968 resultados para Carib Indians.
Resumo:
GLUT is the major glucose transporter in mammalian cells. Single nucleotide polymorphisms (SNP) at GLUT1 promoter and regulatory regions have been associated to the risk of developing nephropathy in different type 1 and type 2 diabetic populations. It has been demonstrated that differences in allelic and genotypic frequencies of GLUT1 gene (SLC2A1) polymorphisms occur among different populations. Therefore, ethnic differences in distribution of GLUT1 gene polymorphisms may be an important factor in determining gene-disease association. In this study, we investigated the XbaIG > T and HaeIIIT > C polymorphisms in six different Brazilian populations: 102 individuals from Salvador population (Northern Brazil), 56 European descendants from Joinville (South Brazil), 85 Indians from Tiryi tribe (North Brazil) and 127 samples from Southern Brazil: 44 from European descendants, 42 from African descendants and 41 from Japanese descendants. Genotype frequencies from both sites did not differ significantly from those expected under the Hardy-Weinberg equilibrium. We verified that the allele frequencies of both polymorphisms were heterogeneous in these six Brazilian ethnic groups.
Resumo:
As the United States and Australia struggle with contemporary crises over competing uses of rapidly depleting natural resources, there are striking parallels between American Indian and Australian Aboriginal communities demanding a place at the management table and offering culturally based understandings of and solutions for the ecosystems at risk. These efforts to integrate indigenous knowledge into mainstream natural resource management are part of larger legal and political debates over land tenure, the locus of control, indigenous self-governance, and holistic ecosystems management.
Resumo:
A pesquisa desta tese investiga as mediações das categorias de raça e de classe social no processo de implementação do modelo de cotas sociais da Ufes para ingresso nos cursos de graduação, entre 2006 a 2012, como parte das ações afirmativas dessa universidade. Tal modelo, para incluir a população afro-brasileira no ensino superior do Espírito Santo, respeitou estritamente os critérios de renda e de origem escolar pública, não adotando o critério étnico-racial que contemplaria especificamente os negros e os indígenas. Diante disso, o autor busca sustentar a tese de que, considerando o padrão das relações raciais brasileiras produtor de assimetrias entre grupos com marcas raciais distintas, no caso de negros e brancos, as desigualdades raciais têm na operacionalização do racismo seu mote ofensivo e poderoso, ao mesmo tempo em que a classe social isolada é insuficiente na compreensão e superação do problema racial do Brasil. Portanto, na adoção de políticas de combate às desigualdades raciais no ensino superior, caberia também a utilização de medidas etnicamente referenciadas. Autores como Hall (2008) e Fraser (2006), ao trazerem a dimensão articulada e bifocal das injustiças simbólicas e das injustiças econômicas, permitem entender a complementaridade e as dinâmicas entre ambas, deslocando-se de determinismos classistas que invisibilizam o racismo como instrumento opressor nas relações sociais. Como objetivos específicos, considera: compreender o processo de construção do modelo de cotas da Ufes, para ingresso nos cursos de graduação implementado em 2008, sob a perspectiva do debate da relação entre raça e classe; examinar as políticas de ações afirmativas como respostas às demandas históricas dos afro-brasileiros no contexto da sociedade brasileira; avaliar a posição de professores e alunos de cursos de graduação da Ufes diante do ingresso de alunos cotistas, sobretudo afro-brasileiros e pobres; e investigar a relação das políticas classistas, no caso específico das cotas sociais, na superação das assimetrias raciais. Adota como procedimentos metodológicos a metodologia dialética de pesquisa considerando todas as contradições entre raça e classe no processo de implementação de ações afirmativas na Ufes. Como instrumentos de pesquisa, utiliza entrevistas de professores e alunos cotistas e não cotistas de cursos variados da universidade, assim como documentos referentes à temática. Os resultados apontam para uma “oxigenação” da universidade depois de uma entrada maior de negros e pobres, principalmente nos cursos mais elitizados, pois as cotas operam uma dimensão pedagógica de ampliar a diversidade social na academia, trazendo outras demandas, outras 10 afetividades, outras lógicas de mundo e concepções de sociedade para a única universidade pública do Espírito Santo. Indica que os mecanismos discriminatórios e estigmatizantes interpessoais e institucionais, vividos no contexto das cotas sociais e explícitos na pesquisa, não inviabilizam a importância das ações afirmativas, pois apontam para a universidade repensar e ressignificar seus currículos e ações pedagógicas homogeneizantes no sentido de ampliar a ideia de inclusão e de democratização de seus espaços. Reitera que a raça, em seu viés político e cultural, é operante de forma relacional e independente com a classe social no contexto da produção das assimetrias raciais brasileiras, de maneira que a ação de uma não nega a ação da outra, mesmo na relação entre ambas. Enfatiza a importância do entendimento e da materialidade das ações afirmativas como políticas de reconhecimento que combateriam as desigualdades simbólicas na Ufes. Aponta a relevância das políticas de assistência estudantil, conjugadas às cotas, como políticas de redistribuição econômica, que lidariam com as dificuldades ou ausências materiais dos discentes, principalmente dos cotistas. Conclui que as cotas étnico-raciais nas universidades brasileiras são instrumentos legítimos de luta pela educação, um direito social de oportunidade dos grupos historicamente apartados de princípios constituidores da emancipação, da cidadania, dos direitos humanos, da justiça social, da igualdade e da diferença.
Resumo:
Estima-se que restam hoje cerca de 50 mil índios Guarani no Brasil, que se situam, principalmente, na faixa litorânea que vai desde os estados do sul até o território capixaba, o Espírito Santo. Considerando que essa comunidade se mantém bilíngue, o presente trabalho objetiva discutir se, na situação de contato entre o Guarani e o Português, a primeira língua está ou não cedendo lugar à segunda. Para alcançar esse objetivo, foi formado um banco de dados de fala por meio de entrevistas realizadas nas aldeias, que versaram sobre as tradições históricas, a família, a religião, a economia e o meio ambiente – aspectos considerados por eles como as principais armas de resistência desse povo. A análise tomou por base os pressupostos da Sociolinguística/Contato Linguístico, com teóricos como Weinreich (1953), Fishman (1968; 1972), Appel e Muysken (1996), Coulmas (2005) e outros, que discutem temas pertinentes à pesquisa em questão: o contato linguístico e a manutenção/substituição de línguas minoritárias. Acredita-se que, apesar do contato com o português pela venda de artesanatos, pela mídia e pela atuação da escola e sua ação integralizadora, prevista pelo Estatuto do Índio, o Guarani mantém a sua língua materna - ainda que estigmatizada - devido à forte religiosidade que norteia todo o seu modo de vida. Ele entende a palavra como um dom e confere a ela um poder mítico de conexão com o mundo espiritual, o que, ao mesmo tempo, confere extrema importância à língua minoritária e favorece a sua preservação, enquanto marca importante da cultura e identidade desse povo.
Resumo:
O Espírito Santo abriga grande diversidade de expressões populares tradicionais que se dividem em grupos, saberes e celebrações. Uma das práticas mais evidentes são as bandas de Congo que abrangem grande parte do Estado e ganham cada vez mais notoriedade. A Barra do Jucu é uma das comunidades mais antigas do Espírito Santo, uma vila de pescadores que séculos atrás compunha parte da grande fazenda Araçatiba fundada pelos Jesuítas e administrada no século XIX pelo coronel Sebastião Vieira Machado. A diversidade cultural dessa região habitada por africanos, indígenas e europeus, propiciou o surgimento de práticas populares como a Marujada, a Folia de Reis e as Bandas de Congo, que persistem até hoje nos municípios de Cariacica, Vila Velha, Guarapari e Viana, no passado, pertencentes à grande fazenda Araçatiba. A formação do Congo na Barra do Jucu é resultado de rodas informais realizadas por conguistas de comunidades ribeirinhas vizinhas, promovidas principalmente pelo senhor Ignácio Vieira Machado, descendente do coronel Sebastião e lideradas por Alcides Gomes da Silva, descendente de negros africanos e açorianos habitantes da fazenda Araçatiba. Durante muito tempo essa prática foi marginalizada, mas atualmente o Congo é considerado um ícone da cultura capixaba. Essa ressignificação está ligada a um processo de valorização e projeção midiática que se iniciou nos anos 1980 e se intensificou nas décadas seguintes. Boa parte dos movimentos e eventos que estimularam esse processo ocorreu na comunidade da Barra do Jucu. Por outro lado, políticos, empresários, indústria do entretenimento e outros setores sociais, aproveitam cada vez mais dessa ascensão do Congo utilizando os grupos tradicionais para fins lucrativos e promocionais. De prática marginal até se tornar ícone cultural, o Congo da Barra do Jucu passou por fazendas, rios, praias e planetas. E sobre essas travessias não só geográficas, mas sociais, culturais e políticas é que este trabalho pretende refletir, além das práticas tradicionais dos grupos e seus usos, buscando trazer à tona as relações entre conguistas, instituições públicas e privadas, mídia e público.
Resumo:
Os índios Palikur, um grupo Aruak, vivem às margens do Rio Urucauá, no Brasil e em diferentes localidades na Guiana Francesa. No século XVII envolveram-se em um longo conflito com os Galibi, um grupo Carib, situado mais ao norte. Os Galibi-Marworno, por sua vez, habitam uma ilha no Rio Uaçá, são os descendentes de várias etnias, essencialmente Carib e hoje falam o patois (crioulo). Também vivenciaram conflitos na região. Neste texto apresento e comparo três versões referentes a esses episódios, usados como matriz pelos indígenas para desvendar conceitos de identidade e alteridade, partes de uma construção do cosmo e de um processo histórico específicos daquela região das Guianas.
Resumo:
A total of 173 sera from isolated Brazilian Indian populations, 39 from the Diauarun area, and 68 from the Alto Xingú area, respectively in the North and the South of the Xingú National Park and 66 Kren-Akorore Indians, were examined for hemagglutination - inhibiting (HI) antibodies against BK and JC viruses. The global percentages of positive sera (> 1:40) were 5.2% for BK virus and 1.7% for JC virus. The distribution of positive sera according to the population groups showed one individual to be positive for BK virus in the Diauarun Indians and none of the sera contained HI antibody to JC virus; in the Alto Xingú Indians, 4 were positive for BK virus and 3 others were positive for JC virus; as regards Kren-Akorore Indians none of the sera contained antibody to JC virus, and only 4 were BK positive. Due to the limited number of observations it was neither possible to determine the time of occurrence of seroconversion nor correlate the positivity rates for both viruses in the different tribes with the respective "contact" with the white population.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as características dos atendimentos decorrentes de quedas em serviços de urgência e emergência e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com 12.617 atendimentos decorrentes de quedas registrados no Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes, coletados em 23 capitais e Distrito Federal, de setembro a novembro de 2009, por meio de uma amostra por conglomerado. Foi utilizada a técnica de análise de correspondência, por permitir a observação conjunta de um grande número de variáveis qualitativas. RESULTADOS: A maior parte das vítimas foi do sexo masculino (56,5%), faixa etária de 0 a 19 anos (45,7%) e declarados não brancos (62,2%). A maioria das quedas ocorreu na residência (54,6%) e via pública (17,4%); 14,3% foram relacionadas ao trabalho. Os tipos predominantes foram "queda no mesmo nível" (57,0%) e "queda de escada/degrau" (15,6%). A maioria das lesões foi classificada como entorse, luxação, contusão, corte e laceração (68,3%). Quedas dentre as crianças associaram-se à ocorrência na residência; com os adolescentes na escola; e jovens na prática esportiva. Quedas em adultos estiveram associadas ao local de trabalho, queda de andaimes, telhados, escada/degrau e buracos e uso de álcool. As quedas no mesmo nível resultaram em lesões de menor gravidade, em membros inferiores e superiores, e as quedas de andaime e telhado se associaram com lesões de maior gravidade e internações. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que estratégias para a prevenção das quedas devem ser implantadas particularmente em residências, escolas e ambientes de trabalho.
Resumo:
OBJECTIVE To analyze oral health behaviors changes over time in Brazilian adolescents concerning maternal educational inequalities.METHODS Data from the Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar(Brazilian National School Health Survey) were analyzed. The sample was composed of 60,973 and 61,145 students from 26 Brazilian state capitals and the Federal District in 2009 and 2012, respectively. The analyzed factors were oral health behaviors (toothbrushing frequency, sweets consumption, soft drink consumption, and cigarette experimentation) and sociodemographics (age, sex, race, type of school and maternal schooling). Oral health behaviors and sociodemographic factors in the two years were compared (Rao-Scott test) and relative and absolute measures of socioeconomic inequalities in health were estimated (slope index of inequality and relative concentration index), using maternal education as a socioeconomic indicator, expressed in number of years of study (> 11; 9-11; ≤ 8).RESULTS Results from 2012, when compared with those from 2009, for all maternal education categories, showed that the proportion of people with low toothbrushing frequency increased, and that consumption of sweets and soft drinks and cigarette experimentation decreased. In private schools, positive slope index of inequality and relative concentration index indicated higher soft drink consumption in 2012 and higher cigarette experimentation in both years among students who reported greater maternal schooling, with no significant change in inequalities. In public schools, negative slope index of inequality and relative concentration index indicated higher soft drink consumption among students who reported lower maternal schooling in both years, with no significant change overtime. The positive relative concentration index indicated inequality in 2009 for cigarette experimentation, with a higher prevalence among students who reported greater maternal schooling. There were no inequalities for toothbrushing frequency or sweets consumption.CONCLUSIONS There were changes in the prevalences of oral health behaviors during the analyzed period; however, these changes were not related to maternal education inequalities.
Resumo:
HLA antigens and their relationship with malaria infection were studied in four different ethnic groups in Colombia (South America): two groups of indians (Kunas and Katios), one of negroes and a group of mixed ancestry. A total of 965 persons were studied, 415 with malaria and 550 as controls. HLA-A,B, and C antigen frequencies in the four groups are reported. The association of each HLA antigen with malaria infection due to P. vivax and to P. falciparum was evaluated. Negroes, Kunas and Katios indians variously lack from 6 to 9 of the HLA antigens found in the mixed group. In the designated ethnic groups, antigens B5, B13, B15, Cw2 and Cw4 showed borderline association with malaria infection. However, in the mixed ethnic group, statistically significant associations were found with malaria infection and the presence of A9, Aw19, B17, B35, and Z98 (a B21-B45: crossreacting determinant) with few differences when P. vivax infection and P. falciparum infection were considered individually. This finding may represent a lack of general resistance to malaria in the group that harbors antigens of Caucasian origin. These individuals have been in direct and permanent contact with malaria only in the past 65 years. In contrast, indians, both Kunas and Katios, and Negroes have lived for centuries in malaria endemic areas, and it is possible that a natural selection system has developed through which only those individuals able to initiate an acute immune response to malaria have survived.
Resumo:
HTLV-I seroprevalences of 3.63% (02/55), 12.19% (10/82) and 13.88% (10/72) were demonstrated among Tiryio, Mekranoiti and Xicrin Amazonian Indians, respectively, by the Western blotting enzyme assay (WBEI). By indirect immuno electron microscopy (IIEM), 2 Tiriyo, 9 Mekranoiti and 6 Xicrin Amerindians were reactive. Of 44 serum samples from Japanese immigrants, none reacted by any of the techniques before mentioned. One, 8 and 6 serum samples from Tiryio, Mekranoiti and Xicrin Indians, respectively, were both WBEI and IIEM positive. Our results strongly suggest that HTLV-I and/or an HTLV-I antigenic variant circulate (s) among populations living in the Amazon region of Brazil.
Resumo:
The possible relationship between erythrocyte antigens and the presence of malaria infection by P. vivax and P. falciparurn was sought in four different ethnic groups of two departments of Colombia. Malaria infection by P. falciparum was found in 91.4% of malaria infected blacks. No significant differences were found between the presence of malaria infection and ABO antigens. In the other blood groups, it was observed that groups MNSs conferred black people a greater Rr for malaria by both species of Plasmodium and that Duffy-negative blacks and indians appeared to be resistant to P. vivax infection. A predominance of P. vivax infection was observed in Katio indians while P.falciparum was predominant in Kuna indians; the reason for this finding still needs to be explored.
Resumo:
The purpose of the study was to estimate the prevalence of IgG antibodies against varicella zoster virus (VZV) in the two most populated indigenous ethnic groups from Xingu Indigenous National Park, in Brazil, prior to the introduction of vaccination against the disease, and to determine the positive and the negative predictive values of a history of varicella infection. In 2001, 589 inhabitants of two Kuikuro villages and three Kaiabi villages were evaluated and provided information concerning previous varicella infection. An indirect immunosorbent assay (ELISA) to detect IgG anti-VZV antibodies was performed in 224 blood samples - volunteer selection had no interference of anamnesis. IgG prevalence was 80.8% (95% Confidence Interval: 76% - 86%). The seroepidemiology of varicella in Xingu National Park prior to varicella vaccine introduction was comparable to the Brazilian national seroprevalence described in the literature, and so were the positive (98%) and the negative predictive value (41%) of the referred history.
Resumo:
The objective of this survey was to assess the relationships between intestinal parasitism, nutritional status and hemoglobin level in children with Indian ascendancy living in an urban area in Brazilian Amazon. We carried out a cross-sectional survey obtaining anthropometric, parasitological and socioeconomic data, and hemoglobin measurements of children aged six to 84 months. Anthropometric data were expressed as z-scores for weight for age (WAZ), height for age (HAZ), weight for height (WHZ) and mid upper circumference for age (MUACZ) parameters. Parasitological examinations were performed through Ritchie (n = 307), Kato-Katz (n = 278), Baermann-Moraes (n = 238) and Safranin-methylene blue methods (n = 307). Hemoglobin measurements were obtained with a Hemocue® photometer (n = 282). Socioeconomic data were used in order to classify children in three family income strata (n = 242). Multiple linear regression analysis showed independent interactions between Giardia lamblia and WAZ (beta = -0.195, SE = 0.138, p = 0.003), WHZ (beta = -0.161, SE = 0.133, p = 0.018) and MUACZ (beta = -0.197, SE = 0.143, p = 0.011), controlling for age, sex, family income, Ascaris lumbricoides, and hookworm infection. Also, the multivariate model showed that the only variable associated with hemoglobin levels was age. Intestinal parasitism control should increase children's possibilities of full development in the studied area.
Resumo:
The goal of this survey was to estimate the seroprevalence of Toxoplasma gondii infection in Iauareté, a multiethnic Indian community in the upper Rio Negro basin. We carried out a cross-sectional survey (n = 260), in order to obtain serum samples and demographic data. The sample was randomly selected, by family conglomerate analysis. Serodiagnosis was performed by an enzyme-linked immunosorbent assay and indirect immunofluorescence. Prevalence of reactivity was 73.5% (191/260), being higher in the older-age groups, reaching 95.7% (44/46) in the group aged 50 years or more. The majority of seropositive subjects had titers equal to or less than 1:64. Seroprevalence was greater in Indians belonging to the Hupda ethnic group (p = 0.03). According to the present survey, Indian people living in Iauareté have a high prevalence of antibodies to T. gondii. Demographic concentration and urbanization within low sanitation and poor hygiene backgrounds, as well as unfiltered water consumption, may be related to the high frequency of T. gondii seroprevalence observed in the studied area.