309 resultados para Gods


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O salmo 82, desde o início de seus versos, mostra o ambiente no qual se situa seu cântico: o concílio dos deuses. Nessa reunião celestial, um deus se levanta e acusa os outros deuses de negligenciar os mais fracos. Os deuses são condenados à morte e o deus que preside a assembleia dos deuses nomeia outro deus para governar todas as nações da terra. A cena do concílio dos deuses e os decretos promulgados nesses encontros no mundo celestial são recorrentes em outras literaturas do Antigo Oriente Próximo. Na literatura religiosa de Ugarit, antiga cidade cananeia, El, Baal, Asherah e outras deidades se reúnem para discutir assuntos pertinentes à ordem do cosmos. Nesse sentido, o Salmo 82 compartilha elementos da religiosidade e da cultura dos cananeus.

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O Solstício de Inverno demonstra, a importância do sol como elemento proporcionador da vida, em inúmeras culturas européias e orientais. Os gregos, de modo um tanto distinto de outros povos, constituíram sua mítica, cultuando dois deuses solares, que se alternaram nas crenças e nos cultos deste povo: Hélios e Apolo. Os latinos, que absorvem parte da mítica grega, cultuando estas divindades, trazem progressivamente, outro deus sol para ser adorado: a divindade persa Mitra. O cristianismo que migra de sua origem local e cultural, para as cidades latinas, principalmente Roma, no primeiro século, provoca e enfrenta um combate constante com as crenças pagãs, principalmente as crenças solares, conseguindo progressivamente, uma supremacia, até o ponto em que as religiões não cristãs, são suprimidas, processo iniciado com o imperador Constantino e finalizado com Teodósio. Entretanto, o imaginário das culturas derrotadas pelo cristianismo, não consegue ser eliminado completamente; os deuses pagãos se instalam, em diversos elementos da nova religião, como na comemoração do nascimento de Jesus Cristo, defendido pela igreja, como acontecido em 25 de dezembro. O período na verdade, era milenarmente anterior ao surgimento do cristianismo, como data do nascimento do deus Mitra, e próximo do Solstício de Inverno, onde eram cultuados os deuses Apolo e Hélios, transformados na cultura latina no culto ao Sol Invicto.

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Diante da pluralidade encontrada nas primeiras comunidades cristãs, a questão da divindade de Jesus é objeto de polêmicas. Os evangelhos sinóticos tratam a questão com certa discrição. Porém, o chamado Quarto Evangelho, traz uma revelação mais incisiva a respeito deste questionamento. Qual seria a razão para que a comunidade Joanina enfatizasse a divindade de Jesus? Há de se atentar para o fato de que conflitos com correntes diversas estivessem se fazendo presente na realidade de algumas comunidades, entre elas a de João, o que provavelmente levou a uma defesa mais contundente a respeito da questão. Pesquisas nos conduzem ao fato de que o Quarto Evangelho assinala a diversidade do cristianismo no I século e a realidade de um movimento que já estava se institucionalizando e se tornando fonte de poder não apenas religioso. A pericope de João 5. 19-30 revela uma evolução, por vezes confusa, no conceito da divindade de Jesus onde a terminologia filho se confunde com tradições judaicas e a figura dos filhos dos deuses presente no mundo antigo.

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Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Ma asseh Merkaváh - (Trabalhos do Divino Trono/Carruagem). 1 NOGUEIRA, Sebastiana M. Silva. 2 Coríntios 12 e o Misticismo Judaico (Os Quatro que Entraram no Pardes). Oracula, 2012 p.04. Assim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.

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Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Maasseh Merkaváh Trabalhos do Divino Trono/CarruagemAssim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.

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O propósito desta pesquisa é analisar a obra os Atos de Paulo e Tecla, focando na importância da renúncia sexual para a liderança da mulher. Tema este que se tornou fundamental para que as mulheres conseguissem conquistar seu espaço e poder diante da sociedade e assim conseguir fazer com que sua voz fosse ouvida, mesmo que de forma não tão considerável. Ao examinar os Apócrifos Atos de Paulo e Tecla, pôde-se observar suas principais características e composição, apresentando sua origem e interpretação pelas comunidades e pelos líderes do início do cristianismo. Buscou-se nesta pesquisa retratar e fundamentar o romance grego, apresentando suas similaridades com os Atos de Paulo e Tecla, e desta maneira destacar a influência do escrito grego sobre o texto apócrifo em sua forma de estruturação. Apresentamos as definições sobre a renúncia sexual, liderança e martírio sempre destacando os temas com a figura da mulher, abordando a questão do corpo e a sociedade e demonstrando como estes temas inspiraram os discursos no início do cristianismo. Referente aos escritos dos Atos Apócrifos, apresentamos a origem das comunidades de mulheres celibatárias, que influenciaram a escrita dos textos, relatando o motivo pelo qual os Atos foram escritos e como foram disseminados nas outras comunidades. Sobre o martírio, descrevemos suas origens e como os cristãos viam nessa ação uma aproximação com Deus, e como o martírio preparou a vida de Tecla para que ela se tornasse uma anunciante da palavra de Deus.

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O presente trabalho tem como objetivo propor um estudo do cântico do escravo de Javé em Isaías 42,1- 4. Javé apresenta uma nova liderança, com um novo jeito de pensar e de agir para reconstruir um mundo novo baseado no direito e na solidariedade. É uma tarefa desafiadora para mim e ao mesmo tempo uma alegria em poder compartilhar com os meus amigos o conteúdo de um texto do Antigo Testamento. Afinal, o cântico do escravo de Javé é uma fonte inesgotável de sabedoria. Saciou o povo judaíta exilado a de dois mil e quinhentos anos atrás e continua jorrando água viva até em nossos dias matando a sede de todos aqueles e aquelas que lutam pela justiça. Os versos escolhidos são frutos de uma experiência de vida concreta dos exilados desacreditados por todos no cativeiro da Babilônia. No fundo é uma crítica aos falsos deuses criados pelos poderosos para justificar um sistema de opressão. A criatividade do profeta está em retomar os eventos históricos que marcaram a vida do povo exilado e atualizá-los dentro de um novo contexto histórico. Isto demonstra sua agilidade no conhecimento. Cada palavra é pensada dentro de um contexto maior envolvendo a vida e a história. O profeta é um sábio poeta, que fala de Deus como ninguém falou antes. Utiliza símbolos, imagens e metáforas que apontam para um mundo novo que ainda não existe, onde reinará o direito, a justiça e a paz. Essa mudança acontecerá a partir da missão que a liderança eleita desempenhará junto do povo oprimido e injustiçado. O líder será como o fermento na massa para a nova sociedade, baseada na igualdade e na partilha. O espírito de Javé estará agindo sobre ele para que ele não desanime da missão e que ela possa alcançar o seu objetivo. Essa nova liderança eleita por Javé agirá discretamente em silêncio entre os pobres e enfraquecidos. A missão beneficiará primeiramente às nações. Aqueles e aquelas que vivem em terras estrangeiras como migrantes. Depois contemplará de modo especial os pobres que estão correndo risco de vida, cana rachada e pavio vacilante e por fim a missão atingirá todos os povos da terra. Essa perspectiva traduz a vontade de Deus que é a salvação de toda a humanidade.(AU)

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No catolicismo popular, o devoto encontra formas próprias de manifestar a sua fé, distante muitas vezes da ortodoxia da Igreja. Os ex-votos são um exemplo claro dessa apropriação de alguns elementos da tradição católica e a sua aplicação no cotidiano religioso do fiel. A revista Ave Maria desde a sua origem no ano de 1898 incentivou os leitores a testemunharem os favores recebidos de Deus por intermédio de algum santo. Nasceu assim na revista o gênero graças alcançadas, que são cartas de fiéis manifestando milagres recebidos. Após o Concílio Vaticano II, final da década de 1960, a Igreja Católica, sobretudo da América Latina, tentou purificar a fé. As práticas devocionais, como a fé nos santos, as promessas e os ex-votos foram claramente combatidos. Neste período a revista Ave Maria suprime os ex-votos midiáticos impressos. A compreensão do processo comunicacional relacionado a este fato é o objetivo dessa pesquisa. A metodologia será composta de pesquisa bibliográfica e documental.

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A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bíblia, especificamente no livro de Números capítulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balaão. A pesquisa tem também como objeto o estudo sobre o panteão de divindades relatado no mesmo texto, assim como também o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordânia, que apresentam um personagem designado como Balaão, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivação que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, além da questão do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenêuticas que se abrem para a leitura desse texto bíblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a única nação onde existiam “verdadeiros” profetas e uma adoração a um único Deus, o “monoteísmo”. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bíblicos, que o profetismo não se restringiu somente a Israel. Ele antecede à formação do antigo Israel e já existia no âmbito das terras do antigo Oriente Médio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monoteísta. Quem é esse Balaão, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua missão. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balaão e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem é apresentado como um grande profeta e que era famoso como intérprete de presságios divinos. Analisaremos a importante questão sobre o panteão de deuses que são apresentados na narrativa de Balaão nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, além de Yahweh. Entendemos, a princípio, que o texto possui uma conexão com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegética, faremos uma análise da narrativa em questão, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenário histórico e social. Cenário este, que nos apresentou esse profeta, não israelita, que profere bênçãos dos deuses sobre Israel e que, além disso, pronuncia maldições sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado é apresentado sob a ótica de Israel sobre as outras nações. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, além de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bíblia, defende que, o panteão de divindades também era adorado por Israel e que tais nomes são epítetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, também, um delineamento de um projeto de domínio político e militar de Israel sobre as nações circunvizinhas.

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Profound changes have marked Greek society from the fourth century B.C.. Conquests, wars and epidemics altered drastically the Greek’s posture regarding his public life, his conception of gods and hence the construction of their spaces, whether sacred or profane. Through the fonts, we perceived that the cult of god Asklepeios turned very popular, in this context, for the peculiar way that the god relates to his devotees, through the dreams. We know that the dream was held, for the Greeks, as a space of real existence, it was sacred, and could be accessed in the healing rituals of Asklepios. Our work intends, thereby, to understand the curious and peculiar oniric space, mainly through the inscriptions, architectural structures of the sanctuary and the ancient texts that refer to the context of the period, because we understand that this space was the essential condition for the popularization of the cult, it placed the individual in direct contact with the divinity, a rare closeness between men and gods accepted by the greek imagery until then.

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We find in Brazil the reality of religious pluralism. From the end of XIX century until now, the religious scenario became more diversified in a process of acceptance and legitimation of different religions. In the same period, the Third Sector was largely developed up until its current form: complex, broad and plural as well. In this context, we find non profitable organizations that provide services under a religious phylosophy. One in particular, placed in Uberlândia-MG, protestant, has the fearures of a big company and is the largest one among the ones that provide social services and receive public funds in the city: Missão Luz. Thinking about the organization, some questions came to mind: is there a noticeable influence of the religious orientation on practices? How do managers understand and make sense of their practices? Adopting Chanlat’s (1996) concept of management mode, the perspective proposed by the Practice Based Studies (GHERARDI, 2013) and the sensemaking studies (WEICK, 1995), I developed a research that intended to understand Missão Luz’ management practices. Three sources of data were used – documents, shadowing and interviews – to understand, in the most complete way, organization’s management practices, using managers’ perspective. Results pointed to a noticeable relation between faith and management. Ten practices were identified among managers: council decisions, appreciation for excellence, respect for authority figures, giving second chances to employees, desire to be a reference, results quantification, search for professionalization, organization, formalization and standardization. The first five practices were heavily influenced by religious principles, and the five last were influenced by instrumental rationality, usually found in the Second Sector. It was noticed that faith was also related to those last practices, justifying them for their contribution for achieving excellence e consequent action of glorifying God. Practices are maintained e passed by the cultivation of the Mission’s DNA, an organization’s way of doing things, and by the belief of the role of the leader maintaining this DNA. Associated to practices, sensemaking moments were analyzed, situations where there order was disrupted and managers had to make sense e act on this understanding. These situations were divided in three themes: “fly the flag of the company”, changes in schools’ management and God’s purpose and sovereignty. The paper is finished with some suggestions for future researches.

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This study approaches Óscar Romero by attending to his intimate involvement in and concern for the problematic surrounding the reform of Salvadoran agriculture and the conflict over property and possession underlying it. In this study, I situate Romero in relation to the concentration of landholding and the production of landlessness in El Salvador over the course of the twentieth century, and I examine his participation in the longstanding societal and ecclesial debate about agrarian reform provoked by these realities. I try to show how close attention to agrarian reform and what was at stake in it can illumine not only the conflict that occasioned Romero’s martyrdom but the meaning of the martyrdom itself.

Understanding Romero’s involvement in the debate about agrarian reform requires sustained attention to how it takes its bearings from the line of thinking about property and possession for which Pope Leo XIII’s 1891 encyclical Rerum novarum stands as a new beginning. The enclyclical tradition developing out of Leo’s pontificate is commonly referred to as Catholic social doctrine or Catholic social teaching. Romero’s and the Church’s participation in the debate about agrarian reform in El Salvador is unintelligible apart from it.

What Romero and the encyclical tradition share, I argue, is an understanding of creation as a common gift, from which follows a distinctive construal of property and the demands of justice with respect to possessing it. On this view, property does not name, as it is often taken to mean, the enclosure of what is common for the exclusive use of its possessors—something to be held by them over and against others. Rather, property and everything related to its holding derive from the claim that creation is a gift given to human creatures in common. The acknowledgement of creation as a common gift gives rise to what I describe in this study as a politics of common use, of which agrarian reform is one expression.

In Romero’s El Salvador, those who took the truth of creation as common gift seriously—those who spoke out against or opposed the ubiquity of the concentration of land and who clamored for agrarian reform so that the landless and land-poor could have access to land to cultivate for subsistence—suffered greatly as a consequence. I argue that, among other things, their suffering shows how, under the conditions of sin and violence, those who work to ensure that others have access to what is theirs in justice often risk laying down their lives in charity. In other words, they witness to the way that God’s work to restore creation has a cruciform shape. Therefore, while the advocacy for agrarian reform begins with the understanding of creation as common gift, the testimony to this truth in word and in deed points to the telos of the gift and the common life in the crucified and risen Lord in which it participates

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“Globalizing the Sculptural Landscape of Isis and Sarapis Cults in Roman Greece,” asks questions of cross-cultural exchange and viewership of sculptural assemblages set up in sanctuaries to the Egyptian gods. Focusing on cognitive dissonance, cultural imagining, and manipulations of time and space, I theorize ancient globalization as a set of loosely related processes that shifted a community's connections with place. My case studies range from the 3rd century BCE to the 2nd century CE, including sanctuaries at Rhodes, Thessaloniki, Dion, Marathon, Gortyna, and Delos. At these sites, devotees combined mainstream Greco-Roman sculptures, Egyptian imports, and locally produced imitations of Egyptian artifacts. In the last case, local sculptors represented Egyptian subjects with Greco-Roman naturalistic styles, creating an exoticized visual ideal that had both local and global resonance. My dissertation argues that the sculptural assemblages set up in Egyptian sanctuaries allowed each community to construct complex narratives about the nature of the Egyptian gods. Further, these images participated in a form of globalization that motivated local communities to adopt foreign gods and reinterpret them to suit local needs.

I begin my dissertation by examining how Isis and Sarapis were represented in Greece. My first chapter focuses on single statues of Egyptian gods, describing their iconographies and stylistic tendencies through examples from Corinth and Gortyna. By comparing Greek examples with images of Sarapis, Isis, and Harpokrates from around the Mediterranean, I demonstrate that Greek communities relied on globally available visual tropes rather than creating site or region-specific interpretations. In the next section, I examine what other sources viewers drew upon to inform their experiences of Egyptian sculpture. In Chapter 3, I survey the textual evidence for Isiac cult practice in Greece as a way to reconstruct devotees’ expectations of sculptures in sanctuary contexts. At the core of this analysis are Apuleius’ Metamorphoses and Plutarch’s De Iside et Osiride, which offer a Greek perspective on the cult’s theology. These literary works rely on a tradition of aretalogical inscriptions—long hymns produced from roughly the late 4th century B.C.E. into the 4th century C.E. that describe the expansive syncretistic powers of Isis, Sarapis, and Harpokrates. This chapter argues that the textual evidence suggests that devotees may have expected their images to be especially miraculous and likely to intervene on their behalf, particularly when involved in ritual activity inside the sanctuary.

In the final two chapters, I consider sculptural programs and ritual activity in concert with sanctuary architecture. My fourth chapter focuses on sanctuaries where large amounts of sculpture were found in underground water crypts: Thessaloniki and Rhodes. These groups of statues can be connected to a particular sanctuary space, but their precise display contexts are not known. By reading these images together, I argue that local communities used these globally available images to construct new interpretations of these gods, ones that explored the complex intersections of Egyptian, Greek, and Roman identities in a globalized Mediterranean. My final chapter explores the Egyptian sanctuary at Marathon, a site where exceptional preservation allows us to study how viewers would have experienced images in architectural space. Using the Isiac visuality established in Chapter 3, I reconstruct the viewer's experience, arguing that the patron, Herodes Atticus, intended his viewer to inform his experience with the complex theology of Middle Platonism and prevailing elite attitudes about Roman imperialism.

Throughout my dissertation, I diverge from traditional approaches to culture change that center on the concepts of Romanization and identity. In order to access local experiences of globalization, I examine viewership on a micro-scale. I argue that viewers brought their concerns about culture change into dialogue with elements of cult, social status, art, and text to create new interpretations of Roman sculpture sensitive to the challenges of a highly connected Mediterranean world. In turn, these transcultural perspectives motivated Isiac devotees to create assemblages that combined elements from multiple cultures. These expansive attitudes also inspired Isiac devotees to commission exoticized images that brought together disparate cultures and styles in an eclectic manner that mirrored the haphazard way that travel brought change to the Mediterranean world. My dissertation thus offers a more theoretically rigorous way of modeling culture change in antiquity that recognizes local communities’ agency in producing their cultural landscapes, reconciling some of the problems of scale that have plagued earlier approaches to provincial Roman art.

These case studies demonstrate that cultural anxieties played a key role in how viewers experienced artistic imagery in the Hellenistic and Roman Mediterranean. This dissertation thus offers a new component in our understanding of ancient visuality, and, in turn, a better way to analyze how local communities dealt with the rise of connectivity and globalization.

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This dissertation examines the publication history of a single work: John Calvin’s 1552 Quatre sermons de M. Jehan Calvin traictans des matières fort utiles pour nostre temps, avec briefve exposition du Pseaume lxxxvii. Overlooked for both its contribution to Calvin’s wider corpus and its surprising popularity in English translation, successive editions of Quatre sermons display how Calvin’s argument against the behavior of so-called “Nicodemites” was adapted to various purposes unrelated to refuting religious dissimulation. The present study contributes to research in Calvin’s anti-Nicodemism by highlighting the fruitfulness of focusing on a discrete work and its reception. Borrowing a term (“Newter”) from John Field’s 1579 translation of Quatre sermons, this study’s title adumbrates its argument. English translators capitalized on the intrinsic malleability of a nameless and faceless opponent, the Nicodemite, and the adaptability of Quatre sermons’ genre as a collection of sermons to reshape—or, if you will, disfigure—both Calvin’s original foes and his case against them to advance various new agenda. Yet they were not the first to use the reformer’s sermons this way. They could have learned this from Calvin himself.

My examination of Quatre sermons opens by setting the work in the context of Calvin’s other writings and his political situation (Introduction, chapters one and two). Calvin’s unrelenting literary assault on French Nicodemism over three decades has long been recognized for its consistency and negativity. Yet scholars have tended to neglect how Calvin’s polemic against religious dissimulation could exhibit significant flexibility according to the needs of his context. Whereas Calvin’s preface promises simply to revisit his previous argument against participation in the Mass, his approach to Nicodemism in Quatre sermons seems adapted to accomplish goals beyond decrying false worship, offering a carefully-crafted apology for Calvin’s pastoral authority directed at his political situation. Repeatedly emphasizing God’s purpose to bless his children through the ministry of a rightly-ordered church, Quatre sermons marks a shift in Calvin’s anti-Nicodemite rhetoric away from purely negative critique, stressing instead God’s provision of spiritual nurture via political exile. Read in light of Calvin’s 1552 context, two audiences emerge: sermons ostensibly targeting believers in France who hid their faith also appear especially designed to silence Calvin’s foes in Geneva.

The remainder of the study examines the reception of Quatre sermons in the rapidly shifting religious and social contexts of Marian and Elizabethan England, where it appeared in more unique editions than any of Calvin’s writings besides the Institutio and the reformer’s 1542/45 Genevan Catechism. Calvin’s anti-Nicodemism has not been examined for its distinct contribution to the overall English reception of his thought. Five English versions of Quatre sermons appeared between 1553 and 1584—four of these under a Protestant queen, a situation quite different from the French context Calvin addressed. After situating Calvin’s position within the currents of Tudor Protestant anti-Nicodemism (chapter three), I place each of the five translations in its particular context, investigating prefaces, appendices, marginalia, and translation methods to discover how and why individuals used Quatre sermons (chapters four to six). Like Calvin in 1552, those who brought Quatre sermons to English readers were not primarily concerned with Nicodemism. Rather, the malleability of Calvin’s Nicodemite as polemical opponent and the flexibility of Quatre sermons as a sequence of discrete, interrelated parts made it popular with those eager to press Calvin into the service of a variety of diverse goals he could not have imagined, including turning his anti-Nicodemism against fellow members of the English church.

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Marketers have long looked for observables that could explain differences in consumer behavior. Initial attempts have centered on demographic factors, such as age, gender, and race. Although such variables are able to provide some useful information for segmentation (Bass, Tigert, and Longdale 1968), more recent studies have shown that variables that tap into consumers’ social classes and personal values have more predictive accuracy and also provide deeper insights into consumer behavior. I argue that one demographic construct, religion, merits further consideration as a factor that has a profound impact on consumer behavior. In this dissertation, I focus on two types of religious guidance that may influence consumer behaviors: religious teachings (being content with one’s belongings), and religious problem-solving styles (reliance on God).

Essay 1 focuses on the well-established endowment effect and introduces a new moderator (religious teachings on contentment) that influences both owner and buyers’ pricing behaviors. Through fifteen experiments, I demonstrate that when people are primed with religion or characterized by stronger religious beliefs, they tend to value their belongings more than people who are not primed with religion or who have weaker religious beliefs. These effects are caused by religious teachings on being content with one’s belongings, which lead to the overvaluation of one’s own possessions.

Essay 2 focuses on self-control behaviors, specifically healthy eating, and introduces a new moderator (God’s role in the decision-making process) that determines the relationship between religiosity and the healthiness of food choices. My findings demonstrate that consumers who indicate that they defer to God in their decision-making make unhealthier food choices as their religiosity increases. The opposite is true for consumers who rely entirely on themselves. Importantly, this relationship is mediated by the consumer’s consideration of future consequences. This essay provides an explanation to the existing mixed findings on the relationship between religiosity and obesity.