968 resultados para Developmentally Important Genes
Resumo:
A hanseníase é uma infecção crônica e granulomatosa da pele e nervos periféricos, que infecta principalmente macrófagos e células de Schwann. A Organização Mundial de Saúde classifica a hanseníase em duas formas polares: multibacilar e paucibacilar, de acordo com o índice baciloscópico e a resposta imune do hospedeiro. As células natural killer (NK) têm um importante papel na infecção, sendo a primeira forma de defesa contra organismos intracelulares. As células NK utilizam muitos tipos de receptores de superfície celular, como os receptores imunoglobulina-símiles de célula NK (KIR), que podem inibir ou ativar a resposta citolítica de NK, através do reconhecimento de moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) de classe I na célula alvo. Nesse estudo caso controle, a presença ou ausência de 15 genes KIR e seus ligantes HLA-C foram investigadas, na intenção de se descrever sua variabilidade genotípica, associação com a hanseníase e sua evolução clínica. A genotipagem do complexo de genes KIR e dos grupos NK1 e NK2 de HLA-C foi feita por PCR-SSP em 105 pacientes e 104 controles. KIR2DL2 e KIR2DL3, na presença do seu ligante HLA-Cw parece predispor à hanseníase (p=0,046; X2= 3,97; OR=1,99; IC 95%= 1,00-3,97). Além disso, a prevalência da hanseníase ao redor do mundo e as freqüências de KIR2DL2 se correlacionaram positivamente. Esse achado, juntamente com a associação entre KIR2DL3 e a tuberculose, descrita por outros autores, sugere que esses genes de receptores inibitórios predispõem à doença. Adicionalmente, o gene KIR2DS2 foi associado com o desenvolvimento da hanseníase paucibacilar (p=0,009; X2= 7,23; OR=3,97; IC 95%= 1,37-9,96), possivelmente modulando o desenvolvimento para a forma mais branda da doença.
Resumo:
A recente pandemia de gripe de 2009/2010 causada pelo vírus A (H1N1) pandêmico mostrou um perfil de gravidade diferente da gripe sazonal, pois um percentual considerável de casos graves e fatais ocorreu em indivíduos adultos jovens, sem comorbidade. A virulência dos vírus Influenza A (H1N1) pandêmico resulta de interações protéicas complexas e depende essencialmente de alguns genes virais. O objetivo deste estudo foi caracterizar os genes codificadores da hemaglutinina (H1) e polimerase básica 2 (PB2) do vírus Influenza A (H1N1) pandêmico mediante a obtenção de cepas provenientes de pacientes com gripe procedente da mesorregião metropolitana de Belém-PA. O tamanho amostral foi constituído de 87 amostras aleatórias de ambos os sexos de 0 a 96 anos, com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) sem nenhuma comorbidade relatada, no período de maio de 2009 a agosto de 2010. As amostras foram isoladas em cultura de célula MDCK e analisadas por técnicas de biologia molecular que compreenderam três etapas principais: a) extração do RNA viral (RNAv) a partir do sobrenadante celular; b) amplificação do RNAv pela técnica de Reação em Cadeia mediada pela Polimerase precedida de Transcrição Reversa (RT-PCR); c) sequenciamento completo dos genes codificadores da H1 e PB2. Das 87 cepas amplificadas pelo RT-PCR, em 82 tornou-se possível a obtenção e análise de sequências para o gene HA, enquanto que de 81 amostras virais obteve-se sequências para o gene PB2. A análise comparativa das sequências obtidas com a sequência da cepa vacinal (A/California/07/2009(H1N1)) revelou substituições aminoacídicas na HA (P83S; D97N; S203T; D222G; Q293H e I321V) e na PB2 (K340N; K526R e M631L), no entanto sem associação a hospitalização. Ao nível de substituição na HA, a D97N isolada ou associada com a S203T, foi detectada com mais frequência na primeira onda. Já ao nível da PB2 a substituição K526R foi mais encontrada em cepas que circularam na primeira onda, enquanto que, a M631L foi mais evidenciada na segunda. A substituição D222G na HA só foi encontrada em casos de óbitos. Por fim, observou-se uma tendência de alterações nos sítios antigênicos da HA. Sendo assim, a contínua vigilância genética e antigênica do vírus Influenza A (H1N1) pdm em circulação, bem como o compartilhamento de informações é de extrema importância para a melhor recomendação possível para os vírus que entram na composição vacinal evitando assim maior risco de epidemias severas no futuro.
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Biologia Celular e Molecular) - IBRC
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Pós-graduação em Biopatologia Bucal - ICT
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Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Genética) - IBB
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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
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Pós-graduação em Genética e Melhoramento Animal - FCAV
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A number of speech disorders including stuttering have been shown to have important genetic contributions, as indicated by high heritability estimates from twin and other studies. We studied the potential contribution to stuttering from variants in the FOXP2 gene, which have previously been associated with developmental verbal dyspraxia, and from variants in the CNTNAP2 gene, which have been associated with specific language impairment (SLI). DNA sequence analysis of these two genes in a group of 602 unrelated cases, all with familial persistent developmental stuttering, revealed no excess of potentially deleterious coding sequence variants in the cases compared to a matched group of 487 well characterized neurologically normal controls. This was compared to the distribution of variants in the GNPTAB, GNPTG, and NAGPA genes which have previously been associated with persistent stuttering. Using an expanded subject data set, we again found that NAGPA showed significantly different mutation frequencies in North Americans of European descent (p = 0.0091) and a significant difference existed in the mutation frequency of GNPTAB in Brazilians (p = 0.00050). No significant differences in mutation frequency in the FOXP2 and CNTNAP2 genes were observed between cases and controls. To examine the pattern of expression of these five genes in the human brain, real time quantitative reverse transcription PCR was performed on RNA purified from 27 different human brain regions. The expression patterns of FOXP2 and CNTNAP2 were generally different from those of GNPTAB, GNPTG and NAPGA in terms of relatively lower expression in the cerebellum. This study provides an improved estimate of the contribution of mutations in GNPTAB, GNPTG and NAGPA to persistent stuttering, and suggests that variants in FOXP2 and CNTNAP2 are not involved in the genesis of familial persistent stuttering. This, together with the different brain expression patterns of GNPTAB, GNPTG, and NAGPA compared to that of FOXP2 and CNTNAP2, suggests that the genetic neuropathological origins of stuttering differ from those of verbal dyspraxia and SLI. Published by Elsevier Inc.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)