905 resultados para HUMAN-PAPILLOMAVIRUS-16


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Introdução: Recentemente o papilomavírus humano (HPV) tem sido associado à carcinogênese oral. A metodologia empregada na detecção do vírus é uma das maiores causas observadas da grande variabilidade nas taxas de detecção do HPV. Objetivo: Este estudo comparou a sensibilidade de detecção do DNA do HPV em casos de carcinoma epidermoide de lábio utilizando a amplificação do DNA viral por reação em cadeia da polimerase (PCR) ou nPCR. Material e método: Foram utilizadas 33 amostras provenientes de casos de carcinoma epidermoide de lábio. Para as extrações do DNA utilizou-se o sistema QIAamp DNA Mini Kit. Como controle interno utilizou-se o gene da b-globina. Das 33 amostras iniciais, 30 foram positivas para o gene b-globina, sendo utilizadas para detectar o DNA viral. Comparou-se a amplificação do DNA viral pelos métodos da PCR com os oligonucleotídeos MY09/MY11 e nPCR, empregando-se os pares de oligonucleotídeos iniciadores MY09/MY11 e, na segunda etapa, o par GP5+/GP6+. O controle positivo para a presença do DNA do HPV utilizado foi a linhagem de células HeLa e, como controle negativo, a mistura de amplificação sem DNA. A análise dos produtos de PCR e nPCR para HPV foi realizada por eletroforese em gel de poliacrilamida a 8%. Resultados: Utilizando-se o método da PCR, a amplificação do DNA do HPV foi constatada em dois casos. Com a nPCR foi verificada presença de DNA viral em 13 das 30 amostras. Conclusão: Com a utilização da nPCR, a detecção do HPV nos casos estudados aumentou mais de seis vezes.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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The human papillomavirus (HPV) has been historically associated with head and neck cancers, although its role in oral carcinogenesis remains poorly defined. The purpose of this study was to investigate the prevalence of HPV in mouth floor squamous cell carcinoma and correlate it with clinicopathologic variables, risk factors and survival. HPV presence was evaluated by nested polymerase chain reaction (nPCR) in 29 paraffin-embedded specimens of mouth floor squamous cell carcinoma. HPV DNA was detected in 17.2% (5 of 29) of the specimens; the highest prevalence was observed in non-smoking patients over the age of 60 years. All HPV DNA positive specimens were detected in men with clinical stage III and IV lesions, being most of which were moderately differentiated. Despite this correlation there were no statistically significant differences observed among the analyzed variables, including patients' survival. The relatively low incidence of HPV DNA present in these tumors suggests that this virus does not, by itself, have a significant role in the development of mouth floor squamous cell carcinoma. J Oral Pathol Med (2008) 37: 593-598

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Introduction: Human Papillomavirus (HPV) infection is one of the Sexually Transmitted Diseases (STD) of greatest incidence and prevalence worldwide, and it is presently considered to be a pre-neoplastic lesion. Human Papillomavirus infection has totaled 23.4% of the sexually transmitted diseases reported to the Department of Health, and it is currently the most common in our country. Many patients are asymptomatic carriers. Methods: Twenty patients who had been previously treated for HPV due to genital lesions were referred for the conduction of anuscopy and colposcopy of the perianal region. Results: Males (80%) prevailed over females (20%). Of the total number of patients, only 2 showed lesions as examined by anuscopy (10%). However, 3 other patients showed lesions by means of colposcopy, thus increasing to 5 (25%) the total number of asymptomatic patients who presented perianal lesions. Of the total number of patients with lesions, 4 were males and 1 was a female. Conclusion: The presence of perianal lesions was observed in 10% of the patients with genital lesions by means of simple anal inspection. This figure increased to 25% when anal colposcopy was associated, thus showing the importance of conducting such examination on all patients with increased risk factors for HPV infection in the anal region.

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Introduction: HLA-G and HLA-E are two nonclassical class I molecules, which have been well recognized as modulators of innate and adaptive immune responses, and the expression of these molecules in virus infected cells has been associated with subversion of the immune response. Objective: In this study we performed a cross-sectional study, systematically comparing the expression of HLA-G and HLA-E in benign, premalignant and malignant laryngeal lesions, correlating with demographic and clinical variables and with the presence of high-risk and low-risk HPV types. Materials and methods: Laryngeal lesions were collected from 109 patients and stratified into 27 laryngeal papillomas, 17 dysplasias, 10 in situ laryngeal carcinomas, 27 laryngeal carcinomas without metastases, 28 laryngeal carcinomas with metastasis along with their respective draining cervical lymph nodes, and 10 normal larynx specimens. The expression of HLA-G and HLA-E molecules was determined by immunohistochemistry. HPV DNA detection and typing was performed using generic and specific primers. Results: HLA nonclassical molecules showed a distinct distribution pattern, according to the larynx lesion grade. HLA-G expression increased in benign and premalignant lesions, and gradually decreased in invasive carcinomas and in respective draining cervical lymph nodes. Conversely, HLA-E expression increased as far as lesion grade increased, including increased molecule expression in the draining lymph nodes of malignant lesions. Only 17 (15.6%) patients were HPV DNA positive. Conclusions: Overexpression of HLA-E and underexpression of HLAG appear to be good markers for malignant larynx lesion.

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The incidence of penile cancer varies between populations but is rare in developed nations. Penile cancer is associated with a number of established risk factors and associated diseases including phimosis with chronic inflammation, human papillomavirus (HPV) infection, poor hygiene and smoking. The objective of this study was to identify genes related to this type of cancer. The detection of HPV was analyzed in 47 penile squamous cell carcinoma samples. HPV DNA was detected in 48.9% of penile squamous cell carcinoma cases. High-risk HPV were present in 42.5% of cases and low-risk HPV were detected in 10.6% of penile squamous cell carcinomas. The RaSH approach identified differential expression of Annexin A1 (ANXA1), p16, RPL6, PBEF1 and KIAA1033 in high-risk HPV positive penile carcinoma; ANXA1 and p16 were overexpressed in penile squamous cells positive for high-risk HPVs compared to normal penile samples by qPCR. ANXA1 and p16 proteins were significantly more expressed in the cells from high-risk HPV-positive penile carcinoma as compared to HPV-negative tumors (p<0.0001) independently of the subtype of the carcinoma. Overexpression of ANXA1 might be mediated by HPV E6 in penile squamous cell carcinoma of patients with high-risk HPVs, suggesting that this gene plays an important role in penile cancer. © 2013 Calmon et al.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A infecção genital pelo Papilomavírus humano (HPV) é a principal causa para o desenvolvimento de lesões precursoras e processos neoplásicos na cérvice uterina. O câncer cervical representa a segunda maior causa de óbito por câncer em mulheres brasileiras, constituindo-se em uma das principais causas de morbimortalidade feminina na região Norte do Brasil. Este estudo teve o intuito de investigar os aspectos epidemiológicos da infecção genital pelo Papilomavírus humano (HPV) em mulheres de população urbana e rural oriundas de duas regiões distintas da Amazônia Oriental Brasileira. Para tanto foi conduzido um estudo Transversal analítico com 444 mulheres de 13 a 74 anos que se submeteram ao exame preventivo do câncer do colo uterino, sendo 233 urbanas oriundas de uma unidade básica de saúde da cidade de Belém do Pará e 211 rurais provenientes das margens direita e esquerda do lago da U.H.T de Tucuruí - PA, no período de janeiro de 2008 a março de 2010. Amostras da cérvice uterina foram coletadas para a realização da colpocitologia convencional e para a detecção do DNA do HPV através da reação em cadeia da polimerase (PCR) mediada pelos oligonucleotídeos iniciadores universais MY9/11. Todas as mulheres responderam a um formulário clínico e epidemiológico. Para análise das associações epidemiológicas entre os fatores de risco e a infecção pelo HPV dividiu-se a amostra em três faixas etárias, sendo obtidas a Razão de Chances de Prevalência (ORp) com IC95%, com sua significância verificada por meio do teste do qui-quadrado ou exato de Físher, além do emprego final do modelo de regressão logística multivariado. Entre as 444 mulheres analisadas, a prevalência geral de infecção genital pelo HPV foi de 14,6%, variando entre 15,0% para a amostra urbana e 14,2% para a rural. A faixa etária mais acometida foi a de 13 a 25 anos (17,9%), tanto na amostra urbana (19,0%) quanto rural (17,2%). O DNA do HPV foi detectado em 13,6% das mulheres com citologia normal e em 41,6% daquelas com citologia alterada, sendo este resultado mais significativo para a porção urbana do estudo com idades compreendidas entre 26 a 44 anos. Anormalidades colpocitológicas, início precoce da atividade sexual, situação conjugal, número de parceiros sexuais novos e antigos, o uso pregresso de anticoncepcionais orais e preservativos, história de DST e de sintomas genitais, além de tabagismo atual, foram fatores que se mostraram associados à infecção genital pelo HPV de maneira diferenciada nas três faixas etárias analisadas entre amostras urbana e rural da Amazônia Oriental Brasileira.