344 resultados para Individualism-collectivism
Resumo:
Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.
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A solidariedade ressurge, na contemporaneidade, como valor ético e princípio jurídico, envolvendo o desafio da responsabilidade para com o outro. Torna-se fundamental, assim, investigar os diversos sentidos de solidariedade, a qual se mostra relevante para a construção de um espaço comum, marcado pelo respeito à pluralidade e destinado a uma eficaz proteção aos necessitados. Um dos princípios norteadores deste trabalho é a indagação acerca de até onde estamos dispostos a financiar um sistema fundado no princípio da solidariedade. Outro questionamento também se revela essencial: seria preciso buscar, em alguma esfera de transcendência, motivações possíveis para a solidariedade num mundo pós-moderno que parece primar pelo individualismo exacerbado? Na busca por respostas, delineia-se um sentido específico do humano, voltado à responsabilidade para com o outro, sobretudo para com aquele que é estranho, estrangeiro, diferente. A solidariedade, para além da mera noção de tolerância que incorpora a diferença, exige um compromisso coletivo. Alcançar a plenitude polissêmica da solidariedade passa pelo esforço de valorizar a diversidade humana, de modo a viabilizar o agir conjunto, pressuposto basilar da atitude política.
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From 1995 to 2015, Ecuador experienced one of its longest periods of deep political, social and economic crisis. During this interval, three democratically elected governments (Bucaram, 1997; Mahuad, 2000 and Gutiérrez, 2005) were overthrown and a critical juncture arose in 2006 as a result. Since 2007, and as a consequence of these chaotic circumstances, new populist strongmen ascended and, amid the biggest bonanza of oil revenues in Ecuadorian history, established a defective democracy. The gradual escalation of authoritarian tendencies during the three consecutive terms in which Rafael Correa has acted as President, have resulted in the severe weakening of the country’s democratic institutions, since Correa’s has strived to perpetuate himself in power through continual re-election into office, instead of building an institutional quality-democracy. This study aims to clarify the historical foundations of the recurrence of caudillistas, populist and authoritarian governments in Ecuador, revealing the basis of the specific path dependence of Ecuadorian politics. We also explore the Jungian theory, specifically the “pseudo-hero myth”, as the political narrative which Correa’s regime successfully employed to establish its hegemony. Additionally, we perform a psychological-political case analysis by examining the social psychology components underlying the Ecuadorian path dependence towards authoritarian and populist caudillos: Specifically, our case study is framed within historical institutionalism, which focuses on methodological individualism to attend various political science and psychological-political theories...
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The purpose of this research note is to investigate the changing cultural clusters that emerged between the studies of Hofstede (1970s) and GLOBE (1990s) using similar measures and overlapping countries. Our study analyzes the world's cultural clusters using two seminal and comparable cultural classifications: Hofstede and GLOBE. Four common cultural dimensions are empirically examined: individualism, power distance, uncertainty avoidance, and masculinity. We use two leading methods from cluster analysis and display data in both dandrograms and pie chart forms showing the grouping of countries. Our results suggest diverging cultural typologies that transcend geography, language, and religion. Countries are engaged in selective cultural borrowing that leads to new and changing global cultural structures.
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In this study we explore how firms deploy intellectual property assets (trademarks) in international context and the impact of cultural characteristics on such activities. Trademarks capture important elements of firm's brand-building efforts. Using growth model, a special case of hierarchical linear model, we demonstrate that that stock of trademarks in foreign market increase future trademark activity. Also, we explore the moderating roles of two cultural dimensions, individualism and masculinity, on such relationships. The findings indicated that firms from countries closer to host market (Russia) on individualism dimension tend to register more trademarks in host market. The opposite result is observed for masculinity dimension.
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A key question in international corporate governance is why certain in ownership types are prevalent in different countries around the world (La Prota et al., 1999). In this study, we provide an answer for the prevalence of the family-owned firms in 42 countries by examining key characteristics of culture. We show that family-ownership is positively correlated with power distance (PD), in-group collectivism (CI) and, insignificantly, with uncertainty avoidance (UA). Our study makes a contribution to the field since previous research used religion and language as umbrella constructs for culture, while we pinpoint specific cultural dimensions.
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This article contributes to the ongoing discussion on how tolerance may be fostered in Western European countries and to the question of how contextual factors such as welfare state expenditures may contribute to this formation. Tolerance is understood as a basic democratic principle that helps civil societies cope with rising levels of diversity stemming from increased immigration and individualism. Within the tolerance literature it is commonly agreed upon that a comprehensive welfare state is capable of bridging class divides and overcoming social categorization. However, over the past decades European welfare states experienced an ongoing influx of immigrants, challenging their general purpose and increasing notions of ‘welfare chauvinism’. Drawing on insights from both tolerance and welfare state solidarity literature, we implement hierarchical analyses based on Eurobarometer data to assess the potential influence of welfare state universalism on political and social tolerance in 15 Western European countries. Moreover, we demonstrate that this relationship is highly conditional on the degree of ethnic heterogeneity within a country.
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Entrepreneurial intention scholars have increasingly been investigating the link between entrepreneurial intentions and behaviour. While a solid empirical link has been confirmed, there is still a lack of in-depth theorizing about the underlying conceptual mechanisms. We address this gap by arguing that individual-level perceptions of cultural practices moderate the relationship between entrepreneurial intentions and behaviour. Investigating a longitudinal sample of 1’511 individuals from 13 countries reveals negative moderation effects of perceptions of power distance and collectivism in society and thus confirms our theorizing. This study provides valuable contributions to literatures of entrepreneurship and international business.
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En este trabajo abordamos del papel de la ideología y distintas formas de interpelación en las elecciones presidenciales de Argentina en 2015.Partimos de dos imputaciones cruzadas: la que surge del kirchnerismo, enfatizando el rol de los medios de comunicación masivos sobre los sectores medios y populares, y la respuesta progresista que insiste en una serie de motivos materiales de insatisfacción de estos sectores, a los que el kirchnerismo, afectado por una "miopía política", no atendió durante su gobierno y a los que desconoció en su discurso de campaña electoral, dejándolos librados a la interpelación por una forma de "individualismo miope". Insistimos en que estas atribuciones cruzadas de ideologismo constituyen un campo ideológico por sí mismo, cuyo presupuesto común es el individualismo. A partir de allí intentamos comprender las condiciones histórico-políticas en la Argentina del siglo XX que hacen del individualismo una evidencia ideológica fundante en la Argentina del siglo XXI
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En este trabajo abordamos del papel de la ideología y distintas formas de interpelación en las elecciones presidenciales de Argentina en 2015.Partimos de dos imputaciones cruzadas: la que surge del kirchnerismo, enfatizando el rol de los medios de comunicación masivos sobre los sectores medios y populares, y la respuesta progresista que insiste en una serie de motivos materiales de insatisfacción de estos sectores, a los que el kirchnerismo, afectado por una "miopía política", no atendió durante su gobierno y a los que desconoció en su discurso de campaña electoral, dejándolos librados a la interpelación por una forma de "individualismo miope". Insistimos en que estas atribuciones cruzadas de ideologismo constituyen un campo ideológico por sí mismo, cuyo presupuesto común es el individualismo. A partir de allí intentamos comprender las condiciones histórico-políticas en la Argentina del siglo XX que hacen del individualismo una evidencia ideológica fundante en la Argentina del siglo XXI
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Reprint. Originally published semimonthly: London.
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