1000 resultados para Adolescentes Conduta - Teses


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa Para obtenção de grau de mestre em Ciências da Educação, Especialidade em Educação Especial â Problemas de Cognição e Multideficiência

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência em mulheres usuárias da atenção primária em saúde, se essas situações eram detectadas e como eram tratadas pelos profissionais desses serviços. MÃTODOS: Estudo descritivo, de corte transversal, com 14 coordenadores municipais de saúde da mulher, 2.379 usuárias de unidades básicas de saúde, 75 gestores e 375 profissionais, em 15 municípios do estado de São Paulo, realizado entre agosto de 2008 e maio de 2009. Os dados foram coletados por questionários estruturados e realizou-se análise descritiva. RESULTADOS: Protocolo de atendimento específico para as mulheres em situação de violência foi mencionado em cinco municípios. A maioria dos coordenadores disse que situações de violência entre as usuárias eram detectadas, embora 74% dissessem que isso não era investigado rotineiramente, o que foi confirmado por 72,3% dos profissionais. Entre as mulheres, 76,5% referiram ter sofrido algum tipo de violência ao longo da vida e 56,4% relataram violência por parceiro íntimo; cerca de 30% mencionaram pelo menos um episódio nos últimos 12 meses; 6,5% disseram ter procurado ajuda em Unidade Básica de Saúde. CONCLUSÃES: Relevante proporção de usuárias vivenciava violência em seu cotidiano, especialmente por parceiros íntimos. Maior parte das mulheres não era identificada ou abordada nesses serviços e não recebia ajuda. Gestores e profissionais de saúde, embora percebessem a magnitude do problema, não consideravam a atenção básica preparada para atender essas mulheres. Evidenciou-se a ausência de rede intersetorial de cuidados para atender mulheres em situação de violência.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar a associação entre a conduta conservadora em lesão intraepitelial cervical de alto grau com o índice de recidiva da neoplasia e faixa etária. MÃTODOS: Estudo transversal e retrospectivo realizado com 509 mulheres (15-76 anos) atendidas no período de 1996 a 2006, com colpocitologia oncótica alterada, em um serviço público de referência em Maringá, PR. Os dados foram coletados dos prontuários médicos e estudadas as variáveis diagnóstico definitivo, tipos de tratamento, ocorrência da lesão e recidivas, analisados por meio de testes de associação de qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. RESULTADOS: A lesão intraepitelial cervical de alto grau ocorreu em 168 casos; destes, 31 mulheres foram submetidas à amputação cônica, 104 a cirurgias de alta frequência, nove histerectomizadas e 24 receberam conduta conservadora. Dentre as mulheres com lesão de alto grau e tratadas de forma conservadora, oito (33,3%) recidivaram, enquanto dentre as submetidas à conduta não conservadora dez (6,9%) recidivaram, sendo essa diferença estatisticamente significante (p = 0,0009), RP = 4,8 (IC95% 2,11;10,93). Para aquelas que fizeram o seguimento clínico-citológico, três (30,0%) e, dentre as cauterizadas, cinco (35,7%) recidivaram no prazo de três anos, sem diferença significante (p = 0,5611). A recidiva abaixo e acima de 30 anos ocorreu, respectivamente, em sete (13,8%) e 11 (12,2%) mulheres (p = 0,9955). CONCLUSÃES: A idade da mulher não influencia o prognóstico de recidiva. O tratamento conservador deve ser indicado como conduta de exceção, dada a alta taxa de recidiva, e o seguimento deve ser rigoroso, com acompanhamento citológico e colposcópico de até três anos, período em que ocorre a maioria das recidivas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever a prevalência de consumo de drogas ilícitas em adolescentes e os motivos que os levam a experimentá-las. MÃTODOS: Estudo transversal com 2.499 adolescentes de 17 anos, com base numa coorte designada por EPITeen, iniciada em 2003/2004 com adolescentes nascidos em 1990 que estudavam nas escolas públicas e privadas da cidade do Porto, Portugal. Foi realizada nova avaliação em 2007/2008, sendo recuperados 1.716 adolescentes (79,4%) e avaliados 783 novos participantes. Informações sobre características sociais e demográficas, história familiar e pessoal de doença e comportamentos foram obtidas com questionários estruturados autoadministrados. O teste de qui-quadrado foi utilizado para testar as associações. A análise estatística foi realizada no programa informático SPSS® versão 17. RESULTADOS: Dos adolescentes, 14,6% referiram ter experimentado drogas alguma vez na vida. A droga ilícita mais experimentada foi a cannabis (12,5%), seguida pelo álcool em simultâneo com cannabis (5,5%) e pelos tranquilizantes (1,7%). A razão mais referida para experimentar drogas foi a curiosidade (77,5%). Os amigos foram a forma mais frequentemente referida para obter a droga e a escola era vista por 24,2% dos adolescentes como um local em que se podia comprar cannabis. CONCLUSÃES: Os resultados fundamentam a necessidade de intervir em idades precoces e sugerem que essa intervenção deve ser integrada com estratégias dirigidas a outros comportamentos de risco, nomeadamente em meio escolar.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar os efeitos de uma intervenção pedagógica na aprendizagem de crianças e adolescentes participantes de pesquisa clínica. MÃTODOS: Estudo quantitativo, quasi-experimental e longitudinal, parte de um conjunto de estudos envolvidos no teste de uma vacina contra ancilostomíase. Amostra por conveniência com 133 estudantes de dez a 17 anos, de ambos os sexos, da Escola Municipal de Maranhão, MG, Brasil, 2009. Utilizou-se um questionário estruturado aplicado pré e pós-intervenção. O dispositivo pedagógico foi o Teatro do Oprimido. As variáveis dependentes foram o conhecimento específico e global sobre pesquisa clínica e sobre verminoses; a variável independente foi a participação na intervenção educativa. RESULTADOS: Houve aumento do conhecimento sobre sinais e sintomas, susceptibilidade à reinfecção e modo de contágio da verminose após a intervenção educativa. Aumentaram acertos relativos à duração da pesquisa clínica, aos procedimentos previstos, à possibilidade de desistência da participação e de ocorrência de eventos adversos. Permaneceu a noção de que o propósito primário da pesquisa é terapêutico, embora tenha reduzido o percentual de participantes que associaram a pesquisa ao tratamento médico. O Teatro do Oprimido possibilitou que as discussões acerca da helmintose e da pesquisa clínica fossem contextualizadas e materializadas. Os sujeitos puderam se despojar ou reduzir suas representações prévias. CONCLUSÃES: A participação de crianças e adolescentes em ensaios clínicos deve ser precedida de intervenção educativa, já que indivíduos dessa faixa etária nem sequer reconhecem que têm direito a decidir por si próprios.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar programa de promoção de atividade física e de escolhas alimentares entre adolescentes. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 911 adolescentes de 13 a 18 anos de idade, de escolas públicas de Goiânia, GO, em 2010. Os participantes foram divididos em dois grupos: intervenção (escolas participantes do Projeto Viver Saudável) e controle. Foram considerados como atividade física: deslocamento, aulas de educação física na escola, atividade física fora da escola e no lazer. Foram definidos como ativos aqueles que acumularam 300 ou mais minutos por semana. Quanto às escolhas alimentares, foi classificado como adequado o consumo de alimentos protetores em cinco ou mais dias da semana. Foram realizadas análises estatísticas com teste de Qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: A maioria dos adolescentes foi identificada como inativos ou insuficientemente ativos, com 65,7% no grupo intervenção e 65,2% no grupo controle, sem diferenças significativas entre os grupos e com prevalência maior entre o sexo feminino. Pouco mais da metade dos adolescentes consumiam alimentos protetores da saúde em cinco ou mais dias da semana, sendo 56,6% e 50,4%, respectivamente, nos grupos intervenção e controle (p = 0,373). CONCLUSÕES: A ausência de diferenças quanto a escolhas alimentares e prática de atividade física entre os grupos intervenção e controle indica que o projeto Viver Saudável precisa ser reavaliado visando melhorar a efetividade no cumprimento dos seus objetivos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar os fluxos de viagens de crianças e adolescentes com câncer, entre os locais de residência e serviço de saúde. MÉTODOS: Foram analisados os fluxos de viagens de crianças e adolescentes com câncer entre os locais de residência e de serviço de saúde atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS), de 2000 a 2007. A unidade de análise foi a regional de saúde. Utilizou-se o sistema de informações geográficas e metodologia de redes por tipo de tratamento recebido (quimioterapia e radioterapia) e internações hospitalares. RESULTADOS: Foram emitidas 465.289 autorizações de quimioterapia, 29.151 de radioterapia e 383.568 de internações hospitalares de crianças e adolescentes com diagnóstico de câncer para tratamento no SUS. O fluxo dominante formou 48 redes para quimioterapia, 53 para radioterapia e 112 para internações hospitalares. A maior parte do volume de atendimento ocorreu nas regionais de saúde das 12 maiores metrópoles do País com grande relacionamento entre elas e extensa área de influência direta acompanhando a estrutura da rede urbana brasileira. CONCLUSÕES: A identificação das redes estabelecidas no âmbito do SUS para o atendimento de crianças e adolescentes com câncer mostra que a maioria dos pacientes está contemplada pelas redes estruturadas. Cerca de 10% das viagens ocorrem fora do fluxo dominante, indicando a necessidade de regionalização alternativa. Os resultados evidenciam a importância do planejamento da distribuição dos serviços de acordo com as necessidades da população usuária.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO Analisar a associação entre mobilidade social, estilo de vida e índice de massa corporal de adolescentes. MÉTODOS Estudo de coorte com 1.716 adolescentes de dez a 17 anos de idade, de ambos os sexos. Os adolescentes eram participantes de um estudo de coorte e nasceram entre 1994 e 1999. Os adolescentes foram avaliados em escolas públicas e privadas entre 2009 e 2011. O estilo de vida foi avaliado por meio de entrevista e a antropometria foi utilizada para o cálculo do índice de massa corporal. Para a classificação econômica na infância e na adolescência foram utilizados critérios preconizados pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Mobilidade social ascendente foi considerada como aumento em pelo menos uma classe econômica no período de dez anos. Utilizou-se regressão de Poisson para estimar a associação entre a mobilidade social ascendente e os desfechos avaliados. RESULTADOS Dos adolescentes (71,4% de seguimento da coorte), 60,6% apresentaram mobilidade social ascendente. Destes, 93,6% pertenciam à classe econômica D e 99,9% à E. Maior prevalência de ascensão social foi observada para escolares de cor da pele preta (71,4%) e parda (61,9%), matriculados na escola pública (64,3%) e cujas mães apresentaram menor escolaridade na primeira avaliação (67,2%) e na reavaliação (68,7%). A mobilidade social ascendente mostrou-se associada apenas aos comportamentos sedentários (p = 0,02) após ajuste para variáveis de confusão. A classe econômica na infância mostrou-se mais associada aos desfechos avaliados do que a mobilidade social ascendente. CONCLUSÕES A mobilidade social ascendente não mostrou associação com a maioria dos desfechos avaliados, possivelmente por ter sido discreta e porque o período considerado no estudo pode não ter sido suficiente para refletir mudanças substanciais no estilo de vida e no índice de massa corporal dos adolescentes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Estimar o consumo de energia e nutrientes e a prevalência de inadequação da ingestão de micronutrientes entre adolescentes brasileiros. MÃTODOS: Amostra probabilística composta por 6.797 adolescentes (49,7% do sexo feminino) entre dez e 18 anos de idade foi avaliada no Inquérito Nacional de Alimentação, 2008-2009. Os fatores de expansão, a complexidade do desenho da amostra e a correção da variabilidade intrapessoal do consumo foram considerados. A prevalência de inadequação de consumo de micronutrientes foi estimada pela proporção de adolescentes com ingestão abaixo da necessidade média estimada. Para o sódio, estimou-se a prevalência de consumo acima do valor de ingestão máxima tolerável. RESULTADOS: A média de consumo de energia variou de 1.869 kcal, observada nas adolescentes de 10 a 13 anos, a 2.198 kcal, estimada para os adolescentes de 14 a 18 anos. Os carboidratos forneceram 57% da energia total, os lipídios, 27% e as proteínas, 16%. As maiores prevalências de inadequação foram observadas para cálcio (> 95%), fósforo (entre 54% e 69%) e vitaminas A (entre 66% e 85%), E (100%) e C (entre 27% e 49%). Mais de 70% dos adolescentes apresentaram consumo de sódio superior à ingestão máxima tolerável. CONCLUSÃES: As médias de consumo energético e a distribuição de macronutrientes eram adequadas, mas foram observadas elevadas prevalências de inadequação no consumo de vitaminas e minerais, destacando-se consumo de sódio muito acima do recomendado, consumo de cálcio reduzido e nas adolescentes de 14 a 18 anos foi observada importante inadequação na ingestão de ferro.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Estimar a prevalência e identificar fatores sociodemográficos e parâmetros bucais associados ao impacto negativo da condição bucal na qualidade de vida de adolescentes. MÉTODOS: Foram analisados dados de 5.445 adolescentes entre 15 e 19 anos que participaram do inquérito nacional de saúde bucal (SBBrasil 2010), considerando a complexidade do desenho amostral. O desfecho foi a qualidade de vida relacionada à saúde bucal, avaliada por meio do questionário Oral Impacts on Daily Performance e analisada de forma discreta. As variáveis de exposição foram sexo, cor da pele, escolaridade, renda familiar, idade, cárie não tratada, perda dentária, dor de dente, oclusopatias, sangramento gengival, cálculo dentário e bolsa periodontal. Foram conduzidas análises de regressão de Poisson e apresentadas as razões de médias (RM), com respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). RESULTADOS: Dos pesquisados, 39,4% relataram pelo menos um impacto negativo na qualidade de vida. Após o ajuste, a média do impacto negativo foi de 1,52 (IC95%1,16;2,00) vez maior no sexo feminino e 1,42 (IC95% 1,01;1,99), 2,66 (IC95% 1,40;5,07) e 3,32 (IC95% 1,68;6,56) vezes maior nos pardos, amarelos e indígenas, respectivamente, em relação aos brancos. Quanto menor a escolaridade, maior a média de impacto negativo (RM 2,11, IC95% 1,30;3,41), assim como em indivíduos com renda familiar até R$ 500,00 (RM 1,84, IC95% 1,06;3,17) comparados aos de maior renda. Encontrou-se maior impacto na qualidade de vida entre adolescentes com quatro ou mais lesões de cáries não tratadas (RM 1,53, IC95% 1,12;2,10), uma ou mais perdas dentárias (RM 1,44, IC95%1,16;1,80), com dor de dente (RM 3,62, IC95% 2,93;4,46) e com oclusopatia grave (RM 1,52, IC95% 1,04;2,23) e muito grave (RM 1,32, IC95% 1,01;1,72). CONCLUSÕES: Os adolescentes brasileiros relataram alto impacto negativo da saúde bucal na sua qualidade de vida. A iniquidade em sua distribuição deve ser considerada ao planejar medidas de prevenção, monitoramento e tratamento dos agravos bucais nos grupos com maior impacto na qualidade de vida.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Estimar a preval&#234;ncia de c&#225;rie dent&#225;ria e necessidades de tratamento em crian&#231;as de 12 anos e adolescentes. M&#201;TODOS: Estudo transversal com base nos resultados dos levantamentos epidemiol&#243;gicos Condi&#231;&#245;es de Sa&#250;de Bucal no Estado de S&#227;o Paulo em 2002 e Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil) 2010. Foram analisados os dados secund&#225;rios de 5.782 crian&#231;as (2002) de 12 anos e outras 369 (2010); e para a faixa de 15 a 19 anos foram analisados 880 jovens (2002) e 300 jovens em 2010. A experi&#234;ncia de c&#225;rie foi avaliada pelo &#237;ndice CPOD (dentes cariados, perdidos e obturados) e foram verificadas as necessidades de tratamento odontol&#243;gico segundo os crit&#233;rios propostos pela Organiza&#231;&#227;o Mundial da Sa&#250;de. O &#237;ndice Significant Caries Index foi empregado para medir a severidade da c&#225;rie no ter&#231;o do grupo que apresentou maior preval&#234;ncia da doen&#231;a. Para a an&#225;lise dos resultados utilizaram-se os testes de Qui-quadrado e Mann-Whitney, com n&#237;vel de 5% de signific&#226;ncia. RESULTADOS: Houve diminui&#231;&#227;o de 39,3 pontos percentuais no &#237;ndice CPOD aos 12 anos (p < 0,001) e de 41,1 pontos percentuais nos adolescentes (p < 0,001) entre 2002 e 2010, e aumento de aproximadamente 161,0 pontos percentuais e 303,0 pontos percentuais no grupo livres de c&#225;rie, respectivamente. A porcentagem de dentes restaurados diminuiu nos dois grupos et&#225;rios, mas a preval&#234;ncia de dentes cariados n&#227;o se alterou para o grupo de alta experi&#234;ncia de c&#225;rie. No grupo de baixa experi&#234;ncia de c&#225;rie ocorreu diminui&#231;&#227;o do componente perdido para os adolescentes e aumento do componente cariado aos 12 anos e adolescentes. Houve aumento da necessidade de tratamento endod&#244;ntico no grupo total e no de alta experi&#234;ncia de c&#225;rie aos 12 anos; e entre os adolescentes a necessidade de restaura&#231;&#227;o de duas ou mais faces diminuiu no grupo todo e tamb&#233;m no de baixa experi&#234;ncia. CONCLUS&#213;ES: A diminui&#231;&#227;o da necessidade de tratamento de baixa complexidade entre adolescentes sugere que as a&#231;&#245;es de promo&#231;&#227;o e preven&#231;&#227;o est&#227;o afetando positivamente esse grupo. Al&#233;m disso, os dois levantamentos epidemiol&#243;gicos no estado de S&#227;o Paulo mostram melhorias na condi&#231;&#227;o de sa&#250;de bucal dos grupos et&#225;rios estudados e que se faz necess&#225;rio o monitoramento direcionado tamb&#233;m para o grupo de baixa experi&#234;ncia de c&#225;rie.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever o padr&#227;o de distribui&#231;&#227;o das oclusopatias em adolescentes brasileiros e identificar fatores associados a esse agravo bucal. M&#201;TODOS: Foram analisados dados de 7.328 e 5.445 adolescentes de 12 e 15-19 anos, respectivamente, participantes da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010). O desfecho foi oclusopatia muito grave segundo o &#237;ndice de est&#233;tica dental. As vari&#225;veis de exposi&#231;&#227;o foram sexo, cor da pele, renda familiar mensal, n&#250;mero de bens, aglomera&#231;&#227;o no domic&#237;lio, c&#225;rie n&#227;o tratada, perda dent&#225;ria, uso, frequ&#234;ncia e motivo da consulta odontol&#243;gica. Foram conduzidas an&#225;lises de regress&#227;o log&#237;stica considerando a complexidade do desenho amostral, com base em modelo hierarquizado. RESULTADOS: Preval&#234;ncia de oclusopatia muito grave foi observada em 6,5% e 9,1% nos jovens de 12 e 15-19 anos, respectivamente. Ap&#243;s an&#225;lise ajustada, a chance do desfecho foi 1,59 (IC95% 1,08;2,34) vez maior nos pardos e pretos em rela&#231;&#227;o aos brancos e 2,66 (IC95% 1,26;5,63) vezes maior dentre aqueles com perda de pelo menos um primeiro molar aos 12 anos. Jovens de 15-19 anos cuja renda familiar mensal foi de at&#233; R$ 1.500,00 (OR 2,69 [IC95% 1,62;4,47]) e aqueles que consultaram o dentista para tratamento (OR 2,59 [IC95% 2,55;4,34]) apresentaram maior chance de oclusopatia muito grave quando comparados aos de maior renda e que procuraram o dentista para preven&#231;&#227;o. CONCLUS&#213;ES: A distribui&#231;&#227;o das oclusopatias em adolescentes brasileiros segue o padr&#227;o de iniquidade social de outros agravos &#224; sa&#250;de. Essas informa&#231;&#245;es s&#227;o &#250;teis para a formula&#231;&#227;o de crit&#233;rios relacionados tanto com a distribui&#231;&#227;o e provis&#227;o de recursos quanto com as prioridades de tratamento ortod&#244;ntico fundamentados no princ&#237;pio da equidade da aten&#231;&#227;o &#224; sa&#250;de bucal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO Analisar a preval&#234;ncia e fatores associados aos comportamentos sedent&#225;rios em adolescentes. M&#201;TODOS Estudo transversal com adolescentes de 10 a 17 anos de idade, de ambos os sexos, pertencentes a uma coorte de nascimentos entre 1994-1999 na cidade de Cuiab&#225;, Mato Grosso, Brasil. Para o levantamento dos dados, foi utilizado um question&#225;rio contendo informa&#231;&#245;es sociodemogr&#225;ficas, econ&#244;micas e de estilo de vida e aferi&#231;&#227;o de dados antropom&#233;tricos. Determinou-se como comportamento sedent&#225;rio o uso de televis&#227;o e/ou computador/v&#237;deo games por um tempo igual ou superior a 4 horas/dia. Avaliou-se a associa&#231;&#227;o de comportamentos sedent&#225;rios com o &#237;ndice de massa corporal, tanto na inf&#226;ncia quanto na adolesc&#234;ncia, e com vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas e comportamentais por meio de regress&#227;o log&#237;stica hierarquizada. RESULTADOS A preval&#234;ncia global de comportamentos sedent&#225;rios foi de 58,1%. Dos 1.716 adolescentes estudados, 50,7% (n = 870) eram do sexo masculino. Na an&#225;lise multivariada, ap&#243;s ajuste para fatores de confus&#227;o, as vari&#225;veis que permaneceram associadas com os comportamentos sedent&#225;rios foram: idade (14 anos ou mais) (OR = 3,51; IC95% 2,19;5,60); classe econ&#244;mica elevada (OR = 3,83; IC95% 2,10;7,01); maior n&#237;vel de escolaridade da m&#227;e (OR = 1,81; IC95% 1,09;3,01); residir no interior (OR = 0,49; IC95% 0,30;0,81); atividade f&#237;sica insuficiente (OR = 1,25; IC95% 1,02;1,53); experimenta&#231;&#227;o de bebidas alco&#243;licas (OR = 1,34; IC95% 1,08;1,66) e excesso de peso na adolesc&#234;ncia (OR = 1,33; IC95% 1,06;1,68). CONCLUS&#213;ES A elevada propor&#231;&#227;o de adolescentes em atividades sedent&#225;rias e a n&#227;o associa&#231;&#227;o dessas atividades na adolesc&#234;ncia com o excesso de peso na inf&#226;ncia indicam a necessidade de interven&#231;&#245;es para redu&#231;&#227;o de v&#225;rios comportamentos de risco. O incentivo &#224; pr&#225;tica de atividade f&#237;sica como forma de reduzir os comportamentos sedent&#225;rios e consequentemente o excesso de peso entre os jovens torna-se fundamental.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Tese de doutoramento, Teoria da Literatura, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2003