1000 resultados para  Representações  sociais ,


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Trata-se de um estudo qualitativo, cujo objetivo foi conhecer as representaes das estudantes do curso de graduao em Enfermagem da Universidade Federal de So Paulo, sobre as questes que envolvem a morte e o morrer. Os sujeitos foram 40 estudantes do sexo masculino e feminino que freqentavam a 2., 3. e 4. sries do curso de graduao em Enfermagem. Como metodologia, foram utilizadas as premissas das Representaes Sociais, usando a tcnica de entrevista com duas questes norteadoras no estruturadas. Os resultados deste estudo foram organizados e dispostos em uma rvore mxima, tendo como ncleo central da representao o evento morte e como representaes perifricas mais importantes: conceitos, medo da morte e relacionamento aluno-paciente.

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Os objetivos deste estudo foram: identificar as representaes acerca dos fatores desencadeadores do estresse, atribudos pelos profissionais de enfermagem, na atividade laboral; e discutir a influncia destes na sua atividade laboral. Optou-se por um estudo descritivo com abordagem qualitativa, para o qual foram utilizadas as premissas das Representaes Sociais, tendo os estudos realizados como referencial de anlise. Para coleta utilizou-se como instrumento entrevista semiestruturada e individual. A anlise foi atravs da tcnica de anlise de contedo, a fim de buscar elementos para a compreenso das imagens como representaes dos profissionais de enfermagem, o significado dos fatores estressantes, e sua influncia na atividade laboral. A populao estudada vive e convive com a falta de condies de trabalho, escassez de recursos materiais e humanos, e ainda com pessoal no treinado; o trabalhador sente-se insatisfeito, com fadiga mental e fsica - situaes que podem propiciar o aparecimento do estresse no desempenho das atividades laborais.

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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Ao ler os textos portugueses dos finais do sculo XVIII e a primeira metade do sculo XIX deparase com uma certa depreciao e africanizao do homem cabo-verdiano. As formas de sociabilidade dos cabo-verdianos eram reprovadas por estes serem demasiados prximo dos negros africanos. Estas representaes continuam a ser menos conhecidas tanto no domnio da Histria como nos outros campos do saber. Ora, o presente trabalho debrua-se sobre a imagem do homem caboverdiano construda, pensada, e dada a ler nos textos portugueses produzidos pelos forasteiros no perodo entre 1784 e 1844. O corpo textual que sustenta este estudo foi produzido a partir do contacto com as ilhas e os seus habitantes ou, muitas vezes, a partir de informaes de terceiros, por algum cujos padres mentais e culturais pertenciam outra realidade. Da longa relao dos portugueses/europeus com os africanos sob a soberania portuguesa no espao cabo-verdiano desenvolveu-se uma cultura nova e um homem novo uma nova sociedade, que por um lado reflecte o fracasso portugus na assimilao dos cabo-verdianos e por outro mostra a capacidade de, num espao novo, atravs do processo de mestiagem, que foi quase um fenmeno natural nas ilhas de Cabo Verde, surgir algo novo, com contornos prprios, que se pode caracterizar de caboverdiano

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O presente trabalho aborda o tema Representaes e Relaes de Gnero no Espao Laboral, que tem por objectivo identificar como que a representao de gnero afecta as relaes profissionais na empresa. Com este trabalho, pretendemos dar um contributo sobre a importncia das representaes e relaes de gnero no espao laboral, bem como entender esta questo nos Correios de Cabo Verde e ainda deixar algumas sugestes de melhorias no processo de representaes e relaes de gnero na empresa. A aplicao do tema nos CCV aparentou-nos pertinente, na medida em que nos possibilitou fazer uma caracterizao e uma anlise da situao concreta vivida nesta empresa. Nesta medida, foram desenvolvidas vrias teorias que sustentam este trabalho, a fim de trabalhar a representao de gnero na empresa, com fundamentos tericos como a teoria construtivista de Pierre Bourdieu, a construo do masculino e do feminino de Lgia Amncio e as teorias das representaes sociais. Posteriormente, procedeu-se aplicao de questionrios aos funcionrios dos CCV em Santiago e finalmente foi realizada a anlise dos resultados dos referidos inquritos elaborados internamente junto do universo de colaboradores desta empresa.

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A incessante procura de conhecer o ser humano origina uma enorme necessidade, por parte dos cientistas, de descobrir o processo psicolgico do prprio Homem. A Sndrome de Asperger uma desordem pouco comum, todavia importante na preveno do processo psicolgico de crianas que, por vezes, tardiamente, diagnosticado devido falta de conhecimento por parte dos profissionais, nomeadamente dos professores e educadores. Esta Sndrome bastante recente na divulgao cientfica e encontra-se em uso geral nos ltimos quinze anos. Parece representar uma desordem neurobiolgica que muitas vezes classificada como uma Pervasive Developmental Disorders (PDD). caracterizada por desvios e anormalidades em trs amplos aspectos do desenvolvimento: interaco social, uso da linguagem para a comunicao e certas caractersticas repetitivas ou perserverativas sobre um nmero limitado, porm intenso, de interesses. Sintetizando, o presente trabalho confere duas abordagens: o enquadramento terico e o enquadramento emprico. A primeira apresenta uma reviso da literatura sobre a incluso, as representaes sociais e a Sndrome de Asperger e segunda a investigao, a apresentao e a discusso dos resultados segundo um inqurito por questionrio atravs de uma anlise de contedo (grficos). A concluso deste estudo revela-nos que os resultados dos inquritos e a comparao das representaes dos docentes do 1 Ciclo, do ano 2008 e do ano 2011, face a crianas com Sndrome de Asperger so favorveis.

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A experincia do Programa de Atendimento e estudos de Somatizao do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP/HSP e a literatura cientfica mostram que os pacientes somatizadores tendem a estabelecer com a organizao hospitalar uma relao muito dispendiosa, tanto do ponto de vista da relao que mantem com seus profissionais quanto com relao ao volume de recursos materiais que consomem. a partir do estudo de caso do Hospital So Paulo e da Universidade Federal de So Paulo, o presente estudo analisou qualitativamente que elementos a cultura das organizaes oferece a seus membros para que eles construam, coletivamente, representaes sociais acerca do psquico e do somtico, e que elementos oferece para que tais representaes sejam integradas, articuladas ou cindidas coletivamente por seus membros. Tendo concludo, atravs da anlise das instncias propostas pela metodologia psicossociolgica, que as organizaes analisadas no dispem de uma cultura que favorea, atravs das representaoes sociais, a articulao e integrao psquica das angstias despertadas pela tarefa mdica em geral, e tampouco pelas angstias despertadas pelos pacientes somatizadores. Tarefa que constantemente acena a possibilidade da morte, determinando como angstia central despertada, a hipocondria.

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Ao realizarem coberturas na rea da sade, que esto inseridas no mbito do jornalismo cientfico, os jornais promovem a transposio de informaes especializadas a pblicos leigos, para isto empregando diferentes estratgias comunicativas e, atravs delas, colocando em cena os saberes, expectativas e necessidades dos leitores. Analisar como isto ocorre em um jornal voltado a cidados de baixa renda e reduzido grau de escolaridade o objetivo deste Do universo tcnico-cientfico ao mundo do senso comum: estratgias comunicativas e representaes na cobertura sobre sade do Dirio Gacho. O estudo desenvolvido tomando como base trs vertentes: a da Psicologia Social, mais especificamente a Teoria das Representaes Sociais de Serge Moscovic; a da Sociologia, em especial as conceituaes e caracterizaes do senso comum propostas por Peter Berger e Thomas Luckmann, por Michel Maffesoli e por Pierre Bourdieu; e a do Jornalismo, com destaque para a viso antropolgica da notcia apresentada por Luiz Gonzaga Motta. Parte-se, ainda, da noo de que entre jornal e pblico estabelece-se um contrato implcito de leitura, observado na definio dos contedo da cobertura, na escolha da linguagem a ser empregada, na opo pela forma de estrutura dos textos e na caracterizao da apresentao visual. A configurao destes quatro aspectos analisada nas edies de trs meses do jornal Dirio Gacho, a fim de identificar, na amostra, as estratgias comunicativas adotadas e algumas das representaes sociais presentes.

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Esta dissertao trata inicialmente de questes relativas ao papel das polticas pblicas voltadas modernizao da agricultura nos contextos internacional e brasileiro. Com efeito, procurou-se evidenciar como foram concebidos os processos de modernizao agrcola assentados no produtivismo. A propsito, os problemas scio-ambientais gerados por estas polticas propiciaram o incio do debate sobre a multifuncionalidade da agricultura. No caso brasileiro, a contestao das polticas de modernizao conservadora da agricultura chegando levou ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), cujo pblico-alvo, os agricultores familiares, estiveram, em grande medida, alijados at ento das polticas pblicas modernizantes. Num segundo momento, chamou-se a ateno para a emergncia da noo de multifuncionalidade da agricultura, particularmente no que ela pode vir a transformar os rumos do desenvolvimento rural brasileiro, alm da questo da produo. Traando paralelos com o debate da multifuncionalidade, dedicou-se um captulo sobre a evoluo das concepes em torno da propriedade fundiria: de um direito irrestrito sua funo scio-ambiental. Na atualidade, a incorporao de demandas ambientais reorientaram essa discusso. Por outro lado, a dissertao permite tambm discutir o lugar do Conselho de Desenvolvimento Rural (CMDR) de Roca Sales, a partir de uma interpretao fundada nas lgicas de seu funcionamento. Destacou-se a dependncia do conselho em relao a programas estaduais e federais cuja alocao de recursos exige a cauo dos conselheiros do desenvolvimento rural. Enfim, procurou-se discutir as representaes sociais dos atores locais, de alguma maneira implicados no conselho, sobre a agricultura e o mundo rural. Notadamente, tentou-se examinar em qual medida as preocupaes com o desenvolvimento rural consideram funes no produtivas da agricultura, principalmente nas dimenses da: reproduo socioeconmica das famlias; promoo da segurana alimentar da sociedade e das prprias famlias rurais; manuteno do tecido social e cultural e preservao dos recursos naturais e da paisagem rural. Nesse sentido, puderam-se apreender nas vises dos atores locais percepes que se aproximam dos fundamentos da noo de multifuncionalidade da agricultura, principalmente quando relacionados temas como: agroindustrializao familiar, diversificao, profissionalizao do agricultor, segurana alimentar, autoconsumo e turismo rural. Com efeito, as preocupaes com o desenvolvimento rural revelam propenses dos atores locais em considerar as funes no mercantis da agricultura.

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Nesta dissertao, o objetivo identificar e analisar as representaes sociais acerca das masculinidades referidas por homens executivos, gestores do mundo de negcios. Onde o foco maior conseguir evidncias para os seguintes questionamentos: o que ser homem no mundo dos negcios? Quais as representaes sociais da masculinidade? Quais as formas privilegiadas, ou hegemnicas dessa masculinidade? Este trabalho est baseado no projeto de pesquisa do Dr. Alexandre de Pdua Carrieri sobre Masculinidades Contemporneas: Representaes da Masculinidade na tica de Homens e Mulheres Executivos. Como contribuio terica para os estudos organizacionais, esta pesquisa possibilita um olhar sobre a masculinidade contempornea no ambiente empresarial, e no apenas a dominao do masculino sobre o feminino. Como o mundo dos negcios um termo abrangente a pesquisa no se concentrou em setores especficos da sociedade, ou mesmo desse mundo de negcios, se buscou alcanar uma concepo analtica que atingisse a representao social sobre esse mundo. O objeto alvo deste estudo so os executivos, diretores, gerentes, assessores e coordenadores, pois esses sujeitos dentro da dinmica do capitalismo contemporneo so mveis dentro dos controles das organizaes. Trata-se de uma pesquisa exploratria, onde foi realizada entrevistas a fim de se obter dados qualitativos sobre objeto de estudo e que tem como suporte metodolgico a Teoria das Representaes Sociais e a anlise do discurso. As entrevistas foram realizadas com 10 homens de negcio, tais quais coordenadores de Instituio de Ensino Superior; coordenador de investimento e operaes industriais; diretores executivos; gestor de unidades e assessor jurdico, todos da cidade do Rio de Janeiro. Dessa forma, foi possvel analisar as representaes sociais da masculinidade no que diz respeito ao homem de negcios. Os avanos dos estudos sobre a masculinidade tornar possvel desconstruo da masculinidade hegemnica exercida sobre todos ns, homens e mulheres. Tal anlise possibilita um aumento do conhecimento sobre as organizaes, assim como, ajuda entender as influncias do comportamento dos funcionrios na empresa. Atravs das entrevistas foi possvel conhecer o ambiente de trabalho do executivo homem, suas responsabilidades, o contexto social em que est inserido e as representaes sociais que o conduzem na sociedade. Como a sociedade brasileira, em sua maioria, diz-se capitalista e crist a dominao e o poder exercido pelos mais fortes continuaram a existir. Porm, com a pesquisa possvel verificar quais as representaes sociais da masculinidade marcantes nos homens de negcio, as quais direcionam todo o contexto organizacional, independente do sexo. Dessa forma se fez possvel entender um pouco melhor esse capitalismo selvagem corporativo em qual a sociedade optou viver.

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Este trabalho aborda as representaes e prticas dos fisioterapeutas inseridos no Sistema nico de Sade. Com o intuito de desvendar o modo de pensar e agir, alm do nvel de insero que alcanou a fisioterapia dentro do Sistema nico de Sade, busquei compreender a lgica orientadora de suas aes teraputicas bem como sua adequao s diretrizes desse Sistema. Para tal, utilizei uma abordagem antropolgica de cunho qualitativo com o privilgio da observao participante e entrevistas semi-estruturadas realizadas em dois servios de sade de Porto Alegre: um hospital e um ambulatrio de nvel secundrio. A reviso histrica da profisso ajudou na contextualizao e, deste modo, entender por que os fisioterapeutas esto centrados na abordagem fsica das pessoas. Esse modo de tratar as pessoas ensinado aos profissionais no processo de formao e reforado na prtica profissional dirigida reabilitao, tendo o manuseio do paciente um valor importante para o fisioterapeuta. Por sua vez, este tipo de trabalho manual associado a um papel feminino do cuidado so fatores de demrito frente as outras profisses da sade. Isto refora a posio hierrquica inferior que o profissional possui dentro do Sistema nico de Sade, que em alguns momentos confundido como um especialista da medicina fsica. Desse modo, este trabalho contribuiu para repensarmos as concepes de sade que so ensinadas na academia, o que vem a ser o fazer fisioteraputico, bem como, a integralidade das aes teraputicas dentro do Sistema nico de Sade.

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Para o Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2014, o Grmio Recreativo e Escola de Samba (G.R.E.S) So Clemente escolheu o enredo favela. A presente dissertao analisa a escolha e o desenvolvimento desse tema pela escola, problematizando as representaes da favela apresentadas no desfile e as ideias e negociaes mantidas entre os membros da escola na preparao do mesmo. Mais especificamente, o trabalho procura enfrentar o desafio de pensar a favela apresentada pela G.R.E.S. So Clemente a partir dos dogmas consolidados em torno da favela, conforme argumenta Lcia Valladares (2005), e contrapondo o esperado luxo de um desfile de uma Escola de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro com a simplicidade composta por todas as supostas faltas que a favela possui.