992 resultados para Ameghino, Florentino, 1853-1911.
Resumo:
Desde o final do século XIX e, até, o início do século XX, Belém na fala do intendente Antonio Lemos era conhecida como a “necrópole” paraense. Doenças e epidemias estavam no centro do debate das práticas médico-sanitárias. O higienismo de médicos tornou se discurso recorrente de intervenção no espaço cotidiano dos moradores, onde as campanhas de profilaxias foram alçadas enquanto responsáveis pela cura da cidade. As ações propostas por esculápios cientistas geraram tensões entre moradores e autoridades públicas diante a aliança do saber médico e o poder público, sobre a qual me propus analisar para explicar o dia-a-dia das medidas coercitivas, no intuito de entender essa aliança. Analisando artigos na imprensa, literatos, jornalistas, políticos, relatos médicos, mensagens de governo, relatórios, fotografias e charges foi possível acompanhar os significados atribuídos pelos contemporâneos em relação as epidemias da varíola, tuberculose e febre amarela, por exemplo, por parte dos saberes médico-sanitários. A belle époque em Belém deixou de ser nessa dissertação um cristal historiográfico, diante as adversidade do viver de sujeitos anônimos. Belém tornou-se um laboratório de experiências, os médicos propunham curá-la para alcançar o tão propalado desenvolvimento econômico ou progresso. A consolidação dessa aliança coube à responsabilidade do renomado sanitarista Oswaldo Cruz, que desembarcou, em 1910, na capital paraense para combater a febre amarela, com carta branca do governador João Coelho. Por outro lado, a cura da cidade ou “necrópole” paraense teve significados mais amplos, destacando-se o sepultamento do mal amarílico, como também, concomitantemente, o sepultamento da oligarquia do coronel Antonio Lemos.
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A proposta desta dissertação é discutir a formação do poder simbólico da República Paraense nos seus primeiros anos (1890-1911), observando eventos como a mudança dos nomes de algumas ruas em homenagem ao novo regime, assim como a formulação do calendário republicano, com destaque para os festejos republicanos de 15 e 16 de novembro, datas da Proclamação da República e sua Aclamação no Pará, com o objetivo de analisar seus significados, organização e, principalmente, o entendimento da idéia de fortalecer as práticas do novo governo perante a sociedade. Além dessas festas, destacam-se nessa abordagem os banquetes, reuniões políticas promovidas pela elite da época. Essa pesquisa apresentou-se como possibilidade a ser trabalhada, uma vez que partindo de outro enfoque, serão discutidas as idéias, os personagens, os discursos, as intrigas e as alianças que estiveram presentes nesse período político marcante da história regional e nacional a partir dessas comemorações.
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Os estádios de desenvolvimento das gônadas de machos e fêmeas de caranguejos Sylviocarcinus pictus (H. Milne Eduards, 1853) foram descritos por meio de observações macroscópicas e microscópicas (técnica histológica). A descrição histológica foi baseada em 40 espécimes (20 de cada sexo). Foram identificados quatro estádios de desenvolvimento para as fêmeas: imaturo, em maturação, maturo e em reabsorção. As seguintes células foram encontradas: ovogônias, ovócitos em vitelogênese inicial, ovócitos em vitelogênese avançada, células foliculares e folículos pós-ovulatórios. Três estádios de desenvolvimento foram encontrados para os machos: imaturo, em maturação e maturo, com indicação de: espermatogônias, espermatócitos, espermátides, espermatozóides e espermatóforos. Tais dados sugerem o padrão descrito na literatura. O tamanho da maturidade sexual foi de 32,3 mm de largura da carapaça para machos e 31,5 mm para fêmeas. Os estádios gonadais observados macroscopicamente por meio do volume e da coloração das gônadas foram validados pela análise histológica, sendo um critério útil e ágil para a identificação da maturidade sexual para a espécie. O presente estudo oferece informações inéditas sobre a biologia reprodutiva de Sylviocarcinus pictus.
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Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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This work aims to investigate the institutionalization of management processes in the legislation of the Brazilian education. For this study was considered the first decades of the twentieth century (1911-1950). The laws of Brazil in the early Republic were derived from tradition or forged by the great legislators. In turn, the tradition is inserted in the power of social organization that is preserved, in a more forceful manner, through the norms and rules. With this assumption, the study chose the Rivadávia and Carlos Maximiliano Reforms, both of the beginning of the century, and the Organic Laws of Teaching, granted by the government in this period, to understand how legislation institutionalized the role of the director in basic education in this context history. The reflections presented introduce historical elements that demonstrate actions and relationships that remain in the form of habits in the school managements. These institutionalized elements contribute to the debate about the political and pedagogical difficulties pointed out by scholars and professionals, related to the promotion of democratic management in the public school.
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Pós-graduação em Educação Matemática - IGCE
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em História - FCLAS
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The reproductive biology and population dynamics of the cirolanid isopod Excirolana armata (Dana, 1853) were analysed through monthly samples from December 2003 to November 2005 on Una beach, Sao Paulo state (24 degrees S), in Southeastern Brazil. Sampling was performed along three transects established from the base of foredunes to the waterline. On Una beach, E. armata showed continuous reproduction with higher abundances of ovigerous females in winter and spring (July-November) with a higher peak of juveniles in spring (November 2004). The fecundity ranged from 2 to 18 eggs/embryos per female, depending on the female length. The incubation period was estimated as 2 months. The life span of males and females was nearly 1 year. The short life span and the high energetic expenditure inherent to reproduction with maternal care, probably kept females from producing more than one brood in their lifetime. When comparing the population of E. armata on Una beach (24 degrees S) with populations in Southern Brazil (32 degrees S), Uruguay (34 degrees S) and Argentina (36 degrees S), it was verified that several biological population traits (length of the smallest juvenile, length of the largest individual, length of the smallest and largest ovigerous females, range of fecundity and life span) tended to increase at higher latitudes, whereas other traits (instantaneous rate of mortality and the curvature parameter of von Bertalanffy growth function) tended to decrease. However, comparing E. armata on Una beach (24 degrees S) with a population situated at a close latitude (25 degrees S), unexpected differences in relation to population structure and to growth demonstrated and reinforced the importance of density-dependent factors over life history traits of E. armata on dissipative beaches.
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The somatic and gonad productions of the cirolanid isopod Excirolana armata were analyzed by taking monthly samples from December 2003 to November 2005 on Una beach, So Paulo state (24A degrees S), southeastern Brazil. Sampling was performed along three fixed transects established from the base of the foredunes to the waterline. Weight-specific growth rate was used to estimate the E. armata somatic production for 2004 and 2005, separately. The gonad production was estimated based on the monthly reproductive potential (mean number of eggs/embryos per female x monthly abundance of ovigerous females with near-release broods) for 2004. The annual somatic production of E. armata population varied from 15.57 to 17.25 g AFDW m(-1) year(-1) and the somatic production/biomass ratio (P (s)/B) from 3.55 to 3.14 year(-1) for 2004 and 2005, respectively. The P (s)/B ratios were higher for males (4.02 and 3.19 year(-1) for 2004 and 2005) than for females (3.10 year(-1) for both years). The annual gonad production (P (g) = 1.07 g AFDW m(-1) year(-1)) contributed about 15 and 6% to the total production (P (s) + P (g)) of females and the population, respectively. The proportion of gonad to somatic production of females (P (g)/P (s)) increased with individual size (ca 90% in the 7.5 mm size class), and the annual weight-specific gonad production (P (g)/B ratio) was estimated to 0.24 year(-1). The high P (s)/B ratios estimated for E. armata derive from the fast growth of individuals and show the importance of this population to the energy flow on Una beach ecosystem. However, the low percentage of juveniles verified in this population and in other studies of populations of the genus Excirolana is discussed as an important source of underestimation of P (s)/B ratio.
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The final instar larva of Mnesarete pudica is described and illustrated based on reared specimens collected in Brazil. This species can be distinguished from others by presenting: a) five palpal and three premental setae; b) no posterodorsal hooks on abdominal segments; c) lateral spines only in S9-10. M. pudica is compared to other South American calopterygids and biological notes are presented.
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Anchoviella juruasanga is described from the drainages of rios Negro, Madeira, Tapajós, Trombetas, Tocantins, and Jari, in the Amazon basin, Brazil. The new species is distinguished from its congeners by having a short upper jaw, with its posterior tip extending between the verticals through anterior and posterior margins of the pupil (vs. posterior tip of upper jaw extending beyond the vertical through posterior margin of the pupil). Anchoviella juruasanga is also distinct from other strictly freshwater Amazonian species of the genus by the distance from tip of snout to posterior end of upper jaw between 8 and 11% in standard length (vs. 14% or more in A. alleni, A. carrikeri, A. guianensis, and A. jamesi). The anal-fin origin slightly posterior to or at the vertical through the base of the last dorsal-fin ray further distinguishes the new species from A. alleni (anal-fin origin posterior to the vertical through the last anal-fin ray by at least 14% of head length) and A. jamesi (anal-fin origin anterior to the vertical through the last anal-fin ray). An identification key for the Amazonian species of Anchoviella, including marine and estuarine species known to occur in the lower portion of the basin, is presented.
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Ensino do Direito internacional nas arcadas – José Mendes foi professor ordinário da disciplina (1911-1918) – sua obra Direito internacional público – preleções (1913) completa cem anos de publicação.
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Questa ricerca mostra l’evoluzione della letteratura mitologica per ragazzi in Italia. Il primo libro italiano di mitologia per bambini è stato pubblicato nel 1911 (lo stesso anno di un’importante e violenta guerra coloniale tra l’Italia e la Libia): la scrittrice italiana Laura Orvieto pubblicò allora “Storie della storia del mondo”, in cui riunì antichi racconti greci per giovani lettori. Queste storie erano ispirate al libro mitologico per bambini “Il libro delle meraviglie” di Hawthorne (titolo originale “A Wonder Book for Girls and Boys”). In seguito molti scrittori italiani scrissero libri mitologici per giovani lettori: serie importanti di libri di mitologia per bambini furono pubblicate durante il regime mussoliniano – talvolta per diffondere l’ideologia fascista della superiorità romana. Durante questo periodo, i libri mitologici spesso mostravano uno stile letterario solenne. Dopo la seconda guerra mondiale, la letteratura mitologica per bambini cambiò lentamente prospettiva: gli scrittori italiani cominciarono ad usare il mito per parlare di problemi sociali (p.e. Gianni Rodari descriveva re Mida come un capitalista) e per spiegare le diverse condizioni umane (p.e. Beatrice Masini fa riferimento alle dee e alle eroine greche per descrivere la condizione femminile). La ricerca analizza anche la relazione tra mito e scuola in Italia: i racconti mitologici hanno sempre fatto parte dei programmi scolastici italiani per bambini dagli 8 agli 11 anni. Le riforme scolastiche – deliberate negli anni ’20 e ’40 – fissarono pratiche didattiche sui miti ancora oggi in uso. I racconti mitologici erano soprattutto un supporto per gli studi storici e letterari. Tuttavia, negli ultimi decenni, i miti sono divenuti un importante aiuto per gli insegnamenti scientifici e artistici.