1000 resultados para Doenças cardiovasculares Teses


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FUNDAMENTO: O aumento da prevalncia do excesso de peso em faixas etrias cada vez mais jovens pode levar ao desenvolvimento precoce de fatores de riscos cardiovasculares. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de sndrome metablica em adultos jovens e a influncia das condies de nascimento e estado nutricional na adolescncia sobre este quadro. MTODOS: Foram avaliados cem indivduos, em trs fases da vida. A partir dos registros do banco de dados de alistamento do Tiro de Guerra, coletou-se peso, estatura e circunferncia da cintura de todos os alistados nos anos de 1996, 97 e 99, para anlise do estado nutricional na adolescncia. A partir dos registros do mesmo banco, buscou-se informaes sobre as condies de nascimento na maternidade e identificou-se os indivduos, quando adultos. Na vida adulta, realizou-se avaliao antropomtrica e bioqumica. A classificao da sndrome metablica (SM) se deu de acordo com proposta do NCEP-ATP III. O percentual de gordura corporal foi aferido por bioimpedncia eltrica. A presso arterial foi aferida por aparelho automtico. A anlise estatstica foi realizada no software Sigma Stat 2.0, p<0,05. RESULTADOS: Encontrou-se prevalncia de SM em 13% dos avaliados. As condies de nascimento no apresentaram relao com a determinao na sndrome. Aqueles diagnosticados com SM apresentavam, na adolescncia valores superiores de peso (11 kg; p =<0,001), circunferncia da cintura (8 cm; p < 0,001) e ndice de massa corporal (2,5 kg/m; p= 0,002). CONCLUSO: Grande parte dos fatores de risco cardiovasculares tem incio na infncia e adolescncia e tende persistir ao longo da vida, desta forma, medidas de preveno primria so de grande importncia no cenrio das doenças cardiovasculares.

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FUNDAMENTO: O baixo peso ao nascimento (BPN) est associado com aumento da presso arterial (PA) e de doenças cardiovasculares no adulto. OBJETIVO: Avaliar as possveis alteraes na monitorizao ambulatorial da presso arterial (MAPA) em crianas com BPN. MTODOS: Avaliou-se o peso ao nascimento (PN) de 1.049 crianas, entre 8 e 11 anos, em escolas de Goinia. Aquelas com BPN (PN < 2,5 kg) foram comparadas com crianas com peso ao nascimento normal - PNN (PN > 3,0 kg). O PN foi obtido no carto da criana. Avaliaram-se PA casual e MAPA. Aps a obteno do peso e da estatura para clculo do ndice de massa corprea (IMC), realizou-se avaliao da maturao sexual segundo os critrios de Tanner (excludos Tanner >2). RESULTADOS: Obtiveram-se 34 crianas com BPN e 34 com PNN. Os grupos foram semelhantes quanto a idade, sexo, raa, peso, estatura, IMC e histria familiar de hipertenso. As crianas com BPN apresentaram maior presso sistlica (PS) casual (p = 0,007). Na MAPA, apresentaram maior presso diastlica (PD) nas 24 horas (p = 0,009), maior PD de viglia (p = 0,002), maiores PS e PD no sono (p = 0,005 e p = 0,001) e menor descenso noturno da PS e PD (p = 0,001) do que as com PNN. Observou-se uma correlao positiva do PN com o descenso noturno da PS (p = 0,022) e negativa com a PS no sono (p = 0,032). CONCLUSO: As crianas com BPN apresentaram PA mais elevada e alterao do ritmo circadiano da presso arterial, com atenuao do descenso noturno. Esses achados podem representar um risco aumentado para a hipertenso arterial e doena cardiovascular no adulto.

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A maior parte das informaes sobre o papel dos marcadores inflamatrios como preditores de doena cardiovascular envolve apenas indivduos de meia-idade. Nesta reviso foi avaliado o papel dos marcadores inflamatrios como preditores de doena cardiovascular em idosos. Foram consultadas as bases de dados do Medline (Pubmed) e a base de dados da Cochrane, utilizando as palavras-chave. Aps o acrscimo dos seguintes filtros: Limits: Aged 65+ years, Humans, Randomized Controlled Trial, Meta-Analysis, Review, Clinical Trials, foram encontrados 554 artigos. Desses, foram selecionados 120 artigos e avaliados quanto sua fora de evidncia (classificao de Oxford Centre for Evidence Based Medicine). Nos pacientes com >65 anos, a interleucina 6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF &#945;) e interleucina-10 (IL-10) tm se mostrado bons preditores de desfechos cardiovasculares. Em relao protena C-reativa (PCR), os dados so inconsistentes e ela parece ter menor poder como preditor em idosos, quando comparada aos indivduos de meia-idade. Nveis de fibrinognio parecem ser preditores de mortalidade, porm de uma forma no especfica, ou seja, no apenas para mortalidade cardiovascular. Alm disso, os marcadores inflamatrios tambm so indicadores de declnio funcional e mortalidade, independentemente da presena de doena cardiovascular. As evidncias atuais so insuficientes para uso rotineiro dos marcadores inflamatrios, em idosos, j que existem poucos estudos nessa faixa etria, sendo a maioria deles de curta durao e com nmero reduzido de marcadores inflamatrios. A solicitao desses marcadores, de rotina, deve ser considerada individualmente.

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FUNDAMENTO: Os indicadores antropomtricos de obesidade abdominal (OABD) estimam a quantidade de tecido adiposo visceral, que, por sua vez, est associado a maior risco de desenvolvimento de doena cardiovascular. Nas ltimas dcadas, houve um aumento de OABD na populao feminina brasileira, constituindo grande problema de sade pblica. OBJETIVO: Avaliar o desempenho de diferentes pontos de corte do ndice de conicidade (ndice C), da razo cintura-quadril (RCQ), da circunferncia de cintura (CC) e da razo cintura-estatura (RCEst) para discriminar risco coronariano elevado (RCE) em mulheres. MTODOS: Estudo transversal realizado em Feira de Santana, Bahia, com 270 funcionrias de uma universidade pblica com idade entre 30 e 69 anos. A anlise da sensibilidade e especificidade, feita por meio das curvas ROC, permitiu identificar e comparar os melhores pontos de corte para discriminar RCE, calculado com base no escore de risco de Framingham. RESULTADOS: Os pontos de corte encontrados foram: CC = 86 cm, RCQ = 0,87, ndice C = 1,25 e RCEst = 0,55, sendo, respectivamente, as reas sob a curva ROC de 0,70 (IC95% = 0,63-0,77), 0,74 (IC95% = 0,67-0,81), 0,76 (IC95% = 0,70-0,83) e 0,74 (IC95% = 0,67-0,81). Os indicadores antropomtricos de OABD analisados apresentaram desempenhos satisfatrios e semelhantes para discriminar RCE. Entretanto, o ndice C foi o indicador que apresentou o melhor poder discriminatrio. CONCLUSO: Espera-se que esses resultados contribuam para melhor quantificar a OABD na populao feminina brasileira, fornecendo informaes para que os profissionais de sade atuem na preveno dessa condio clnica multifatorial, evitando o aparecimento das doenças cardiovasculares.

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FUNDAMENTO: Ao migrarem para as Amricas, os japoneses submeteram-se a processo de ocidentalizao, com estilo de vida, especialmente dieta, muito diferente, podendo explicar o aumento de diabete melito (DM), sndrome metablica (SM) e doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Analisar a presena de necrose miocrdica e hipertrofia ventricular esquerda (HVE) pelo ECG e sua relao com DM e SM em populao de nipo-brasileiros. MTODOS: Estudo transversal que avaliou 1.042 nipo-brasileiros acima de 30 anos, 202 nascidos no Japo (isseis) e 840 nascidos no Brasil (nisseis), provenientes da segunda fase do estudo Japanese-Brazilian Diabetes Study Group iniciado em 2000. A SM foi definida pelos critrios da NCEP-ATP III modificados para os japoneses. A presena de DM e SM se associou ao encontro de necrose miocrdica pelo critrio de Minnesota e de HVE pelo critrio de Perugia no ECG. Utilizou-se o mtodo estatstico do qui-quadrado para rejeio da hiptese de nulidade. RESULTADOS: Dos 1.042 participantes 35,3% tinham DM (38,6% entre os isseis e 34,5% nos nisseis); 51,8% tinham SM (59,4% nos isseis e 50,0% nos nisseis). A presena de zona inativa nos isseis diabticos no foi estatisticamente significante quando comparada com os no-diabticos, porm entre os nisseis diabticos a zona inativa estava presente em 7,5%. Houve correlao estatisticamente significante entre a SM e HVE nos isseis e nisseis. CONCLUSO: Distrbios metablicos tiveram alta prevalncia em nipo-brasileiros com correlaes significantes com necrose e hipertrofia pelo ECG.

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FUNDAMENTO: Atualmente, a dislipidemia infanto-juvenil associada a outros agravos no transmissveis como diabete, hipertenso e obesidade representam um grave problema de sade pblica no Brasil. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de dislipidemia em crianas e adolescentes da rede particular de ensino na cidade de Belm. MTODOS: Estudo transversal e prospectivo, no qual foram avaliados 437 escolares pareados por sexo. A faixa etria foi delimitada entre 6 a 19 anos, estratificada em quatro subgrupos (6 a 9 anos; 10 a 12 anos; 13 a 15 anos e 16 a 19 anos). Para obteno das variveis antropomtricas foram mensurados peso e estatura, para o clculo do ndice de massa corporal; e pregas cutneas para o clculo do percentual de gordura. O perfil lipoprotico srico foi obtido atravs da dosagem do colesterol total, triglicerdeo, LDL-colesterol e o HDL-colesterol aps 12 horas de jejum, determinado por mtodos enzimticos. RESULTADOS: Do total de escolares analisados 126 (28,8%) apresentaram excesso de peso e 158 (36,2%) ndice de adiposidade elevado. As crianas (33,6%) apresentaram maior prevalncia de obesidade quando comparadas com os adolescentes (10,1%) (p<0,001). Em relao s caractersticas bioqumicas constatou-se que 214 (49%) apresentaram alguma alterao no perfil lipdico e que as crianas e os adolescentes da faixa de 10 a 15 anos foram os grupos etrios que apresentaram maiores taxas de dislipidemia (34,6 e 25,5 %), respectivamente. CONCLUSO: Esses achados demonstram a importncia de se diagnosticar precocemente o possvel perfil lipdico, principalmente se este j apresentar associao com outro fator de risco como a obesidade.

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FUNDAMENTO: A sndrome metablica (SM) um agregado de fatores predisponentes para doenças cardiovasculares e diabete melito, cujas caractersticas epidemiolgicas so insuficientemente conhecidas nos nveis regional e nacional. OBJETIVO: Estimar a prevalncia de SM e fatores associados em uma amostra de hipertensos da rea urbana de Cuiab - MT. MTODOS: Estudo de corte transversal (maio a novembro de 2007) em amostra de 120 hipertensos (com 20 anos ou mais), pareados por gnero e selecionados por amostragem sistemtica de uma populao fonte de 567 hipertensos de Cuiab. Todos os selecionados responderam a um inqurito em domiclio para obteno de dados scio-demogrficos e hbitos de vida. Foram medidos: presso arterial; ndice de massa corprea (IMC); circunferncias da cintura e quadril; glicemia; insulinemia; lpides sricos; clculo do ndice de homeostase da resistncia insulnica (HOMA); protena C-reativa; cido rico e fibrinognio. O critrio para hipertenso adotado foi: mdia da PAS > 140mmHg e/ou PAD > 90mmHg, para sndrome metablica segundo a I Diretriz Brasileira de Sndrome Metablica e NCEP-ATP III. RESULTADOS: Foram analisados 120 hipertensos (60 mulheres), com mdia de idade de 58,3 12,6 anos. Observou-se prevalncia de SM de 70,8% (IC95% 61,8-78,8), com predomnio entre as mulheres (81,7% vs. 60,0%; p=0,009), sem diferenas entre adultos (71,4%) e idosos (70,2%). A anlise de regresso mltipla revelou uma associao positiva entre a SM e o IMC > 25 kg/m, a resistncia insulnica e algum antecedente familiar de hipertenso. CONCLUSO: Observou-se uma elevada prevalncia de SM entre hipertensos de Cuiab, associada significativamente ao IMC >25 kg/m, resistncia insulnica (ndice HOMA) e, em especial, a uma histria familiar de hipertenso. Estes resultados sugerem o aprofundamento deste assunto atravs de novos estudos.

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FUNDAMENTO: Poucos estudos exploraram o valor prognstico da monitorizao ambulatorial da presso arterial (MAPA) em pacientes hipertensos resistentes, um grupo que apresenta alto risco. OBJETIVO: Investigar o valor prognstico da presso arterial (PA) de viglia, em mulheres hipertensas resistentes. MTODOS: Foram acompanhadas por at 8,9 anos (mdia 3,9), 382 mulheres hipertensas resistentes com idade entre 24-92 anos, atendidas em uma unidade de hipertenso de um hospital universitrio. As pacientes foram classificadas como controladas (PA de consultrio > 140/90 mmHg e PA de viglia<135/85 mmHg) ou no-controladas (PA de consultrio > 140/90 mmHg e PA de viglia > 135/85 mmHg). Analisou-se uma combinao de mortalidade cardiovascular, cardiopatia isqumica, acidente vascular enceflico e nefropatia. Utilizou-se o modelo proporcional de Cox para estimar o risco de eventos cardiovasculares ajustado para potenciais confundidores. RESULTADOS: A taxa total de eventos foi de 5,0 por 100 mulheres-ano. No grupo de controladas esse valor foi de 3,7 e entre as no-controladas, de 5,8, com p=0.06. Os riscos relativos associados ao aumento de 10 mmHg na PA sistlica, ajustando para idade e tabagismo atual, foram maiores que os associados a aumentos de 5 mmHg na PA diastlica. Pacientes com descenso noturno<10% tiveram risco para evento cardiovascular maior que os com descenso noturno > 10%, embora essa associao no tenha sido estatisticamente significante. A presso de viglia no controlada (sim/no) foi um forte fator de risco independente, 1,67 (1,00-2,78). CONCLUSO: O aumento de 67% no risco de evento cardiovascular quando a PA de viglia no estava controlada indicador de que o uso da MAPA essencial na avaliao do controle e como guia das decises teraputicas na hipertenso resistente.

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FUNDAMENTO: Estudos sobre o impacto da HDL-c e ocorrncia de doena cardiovascular (CV) em idosos so escassos. OBJETIVO: Avaliar as variveis clnicas e laboratoriais e a ocorrncia de eventos CV em idosos estratificados de acordo com o comportamento da HDL-c em seguimento de oito anos. MTODOS: Foram avaliados, em dois momentos (A1 e A2), com espao mnimo de cinco anos, 81 idosos, com idade mdia de 68,51 6,32 (38,2% do sexo masculino). Os indivduos foram divididos em 3 grupos de acordo com o nvel da HDL-c: HDL-c normal nas duas avaliaes (GN) (n=31); HDL-c baixa nas duas avaliaes (GB) (n=21); e HDL-c varivel de A1 para A2 (GV) (n=29). Foram registrados os eventos CV maiores: doena coronariana (angina, infarto miocrdio, revascularizao miocrdica percutnea/cirrgica), acidente vascular enceflico, acidente isqumico transitrio, doena carotdea, demncia e insuficincia cardaca. RESULTADOS: Os grupos no diferiram quanto idade e sexo em A1 e A2. As mdias dos triglicrides foram menores no GN em A1 (p=0,027) e A2 (p=0,016) que no GB. J a distribuio de eventos CV foi de 13 eventos no GN (41,9%), 16 (76,2%) no GB e de 12 (41,4%) no GV (&#967;2=7,149, p=0,024). Em anlise de regresso logstica observou-se que quanto maior a idade (OR=1,187, p=0,0230) e quanto menor a HDL-c (OR=0,9372, p=0,0102), maior a ocorrncia de eventos CV. CONCLUSO: O HDL-c permanentemente baixo ao longo de oito anos de acompanhamento foi fator de risco para desenvolvimento de eventos CV em idosos.

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FUNDAMENTO: Em sndrome coronariana aguda (SCA), importante estimar a probabilidade de eventos adversos. OBJETIVO: Desenvolver um escore de risco em uma populao brasileira com SCA sem supradesnivelamento do segmento ST (SST). MTODOS: Foram avaliados prospectivamente 1.027 pacientes em um centro brasileiro de cardiologia. Um modelo de regresso logstica mltipla foi desenvolvido para prever o risco de morte ou de (re)infarto em 30 dias. A acurcia preditiva do modelo foi determinada pelo C statistic. RESULTADOS: O evento combinado ocorreu em 54 pacientes (5,3%). O escore foi criado pela soma aritmtica de pontos dos preditores independentes, cujas pontuaes foram designadas pelas respectivas probabilidades de ocorrncia do evento. As seguintes variveis foram identificadas: aumento da idade (0 a 9 pontos); antecedente de diabete melito (2 pontos) ou de acidente vascular cerebral (4 pontos); no utilizao prvia de inibidor da enzima conversora da angiotensina (1 ponto); elevao da creatinina (0 a 10 pontos); e combinao de elevao da troponina I cardaca e depresso do segmento ST (0 a 4 pontos). Foram definidos quatro grupos de risco: muito baixo (at 5 pontos); baixo (6 a 10 pontos); intermedirio (11 a 15 pontos); e alto risco (16 a 30 pontos). O C statistic para a probabilidade do evento foi de 0,78 e para o escore de risco em pontuao de 0,74. CONCLUSO: Um escore de risco foi desenvolvido para prever morte ou (re)infarto em 30 dias em uma populao brasileira com SCA sem SST, podendo facilmente ser aplicvel no departamento de emergncia.

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FUNDAMENTO: Na literatura, a depresso aparece associada a doenças cardiovasculares. A partir da experincia clnica, observou-se a categoria vivncia de perdas associada instalao e ao desenvolvimento da coronariopatia. A vivncia de perdas, desencadeada por evento(s) significativo(s) apontado(s) pelo paciente, implica em processo de luto, remetendo-o aos fatores psicossociais predisponentes ao adoecer. OBJETIVO: Investigar vivncia de perdas por meio da avaliao do estado de luto e de depresso, e verificar a relao entre ambos, em pacientes internados com doena arterial coronariana. MTODOS: Avaliaram-se 44 pacientes internados, com os diagnsticos de infarto agudo do miocrdio ou angina, de 33 a 65 anos, 50% homens e 50% mulheres. Foram utilizados dois instrumentos: entrevista semi-estruturada para investigao de vivncia de perdas e avaliao do estado de luto, e inventrio de depresso de Beck para avaliao de depresso. Os resultados foram relacionados pelo programa Statistical Package for Social Sciences, verso 11.0. RESULTADOS: O estado de luto pode ser identificado em 66% dos casos, com significativa relao entre luto e depresso (p < 0,05). Observou-se ainda que 100% das pessoas com depresso grave apresentam luto. O evento significativo referido com mais frequncia foi morte de familiares (47%) e de pessoa prxima (13%), totalizando 60% dos eventos relatados por 84% dos participantes. De acordo com os resultados obtidos pelo inventrio de depresso de Beck, 48% encontram-se em estado de depresso. CONCLUSO: Este estudo sugere que a categoria vivncia de perdas deve ser utilizada como indicativo de fator psicolgico predisponente s manifestaes da doena arterial coronariana (DAC), apontando para a relao entre luto e depresso.

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FUNDAMENTO: A sndrome metablica definida com um conjunto de fatores de risco cardiovasculares relacionados obesidade visceral e resistncia insulnica, que levam a um aumento da mortalidade geral, especialmente cardiovascular. Os marcadores inflamatrios so considerados fatores de risco emergentes e podem ser potencialmente utilizados na estratificao clnica das doenças cardiovasculares estabelecendo valores prognsticos. OBJETIVO: Esta pesquisa tem por objetivo avaliar quais componentes da sndrome metablica apresentam aumento de IL-6 e PCR-AS, identificando o marcador que melhor expressa o grau de inflamao, e qual componente isoladamente apresenta maior interferncia nos marcadores inflamatrios estudados, a fim de identificar outros fatores de risco importantes na determinao da inflamao arterial. METODOLOGIA: Foram selecionados 87 pacientes, entre 26 e 85 anos, hipertensos, diabticos e dislipidmicos que obedecessem aos critrios necessrios ao diagnstico de certeza da sndrome metablica. Os pacientes foram avaliados atravs da MAPA de 24h e submetidos a dosagens de PCR-AS e IL-6, entre outras variveis metablicas. RESULTADOS: Os pacientes que apresentaram PCR > 0,3mg/dl mostraram correlao significativa (p<0,05) com permetro abdominal >102/88 cm em 83,7%; glicemia > 110mg/dl em 88%; e IMC > 30kg/m em 60,5% dos indivduos estudados. CONCLUSO: Concluiu-se que a PCR foi o marcador inflamatrio de maior expresso em relao s variveis estudadas, sendo tabagismo, albuminria, histria de cardiopatia pessoal prvia, IMC, permetro abdominal e hiperglicemia as de maior relevncia estatstica. A interleucina-6 no mostrou correlao com nenhuma varivel estudada.

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FUNDAMENTO: A sndrome metablica (SM) considerada um fator muito importante no desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de sndrome metablica (SM) nos pacientes atendidos no ambulatrio para a preveno secundria de doena arterial coronariana do IC-FUC, bem como verificar o excesso de peso por meio do ndice de massa corporal (IMC) e a prevalncia de obesidade abdominal na doena cardiovascular (DCV). MTODOS: A amostra final foi composta por 151 indivduos (de 26 a 84 anos), cujos dados foram retirados da primeira consulta que apresentou exames sanguneos de jejum, medidas da presso arterial (PA), circunferncia abdominal (CA) em centmetros, peso e estatura, associando sexo e idade. Para A avaliao de SM, foi utilizado o conceito do NCEP-ATP III. RESULTADOS: O sexo masculino representou 64,9% da amostra. Foram encontrados ndices de sobrepeso de 50% e obesidade de 21,3%, estando a CA aumentada presente em 30,8% dos indivduos, 20 homens e 25 mulheres. Atendendo aos critrios do NCEP-ATP III para o diagnstico de SM, a prevalncia dessa sndrome foi de 61,5%, incluindo 54 homens e 39 mulheres. CONCLUSO: Verifica-se que a prevalncia de SM em pacientes portadores de DCV no ambulatrio para a preveno secundria de DAC do IC-FUC elevada, tendo tambm como caracterstica a alta prevalncia de sobrepeso, obesidade e CA aumentada.

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FUNDAMENTO: O conhecimento da evoluo da mortalidade cardiovascular importante para levantar hipteses sobre a sua ocorrncia e subsidiar medidas de preveno e controle. OBJETIVOS: Comparar a mortalidade pelo conjunto das doenças cardiovasculares e seus principais subgrupos: doena isqumica do corao e cerebrovasculares (DIC e DCBV), no municpio de So Paulo, por sexo e idade, de 1996 a 1998 e 2003 a 2005. MTODOS: Foram usados dados de bitos do Programa de Aprimoramento das Informaes de Mortalidade para o Municpio (PROAIM) e estimativas populacionais da Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados (SEADE) do Estado de So Paulo. A magnitude na mortalidade e as mudanas entre os trinios foram medidas pela descrio de coeficientes e variao percentual relativa. O modelo de regresso de Poisson foi usado tambm para estimar a mudana na mortalidade entre os perodos. RESULTADOS: Observou-se reduo importante da mortalidade cardiovascular. Os coeficientes aumentam com a idade em ambos os sexos. Tambm so mais elevados na populao masculina, na faixa a partir dos 70 anos. Os coeficientes de mortalidade por DIC so maiores que aqueles por DCBV, tanto nos homens como nas mulheres de 50 anos ou mais. O declnio pelo conjunto das doenças cardiovasculares foi maior em mulheres de 20 a 29 anos (-30%) e em homens de 30 a 39 anos (-26%). CONCLUSO: A fora da intensidade da mortalidade cardiovascular diminuiu entre 1996 e 1998, a 2003 e 2005. Ainda assim h diferenas entre os grupos. Essa reduo pode significar, em parte, um maior acesso aos mtodos diagnsticos e teraputicos.

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Um dos fenmenos mais atuais da sndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS) o surgimento de uma nova populao vulnervel: os idosos. Um dos fatores responsveis por este aumento o desenvolvimento da terapia antirretroviral combinada (TARV), que tem proporcionado uma melhor qualidade e expectativa de vida do portador de HIV. Entretanto, a TARV est associada a efeitos adversos como dislipidemia, diabete melito e resistncia insulina, os quais se constituem como fatores de risco para doena cardiovascular. Com o impacto da TARV no metabolismo glicdico e lipdico, surgiram muitos estudos associando a infeco pelo HIV e a doena cardiovascular, assim como, os seus fatores de risco e a utilizao da TARV, porm, poucos deles relatam sobre a cardiotoxicidade desta Terapia em idosos. Este artigo tem o objetivo de revisar as principais alteraes metablicas causadas pelo uso da terapia antirretroviral e o seu impacto no aumento do risco de doenças cardiovasculares nos idosos portadores de HIV.