997 resultados para Deus enganador


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O escritor grego Nikos Kazantzákis (1883-1957) carrega as marcas de poeta e de pensador, e cuja obra é mais que expressão literária: revela sua busca por redenção. Inserido nesta perspectiva está o livro Ascese-Os Salvadores de Deus obra fundamental para compreender o pensamento do autor e que descreve o esforço que o ser humano deve empreender para adquirir uma nova concepção de vida. A presente pesquisa pretende investigar os elementos constitutivos desse livro e analisar sua profunda espiritualidade. Ao longo da obra termos como Deus, liberdade e luta se interpenetram e se confundem, formam um complexo conceitual e são constantemente reinterpretados. Complexidade é a sua marca: composta numa forma poética, nela interage os discursos literário, filosófico e religioso, constituindo, assim, uma tentativa de conciliação entre diversos pontos de vista. Dentre as muitas influências é possível vislumbrar indícios das filosofias de Nietzsche e de Bergson. Sua trajetória é uma ascese da afirmação da vida e do empenho por reelaborar incessantemente um novo rosto para Deus. Na perspectiva de Kazantzákis, Deus é sentido a partir de uma espiritualidade da luta e da liberdade. Uma luta permanente contra a imobilidade e em direção à espiritualização da vida: o desafio de transubstanciar a matéria em espírito . É o sentido da criação/liberdade no qual o ser humano deve lutar para salvar Deus.

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A obra literária de José Saramago, ao desconstruir a ideia de Deus, pode demonstrar um Deus não-institucionalizado, com características mais autênticas, profundas e produtoras de sentido. A hipótese desta pesquisa está em torno da possibilidade de apontar, na obra do escritor português, aspectos de uma riqueza teológica não encontrada tão facilmente em obras teológicas de caráter dogmático ou sistemático, cujo propósito seja explicitamente revelar Deus. Desta forma, o escritor seria um profeta, no sentido de ser aquele que vai contra o pensamento predominante na sociedade. Portanto, a literatura de Saramago pode ser reconhecida como uma voz profética no mundo contemporâneo. O objetivo da pesquisa é estabelecer relação entre teologia e literatura na obra de José Saramago, especificamente nos romances O Evangelho Segundo Jesus Cristo e Caim, com o intuito de demonstrar, tendo como referência a teologia da cultura de Paul Tillich, que as obras de Saramago, ao afirmarem seu ateísmo, contribuem para afirmar uma fé autêntica e reflexiva.

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Em especial no ocidente, as instituições perdem o seu poder de influência. A religião não ficou isenta de participar deste fenômeno social, apesar de ter ditado o ritmo e o sentido da vida durante muitos séculos. No Brasil um grupo religioso minoritário, a saber, os evangélicos, historicamente tiveram entre as suas principais características a pertença e a participação dos fieis em uma igreja/instituição. Na contemporaneidade tem ocorrido um fenômeno novo neste campo religioso, ou seja, a existência de evangélicos sem vínculo e participação em uma comunidade de fé. Esta dissertação discute este processo de desinstitucionalização. Procurando colaborar para a ampliação da compreensão deste fenômeno, relatando uma pesquisa de campo com ex-alunos(as) de teologia evangélica que, apesar de terem sido treinados para liderar igrejas evangélicas, optaram por não mais pertencer as mesmas. Com este recorte de pesquisa demonstra-se a profundidade deste fenômeno e nas narrativas dos entrevistados constata-se que a espiritualidade e a fé estão para além da instituição/igreja.

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Esta dissertação estuda as dinâmicas entre religião, urbanização, migração e periferia urbana na Igreja Mundial do Poder de Deus em Vila Alpina. O processo de urbanização brasileiro inicia na década de 1930 e transforma profundamente a sociedade brasileira, especialmente a região sudeste do país. A urbanização incentivou importantes fenômenos sociais como: os fluxos migratórios, alta densidade demográfica e especulação imobiliária que ao colidiram nas grandes metrópoles criaram polos de segregação, exclusão e anomia social. O estudo análise em quais aspectos a Igreja Mundial do Poder de Deus em Vila Alpina exerce papel de emancipadora da população migrante, reconstruindo identidades fragmentas pelos constantes fluxos migratórios e a adaptação a inadequação das novas culturas. São estudados os indicadores sociais da Igreja Mundial do Poder de Deus, a partir do campo estatístico, vinculando e comparando os dados obtidos com as estatísticas realizadas pelo Censo 2010 da cidade, do distrito e do bairro. A partir de uma observação densa é levantado aspectos etnográficos dos cultos da igreja a fim de estabelecer uma análise das práticas da igreja, mensagem e identidade religiosa de seus participantes. Por fim é elaborada, a partir de aplicação de questionários, realização de entrevistas e densa observação de campo aspectos etnográficos dos adeptos da igreja, e verificação da existência de redes sociais abarcadas na igreja, associativismo religiosos e o acumulo do capital simbólico, visando a emancipação e reestruturação do sujeito migrante.

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Esse trabalho trata das estratégias de implantação e expansão da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) na África Subsaariana, tendo conta de crescimento acelerado do pentecostalismo no mundo e no contexto da transnacionalização religiosa. A IURD é uma Igreja neopentecostal brasileira que surgiu em 1977 e se expandiu em vários países do mundo. Ela está presente em 39 países da África subsaariana e se concentra nas grandes cidades. Vários fatores explicam o seu crescimento e expansão no continente africano, entre os quais o sincretismo, isto é, a capacidade de se adaptar à cultura africana. Outros fatores são: a visibilidade social (especialmente no uso da mídia e a assistência social), a política do segredo, a prática de exorcismo, o discurso da prosperidade, a relação de amizade e de parceria com governos africanos, a sua atitude anti-ecumênica e a adoção de uma organização episcopal. Aborda-se também nesse trabalho, o pentecostalismo e o neopentecostalismo na África, as Igrejas Independentes Africanas (IIA) e a presença do Cristianismo no continente africano desde os primórdios.

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O presente trabalho apresenta a inserção do pentecostalismo no Brasil pela Assembléia de Deus, AD, em um contexto social, religioso e político que facultou sua consolidação em solo brasileiro. A pesquisa busca no encademento de fatos e circunstâncias estudadas a partir do Brasil colônia o pano de fundo sobre os quais se desenvolve o protestantismo de colonização, de missão e finalmente o pentecostalismo. A pesquisa destaca ainda que com uma visão pré-milenista, os pioneiros da Assembléia de Deus no Brasil enfatizaram a proximidade da Grande Tribulação. Como consequêcia do aspecto pré-milenista, a ênfase das pregações e da ação pastoral da AD estava na "salvação de almas", quantas fossem possível. As reformas sociais e o engajamento político foram deixados de lado. A indagação quais os discursos religiosos e seculares veiculados no jornal Mensageiro da Paz para sustentar a práxis religiosa e os posicionamentos que a igreja assumiu em relação à política partidária a partir de 1986, ajudou a revelar uma mudança de práxis religiosa e a visão que as lideranças da AD em sobre o papel da política na transformação social e nos problemas brasileiros. A presente investigação revela ainda que o Mensageiro da Paz não foi utilizado sistematicamente para propagação, edicação ou como instrumentp político até o ano 2000. A partir deste ano verifica-se um espaço crescente com retóricas políticas. Quais os discursos políticos que se empenham em legitimar o envolvimento da Assembléia de Deus no cenário político partidário brasileiro? Como se articulam para mobilizar os assembleianos a votarem nos candidatos escolhido pela Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, CGADB. A investigação nos Mensageiros da Paz permitiu, ainda, classificar os discursos políticos veiculados segundo uma tipologia político-militante ou político teórico.(AU)

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A presente tese tem como objetivo abordar e analisar a violência contra a mulher e a relação que existiria entre essa conduta e a imagem androcêntrica de "Deus", em um contexto específico: homens e mulheres da Igreja Metodista no Chile. Fizemos uma leitura analítica da maneira de se relacionar as mulheres e os homens nos matrimônios, e as mulheres e os homens com "Deus". O intuito é explorar as similitudes que existem entre a atitude hierárquica do homem na sociedade e na família e o modelo de "Deus" masculino presente no imaginário coletivo da sociedade. A questão foi desenvolvida tendo como eixo principal a imagem indrocêntrica de "Deus" e as variáveis que desde essa imagem se desprendem, a saber, a construção e a ideologia androcêntrica, a sobrevalorização da hegemonia e a linguagem masculina e a legitimação da violência contra mulher. Esta situação é analisada desde um contexto específico a Igreja Metodista no Chile, mas este fato é apenas o contexto de onde começamos a observar os casos de violência contra a mulher, o que permitiu sair desse contexto restringido, para um contexto mais abrangente. Por conseguinte, na procura de fundamentos para elucidar as hipóteses, levantamos alguns elementos antropológicos herdados das ideologias e crenças dos espanhóis e dos indígenas, os quais foram fundamentais na construção do ethos e da idiossincrasia chilena. Para a análise e a crítica do imaginário masculino de Deus, privilegiamos a produção da teologia feminista e, para o conceito de violência que contem a noção de poder, privilegiamos a concepção de micro-poder, estimando que a violência contra da mulher se concretiza, primordialmente, em nível de micro estruturas, ainda que o fato esteja legitimado em nível de macro estruturas. O objetivo desta tese é contribuir na reflexão teológico-pastoral desde a perspectiva da mulher, visando fornecer elementos de debate no caminho à superação da violência.(AU)

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Este trabalho é uma interpretação do imaginário a respeito de Deus, revelado por um grupo de crianças desprotegidas. Obter-se uma representação desse imaginário, tarefa difícil, foi o primeiro passo da investigação. A partir da prática do desenho, considerado como forma capaz de oferecer indicações seguras para busca de traços de personalidade, adicionada às interpretações verbais, realizadas pelas crianças; imagens foram se revelando e concretizando o desejado imaginário. A explicitação dos mecanismos de produção de sentidos das imagens fundamentou-se em dois diferentes níveis de interpretação teórica: a primeira, subsidiada por propostas psicológicas e psicanalíticas, permitiu a interpretação dos traços e cores, nos desenhos, como indicadores de sentimento. A segunda, baseada na Teologia Sistemática: a simbologia segundo Tillich, oportunizou a identificação de símbolos relacionados ao Divino, dos quais um, pela sua presença nas duas expressões: pictórica e verbal, foi considerado o símbolo, ou, a figura simbólica de Deus, manifestada pelas crianças. O desenvolvimento do trabalho abarca os seguintes tópicos: realidade contextual das crianças, a perda como uma característica marcante nas crianças, o imaginário infantil, síntese tradicional das interpretações que as crianças fazem a respeito de Deus, significações das expressões pictóricas, revelação simbólica como representação da pessoa de Deus, imaginada, experiências religiosas de fé das crianças, para com a pessoa de Deus, por elas revelada. Considerando-se que nenhuma análise é acabada, no final do trabalho encontram-se algumas perspectivas oriundas do seu interior, substituindo qualquer conclusão.(AU)

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O livro de Jó pertence à literatura sapiencial de Israel. Seu conteúdo é um grande debate entre sábios. Estes formavam um segmento educado da população: sabiam ler e escrever. A sabedoria era demasiadamente valorizada e concebida como orientação prudente para a vida. O texto 24,1-12 de Jó pertence à parte poética do livro. O poema foi escrito na primeira metade do século V a.C., no período do pós exílio, durante a dominação dos persas. Este império trouxe profundas modificações para a vida do povo em Judá. Apesar da aparente tolerância por parte de seus governantes, eles criaram métodos muito eficazes para alcançar seus objetivos de controle sobre os povos submetidos. Através de um forte aparelho burocrático, fiscal e militar controlavam e garantiam a ordem e o pagamento de tributos. O templo tornou-se o intermediário entre o império e o povo. A economia e a sociedade se estruturaram conforme o regime imposto pelos persas. Essa política econômica e administrativa favorecia o enriquecimento dos setores dominantes, e conseqüentemente o empobrecimento cada vez maior dos camponeses. Os sacerdotes eram os líderes do povo e a teologia da retribuição se fortaleceu muito nessa época. No entanto, a justiça de Deus explicada pela teologia da retribuição deparava-se com o problema do mal e do sofrimento do justo. É a partir da experiência e da observação da realidade que se origina um movimento de resistência à teologia da retribuição. No capítulo 24,1-12, Jó se lança numa contemplação sobre a sociedade dividida entre opressores e oprimidos. Desmonta o funcionamento da sociedade mostrando suas rupturas e conflitos graves. Sua intenção nesse texto é mostrar através da realidade, porque não concorda com as afirmações dos sábios que defendem a teologia da retribuição, sobre o castigo infalível para os ímpios ricos e sobre o sofrimento do pobre como indicação de castigo.(AU)

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O texto analisa a prática pastoral do neopentecostalismo na Igreja Internacional da Graça de Deus. Esta Igreja expandiu-se substancialmente no Brasil, conseguiu arregimentar um número enorme de seguidores e conquistou expressiva visibilidade na mídia. A pesquisa estuda a trajetória histórica do neopentecostalismo, o seu desenvolvimento no Brasil e os aspectos teológicos do movimento. Estuda-se também a Igreja da Graça, sua origem, sua teologia, sua estrutura de governo, seu ministério pastoral e expansão. Por estar inserida dentro do neopentecostalismo, a Igreja da Graça reflete também a sua teologia, que propõe banir a doença, a pobreza e todo o tipo de sofrimento da vida humana, a fim de produzir uma nova geração de fiéis: ricos e saudáveis. De acordo com a sua teologia, o cristão deve viver todo o tempo de sua vida livre de qualquer aspecto negativo da existência humana. Se isso não acontece, é porque ele não tem fé, está sob o poder de Satã ou tem um comportamento que desagrada a Deus. Assim, a marca do verdadeiro cristão é a plena saúde física e emocional, além da prosperidade financeira. Entretanto, a pregação neopentecostal tem produzido desapontamentos, principalmente, quando a cura física não acontece e o dinheiro não aparece. Portanto, esta tese formula uma proposta de prática pastoral de esperança que possibilite aos decepcionados com essa mensagem triunfalista retomarem a vida cristã dentro do seu espaço cristão.(AU)

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O pentecostalismo brasileiro, em suas diferentes expressões, vem sendo intensamente investigado, por diferentes pesquisadores, devido ao seu expressivo crescimento no número de adeptos e à sua visibilidade em diferentes áreas. Tem sido demonstrado tanto seus aspectos positivos quanto suas incoerências, tanto sua dinâmica interna quanto seu relacionamento com a sociedade em geral, através de análises profundas e esclarecedoras. Porém, sobre a relação entre pentecostalismo e escatologia, somente tem sido apontada, indiretamente, sua importância nas origens do movimento pentecostal. Esta investigação buscou compreender a mentalidade dos pentecostais da Assembléia de Deus de Belo Horizonte (MG) relacionada à escatologia, nas três últimas décadas do século passado, por intermédio da análise de suas crenças apocalípticas e dos sentimentos e representações ligadas ao imaginário da suposta iminente volta de Cristo. Foram pesquisados depoimentos orais e fontes escritas.(AU)

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Esta tese apresenta uma análise das práticas políticas de parlamentares pentecostais e neopentecostais da Assembléia de Deus e Igreja Universal do Reino de Deus no Congresso da República do Brasil, de 1999 a 2006. Compara essas práticas pentecostais e neopentecostais com padrões de comportamento da cultura política brasileira e as ações correspondentes do Estado nacional como preservador dessa mesma cultura. São estudados os agentes religiosos citados desde a investida que suas igrejas fizeram na política nacional, a partir da Constituinte de 1987-1988, mas o corte temporal são as duas legislaturas, de 1999 até 2006. O foco principal da análise é a Frente Parlamentar Evangélica constituída em 2003. O envolvimento de pentecostais e neopentecostais em casos de corrupção e apropriação de recursos públicos, conhecidos como mensalão e máfia dos sanguessugas , é amplamente abordado no último capítulo deste trabalho.(AU)

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O tema desta tese é a concepção de Deus e de religião no pensamento de Jacques Lacan. Partindo de um estudo dos principais conceitos da psicanálise lacaniana, articulados em torno dos registros do imaginário, do simbólico e do real, a tese aborda as diferentes expressões da dimensão da falta que caracteriza a condição do ser humano e as articula com sua incidência sobre o desenvolvimento das concepções de Deus e de religião em Lacan. Constata que Lacan trabalha com duas concepções distintas de Deus: Uma relacionada com os registros do imaginário e do simbólico, onde Deus se caracteriza como aquele que se constitui pelo sacrifício do desejo do sujeito oferecido a ele como forma de negar a falta é o Deus que goza do sujeito. A outra está relacionada ao registro do real. É o Deus que se manifesta no sintoma, que porta um enigma e uma falta, suscitando o desejo no sujeito. Lacan o identifica como o Deus de Moisés. Essas diferentes concepções de Deus permitem uma crítica à concepção lacaniana de religião, bem como, a identificação de pontos de proximidade entre esta e a psicanálise.

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Este trabalho tem por objetivo analisar a forma de construção da imagem dos bispos, pastores, obreiros e obreiras da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), por meio da ferramenta de marketing pessoal (MP). A utilização do MP por tais agentes religiosos é uma maneira de melhorar a interação simbólica entre líderes e fiéis e atrair o público para os templos. A IURD foi escolhida para esta análise por usar de vários procedimentos que estão relacionados com as técnicas de MP, no sentido de sofisticar a aparência visual de sua liderança, a fim de representar um discurso de prosperidade disseminado pela instituição. Cremos que é dessa forma que a IURD atrai o público por meio da imagem criada dos líderes, mediante uma aparência visual sofisticada. Na pesquisa dessa Igreja, encontramos que a ferramenta de MP usada pelos seus membros hierárquicos contribui para o crescimento e a consolidação desse empreendimento no mercado religioso. A construção da imagem que estamos tratando é planejada a partir da matriz imagética do líder principal da Igreja Universal, Edir Bezerra Macedo. Por meio da imagem central do bispo Macedo é que a liderança é marcada ou estigmatizada com um perfil estético respaldado por uma noção de sucesso. Utilizamos a pesquisa bibliográfica e observação participante como método de pesquisa e ainda, pesquisamos o jornal Folha Universal e averiguamos alguns programas televisivos exibidos na TV Record, analisando o marketing pessoal da liderança em questão. Assim, verificamos que as interfaces de presentação da boa imagem produzida por meio de técnicas corporais, roupas e acessórios, favorece a representação desses líderes nos seus principais canais de comunicação, templos e televisão.(AU)

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Procuramos demonstrar que a Igreja Pentecostal Deus é Amor - IPDA é uma Igreja, em expansão nas últimas cinco décadas. Nossa Dissertação de Mestrado indica que a IPDA elegeu a mídia radiofônica, seu jornal e suas próprias revistas para divulgar suas atividades. O estudo demonstra que a IPDA é alheia à política, não dá entrevistas às demais rádios, proíbe o uso da televisão e não atende jornalistas nem pesquisadores. Com base em nossa experiência de 11 anos de atuação na Igreja Pentecostal Deus é Amor , incluindo cinco anos como diácono, resgatamos detalhes que fornecerão subsídios aos meios acadêmicos e aos pesquisadores dos fenômenos pentecostais da atualidade. Ao cobrir certo espaço ainda não pesquisado pela academia, complementamos, por outro lado, dados que não constam da autobiografia de David Martins de Miranda, fundador da IPDA. Por fim, procuramos identificar características doutrinárias da IPDA e dos seus processos administrativos, que denotam certa tendência de profissionalização de parte da equipe da diretoria no processo sucessório. Abordamos, ainda, a questão da reprodução da instituição, mantida até aqui debaixo do carisma de seu fundador que vem administrando sua Igreja com todas as características de uma empresa familiar, dentro de um gradiente seita/igreja. Nossas conclusões demonstram as estratégias que permitiram a expansão da IPDA alicerçada nas suas rádios, nas suas grandes concentrações, no seu apelo proselitista e na arrecadação de recursos, fatores que alimentam e suportam o crescimento da Igreja Pentecostal Deus é Amor .(AU)