551 resultados para ulcers
Resumo:
Background Venous ulcer is the most serious consequence of chronic venous insufficiency and is responsible for almost 70% of chronic leg ulcers. The main purpose of this research was to describe social, demographic and clinical characteristics of patients with venous ulcers and to identify some professional repercussions of this pathology.Subjects and methods We evaluated patients with a clinical picture compatible with venous ulcer. The sociodemographic characteristics of the patients, and the clinical characteristics and professional repercussions of the pathology were studied. We used the ankle-brachial index to identify associated arterial disease. The body mass index (BMI) was used for the classification of the nutritional condition of the patients.Results A total of 120 patients were included in the study (90 females and 30 males; 80.8% White; 44.2% > 60 years old). Ninety-one per cent of the patients had been in education for less than 4 years, and 89.7% were on the poverty line. Thirty-five per cent were retired, 2.5% were receiving government help due to disease and 4.2% were unemployed. About 16% of patients were out of work due to the disease, and 49.2% presented some degree of disability in terms of work tasks. The ulcer area was less than 30 cm(2) in 69.1% of patients. The first ulcer episode occurred in 13.4 years on average, and 64.2% of patients had recurrent episodes. Females presented on average 5.65 pregnancies, and 75.4% of patients were overweight.Conclusion Venous ulcer occurred mainly in the low-income population, who presented with little formal education. Generally, the ulcers were present for a long time and were recurrent, with repercussions for the capabilities of patients to work.
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This review discusses the epidemiology, pathogenesis, diagnosis and current therapeutic options for venous ulcer. Venous ulcer is a severe clinical manifestation of chronic venous insufficiency (CVI). It is responsible for about 70% of chronic ulcers of the lower limbs. The high prevalence of venous ulcer has a significant socioeconomic impact in terms of medical care, days off work and reduced quality of life. Long-term therapeutics are needed to heal venous ulcers and recurrence is quite common, ranging from 54 to 78%. Thrombophlebitis and trauma with long-term immobilization predisposing to deep venous thrombosis are important risk factors for CVI and venous ulcer. The most recent theories about pathogenesis of venous ulcer have associated it with microcirculatory abnormalities and generation of an inflammatory response. Management of venous leg ulcers is based on understanding the pathogenesis. In recent years novel therapeutic approaches for venous ulcers have offered valuable tools for the management of patients with this disorder.
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A ingestão de substâncias cáusticas constitui importante situação de emergência, tendo em vista a gravidade de suas seqüelas. OBJETIVO: Estudar as alterações morfológicas e funcionais do esôfago de coelhos submetidos à infusão esofágica com soda cáustica (NaOH). MÉTODOS: 88 coelhos foram divididos em 4 grupos: G1 (n=22) foi submetido à infusão esofágica com água destilada; G2, G3 e G4 foram submetidos a infusão esofágica com NaOH a 2%, 4% e 6%, respectivamente. Alterações morfológicas foram estudadas em 12 animais de cada grupo e as alterações manométricas, nos 10 animais restantes. Foram feitas análises do esfíncter inferior do esôfago (EIE), número e amplitude das contrações no terço distal do esôfago. Estes estudos foram realizados antes (momento 1 - M1) e aos 30 minutos, 6 horas e 24 horas após a infusão esofágica (momentos M2, M3 e M4, respectivamente). RESULTADOS: Avaliação macroscópica: G1 - sem alterações; G2 - edema, hiperemia e descamação; G3 - aumento do calibre do esôfago, úlceras, descamação da mucosa; G4 - lesões semelhantes as do G3, porém mais intensas, áreas de extensa hemorragia. Avaliação funcional: a pressão no EIE foi mais elevada em M2 no grupo 2; o número das contrações no terço distal do esôfago foi menor em G3 e G4, e a amplitude das contrações foi menor em G4. CONCLUSÕES: 1) a infusão esofágica com NaOH constitui excelente modelo experimental de esofagite cáustica no coelho; 2) a infusão esofágica com NaOH causa lesões na parede do esôfago, com gravidade proporcional a concentração da solução; 3) a infusão causou espasmo do EIE em M2 e redução do número e amplitude das contrações no terço distal do esôfago.
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O presente trabalho estudou a intoxicação acidental por arsênico em um lote de 24 vacas Girolando, as quais tiveram acesso a pasto pulverizado com herbicida à base de metano arsonato ácido monossódico (MSMA). Os bovinos apresentaram apatia, anorexia e diarreia profusa. Foram necropsiados na fazenda dois animais de 14 que morreram. Os principais achados macroscópicos foram úlceras abomasais e congestão renal. No exame microscópico, as principais lesões observadas foram abomasite e omasite necro-hemorrágica multifocal acentuada e, nos rins, necrose tubular difusa. As concentrações médias de arsênico em vacas com sinais clínicos foram 1,19±0,40, 10,52±2,16 e 76,06±48,37ppm no sangue, leite e fezes, respectivamente. Os níveis de arsênico encontrados em dois animais necropsiados foram 25,58 e 23,85ppm em fígado, e 28,71 e 35,94ppm em rins, respectivamente. No feto de uma vaca necropsiada, os níveis de arsênico mensurados no fígado e rim foram 9,0 e 8,92ppm, respectivamente. A concentração de arsênico no capim do piquete pulverizado foi 111,58ppm. No Brasil, o uso MSMA na composição de pesticidas e herbicidas é permitido somente para uso agrícola, mas não pecuário. A utilização desse ou de outros produtos à base de arsênico na pecuária pode causar altos índices de mortalidade no rebanho, além de diminuição da produção e contaminação de produtos de origem animal.
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O presente trabalho relata os aspectos epidemiológicos e clínicos de surto de leishmaniose tegumentar americana na região Sudoeste do estado de São Paulo, área de colonização antiga, não associada a derrubadas de matas. Foram examinados 231 indivíduos, observando-se: a) Sessenta e sete indivíduos (29%) apresentavam leishmaniose confirmada pela histopatologia das lesões cutâneas e intradermorreação de Montenegro. Destes casos, 40 (59,7%) eram homens; b) a idade variou entre 2 (5 casos) e 86 anos (1 caso); c) de acordo com o tipo de lesão, observou-se: 54 (80, 6%) pacientes apresentavam úlceras, 13 (19,4%) nódulos, 4 (5,9%) lesões úlcero-vegetantes e 3 (4,4%) cicatrizes típicas; d) a intradermorreção de Montenegro apresentou 94,7% de positividade nos casos de leishmaniose-doença. Este estudo reforça observações prévias de que, além da forma clássica de transmissão, a leishmaniose pode ser transmitida no intra e peri-domicílio.
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Although many tropical insects carry infectious diseases, cutaneous injury can occur by other mechanisms, for example erucism (envenomation by caterpillars) or lepidopterism (dermatitis from moths). Pararama is a unique form of erucism seen in workers in contact with rubber trees in the Amazon, and it is caused by Premolis larvae, resulting in progressive periarticular fibrosis, ankylosis, and the loss of articulation. Ants and aquatic insects of the Belostomatidae family can cause painful bites and stings. Anaphylactic shock and death can result from the venom of bees and wasps. Beetles can cause vesicular dermatitis via cantharidin or paederin. Myiasis results from fly larvae (maggots) feeding on live or necrotic tissue of humans or other hosts, while New World screwworm fly larvae feed only on living tissue and burrow (ie, screw) more deeply when attempts are made to remove them. Tungiasis is characterized by very pruritic and painful papules and ulcers resulting from a Tunga flea penetrating the host's skin. Dermatologists should be able to diagnose and treat the cutaneous manifestations of these tropical insects and educate their patients on prevention. (J Am Acad Dermatol 2012; 67:339.e1-14.)
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Pemphigus vulgaris is a chronic autoimmune mucocutaneous disease that initially is manifested by painful intraoral erosions and ulcers which spread to other mucosa and the skin, generally more than 5 months after oral lesion manifestation. The treatment consists of prednisone alone or in combination with an immunosuppressive agent, and the clinical response is perceived within 2 to 4 weeks. Low-level laser therapy has been effective in accelerating the healing of injured tissue, thus inducing cell proliferation and increasing ATP, nucleic acid, and collagen synthesis. We reported two cases of pemphigus vulgaris that received systemic treatment associated with low-level laser therapy for oral and cutaneous lesions. We observed prompt analgesic effect in oral lesions and accelerated healing of oral and cutaneous wounds. Therefore, the present report suggests LLLT as a noninvasive technique that should be considered as an adjuvant therapy in oral and skin disorders in patients with PV.
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BackgroundLower limb venous ulceration ranks among the 10 most common medical problems in Western countries and has significant socioeconomic impact. The aim of this study was to identify the risk factors for unhealed, recurrent, and large ulcers and to characterize patients with active or recently healed venous ulcers.MethodsWe identified 97 patients and assessed 103 ulcerated limbs in 90 patients. All patients underwent clinical examination, arterial and venous system evaluation, ankle-brachial index determination, and ultrasound of the affected limb. Clinical characteristics included age, gender, race, ulcer duration, time since first episode, history of recurrence, localization of ulcer, ulcer area, eczema, ochre dermatitis, lipodermatosclerosis, pain, body mass index, and medical history data. Risk factors were identified by univariate analysis and estimated odds ratios.ResultsWe assessed 90 patients (103 limbs) with active or healed venous leg ulcers, of whom 84.4% were Caucasian and 68.9% were female. Mean age was 56.0 +/- 13.3 years. Ulcers had remained unhealed for < 1 year in 40.7%. Lipodermatosclerosis, lower limb hyperpigmentation, edema, and eczema were seen in 96.7%, 95.6%, 94.4%, and 51.1% of patients, respectively. Pain was a frequent symptom in 74.4%. Body mass index was assessed in 85 patients: 30.6% were slightly, 36.5% moderately, and 7% severely obese. Patient age > 60 years (odds ratio [OR] 4.0), extensive lipodermatosclerosis (OR 8.7), and previous history of ulceration (OR 19.9) were risk factors for unhealed ulcers. Time since first ulcer episode >= 2 years (OR 29.2) and incompetence of venous systems (OR 1.6) were risk factors for recurrence.ConclusionsLongstanding and large ulcers and recurrences are the main problems encountered by venous ulcer patients. Severe lipodermatosclerosis, previous ulcer history, and time since first ulcer episode >= 2 years are significant risk factors.
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A clinical review of three potentially severe fungal diseases, which are characterized in many cases by mucosal involvement, is presented. They are paracoccidioidomycosis, histoplasmosis, and mucormycosis. Mucosal involvement for paracoccidioidomycosis and rhinocerebral mucormycosis is frequent. Thus, oral involvement may provide early clue for diagnosis. In paracoccidioidomycosis, the mucosal lesion classically shows superficial ulcers with granular appearance and hemorrhagic points, usually on lips, palate, and jugal mucosa. In mucormycosis, necrosis of the palate followed for purulent discharge is a hallmark of rhinocerebral disease. Treatment with amphotericin B desoxycholate or the new second-generation triazoles is highly efficacious.
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OBJETIVO: Avaliar o desempenho da análise de imagem digital na estimativa da área acometida pelas úlceras crônicas dos membros inferiores. MÉTODOS: Estudo prospectivo em que foram mensuradas úlceras empregando o método planimétrico clássico, utilizando desenho dos seus contornos em filme plástico transparente, medida sua área posteriormente por folha milimetrada. Esses valores foram utilizados como padrão para a comparação com a estimativa de área pelas fotografias digitais padronizadas das úlceras e dos desenhos das mesmas em filme plástico. Para criar um referencial de conversão dos pixels em milímetros, foi empregado um adesivo com tamanho conhecido, adjacente à úlcera. RESULTADOS: foram avaliadas 42 lesões em 20 pacientes portadores de úlceras crônicas de membros inferiores. As áreas das úlceras variaram de 0,24 a 101,65cm². Observou-se forte correlação entre as medidas planimétricas e as fotos das úlceras (R²=0,86 p<0,01), porém a correlação das medidas planimétricas com as fotos digitais dos desenhos das úlceras foi ainda maior (R²=0,99 p<0,01). CONCLUSÃO: A fotografia digital padronizada revelou-se método rápido, preciso e não-invasivo capaz de estimar a área afetada por úlceras. A avaliação das medidas fotográficas dos contornos das úlceras deve ser preferida em relação à análise de sua fotografia direta.
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Úlceras venosas são comuns na população adulta, causando significante impacto social e econômico devido a sua natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Quando não manejadas adequadamente, as úlceras venosas têm altas taxas de falha de cicatrização e recorrência. Apesar da elevada prevalência e da importância da úlcera venosa, ela é freqüentemente negligenciada e abordada de maneira inadequada. Esta revisão discute abordagem diagnóstica e terapêutica das úlceras venosas. O diagnóstico clínico baseia-se em história e exame físico, com ênfase nos sinais e sintomas associados e palpação dos pulsos dos membros inferiores. A ultra-sonografia Doppler deve ser utilizada para determinar o índice pressórico entre o tornozelo e o braço, e exames não invasivos, como o duplex scan, devem ser realizados para avaliar o sistema venoso superficial, profundo e perfurante. Para abordagem terapêutica são fundamentais os diagnósticos clínico e laboratorial corretos, além do diagnóstico e tratamento adequados das complicações das úlceras crônicas. Os esforços devem ser direcionados para a cicatrização da úlcera e, posteriormente, para evitar as recidivas. O grande avanço no conhecimento da fisiopatogenia das úlceras venosas tem permitido o desenvolvimento de novas modalidades de tratamento clínico e cirúrgico.
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INTRODUÇÃO: Os acidentes causados por peixes são comuns em comunidades de pescadores fluviais no Brasil, sendo acidentes ocupacionais na maioria das vezes. Estas populações não têm informações dos mecanismos de trauma e envenenamento. MÉTODOS: Através de um questionário aplicado aos pescadores, foram obtidos dados clínicos e epidemiológicos sobre acidentes em Rosana, Pontal do Paranapanema, Estado de São Paulo, Brasil. Estes dados foram analisados e convertidos em um programa de prevenção e tratamento de acidentes através de um folheto de fácil assimilação RESULTADOS: Trinta e nove pescadores responderam o questionário. Todos os pacientes apresentaram ferimentos causados por algum peixe. Dos peixes mencionados, mandijubas (Pimelodus maculatus) foram os mais associados aos ferimentos, mas outros também causaram traumas. em relação às arraias, seis pescadores tinham sido envenenados. Dor intensa e úlceras foram os principais sintomas. Aproximadamente metade dos acidentados usou apenas medidas de tratamentos populares. CONCLUSÕES: Os pescadores apresentaram acidentes múltiplos por mandis, que são peçonhentos e causam dor intensa, assim como traumas por outros peixes, como surubins, traíras, corvinas de água doce e piranhas. Cerca de 16% dos entrevistados apresentaram envenenamento por arraias. Nossos dados e experiência prévia permitiram a criação de um folheto de fácil assimilação pelas populações locais que pode ajudar os pescadores de forma efetiva, em uma área extremamente carente de serviços de saúde e prevenção de doenças. Esta iniciativa é aplicável a toda a bacia do Rio da Prata, área extensa e de fauna similar.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Alchornea glandulosa (Euphorbiaceae) is a plant used in folk medicine as an antiulcer agent. Rats pretreated with methanolic extract obtained from the leaves of A. glandulosa (AG) showed a dose-dependent effect and significant reduction of gastric ulcers induced by absolute ethanol at the doses of 500 (57%) and 1000 mg/kg (35%) in relation to the control group. Pretreatment of mice with AG (500, 1000 mg/kg, p.o.) showed dose-dependent activity and significantly decreased the severity of lesions caused by HCl/ethanol and by non steroidal anti inflammatory drug-induced gastric lesions. Pretreatment with AG also induced antisecretory action via local and systemic routes and a significant decrease in the total gastric acid content. The gastroprotective effects of AG involved the participation of nitric oxide and increased levels of endogenous sulfhydryl compounds, which are defensive mechanisms of the gastrointestinal mucosa against aggressive factors. The ability of AG to heal gastric ulcers was evaluated after 14 consecutive days of treatment. The results showed that single oral administrations of AG (250 mg/kg/once daily) potently stimulates gastric epithelial cell proliferation that contributes to the accelerated healing of gastric ulcers induced by acetic acid. In addition, no subacute toxicity (body weight gain, vital organs, and serum biochemical parameters) was observed during treatment with AG. Phytochemical investigation of AG led to the isolation of myricetin-3-O-alpha-L-rhamnopyranoside, quercetin-3-O-alpha-L-arabinopyranoside, quercetin-3-O-beta-D-galactopyranoside, quercetin, amentoflavone, methyl gallate, gallic acid, and pterogynidine. We also established the phytochemical profile of AG with the quantification of total phenolic compounds. These compounds may contribute to the observed antiulcerogenic effects of AG.
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Ethnopharmacological Relevance: Mouriri pusa Gardn. (Melastomataceae) is a medicinal plant commonly used by people living in the Cerrado to treat gastrointestinal disturbances. This medicinal plant has shown intense gastroprotective action in rodent gastric lesion, but still there are no data about its healing effect on gastric mucosa.Aim of the Study: To evaluate the methanolic extract (MeOH) obtained from Mouriri pusa leaves for its effect on the cicatrisation process of gastric ulcer.Mterials and Methods: The healing effects on gastric ulcers inducted by subserosal injection of acetic acid were evaluated by macroscopic and microscopic measures, imunohistochemistry and cell counting in rats treated with MeOH extract of Mouriri pusa (250 mg/kg, p.o./daily) for 14 or 30 days. The toxicity of Mouriri pusa was also evaluated by body and organ weight measure and clinical biochemical parameters.Results: Mouriri pusa treatments lasting 14 and 30 days showed elevated mucus secretion (PAS) and thicker regenerative gastric mucosa, denoting increased cell proliferation, which was confirmed by PCNA immunohistochemical analysis. Moreover, there was important cell recruitment (neutrophils and mast cells) to the site of the ulcer, which is an important factor in ulcer healing. No toxic effect was observed in all parameters evaluated. Phenolic compounds present in the MeOH extract like tannins, flavonoids and epicatechin are the probable agents involved in the healing effects of this medicinal plant.Conclusions: These findings showed a potential effect of Mouriri pusa in increasing regeneration of damaged gastric mucosa with safety for human use. (C) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.