943 resultados para Grain yield


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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da interferência de Brachiaria plantaginea, em diferentes densidades e períodos de convivência, nos componentes de produção e produtividade de grãos de arroz. O experimento foi instalado no município de Santo Antônio de Posse - SP em delineamento de blocos ao acaso, com seis repetições, em esquema fatorial 7 x 4. Os tratamentos consistiram de sete períodos de convivência, expressos em dias após a emergência das plântulas (DAE) de B. plantaginea: controle - 0 DAE, 7 DAE, 14 DAE, 21 DAE, 28 DAE, 35 DAE e sem controle das plantas daninhas, combinados com quatro densidades dessas plantas: 1, 5, 25 e 90 plantas m-2. Foi avaliada a produção de massa seca de B. plantaginea, além dos componentes da produção e produtividade de grãos do arroz. O acúmulo de massa seca de B. plantaginea aumentou significativamente em todas as densidades com o aumento do período de convivência. O aumento do período de convivência e da densidade de plantas de B. plantaginea ocasionou redução dos componentes da produção e, consequentemente, da produtividade de grãos de arroz.

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O objetivo deste trabalho foi testar métodos de seleção visando ao aumento de flores femininas na população FCA-UNESP-PB de mamona (Ricinus communis L.). A seleção foi realizada no município de Botucatu (SP), na safrinha de 2007. Por meio de seleção massal, foram selecionadas plantas com racemo primário estritamente feminino. Destas plantas, as que tinham reversão sexual foram autofecundadas. As avaliações foram realizadas na safrinha de 2008 em Botucatu e São Manuel (SP), onde foram comparados os tratamentos: método de seleção massal; método de seleção massal com autofecundação e testemunha (racemos de plantas colhidos ao acaso, sem seleção). Foram avaliados: porcentagem de flores femininas do racemo primário (%), produtividade de grãos (kg ha-1) e teor de óleo das sementes (%). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 30 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância individual para cada local e conjuntamente para os dois locais, pelo teste F a 1% de probabilidade. Mediante os resultados conclui- se que o método de seleção massal com autofecundação foi aquele que proporcionou maiores valores de porcentagem de flores femininas no racemo primário, com ganho fenotípico realizado de 18% em Botucatu e 29% em São Manuel (SP). Por meio dos métodos de seleção, notou-se comportamento diferencial em relação aos locais para a característica produtividade de grãos, e o método seleção massal com autofecundação proporcionou a menor produtividade. No teor de óleo não houve diferenças significativas entre os métodos e os locais avaliados.

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A aplicação antecipada de fertilizante potássico no cultivo de espécies de cobertura no sistema plantio direto (SPD) pode ser vantajosa para a lavoura comercial. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de grãos e a acumulação de K na soja em função da aplicação antecipada de fertilizante potássico na instalação do milheto em relação com o K aplicado na semeadura da soja subseqüente no SPD. O experimento foi realizado na FCA-Unesp em Botucatu-SP, nas safras 2000/2001, 2001/2002 e 2002/2003. Utilizou-se um Latossolo Vermelho distroférrico de textura média, que estava sendo cultivado com soja e aveia-preta no SPD, por dois anos antes da instalação do experimento. O milheto (Pennisetum glaucum) foi semeado em setembro sobre a palhada de aveia-preta (Avena strigosa), e a soja (Glycine max) na primeira quinzena de dezembro, nos três anos agrícolas. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso no esquema fatorial 4 x 4, com quatro repetições, com 0, 30, 60 e 90 kg ha-1 de K2O no milheto, combinados com 0, 30, 60 e 90 kg ha-1 de K2O na soja. Coletaram-se plantas de soja aos 25, 50, 75 e 100 dias após a emergência, e os grãos no final do ciclo, para a determinação do acúmulo de K e da produtividade. A antecipação de 60 a 90 kg ha-1 de K2O na semeadura do milheto não comprometeu o acúmulo de K na lavoura de soja. As máximas produtividades de soja foram alcançadas no primeiro e segundo ano com doses de 85 a 90 kg ha-1 de K2O, que poderiam ser antecipadas totalmente na semeadura da gramínea de cobertura. A aplicação antecipada de KCl na semeadura do milheto minimizou a exportação de K pela colheita de grãos de soja.

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A adequada disponibilidade de N durante do ciclo do feijoeiro é fundamental para garantir elevada produtividade e qualidade dos grãos produzidos. Esse nutriente pode ser absorvido pelas raízes e folhas da planta. Contudo, ainda existem dúvidas sobre a eficiência da aplicação via foliar de N no feijoeiro e sobre a influência dessa prática na qualidade dos grãos. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da adubação nitrogenada em cobertura e via foliar sobre a produtividade e qualidade dos grãos da cultura do feijão. O experimento foi conduzido durante a safra da seca, em um Latossolo Vermelho distroférrico, no município de Botucatu-SP. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições, num esquema fatorial 3 x 4, constituído por três doses de N (0, 45 e 90 kg ha-1) em cobertura e quatro épocas de aplicação de N via foliar (1 - sem aplicação de N via foliar, 2 - pulverização estádio R5 (pré-floração), 3 - pulverização no estádio R7 (início da formação das vagens) e 4 - pulverizações nos estádios R5 e R7). em cada aplicação de N via foliar foram utilizados 200 L ha-1 de uma solução com 10 % de ureia. Quando foi realizada a adubação nitrogenada de cobertura, a aplicação de N via foliar, independentemente da época, não alterou os componentes da produção, a produtividade e a qualidade dos grãos do feijoeiro. Na ausência da adubação nitrogenada de cobertura, a aplicação de N via foliar na fase reprodutiva aumentou a massa e o tamanho dos grãos, a produtividade de grãos e o teor de proteínas nos grãos do feijoeiro. A aplicação de N via foliar no estádio R5 foi mais eficiente em aumentar a produtividade de grãos do feijoeiro que a aplicação em R7.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses de nitrogênio (N) e de inoculação de Rhizobium tropici em feijoeiro cultivado no sistema plantio direto, em sucessão ao milho safrinha consorciado com Urochloa brizantha (Syn. Brachiaria bryzantha) ou Urochloa ruziziensis (Syn. Brachiaria ruziziensis). Dois experimentos foram conduzidos, durante dois anos agrícolas, em Latossolo Vermelho distroférrico. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas pela inoculação ou não de R. tropici nas sementes, e as subparcelas por quatro doses de N (0, 35, 70 e 140 kg ha-1). Foram feitas avaliações quanto ao número de nódulos por planta, matéria seca de nódulos, teor de N na folha, matéria seca da parte aérea, N acumulado na parte aérea, número de vagens por planta e produtividade de grãos. As variáveis avaliadas, em geral, não foram influenciadas pela inoculação de R. tropici. O acréscimo das doses de N diminuiu a nodulação e aumentou a produção de matéria seca, o teor e o acúmulo de N da parte aérea do feijoeiro. A produtividade de grãos do feijoeiro foi pouco influenciada pela adubação nitrogenada.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de plantas de cobertura e da calagem sobre a produtividade da soja e as características químicas do perfil do solo, após implantação do plantio direto. O experimento foi realizado em campo por dois anos, em Latossolo Vermelho‑Amarelo. A área era explorada como pastagem há cinco anos. Avaliaram-se três sistemas de cultivo: soja/pousio/soja, soja/Pennisetum glaucum/soja e soja/Urochloa ruziziensis/soja, com aplicação de calcário à dosagem de 0, 0,5, 1,0 e 2,0 vezes a quantidade necessária para elevar a saturação de bases (V) a 50%, na camada de 0-20 cm. O calcário foi incorporado ao solo, a 20 cm de profundidade, previamente à implantação dos sistemas de cultivo. Aos 490 dias após a calagem, foram coletadas amostras de solo das profundidades de 0-­10, 10-­20, 20-­40 e 40­-60 cm. Avaliaram-se o estado nutricional das plantas, as alterações das características químicas do solo e a produtividade da soja. As plantas de cobertura associadas à calagem promovem melhorias nos parâmetros de acidez do solo - sobretudo quando a dose aplicada é igual ou mais elevada do que a recomendada para V 50% -, e aumentam o teor foliar de P e a produtividade da soja, independentemente da calagem. Quanto maior a dose de calcário, maior é o avanço da frente alcalina no solo e a produtividade de grãos.

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A adoção de técnicas que possibilitem a maximização da eficiência do uso de nitrogênio pelo feijoeiro é de extrema importância para aumentar a produtividade e qualidade de grãos, reduzir o custo de produção e evitar contaminação ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) à aplicação de nitrogênio em cobertura nos estádios V4 e no início do R7, em sistema de plantio direto. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 4, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela aplicação de dois níveis de N (0 e 90 kg ha-1) no estádio V4, combinados com quatro níveis de N (0, 30, 60 e 120 kg ha-1) no início do estádio R7. Quando não foi realizada adubação nitrogenada de cobertura no estádio V4, a aplicação de N no início do estádio R7 aumentou a produtividade de grãos do feijoeiro em sistema de plantio direto. A produtividade máxima de grãos foi obtida com a aplicação exclusiva de 90 kg ha-1 de N no estádio V4, sendo necessárias, para atingir o mesmo nível de produtividade, maiores doses de N quando aplicadas apenas em R7. Quando é realizada aplicação de N em V4, adubações adicionais em R7 não resultam em aumento de produtividade. A aplicação de N em cobertura no estádio V4 foi mais eficiente do que a aplicação em R7, acarretando em maior incremento na produtividade por unidade do nutriente aplicado. A aplicação de N em cobertura, nos estádios V4 e início do R7, proporcionou aumento no teor de proteína nos grãos do feijoeiro.

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No sistema irrigado por aspersão, o uso de cultivares e épocas adequadas de semeadura podem possibilitar a obtenção de altos níveis de produtividade do arroz de terras altas. No entanto, são escassas as informações sobre a exportação de nutrientes pelos grãos dessa cultura nesse sistema de produção. Este trabalho objetivou avaliar o efeito da época de semeadura na produtividade e exportação de nutrientes pelos grãos de cultivares de arroz de terras altas (IAC 201, IAC 202, Carajás, CNA 7800 e CNA 7801), irrigados por aspersão. Os experimentos foram desenvolvidos nos anos agrícolas de 1995/1996 e 1996/1997, em Latossolo Vermelho distrófico, em Selvíria (MS). As semeaduras foram realizadas no início da segunda quinzena de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, de cada ano. Foi utilizado o delineamento de blocos ao acaso, em esquema de parcela subdividida, com quatro repetições. A época de semeadura influenciou a produtividade de grãos e exportação de nutrientes pelos grãos. A semeadura realizada em novembro proporcionou maior exportação de nutrientes por promover produtividades mais elevadas. em épocas de semeadura antecipada (setembro), com a cultivar Carajás, a produtividade e a exportação de nutrientes foram superiores às demais; já nas semeaduras de outubro a dezembro, a cultivar CNA 7801 se destacou. No sistema irrigado por aspersão, é possível semeadura em fevereiro com produtividade acima 3.900 kg ha-1 utilizando as cultivares IAC 201 e Carajás.

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Objetivou-se com este trabalho estimar os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do sorgo granífero BRS 310. O experimento foi realizado no município de Botucatu/SP, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de oito períodos de controle, nos quais a cultura foi mantida livre da comunidade de plantas daninhas, e de oito períodos de convivência, nos quais a cultura foi mantida na presença da comunidade infestante. Os períodos foram: 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 e 56 dias após a semeadura (DAS), além de uma testemunha mantida livre da interferência das plantas daninhas e outra mantida na presença destas. Foram identificadas 11 famílias e 17 espécies de plantas daninhas, destacando-se as famílias Asteraceae e Poaceae, com o maior número de espécies. Para determinação dos períodos de interferência, os dados de produtividade de grãos, comprimento da panícula e massa seca da parte aérea das plantas de sorgo obtidos foram ajustados ao modelo de regressão não linear: y = a/[1+(x/b)c]. Considerando como aceitável perda de 5% para a produtividade de grãos, o comprimento da panícula e a massa seca da parte aérea das plantas de sorgo, determinou-se o período anterior à interferência (PAI) de 42, 72 e 15 DAS e o período total de prevenção à interferência (PTPI) de 26, 17 e 12 DAS, respectivamente. Não houve período crítico de prevenção da interferência (PCPI) para os parâmetros avaliados.

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O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho de Brachiaria ruziziensis cultivada em consórcio com milho safrinha, mediante a utilização dos herbicidas atrazine (1.760 g i.a. ha-1), mesotrione (60 g i.a. ha-1), mesotrione + atrazine (1.760 e 60 g i.a. ha-1) e nicosulfuron (8 e 16 g i.a. ha-1), aplicados aos 14 e 24 dias após a emergência das plantas de braquiária. O milho foi semeado mecanicamente no dia 7/3/2008 em linhas de 0,90 m, com uma linha intercalar de B. ruziziensis. O atrazine não causou sinais visíveis de toxicidade nas folhas de B. ruziziensis, enquanto o mesotrione causou branqueamento das pontas das folhas, mas proporcionou retomada rápida do crescimento. O nicosulfuron provocou clorose foliar, com necrose e redução do crescimento, sem recuperação total das plantas de B. ruziziensis durante o crescimento do milho, ocasionando baixo rendimento de massa da forrageira. Os colmos velhos, crescidos durante o cultivo do milho, são responsáveis pelo maior rendimento de massa da braquiária e são pouco afetados pelo atrazine e mesotrione, que podem ser utilizados no cultivo consorciado. O rendimento de grãos do milho safrinha não foi alterado significativamente pelos tratamentos.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Algumas culturas têm pouca adaptação ao sistema plantio direto (SPD), em vista da alta compactação da camada superficial do solo. Nesse caso, o mecanismo utilizado na semeadora para a abertura dos sulcos para deposição do fertilizante pode ter grande importância no sentido de facilitar a penetração das raízes. Avaliouse a influência do mecanismo de distribuição de fertilizante e da adubação nitrogenada na cultura do arroz de terras altas (Oryza sativa) no sistema plantio direto. O experimento foi conduzido nos anos agrícolas 2001/2002 e 2002/2003, em Botucatu-SP, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituídas por dois mecanismos de distribuição de fertilizantes (haste sulcadora e disco duplo). Nas subparcelas, quatro níveis de N foram aplicados em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1). Avaliou-se a profundidade de abertura do sulco e de deposição das sementes, a população de plantas, a altura de plantas, o número de colmos e de panículas m-2, o número total de espiguetas por panícula, a fertilidade das espiguetas, a massa de 1.000 grãos, a matéria seca da parte aérea, a produtividade e o teor de N na folha bandeira. O sucesso no estabelecimento da cultura do arroz de terras altas no SPD nas regiões de inverno seco do Brasil está diretamente ligado ao mecanismo de distribuição das semeadoras-adubadoras. A haste sulcadora promoveu maior profundidade de deposição de sementes, conseqüentemente reduzindo o estande, o número de panículas por área e a produtividade. A aplicação de N em cobertura no arroz de terras altas em SPD proporciona maiores produtividades quando a semeadura é realizada com mecanismo de disco duplo.

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A cultura do painço é uma opção interessante tanto para a formação de palha para cobertura do solo como para a produção de grãos, pelo seu rápido crescimento, tolerância à seca e ciclo curto. No entanto, são escassas as informações sobre o manejo da adubação nitrogenada para essa cultura. Objetivou-se, neste estudo, avaliar o efeito de doses e épocas de aplicação de nitrogênio em cobertura nas características agronômicas e produtividade de grãos do painço. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, constituído pela combinação de quatro doses (0, 30, 60 e 120 kg ha-1 de N) e duas épocas de aplicação (14 e 28 dias após a emergência - DAE) do fertilizante nitrogenado (uréia) em cobertura, com quatro repetições. A adubação nitrogenada em cobertura promoveu aumento na altura da planta, comprimento da panícula e produtividade de grãos da cultura do painço, independentemente da época de aplicação. O número de grãos por panícula foi incrementado pela adubação nitrogenada apenas com a aplicação que foi realizada aos 14 DAE. A aplicação de N em cobertura, aos 14 dias após a emergência, proporcionou acréscimos nas características agronômicas, até a dose de 120 kg ha-1 (maior dose), acarretando aumento da produtividade de grãos do painço.

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O uso de cultivares selecionadas é uma das tecnologias de mais fácil adoção pelo agricultor, pois além de incrementar a produtividade, é um dos insumos de menor custo na produção agrícola. Assim, é fundamental obter informações sobre o desempenho de novas cultivares, nas mais diversas regiões de cultivo. Objetivou-se, neste trabalho avaliar o comportamento de cultivares de arroz de terras altas (Oryza sativa L.) (BRS Aroma, BRS Bonança, BRS Colosso, BRSMG Conai, BRSMG Curinga, BRS Soberana, BRS Talento e IAC 202), sob condições de sequeiro, na região de Cassilândia, MS. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. A semeadura foi realizada em 30 de novembro de 2005, no espaçamento de 0,40 m entre linhas e 70 sementes viáveis por metro. As cultivares BRS Talento, IAC 202 e BRS Soberana apresentaram comportamento superior. As cultivares BRS Soberana, BRS Bonança, BRS Colosso, IAC 202 e BRS Talento apresentaram maior rendimento de grãos inteiros. É possível obterse boa produtividade (acima de 3.000 kg ha-1), na cultura do arroz de terras altas sob condições de sequeiro no município de Cassilândia, MS, desde que sejam utilizadas cultivares adequadas.