmissão da doença, devendo manter-se sob vigilância epidemiológica frente aos triatomíneos nativos no município e garantir-se a atenção médica às pessoas infectadas no passado.

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Alguns insetos transmissores de doenças procriam exclusivamente nas proximidades das residências. O Aedes aegypti, responsável por epidemias de dengue em cidades brasileiras, representa sério risco também para a febre amarela. Com o insucesso da campanha de erradicação do inseto, justifica-se a busca de criadouros fora do alcance das medidas de controle atualmente adotadas. Na Cidade de Vitória, ES, investigou-se a ocorrência de criadouros de Aedes aegypti na água coletada em bromélias nativas, sobre as rochas. Paralelamente, avaliou-se a infestação predial nas áreas urbanas contíguas. Em quatro das cinco áreas investigadas foram encontradas larvas de culicídeos nas bromélias, sendo que em duas foi identificado Aedes aegypti. A presença dos criadouros em bromélias não guardou relação com a infestação predial nas áreas próximas. Torna-se necessário definir se os criadouros em bromélias constituem focos primários do Aedes aegypti, ou se representam uma conseqüência da elevada infestação urbana.

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Para avaliar se creches são ambientes protetores ou propiciadores de infestação intestinal, foi feito exame coproparasitológico de crianças de creche e grupo controle. Creche relacionou-se à maior prevalência de parasitoses (63% x 41,4 % ; p<0,01), com risco de infestação 1,5 vez maior.

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Oitocentos e sessenta e seis bio-sensores para a detecção passiva de triatomíneos foram ensaiados em intradomicílios de treze municípios de área endêmica de Triatoma sordida (Norte de Minas Gerais, Brasil), espécie que é hoje a mais freqüentemente detectável no Brasil, especialmente naquela Região. Examinados os sensores a cada três meses, por quatro vezes em uma subárea de sete municípios (seiscentos e quarenta e dois sensores, com positividade máxima de 0,5%) e por duas nos outros seis municípios (duzentos e vinte e quatro sensores, com positividade máxima de 2,7%), os resultados foram, significativamente inferiores à rotina de busca direta hora-homem feita nos mesmos municípios, inclusive para as taxas de infestação intradomiciliar. Em que pese a simplicidade e boa aceitação dos sensores pela população, os mesmos não se mostraram adequados à pesquisa triatomínica na região em apreço, tanto em termos de efetividade quanto de custo-benefício.

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Apresenta-se a distribuição geográfica de triatomíneos em Goiás e indicadores entomológicos no ambiente domiciliar: infestação domiciliar, densidade triatomínica domiciliar e infecção vetorial pelo Trypanosoma cruzi. Os indicadores estudados foram de triatomíneos capturados no intra e peridomicílio, em 201 municípios, no Estado de Goiás, Brasil, no período entre 2000 e 2003. Foram investigadas 249.868 unidades domiciliares e capturados 51.570 triatomíneos, com 335 espécimes infectados com Trypanosoma cruzi. A infestação peridomiciliar foi significativamente maior do que a intradomiciliar na espécie Triatoma sordida, seguida de Panstrongylus megistus. O inverso ocorreu nas espécies Rhodnius neglectus, Panstrongylus geniculatus e Triatoma pseudomaculata (p<0,018). Não houve diferença significativa entre as infestações intra e peridomiciliar nas espécies Panstrongylus diasi, Triatoma costalimai e Triatoma williami. Apenas um exemplar da espécie Triatoma infestans foi capturado no ano 2000.

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Em regiões endêmicas, a esquistossomose mansônica é responsável por uma alta taxa de morbimortalidade por doenças associadas à infestação do sistema hepático. O acometimento genital pela schistosomiasis mansoni é raro. Nós relatamos o primeiro caso de esquistossomose mansônica em vesícula seminal diagnosticado, incidentalmente, pelo exame histopatológico da próstata e vesículas seminais removidos cirurgicamente.

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O sector da cortiça apresenta uma grande importância em Portugal, o líder mundial na sua exportação. Liderança encabeçada pelo Grupo Amorim, o líder mundial na transformação da cortiça. A cortiça, um material de excelência, apresenta múltiplas aplicações, das quais a mais rentável é a rolha natural, seguida da rolha técnica. É nesta última que a UI-Equipar se foca e na qual a presente dissertação foi realizada. Este material encontra-se sobre um grande escrutínio em termos de qualidade. Apresentando-se a contaminação por 2,4,6-tricloroanisol como um dos factores mais alarmantes. A presente dissertação visa a melhoria na caracterização da cortiça de trituração para quantificação de 2,4,6-tricloroanisol, ou TCA, no controlo deste composto no início do processo produtivo. Para tal, elaborou-se uma hipótese de trabalho na qual se avaliou a aplicação da trituração da cortiça no controlo em estudo. Realizaram-se uma serie de análises sobre as aparas Refugo, Broca e Especial em que se averiguou o efeito da área de exposição, da representatividade da amostragem, do volume de análise e da presença das partes mais sujas da cortiça, as Terras. As evidências apontam para que, apesar da grande heterogeneidade quanto à presença de 2,4,6-tricloroanisol, apenas para a apara Refugo e para a apara Broca a percentagem de detecção de contaminações por TCA aumenta em consequência do aumento da área de exposição do material em análise e através de uma melhor representatividade da cortiça (comparativamente ao procedimento actualmente em prática). Mostra-se ainda que para a apara Refugo e para a apara Broca os resultados obtidos da análise de cortiça triturada são estatisticamente diferentes dos resultados das análises em apara e que da implementação de meio litro ou dois litros; e da presença ou ausência de terras não se obtêm diferenças estatisticamente significativas. Recomenda-se que a amostragem complementada com a trituração, com uma maceração em meio litro, seja aplicada às aparas Refugo e Broca, mantendo-se inalterada o controlo sobre a apara Especial.

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Relatos da prevalência das parasitoses intestinais no Brasil são pontuais e têm sido descritos em diferentes populações, tornando difícil um diagnóstico abrangente. Visando estudar a variação em 35 anos da prevalência de enteroparasitoses em escolares de Caxias do Sul, RS, foram avaliados 9.787 exames parasitológicos de fezes realizados por centrífugo-sedimentação. Resultaram positivas 5.655 (58%) amostras sendo mais prevalente a infestação por Ascaris lumbricoides (47%), Trichuris trichiura (36%), Enterobius vermicularis (8%) e os protozoários: Giardia lamblia (24%) e Entamoeba coli (20%). A prevalência geral diminuiu de 89% para 37%, com um decréscimo médio de 1,4% ao ano. Houve redução na prevalência de Ascaris lumbricoides de 61 para 26% e de Trichuris trichiura de 38 a 18%. Para Giardia lamblia não houve alteração significativa. A prevalência de Entamoeba coli cresceu de 29 a 46%. Os decréscimos obtidos na prevalência dos helmintos são provavelmente devidos às melhorias da infra-estrutura e às ações formativas desenvolvidas nas escolas.

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Este estudo tem como propósito realizar diagnóstico da situação da doença de Chagas no assentamento antigo de Porto Letícia, compondo quadro da ocorrência no Pontal do Paranapanema. Atendendo à comparação com agrupamentos recentes, o estudo comportou a realização de pesquisa de triatomíneos, de conhecimentos sobre o vetor tendo em vista sua notificação e da soroprevalência da doença. Porto Letícia, constituindo o assentamento mais antigo, congregou uma população de estrutura jovem, semelhante à observada no assentamento recente Nova Esperança III. Com moradores provenientes de áreas endêmicas Porto Letícia apresentou a mais alta (5,6%) proporção de sororreagentes. Duas unidades domiciliares apresentaram infestação nesta localidade, tendo como contraponto a ausência de triatomíneos em Nova Esperança III e de 24 domicílios infestados no reassentamento Fazenda Buritis. Baixos níveis de disposição para notificação foram observados nos agrupamentos. Considerando a situação de risco de transmissão da doença o estudo reafirma a importância da notificação por parte da população sugerindo intensificação das atividades educativas.

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A dengue é uma das mais importantes arboviroses que atinge o homem e constitui um sério problema de saúde nas áreas tropicais, cujas condições climáticas são favoráveis à ocorrência de focos de Aedes aegypti. Armadilhas de oviposição acrescidas de infusão de feno foram instaladas em 19 pontos no Campus da Universidade Federal de Mato Grosso com o objetivo de verificar mensalmente o nível de infestação do vetor da dengue e a influência dos fatores abióticos. Os resultados obtidos foram comparados com dados abióticos de temperatura e umidade relativa do ar, e de precipitação pluviométrica, mensais e dos dias que as armadilhas permaneceram no campo. A chuva é o único fator abiótico que apresenta influência no nível de infestação dos vetores da dengue no local. Existem diferenças significativas entre as quantidades de ovos de Aedes aegypti encontrados em diferentes locais de coleta na mesma área de estudo. O número de ovos encontrados em cada ponto ao longo do ano não obedece a um padrão de distribuição único.

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INTRODUÇÃO: desde seu registro, em 2005, no município de Fortaleza, o Aedes albopictus tem exibido uma rápida dispersão. Um estudo visando à identificação das áreas de sua ocorrência, os seus criadouros e a associação com Aedes aegypti e outros culicídeos foi realizado durante o ano de 2008. MÉTODOS: foram coletadas, de janeiro a julho de 2008, amostras de formas imaturas de culicídeos provenientes de imóveis situados nos bairros de Fortaleza, ressaltando-se algumas características dos criadouros, tais como localização (intradomicílio ou peridomicílio), presença de cobertura (proteção contra a incidência de raios solares e chuva), turbidez da água (água límpida e não límpida), material constituinte, volume, altura em relação ao nível do solo e presença simultânea de diferentes espécies de culicídeos no mesmo criadouro. RESULTADOS: a localização no intradomicílio foi um fator importante para os criadouros do Aedes albopictus [RP=0,52 IC95% (0,33-0,81)], por outro lado, a turbidez da água e a cobertura do depósito não se mostraram como diferenciadores para a infestação [p>0,05]. Para o Aedes aegypti a ausência de turbidez da água foi significativa para a infestação nos criadouros [RP=1,14 IC95% (1,06-1,22)]. CONCLUSÕES: a ausência de uma das espécies nos criadouros favorecia sua infestação por outra; criadouros não infestados por Aedes albopictus tinham uma prevalência de infestação de 2,05 [IC95%1,72-2,44] vezes maior pelo Aedes aegypti. Não houve associação significativa entre volume e altura do criadouro e infestação por ambas as espécies. As duas espécies encontram-se dispersas por todo o município, ocupando os mais diversos tipos de criadouros. No entanto, pode-se identificar uma ligeira separação física, com uma infestação maior do Aedes albopictus no peridomicílio.

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INTRODUÇÃO: A densidade larvária de Aedes aegypti flutua de acordo com as variações climáticas sazonais, elevando-se nas estações de maior pluviosidade, em função do número de potenciais criadouros disponíveis, o que predispõe ao aumento da incidência de dengue. Este estudo teve o objetivo de mostrar a associação entre os casos de dengue, a pluviosidade e o índice de infestação predial. MÉTODOS: Os municípios foram estratificados de acordo com transmissão e risco de dengue, e infestados ou não pelo mosquito. Utilizou-se o índice de infestação predial larvário (IIP) como indicador de risco de transmissão. RESULTADOS: Houve correlação positiva entre o IIP, o número de casos de dengue e a pluviosidade. A transmissão da doença foi maior nos quatro primeiros meses de cada ano estudado, período de elevada pluviosidade, diminuindo, nos meses de junho a setembro, época de poucas chuvas. Os casos de dengue mostraram-se contínuos e crescentes nos meses de janeiro a março de cada ano, declinando nos meses de abril e maio, quando ocorreu a interrupção na maioria dos municípios. A região metropolitana de Goiânia foi responsável por mais de 80% dos casos de dengue em Goiás e a transmissão foi contínua em todos os meses, embora baixa no período de maio a dezembro, mas com aumento nos três últimos meses, os quais, normalmente, apresentam índices baixos de transmissão. CONCLUSÕES: A correlação positiva entre o IIP e a pluviosidade, e o IIP e a incidência de casos, apontaram para uma associação significativa crescente na transmissão e no número de casos de dengue.

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INTRODUÇÃO: Em região de alta incidência de dengue, no litoral do Estado de São Paulo, selecionaram-se 9 áreas, com objetivo de avaliar o comportamento de formas imaturas de Aedes aegypti. MÉTODOS: As 9 áreas foram agrupadas em 4 estratos, diferenciados pelo uso e ocupação do solo. Foram coletadas larvas e pupas numa amostra de cerca de 500 imóveis em cada área. RESULTADOS: Apesar do pneu e lona apresentarem as maiores taxas de positividade para Aedes aegypti, o ralo, juntamente com outros recipientes fixos nas edificações foram altamente predominantes entre os recipientes positivos (32 a 76% dos recipientes positivos). As áreas coletivas de prédios e os imóveis não residenciais de grande porte apresentaram as maiores taxas de positividade para Aedes aegypti enquanto os apartamentos, as menores. Os níveis de infestação foram maiores na área residencial com predominância de prédios de apartamentos, onde 76% dos criadouros detectados foram recipientes fixos nas edificações. CONCLUSÕES: Esses conhecimentos são importantes subsídios para a estratégia de controle, pois reforçam a necessidade de atenção especial para determinados tipos de imóveis, bem como da adequação da norma técnica de ralo de água pluvial e da melhoria de manutenção das edificações. Além disso, são necessárias observações sistemáticas que permitam acompanhar a dinâmica de ocupação de diferentes imóveis e recipientes por Aedes aegypti e a incorporação desses conhecimentos nas ações de controle do vetor na região.

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Quando redimensionadas e sistematizadas as ações de controle vetorial no país, a partir do ano de 1975, havia, antes de tudo, que atualizar a informação existente sobre a distribuição dos vetores no país, e distinguir precisamente a importância das diferentes espécies na transmissão domiciliar da doença de Chagas. Foram então realizados inquéritos regionais por amostragem naquelas regiões para as quais a informação então existente se considerava especialmente precária ou insuficiente; e também inquérito entomológico feito casa-a-casa em todos os municípios sabida ou supostamente de risco. No caso deste último, foram pesquisados 1.942 municípios em 19 estados, segundo a divisão política vigente no ano de 1980, tomado aqui como referencia. Esse trabalho, feito já como parte da rotina das operações de controle e que serviu como linha de base para as intervenções, se completou no ano de 1983. Em anos imediatamente seguintes foi ainda estendido a outras áreas consideradas também vulneráveis à infestação por triatomíneos. Os resultados colhidos permitiram o mapeamento da área endêmica ou com risco de transmissão vetorial no país. Ademais, através dele se reconheceu como espécies comprovadamente vetoras da infecção chagásica no ambiente domiciliar, ao menos cinco do total de trinta então identificadas: Triatoma infestans, Panstrongylus megistus, T. brasiliensis, T pseudomaculata e T. sordida, por ordem de importância. Pode-se também verificar o avanço havido na dispersão de T. infestans, vetor alóctone capturado em estados da região Nordeste onde antes não se sabia estar presente. Em relação às espécies nativas se comprovou uma clara divisão de território entre elas; e, ainda, que P. megistus era a espécie mais difusamente distribuída, enquanto T. brasiliensis e T. pseudomaculata apresentavam distribuição restrita ao semiárido do nordeste, e T. sordida, aquele com o maior número de capturas (ainda que quase sempre peri-domiciliares), se mantinha quase que exclusivamente nos limites do cerrado, de onde é nativo.

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Durante um período de treze meses, de março de 1979 a março de 1980, excursões semanais foram realizadas ao Janauacá, um complexo de, l.agos de várzea da Amazônia Central. Miltrezentos e trinta e cinco peixesde cinco ordens, dezenove famílias e. oitenta espécies foram examinados, visando a determinar os índices naturais de infestação por crustáceos da subclasse Branchiura. Dos peixes examinados 11% estavam parasitados e apresentaram uma média de cinco crustáceos por peixe. Os maiores índices de infestação ocorreram nos Siluroides, 29% de prevalência e 18,5 de intensidade de infestação, seguidos pelos Characoides com 8,4% e 2,5. Os Perciformes apresentaram o terceiro maior índi.ce, 7,4% de. prevalência e 2,0 de intensidade de infestação. Os menores índices ocorreram nos Osteoglossiformes, 3,0% e 5,0 e nos Clupeiformes com 4,0% e 1,0. Durante o período de coletas, dezoito espécies de peixes não ocorreram parasitadas por branquiuras. Catorze espécies de branquiuros foram coletados no lago Janauacá. Alguns aspectos taxionómicos , biogeográficos e econômicos dos peixes são abordados