998 resultados para Comportamentos sexuais
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Este estudo investigou os efeitos de um treino em automonitoração na instalação e ampliação de repertórios comportamentais considerados como preventivos para a ocorrência de diabetes. Descreve-se um caso clínico realizado com uma mulher adulta com os seguintes fatores de risco: alimentação inadequada, sobrepeso, sedentarismo e histórico familiar de cardiopatia e diabetes. Foram realizadas visitas domiciliares para investigação de características sociodemográficas, levantamento de linhas de base do comportamento alimentar e de atividade física, treino em automonitoração e entrevista final. Os resultados apontam mudanças comportamentais referentes à instalação e à ampliação de hábitos alimentares mais saudáveis e prática regular de atividade física. A discussão do caso abrange aspectos que indicam a aquisição de comportamentos preventivos, relacionando-os com a literatura utilizada.
Resumo:
Pesquisa descritiva qualitativa que teve como objetivo analisar as atitudes dos adolescentes diante da ingestão de bebidas alcoólicas. Foram realizadas entrevistas com 40 adolescentes vinculados a uma instituição de apoio no Pará. A análise de conteúdo temático levou à seguinte categoria: atitudes e comportamentos em relação à ingestão de bebidas alcoólicas. O consumo da bebida alcoólica está associado a diversão, mas também significa um modo de não pensar nos problemas. Os adolescentes utilizaram outros tipos de drogas em alguns momentos, porém o uso do álcool é unanimidade. Concluiu-se que, para o adolescente, o álcool favorece a socialização e o prazer e que isso pode levar ao uso abusivo e contato com drogas ilícitas, como a maconha, a cocaína e o tíner.
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
Resumo:
Esta pesquisa situa-se entre os estudos da Consciência Linguageira e a formação de comportamentos autônomos com influência do fator motivacional em aprendentes do Inglês como língua estrangeira. Considerando a relevância da explicitude dos insumos complexos e da Consciência Linguageira na instrução, observei que, ao utilizar esses princípios, o docente pode favorecer em seus aprendentes a formação de comportamentos que os levem a um maior controle de sua própria aprendizagem. Desta forma, o presente estudo tem como objetivos verificar a correlação entre Consciência Linguageira, autonomização e motivação como aspecto subliminar. O embasamento teórico deste estudo respalda-se essencialmente nas contribuições de Little (1997), Flavell (1976), Donmall (1991), Hawkings (2001), James; Garret (1991), Benson (2001), Rutherford (1987) e Van Lier (1991). Concomitantemente à investigação bibliográfica foi desenvolvida uma pesquisa - ação a fim de compreender o processo de apropriação do insumo pelo aprendente adulto, formulando hipóteses e valorizando o contexto dinâmico da sala de aula para intervir na melhoria da aprendizagem. A observação e a coleta de dados ocorreram em uma turma do 6º nível de língua inglesa, dos Cursos Livres de Línguas Estrangeiras, da Universidade Federal do Pará. Os dados procedentes das entrevistas, questionários, observações e atividades de foco na forma demonstraram que diante de situações em que o insumo linguístico apresentava maior complexidade, as produções orais e escritas ficavam comprometidas e havia menor participação dos aprendentes nas atividades de conversação. Observei ainda, que as atividades de Foco na Forma, a explicitude e as reflexões conduzidas por meio de metalinguagem aproximaram os alunos da solução de dificuldades ante os insumos complexos, e os motivaram a buscar, autonomamente, diferentes alternativas de aprendizagem. Os dados foram cruzados para as análises a respeito das implicações da Consciência Linguageira no desenvolvimento de comportamentos autônomos e da motivação sobre o desempenho dos aprendentes, permitindo uma reflexão relativa ao tema e aos insights significativos para a solução de problemas oriundos da imprevisibilidade do contexto em sala de aula.
Resumo:
Dentre as complicações do Diabetes Mellitus (DM) encontra-se a amputação de membros inferiores, em decorrência do pé diabético. Medidas preventivas simples voltadas para os comportamentos de cuidados com os pés colaboram de forma significativa para a prevenção do pé diabético. Em virtude da gravidade e alta prevalência do pé diabético, vários estudos tem sido realizados com objetivo de identificar variáveis que contribuem para melhorar a adesão às medidas preventivas de cuidados com os pés em pacientes com diabetes. Entretanto, ainda não está claro quais os fatores que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidados com os pés. A proposta desta pesquisa foi identificar variáveis que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidado com os pés e que, desta forma, colaboram para evitar o surgimento do pé diabético em pessoas com diabetes. Ela se constituiu em três estudos: o primeiro, descritivo transversal, caracterizou-se como linha de base para os outros dois, que foram experimentais. A pesquisa se desenvolveu em uma unidade básica de saúde na cidade de Belém – Pará. O primeiro estudo investigou: as regras (orientações) relacionadas aos cuidados com os pés apresentadas pelos profissionais de saúde do programa Hiperdia, aos pacientes com diabetes; o repertório comportamental de 54 participantes com diabetes acerca dos cuidados com os pés; e o estado de saúde dos pés dos pacientes com diabetes. O segundo investigou o efeito de regras no estabelecimento e manutenção de comportamentos de cuidados com os pés em pessoas com diabetes, quando foi manipulada à apresentação, ou não, de perguntas acerca dos cuidados com os pés; e, a realização, ou não, de o exame dos pés. O terceiro investigou em 16 pacientes os efeitos de regras no estabelecimento e manutenção de comportamentos de cuidado com os pés em pessoas com diabetes, quando: (a) o relato de seguimento de regras de cuidado com os pés produziu reforço social; (b) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidados com os pés; (c) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidado com os pés e o relato de seguimento de regras de cuidado com os pés produziu reforço social; e, (d) o relato de seguimento de regras de cuidados com os pés não produziu o reforço social e as regras apresentadas não continham as justificativas para os cuidados com os pés. Os resultados do Estudo 1 apontaram que a apresentação de instruções sobre cuidados com os pés pelos profissionais de saúde é insuficiente, o repertório comportamental de cuidados com os pés é precário e há presença de riscos para desenvolver pé diabético entre os pacientes. De modo geral, as manipulações realizadas tanto no Estudo 2 quanto no Estudo 3, favoreceram acréscimos de comportamentos novos de cuidados com os pés no repertório comportamental dos pacientes. Estes dados sugerem que o seguimento de regras de cuidados com os pés depende: (a) do contato com as consequências aversivas em decorrência do não seguimento de regras; (b) da apresentação de perguntas que favorecem a autodescrição do comportamento, (c) da apresentação de reforçadores sociais, (d) da apresentação das justificativas para a emissão do comportamento, (e) da apresentação combinada de justificativas para a emissão do comportamento e de consequências para o comportamento emitido; (f) da exposição a um maior número de condições favoráveis para o seguimento de regras; (g) do histórico pré-experimental de seguimento de regras; e (h) da monitoração do comportamento de seguir regras por profissionais de saúde.
Resumo:
Esse estudo foi realizado com o objetivo de contribuir com a avaliação dos efeitos de uma intervenção comportamental direcionada a pais/responsáveis de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade-TDAH, investigando os efeitos desse modelo de treino parental em duas condições, setting terapêutico (Condição 1) e ambiente domiciliar (Condição 2), sobre a ocorrência de comportamentos de hiperatividade versus autocontrole. Os participantes foram pais de quatro crianças, na faixa etária entre cinco e nove anos. Utilizaram-se como instrumentos: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido-TCLE, Inventário de Estilos Parentais-IEP, Lista de Verificação Comportamental para Crianças e Adolescentes-CBCL/TRF, Escala do TDAH versão para professor, Roteiro de Entrevista Inicial, Roteiro de Entrevista de Avaliação, Roteiro de Entrevista Final, Critério de Classificação Econômica Brasil-CCEB. O procedimento de pesquisa consistiu em: (a) contato com neuropediatra; (b) triagem e convite aos participantes; (c) distribuição de dois participantes para cada condição de intervenção; (d) avaliação inicial, incluindo entrevista com os responsáveis, aplicações do TCLE, IEP e CBCL; (e) visita à escola e aplicações do TCLE, da Escala do TDAH e do TRF, versões para professor; (f) realização de cinco sessões de intervenção, gravadas em áudio e vídeo, duas de linha de base, uma de habituação às regras e duas de manutenção das regras e instalação de comportamento de auto-observação, que envolveram situações de interação em jogos de regras, com participação da terapeuta-pesquisadora, da mãe e da criança; (g) realização de entrevista de avaliação da primeira fase; (h) reversão de contextos para os participantes e (i) avaliação final, realizada por meio de entrevista com os responsáveis e re-aplicação dos instrumentais padronizados com pais e professores, utilizados anteriormente, mais o CCEB. Os dados obtidos por meio dos instrumentos padronizados receberam o tratamento indicado nos manuais. Dois sistemas de categorias de análise do comportamento foram utilizados, um para descrever os comportamentos das mães e outro para comportamentos observados nas crianças. Os principais resultados sugerem que as crianças em ambiente de consultório tiveram maior ocorrência de emissão de comportamentos de autocontrole do que as em ambiente de domicílio, as quais, por sua vez, tiveram prevalência de comportamentos de hiperatividade/impulsividade. Do mesmo modo, as mães em ambiente de consultório obtiveram maiores escores em práticas educativas positivas e menos em negativas, comparadas às mães do grupo de domicílio. Houve aumento de práticas educativas positivas para a maioria das mães. Discute-se o contexto de consultório enquanto um ambiente eficaz de intervenção, embora se reconheça que as dificuldades de controle de comportamentos inadequados são maiores para os pais em ambiente domiciliar, por isso, intervenções em ambiente natural devem ser consideradas no processo terapêutico. Por outro lado, o treino parental demonstrou ser efetivo na aquisição, fortalecimento e manutenção de práticas educativas positivas em todas as mães, o que pode influenciar beneficamente os comportamentos das crianças com TDAH.
Resumo:
A vocalização é uma importante forma de comunicação em primatas, pois a maioria das espécies vive em florestas densas, o que dificulta a comunicação visual à distância. A espécie Cebus apella apresenta um rico repertório de sinais vocais contextualizados a diversos comportamentos, como o forrageio alimentar, alerta a predadores, chamados de contato, chamados de corte, entre outros. Com o objetivo de elaborar um banco de dados (biblioteca sonora) de vocalizações de dezesseis indivíduos cativos da espécie Cebus apella, nós coletamos no biotério da Escola Experimental de Primatas, na Universidade Federal do Pará, vocalizações emitidas em ocorrências naturais (agonismo, contato) e em experimentos planejados (alimentação individual e alarme), editamos o material coletado e produzimos os sonogramas. Registramos e analisamos, pelo menos, dez emissões sonoras distintas agrupadas em diferentes contextos (alimentação, alarme, agonismo, contato) e mapeamos os comportamentos que não foram acompanhados de vocalizações. Foram feitas análises estatísticas das diferenças entre os chamados de machos e fêmeas na situação de alimentação individual. Nossos dados confirmaram que a espécie Cebus apella, possui um repertório vocal extenso, com chamados diferentes relacionados a comportamentos particulares, diferenças sexuais nos chamados e combinação de unidades sonoras, o que está de acordo com as indicações de plasticidade cerebral e complexidade social da espécie.
Resumo:
Os procedimentos invasivos recorrentes no tratamento do câncer na criança têm-se mostrado o momento de maior sofrimento tanto para o paciente quanto para o cuidador. Durante estes procedimentos, como no caso da punção venosa, grande parte das crianças apresenta reações caracterizadas como distresse comportamental. Intervenções comportamentais têm sido desenvolvidas com o objetivo de diminuir este distresse, podendo utilizar como agentes os próprios cuidadores das crianças. Esta pesquisa teve como objetivo analisar os efeitos de instrução e de treino parental sobre comportamentos observados em cuidadores e em crianças com diagnóstico de câncer durante procedimento de punção venosa em ambulatório. Foram selecionados nove cuidadores de crianças em tratamento quimioterápico em um hospital especializado em Belém-PA. Para a coleta de dados foram utilizados: Roteiro de entrevista, Questionário Sociodemográfico, Instrumento de Avaliação das Relações Familiares (Parental Bonding Instrument [PBI]), Child Behavior Checklist (CBLC), Protocolo de observação direta dos comportamentos da criança e do cuidador, Escala de Avaliação Comportamental, Manual de orientação para cuidadores sobre punção venosa em crianças e Protocolo de treino parental. Os participantes foram submetidos a uma dentre três condições: (1) Rotina, (2) Manual de Orientação ou (3) Treino Parental. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e de quatro sessões de observação direta do comportamento. Os comportamentos das crianças foram classificados como concorrentes e não concorrentes. Os comportamentos dos cuidadores foram classificados como monitoria positiva, monitoria negativa e negligência. Os resultados sugerem que, na Condição Rotina, os participantes (cuidadores) não variaram seus comportamentos ao longo das sessões, com dois participantes mantendo alta frequência de comportamentos negligentes e um participante mantendo monitoria positiva. Na Condição Manual, observou-se mudança de comportamento em dois cuidadores como efeito imediato à utilização do manual, mas não em longo prazo. Na Condição 3, na qual os cuidadores foram submetidos ao Protocolo de treino parental, observou-se aumento na frequência de monitoria positiva em curto e longo prazo. Com relação às crianças, os resultados indicaram maior frequência de comportamentos não concorrentes, independente da condição a que o cuidador foi submetido. A maioria dos cuidadores foi classificada no PBI com estilo parental permissivo, confirmando a literatura sobre cuidadores de crianças com doenças crônicas. Ocorreram relatos de generalização das habilidades treinadas para contextos fora do hospital. Conclui-se que o uso do manual aumentou a aquisição de conhecimentos sobre punção venosa mas não foi suficiente para a manutenção de mudança de comportamentos. Por outro lado, o uso de treino parental mostrou-se eficaz na mudança de comportamentos (a longo prazo), assim como no desenvolvimento de novas habilidades sociais. Discute-se a importância do estilo parental como fator de proteção à criança com câncer.
Resumo:
A obesidade é uma doença epidêmica, crônica, multifatorial e de alto risco, que afeta milhões de pessoas e provoca uma série de prejuízos sociais, emocionais e econômicos. A análise do comportamento busca compreender os comportamentos do indivíduo obeso que propiciam o surgimento e a manutenção desta condição e as relações deste indivíduo com o seu meio ambiente. Tradicionalmente, pesquisas sobre o tratamento da obesidade, embora utilizem estratégias comportamentais como o registro em automonitoração e treino de relato verbal, em geral enfatizam resultados não comportamentais como critério de sucesso no tratamento (ex. perda de peso). Todavia, alguns autores defendem o uso de critérios comportamentais nos tratamentos de saúde que resultem em melhorias na qualidade de vida, enfatizando a construção de repertórios saudáveis ao invés da eliminação de comportamentos ditos desadaptativos. Baseado no modelo construcional de Goldiamond, este estudo teve como objetivo verificar os efeitos de um treino em automonitoração e em relato verbal no estabelecimento e na manutenção, em curto prazo, de comportamentos de seguir regras nutricionais em adultos com obesidade. Participaram da pesquisa duas mulheres adultas com obesidade, em tratamento em uma clínica nutricional particular, e com dificuldades de adesão à dieta. A coleta de dados foi realizada em ambiente disponibilizado pelas participantes, predominantemente em ambiente domiciliar, em dias alternados, sendo constituída por cinco etapas: (1) Entrevistas de Linha de Base para identificação do repertório alimentar inicial; (2) Intervenção, realizada por meio de duas condições: (I) Treino de Automonitoração e (II) Treino de Relato Verbal; (3) Manutenção em curto prazo; (4) Follow-up; e (5) Encerramento: Entrevista Final, para avaliação dos resultados obtidos. Na condição I utilizou-se registros de automonitoração e de planejamento das refeições, enquanto que na condição II utilizou-se o relato verbal para o planejamento e o acesso à refeição-alvo realizada no dia anterior à entrevista. Em todas as entrevistas de intervenção foram conduzidas análises da consistência entre o registro/relato da refeição-alvo e as regras descritas no plano alimentar; análises dos custos e benefícios dos comportamentos de seguir ou não as regras nutricionais e identificação das variáveis determinantes para a emissão ou não dos comportamentos de seguir as regras nutricionais. Os treinos foram realizados com apenas uma refeição de cada vez até que se atingisse um dos critérios de mudança de refeição-alvo, sendo o principal a ocorrência de 60% de adesão em três entrevistas consecutivas. Para tanto, a cada entrevista era calculado o Índice de Adesão à Dieta (IAD) da refeição-alvo. Nos resultados, verificou-se que ambas as participantes atingiram o critério estabelecido em todas as refeições, com exceção do lanche da tarde. Inferiu-se a efetividade de ambos os treinos na instalação de comportamentos de auto-observação do repertório alimentar, entretanto foram modestos os resultados referentes ao autocontrole, sugerindo a necessidade de outras estratégias comportamentais, como treino de autocontrole, para a manutenção dos resultados do tratamento da obesidade. Discutiu-se sobre a complexidade do tratamento desta condição de saúde e a necessidade de uma visão ampla de tratamento que atue em outros contextos, além do foco na doença.
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O termo Habilidades Sociais (HS) é usado para designar um conjunto de repertórios comportamentais que envolvem interações sociais satisfatórias. A maioria dos estudos publicados sobre essa temática inclui a participação de crianças e adolescentes, abordando situações em ambiente escolar. Poucos são os estudos voltados para a área de saúde, e, até o momento, não foram localizadas pesquisas sobre HS realizadas com indivíduos portadores de Anomalia da Diferenciação Sexual (ADS). Esta anomalia se caracteriza pela malformação na genitália e/ou pela disfunção das gônadas, ocasionando características sexuais secundárias não correspondentes ao sexo de criação. Estudos clínicos realizados com indivíduos portadores de ADS têm destacado a ocorrência de déficits em habilidades sociais nesses indivíduos, caracterizados pela fuga-esquiva de situações sociais aversivas. Neste trabalho, pretendeu-se caracterizar o repertório comportamental correspondente a HS em indivíduos com ADS atendidos no ambulatório de um programa especializado de um hospital da rede pública de Belém, por meio de dois estudos complementares. No primeiro, foi realizado um estudo com delineamento transversal, com o objetivo de caracterizar comportamentos correspondentes a HS em indivíduos com ADS. Participaram 9 adultos com mais de seis meses em tratamento. Foram utilizados: Roteiro de Entrevista, Protocolo para análise de prontuário e Inventário de Habilidades Sociais - IHS. Os resultados sugerem que os participantes apresentam déficit de habilidades sociais em todos os fatores do IHS em menor ou maior grau, de maneira que poderiam se beneficiar com um treinamento de habilidades sociais como parte do tratamento, por se tratar de uma técnica que visa à superação e/ou redução dos déficits por eles apresentados. No segundo, foi realizado um estudo com delineamento de sujeito único, com o objetivo de verificar os efeitos do uso de treino em automonitoramento na instalação de comportamentos correspondentes a HS. Participou uma adulta com diagnóstico de ADS selecionada dentre os que participaram do Estudo 1. O procedimento de intervenção ocorreu por meio de entrevistas semanais, de acordo com as seguintes etapas: (1) Contrato: assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e agendamento de entrevista; (2) Avaliação: levantamento da linha de base dos comportamentos correspondentes à HS, elaboração da hierarquia dos comportamentos que indicaram déficit segundo as normas de análise do IHS e treino em registro de automonitoração; (3) Intervenção: leitura de um texto sobre habilidades sociais, apresentação da lista de direitos humanos básicos, aplicação do Questionário Construcional de Goldiamond adaptado e treino em registro de automonitoramento; (4) Re-avaliação das HS: reaplicação do IHS; (5) Follow-up: avaliação da manutenção dos ganhos obtidos com o estudo; e (6) Encerramento: entrevista devolutiva para explanação dos resultados do estudo ao participante. Os resultados sugerem que a intervenção promoveu o desenvolvimento de HS na participante, haja vista a interpretação da evolução da participante apresentada de acordo com a variação do Escore Z e da representação gráfica de significância clínica e mudança confiável.
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Pesquisas sobre saúde geral têm relacionado coesão familiar a fatores socioeconômicos e comportamentais. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre coesão familiar e fatores socioeconômicos, comportamentais e de saúde bucal. Este foi um estudo transversal com amostra por conglomerados em dois estágios. A amostra randomizada de 524 adolescentes era proveniente de escolas públicas da cidade de Piracicaba-SP. As variáveis foram avaliadas por questionários autoaplicáveis e os dados de saúde bucal, pelos índices CPO e CPI. A coesão familiar percebida pelo adolescente foi avaliada por meio da escala de adaptabilidade e coesão familiar. Análise univariada e regressão logística multinominal mostraram que adolescentes com baixa coesão familiar apresentaram mais chance de terem baixa renda (OR 2,28 IC95% 1,14-4,55), presença de cárie (OR 2,23 IC95% 1,21-4,09) e baixa frequência de escovação diária (OR 1,91 IC95% 1,03-3,54). Adolescentes com alta coesão familiar apresentaram mais chance que adolescentes com média coesão de terem alta renda e fator de proteção contra o hábito de tabagismo. Desta forma, a coesão familiar percebida pelo adolescente associou-se com variáveis comportamentais, socioeconômicas e de saúde bucal, indicando a importância de uma abordagem integral da saúde do paciente.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBB
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBB