993 resultados para Infecções por Salmonella


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As infecções bacterianas do trato urinário (ITUs) são causa comum de doença em cães, gatos e humanos. Embora bactérias Gram positivas como Staphylococcus spp., Streptococcus spp. e Enterococcus spp., possam ocasionar ITUs, as bactérias Gram negativas (Escherichia coli, Proteus spp., Klebsiella spp., Pseudomonas spp. e Enterobacter spp.) respondem por 75% dos casos. Este estudo teve como objetivo determinar a frequência de diferentes gêneros de bactérias em ITUs em cães e gatos, bem como a sua sensibilidade aos antimicrobianos utilizados na rotina clínica. Portanto, amostras de urina de 100 cães e gatos com sinais de ITU foram coletadas assepticamente, sofrendo avaliação microbiológica por meio de métodos qualitativos e quantitativos, além de urinálise. Todos os isolados foram submetidos a testes de sensibilidade aos antimicrobianos. ITU foi confirmada em 74% dos animais, não havendo predominância quanto ao sexo. No que diz respeito à idade, 85% dos cães e 87% dos gatos tinham idades superiores a seis anos. Noventa e cinco cepas bacterianas foram isoladas, com maior frequência de Escherichia coli (55% do total) dos sorogrupos O6 e O2. Constatou-se níveis elevados de resistência a antimicrobianos nas cepas isoladas. Para as cepas Gram positivas, tetraciclina (46,1%), enrofloxacina, cotrimazol e estreptomicina (42,3% cada) foram as drogas com os maiores índices de resistência. Para as Gram negativas, amoxacilina e tetraciclina apresentaram percentuais acima de 50%. Multiresistência foi verificada em mais de 50% dos principais gêneros isolados. Considerando-se que as cepas de E. coli apresentam potencial zoonótico e forte participação na disseminação de resistência aos antimicrobianos, ressalta-se a importância do papel do médico veterinário na prevenção e controle das ITUs animais e sua contribuição para a saúde pública.

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Os objetivos do trabalho foram avaliar o perfil de sensibilidade a antimicrobianos e a eficácia de três sanitizantes frente a isolados de Salmonella spp. oriundos de carcaças na tecnologia de abate de suínos. Avaliaram-se 120 amostras, das quais 39 foram positivas para Salmonella spp. Os princípios ativos testados foram penicilina G 10 U, amoxicilina + ácido clavulânico 30mcg, ampicilina 10mcg, cloranfenicol 30mcg, tetraciclina 30mcg, estreptomicina 10mcg, neomicina 30mcg, gentamicina 10mcg, enrofloxacina 5mcg, sulfazotrim 25mcg, sulfonamida 300mcg e trimetropima 5mcg. Nos testes com sanitizantes utilizaram-se clorexidina, amônia quaternária e ácido peracético com tempos de contato de um, cinco, 10 e 15 minutos. Os índices de resistência aos antimicrobianos foram de 100% para penicilina, 94,9% para tetraciclina, 89,7% para trimetropima e 87,2% para ampicilina. Nenhum dos princípios ativos foi 100% eficaz frente aos isolados testados, observando-se melhor ação para amoxicilina+ácido clavulânico (86,7%), neomicina (86,7%) e cloranfenicol (64,1%). Nos testes de eficácia dos sanitizantes, o ácido peracético a 0.5% foi efetivo a partir de 10 minutos (94,6%) e 15 minutos (97,3%) de contato; amônia quaternária a 1% por 10 minutos (89,2%) e 15 minutos (97,3%) e clorexidina a 0.5% por 10 minutos (70,3%) e 15 minutos de contato (72,8%). Todas as amostras testadas apresentaram multirresistência e seis (15,3%) apresentaram resistência à ampicilina, cloranfenicol, estreptomicina, sulfonamida e tetraciclina (denominado grupo ACSSuT), indicando a necessidade de monitorar a propagação da resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp. oriundas de suínos. O sanitizante mais efetivo frente aos isolados testados foi o ácido peracético a 0.5% por 15 minutos, reforçando a necessidade de monitorar também a efetividade de produtos sanitizantes frente aos isolados de Salmonella spp.

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Os produtos de origem avícola podem ser importantes veículos de transmissão de Salmonella spp. para humanos e, dentre os vários parâmetros que determinam a qualidade de um alimento, destacam-se os que definem suas características microbiológicas. Objetivou-se detectar e quantificar Salmonella spp. na tecnologia de abate de frangos de corte por microbiologia convencional (MC) e número mais provável miniaturizado (mNMP). As coletas foram realizadas em duas visitas a três abatedouros sob Inspeção Federal e em seis pontos de coleta em triplicata, definidos como: recepção das aves (swabs de cloaca e esponjas de gaiolas de transporte antes e após a higienização) e carcaças (após pré resfriamento em chiller, após o gotejamento e antes da embalagem primária e congeladas a -12oC por 24 horas), totalizando 108 amostras. Identificou-se Salmonella spp. em três dos seis pontos do fluxograma de abate e em dois dos três estabelecimentos amostrados, independentemente do método utilizado, perfazendo 5,5% de positividade, onde destaca-se a contaminação nas gaiolas de transporte das aves após a higienização. Não foi possível correlacionar os resultados da microbiologia convencional e do mNMP ou mesmo quantificar a contaminação ao longo da tecnologia de abate, o que indica a necessidade de se utilizar um método qualitativo aliado ao método de quantificação quando Salmonella estiver presente em quantidades inferiores ao limite de detecção do mNMP proposto (0,13 NMP/mL). Os sorovares identificados foram Typhimurium, Panama, Lexington e Rissen, consideradas paratíficos e, portanto, potencialmente capazes de causar infecções em humanos, embora estes sorovares não tenham sido isolados em produtos finais e sim na chegada dos frangos aos abatedouros (swabs de cloaca e gaiolas de transporte). A identificação de Salmonella spp. nas gaiolas de transporte após a higienização é um indicativo da necessidade de revisão e adequação dos métodos automatizados de lavagem atualmente utilizados nos abatedouros.

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Objetivou-se com o presente estudo comparar o efeito de diferentes sorovares de Salmonella na resposta imune local da mucosa do intestino de frangos de corte. Aos sete dias de idade, as aves foram desafiadas com os sorovares S. Enteritidis, S. Typhimurium, S. Senftenberg, S. Mbandaka e S. Minnesota. Foi observado que todos os sorovares testados foram capazes de colonizar o intestino das aves sendo possível o isolamento de Salmonella em suabes de cloaca, 48 h após inoculação. De maneira geral, as aves do grupo controle negativo, que não foram desafiados apresentaram quantidade significativamente menor de células imunológicas na mucosa intestinal do que as aves desafiadas. Porém, verificou-se que os sorovares de Salmonella, utilizados neste estudo, apresentaram diferentes efeitos sobre a dinâmica celular da mucosa do íleo e ceco e afetaram de modo diferente o ganho de peso e ganho médio diário das aves demonstrando distintos graus de patogenicidade. Os sorovares Enteritidis e Typhimurium apresentaram um efeito mais intenso tanto no desempenho quanto na mobilização de células imunológicas na mucosa intestinal de frangos de corte

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Resumo As células enterocromafins são um dos componentes da mucosa intestinal que liberam serotonina para o lúmen, promovendo atividades secretórias e crescimento celular de vários tecidos, incluindo vilosidades intestinais. O presente estudo avaliou as influências do 5-hidroxitriptofano (5HTP) e do m-hidroxibenzilhidrazine (NSD1015), associados a Lactobacillus spp., sobre o peso corporal e o desenvolvimento das vilosidades intestinais na porção proximal do duodeno de frangos de corte desafiados com Salmonella Enteritidis. Verificou-se também se a presença de Lactobacillus spp. e Salmonella Enteritidis influenciaram a imunomarcação de serotonina no duodeno e, para isso, o estudo foi dividido em dois experimentos, com e sem desafio por S. Enteritidis. No Experimento 1, em aves sem desafio, os pesos corporais não diferiram significantemente (p>0,05) e, no Experimento 2, aves com desafio, os tratamentos com o precursor isolado e associado a Lactobacillus spp. determinaram maior peso corporal das aves. Nos dois experimentos, as aves tratadas com 5HTP apresentaram aumento na densidade e altura das vilosidades no duodeno, sugerindo a atuação de 5HTP como um agente trófico. A administração de Lactobacillus spp. também determinou altura maior de vilosidades duodenais. Quanto a imunomarcação de serotonina, as aves tratadas com Lactobacillus spp. no Experimento 1 e as aves tratadas com Lactobacillus spp. e desafiadas com S. Enteritidis no Experimento 2, apresentaram valores superiores aos demais tratamentos, sugerindo que a presença destas bactérias promove maior liberação de serotonina para o duodeno, porém o mecanismo exato de como este processo ocorre necessita ser mais elucidado.

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An expression plasmid (pCFA-1) carrying the cfaB gene that codes for the enterotoxigenic Escherichia coli (ETEC) fimbrial adhesin colonization factor antigen I (CFA/I) subunit was constructed and used to transform a derivative of the attenuated Salmonella typhimurium aroA vaccine strain SL3261 carrying an F'lacIq. Treatment of the transformed strain with isopropyl-ß-D-thiogalactopyranoside (IPTG) resulted in elevated in vitro expression of the CFA/I subunit. Although flagellar function and lipopolysaccharide (LPS) synthesis were similar in both the parental and the recombinant strains, spleen colonization was reduced in the recombinant strain. All BALB/c mice parenterally inoculated with the recombinant strain developed significant anti-CFA/I and anti-LPS serum antibody titers (P<0.05). Moreover, 2 of 5 mice orally inoculated with the engineered Salmonella strain developed anti-CFA/I intestinal IgA (P>0.05) while 4/5 of the same mice developed anti-LPS IgA (P<0.05). The results indicate that the vaccine strain elicited an antibody response against the bacterial host both after oral and intravenous immunization while the response against the CFA/I antigen was significant only after inoculation by the intravenous route

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The induction of systemic (IgG) and mucosal (IgA) antibody responses against the colonization factor I antigen (CFA/I) of enterotoxigenic Escherichia coli (ETEC) was evaluated in mice primed with an intramuscularly delivered CFA/I-encoding DNA vaccine followed by two oral immunizations with a live recombinant Salmonella typhimurium vaccine strain expressing the ETEC antigen. The booster effect induced by the oral immunization was detected two weeks and one year after the administration of the DNA vaccine. The DNA-primed/Salmonella-boosted vaccination regime showed a synergistic effect on the induced CFA/I-specific systemic and secreted antibody levels which could not be attained by either immunization strategy alone. These results suggest that the combined use of DNA vaccines and recombinant Salmonella vaccine strains can be a useful immunization strategy against enteric pathogens.

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Infections with Salmonella serotypes are a major cause of food-borne diseases worldwide. Animal models other than the mouse have been employed for the study of nontyphoidal Salmonella infections because the murine model is not suitable for the study of Salmonella-induced diarrhea. The microbe has developed mechanisms to exploit the host cell machinery to its own purpose. Bacterial proteins delivered directly into the host cell cytosol cause cytoskeletal changes and interfere with host cell signaling pathways, which ultimately enhance disease manifestation. Recently, marked advances have been made in our understanding of the molecular interactions between Salmonella serotypes and their hosts. Here, we discuss the molecular basis of the pathogenesis of Salmonella-induced enteritis.

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An experimental infection with Salmonella enterica subsp. enterica serovar Typhimurium was evaluated in gnotobiotic mice previously exposed to a plasmid-free non-pathogenic Escherichia coli (EMO strain). Mice were exposed to EMO (experimental) or not (control) 10 days before challenge with Salmonella Typhimurium (10² colony forming units (CFU)/mouse). Survival after challenge was higher (P < 0.05) in the experimental group (16%) than in the control animals (0%). Histopathological examination of the colon and ileum mucosa of the experimental group showed less extensive lesions such as edema, cell inflammatory infiltration and hyperemia. The epithelial cells of the mucosal surface and the production of the mucous layer were also better preserved in the experimental group. The population levels of Salmonella Typhimurium in the feces were initially 10-fold lower (P < 0.05) in the experimental groups. However, 3 days after challenge both experimental and control groups showed similar population levels ranging from 10(8) to()10(9) CFU/g of feces. The intestinal contents of total and anti-Salmonella Typhimurium sIgA were higher in the experimental groups 10 days after inoculation of E. coli EMO strain. Translocation of Salmonella Typhimurium to the spleen was 10-fold lower (P < 0.05) in the experimental group only on day 3 after infection. This was not related to an increase in the bacterial blood clearance of the animals, as shown by experimental venous challenge with E. coli B41. In conclusion, treatment of mice with E. coli EMO strain promoted a relative protection against experimental infection with Salmonella Typhimurium. This protection was not due to the reduction of the population of pathogens in the intestine but was probably related to stimulation of the immune response.

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We studied the action of high pressure processing on the inactivation of two foodborne pathogens, Staphylococcus aureus ATCC 6538 and Salmonella enteritidis ATCC 13076, suspended in a culture medium and inoculated into caviar samples. The baroresistance of the two pathogens in a tryptic soy broth suspension at a concentration of 10(8)-10(9) colony-forming units/ml was tested for continuous and cycled pressurization in the 150- to 550-MPa range and for 15-min treatments at room temperature. The increase of cycle number permitted the reduction of the pressure level able to totally inactivate both microorganisms in the tryptic soy broth suspension, whereas the effect of different procedure times on complete inactivation of the microorganisms inoculated into caviar was similar.

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A spontaneous fluoroquinolone-resistant mutant (STM1) was isolated from its parent Salmonella enterica serovar Typhi (S. Typhi) clinical isolate. Unlike its parent isolate, this mutant has selective resistance to fluoroquinolones without any change in its sensitivity to various other antibiotics. DNA gyrase assays revealed that the fluoroquinolone resistance phenotype of the STM1 mutant did not result from alteration of the fluoroquinolone sensitivity of the DNA gyrase isolated from it. To study the mechanism of fluoroquinolone resistance, a genomic library from the STM1 mutant was constructed in Escherichia coli DH5α and two recombinant plasmids were obtained. Only one of these plasmids (STM1-A) conferred the selective fluoroquinolone resistance phenotype to E. coli DH5α. The chromosomal insert from STM1-A, digested with EcoRI and HindIII restriction endonucleases, produced two DNA fragments and these were cloned separately into pUC19 thereby generating two new plasmids, STM1-A1 and STM1-A2. Only STM1-A1 conferred the selective fluoroquinolone resistance phenotype to E. coli DH5α. Sequence and subcloning analyses of STM1-A1 showed the presence of an intact RecA open reading frame. Unlike that of the wild-type E. coli DH5α, protein analysis of a crude STM1-A1 extract showed overexpression of a 40 kDa protein. Western blotting confirmed the 40 kDa protein band to be RecA. When a RecA PCR product was cloned into pGEM-T and introduced into E. coli DH5α, the STM1-A11 subclone retained fluoroquinolone resistance. These results suggest that overexpression of RecA causes selective fluoroquinolone resistance in E. coli DH5α.

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O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de imunorreagentes policlonais convenientes para uso em um teste imunoenzimático para detecção rápida de Salmonella em alimentos. Foram produzidos seis anti-soros policlonais anti-Salmonella contendo as aglutininas e, h; 1,6; i; 1,2; f,g,s e m,t. Como antígenos, foram empregadas culturas formolizadas de quatro sorotipos de Salmonella (S. Typhimurium fases 1 e 2, S. Anatum fases 1 e 2, S. Agona monofásica e S. Oranienburg monofásica) cultivadas em caldo tripticase de soja. O teste imunoenzimático utilizado foi o indireto, empregando-se anti-IgG-peroxidase como conjugado e OPD-H2O2 como sistema cromógeno. Os testes imunoenzimáticos foram conduzidos com os anti-soros policlonais individuais absorvidos e não-absorvidos, bem como empregando-se um anti-soro polivalente, correspondente a um "pool" de anti-soros absorvidos e não-absorvidos com culturas puras de Salmonella e outras enterobactérias. A absorção dos soros eliminou as reações cruzadas com todas as enterobactérias testadas nesse estudo, apresentadas tanto por alguns anti-soros individuais quanto pelo polivalente. Entre os seis anti-soros estudados, os que apresentaram melhor desempenho foram o f,g,s não-absorvido e o polivalente absorvido.

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A metodologia convencional utilizada para detecção de Salmonella em alimentos é trabalhosa, apresenta custo elevado e os resultados definitivos somente estão disponíveis após 96 horas. Vários métodos rápidos têm sido propostos, sendo os testes imunoenzimáticos os mais empregados. Este estudo relata o desenvolvimento de um teste imunoenzimático para detecção de Salmonella em alimentos, empregando-se um anti-soro policlonal monovalente contendo aglutininas f,g,s, não absorvido, e um anti-soro polivalente absorvido contendo as aglutininas e,h; 1,6; i; 1,2; f,g,s e m,t. A eficiência foi comparada com a da metodologia de cultivo tradicional. O teste imunoenzimático foi empregado para a detecção de Salmonella em amostras de alimentos infantis experimentalmente inoculadas com este patógeno e com outras enterobactérias, em diferentes proporções. O teste imunoenzimático revelou-se significativamente mais sensível que o método de cultivo. Esse mesmo teste, utilizando-se o anti-soro f,g,s não absorvido com antígenos heterólogos revelou concordância de 89,6% com o método de cultivo e sensibilidade de 100,0%. Por outro lado, empregando-se o anti-soro polivalente absorvido, a concordância com o método de cultivo foi de 81,3% embora a sensibilidade tenha se mantido no mesmo nível. O desempenho do teste imunoenzimático empregando-se um desses dois anti-soros indica um grande potencial de aplicação como método de triagem na detecção de Salmonella em alimentos.

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O consumo de carne de frango contaminada com Salmonella é uma causa importante de salmonelose em todo o mundo. Essa doença transmitida por alimentos, é um problema de saúde pública e causa de perdas econômicas substanciais. O processo de irradiação é um método eficiente de conservação de alimentos por reduzir o número de microrganismos patogênicos e deteriorantes, sem que as características organolépticas e nutricionais do alimento sejam alteradas significativamente. Os objetivos desta pesquisa foram determinar o valor D10 de Salmonella Typhimurium ATCC 14028, inoculada em sobrecoxas de frango, e recomendar uma dose de radiação para ser aplicada a esse alimento a fim de torná-lo seguro do ponto de vista microbiológico. O valor D10 foi calculado a partir da curva de sobreviventes dessa bactéria em sobrecoxas de frango, após terem sido expostas às doses de 0kGy; 0,1kGy; 0,2kGy; 0,3kGy; 0,5kGy; 0,6kGy; 0,7kGy e 0,8kGy. O valor D10 variou de 0,241kGy a 0,480kGy. Considerando o maior valor D10 e o maior nível de contaminação de Salmonella spp encontrado em sobrecoxas de frango - 0,4NMP/g - adquiridas em feiras livres da cidade de São Paulo, a dose de radiação gama recomendada para garantir a segurança do produto em relação à presença de Salmonella spp é de 3,8kGy.