1000 resultados para primeira maturação
Resumo:
Avaliou-se o efeito do 1-metilciclopropeno (1-MCP) no controle da maturação de maçãs 'Royal Gala'. As frutas foram colhidas em dois estádios de maturação caracterizados como: estádio de maturação 1, com frutas apresentando firmeza de polpa de 82,14 N, acidez total titulável de 0,36 % de ácido málico, teor de sólidos solúveis totais de 14,10 ºBrix e produção de etileno de 2,00 nL.g-1.h-1, e estádio de maturação 2, com maçãs apresentando firmeza de polpa de 79,96 N, acidez total titulável de 0,33 % de ácido málico, teor de sólidos solúveis totais de 13,74 ºBrix e produção de etileno de 17,11 nL.g-1.h-1. Foram testadas quatro concentrações de 1-MCP: 0; 312; 625 e 1250 nL.L-1. A aplicação foi efetuada durante 48 horas, à temperatura de 20 ± 2 ºC, em câmaras com capacidade para 300 L. Após a aplicação, as frutas foram armazenadas a 20 ± 2 ºC, por 60 dias. A cada 10 dias, avaliaram-se a firmeza de polpa, a acidez total titulável, o teor de sólidos solúveis totais e a produção de etileno. O 1-MCP reduziu a produção de etileno nas maçãs e retardou a ocorrência do pico climatérico, independentemente do estádio de maturação e da concentração do produto. Em conseqüência, preservou maiores valores de firmeza de polpa e acidez total titulável.
Resumo:
Avaliou-se o comportamento da maturação de frutos de mamão Tainung 1 colhidos em diferentes estádios de desenvolvimento por meio de análises físico-químicas e determinação do teor de clorofila da casca dos frutos. Os frutos analisados tiveram teores de clorofila a e b semelhantes, havendo diferença apenas no intervalo do 63º ao 84º dia após a frutificação efetiva (DAFE). Os frutos colhidos aos 63 DAFE já apresentavam peso adequado para a colheita, porém houve aumento de peso até o 147º DAFE. O comprimento aumentou até o 147º DAFE, e o diâmetro estabilizou-se no 126º DAFE. Os teores de sólidos solúveis totais (SST) oscilaram de 2,2 a 10,3ºBrix, e a acidez titulável total (ATT) variou de 0,038 a 0,077% de ácido cítrico. Os teores de clorofila a e b decresceram com o aumento do grau de maturação, sendo que o ponto de colheita mais indicado seria a partir do 126º DAFE, onde as características físicas e os teores de SST atingiram valores adequados para colheita.
Controle da maturação e conservação da qualidade pós-colheita de caqui 'Fuyu' pelo manejo do etileno
Resumo:
O presente estudo avaliou o impacto do tratamento 1-MCP sobre a conservação da qualidade de caqui 'Fuyu', e como a exposição pós-colheita ao etileno pode afetar a eficácia do 1-MCP. Os frutos foram colhidos em quatro diferentes estádios de maturação conforme indicado pelo índice de coloração da casca, após a maturação fisiológica. Frutos foram tratados com 0,1 e 1 µL ·L-1 de 1-MCP, um dia após a colheita, e mantidos a 23ºC por até 45 dias, em ar ambiente contendo baixa (d" 0,1 µL ·L-1) ou alta (3 ± 2 µL ·L-1) concentração de etileno. O tratamento com 1-MCP retardou o amolecimento da polpa, o desenvolvimento da coloração dos frutos e o aumento da produção de etileno, mas não alterou o teor de açúcares solúveis e a acidez titulável. A vida pós-colheita (período entre a colheita e o amolecimento da polpa) dos frutos foi aumentada por até 20 dias em relação aos frutos não-tratados. Frutos colhidos em estádio avançado de maturação apresentaram menor vida pós-colheita, independentemente do tratamento 1-MCP. O benefício do tratamento 1-MCP foi maior para frutos colhidos precocemente e para frutos expostos a 3 µL ·L-1 de etileno.
Resumo:
Neste trabalho, foi avaliada a influência dos estádios de maturação sobre as características químicas do suco de maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener), durante o período que antecedeu a mudança de cor da casca até o período de abscisão dos frutos, quando apresentavam coloração da casca totalmente amarelada. Durante o amadurecimento dos frutos, foi observado aumento progressivo dos parâmetros de Hunter L e b, sendo que a região inferior do fruto apresentou aumento de luminosidade e do amarelecimento mais rapidamente do que a superior. O conteúdo de Sólidos Solúveis Totais (SST) aumentou progressivamente, desde a condição de frutos imaturos, com 52 Dias Após Antese (DAA), até os 76 DAA, quando apresentaram cerca de 65% de cor amarela, permanecendo constante após este período. As medidas de acidez titulável e de pH indicaram pequeno acúmulo de ácidos orgânicos até os 60 DAA e, posteriormente, durante o amadurecimento dos frutos de maracujazeiro, ocorreu um consumo parcial desses ácidos, confirmados pela redução da acidez titulável e aumento de pH. Observou-se também, neste período, que a relação SST/AT aumentou progressivamente.
Resumo:
Estudou-se o desenvolvimento do fruto da lichieira (Litchi chinensis Sonn.) 'Bengal'. Realizaram-se amostragens semanais, com início aos 35 dias após a antese e término no início da senescência dos frutos. A partir do 77º dia após a antese, os frutos foram decompostos em pericarpo, semente e arilo. A antese ocorreu na primeira semana de setembro. Foram ajustados modelos sigmoidais simples para acúmulo de matéria seca, comprimento e diâmetro. Para o acúmulo de matéria seca, uma fase inicial, de crescimento lento, prolongou-se até o 63º dia após a antese e coincidiu com um período de intensa queda natural de frutos. Do 63º ao 98º dia após a antese, houve uma fase de rápido acúmulo de matéria seca. Até o 77º dia, pericarpo e semente foram os principais responsáveis pelo acúmulo de matéria seca. Oitenta e oito por cento do comprimento e 65% do diâmetro máximos foram atingidos nesse período. Do 84º ao 98º dia após a antese, o desenvolvimento do fruto foi determinado basicamente pelo arilo. As dimensões e a matéria seca do fruto estabilizaram-se a partir do 98º dia após a antese. O ponto de colheita comercial dos frutos, caracterizado pela coloração avermelhada do pericarpo, ocorreu a partir do 112º dia após a antese. Verificou-se um quadro senescente nos frutos a partir do 119º dia após a antese.
Resumo:
O maracujazeiro está entre as principais fruteiras cultivadas no País, sendo a propagação por sementes o método predominante na produção de mudas. Para obtenção de sementes de boa qualidade, um dos aspectos que devem ser considerados é o momento de sua coleta, que pode ser determinada pelo estádio de desenvolvimento do fruto. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do estádio de maturação dos frutos e de armazenamento pós-colheita sobre a germinação e o desenvolvimento inicial de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). O trabalho foi realizado na Universidade Federal de Viçosa (MG). As sementes utilizadas foram extraídas de frutos em três estádios de maturação (estádio 1 - verde começando a alterar sua coloração para amarela; estádio 2 - fruto com 5 até 50% de coloração amarela, e estádio 3 - fruto com mais de 50% de coloração amarela) e quatro períodos de armazenamento pós-colheita (0; 3; 6 e 9 dias) à temperatura ambiente. Posteriormente, as sementes foram semeadas em caixas plásticas com areia fina lavada. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, num fatorial 3 x 4 (estádio de maturação x período de armazenamento), com quatro repetições, considerando como unidade experimental cada 50 sementes. Conclui-se que a extração de sementes de maracujazeiro-amarelo deve ser realizada de frutos em estádio de maturação 2 e 3. Já o desenvolvimento das mudas de maracujazeiro-amarelo é melhor observado mantendo os frutos durante 3 a 6 dias em armazenamento antes da extração de suas sementes.
Resumo:
Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar a eficiência de tratamentos com 1-MCP sobre a conservação da manga 'Tommy Atkins', reconhecendo doses e número de aplicações. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação 2, em pomar comercial localizado em Petrolina, Pernambuco. No primeiro experimento, foram testados: 1. doses (0; 600; 1.200 e 2.400 nL L-1), aplicadas a 25ºC; e 2. tempo de armazenamento (0; 2; 4; 7; 9; 10 e 11 dias), em temperatura ambiente (26,7±2,0ºC). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 7 (doses de 1-MCP x tempo de armazenamento), com 4 repetições. No segundo experimento, foram estudados: 1. doses e número de aplicações (controle, uma aplicação de 900 nL L-1, uma aplicação de 1.200 nL L-1 e duas aplicações de 900 nL L-1); e 2. tempo de armazenamento (0; 7; 15; 18; 20; 22; 25 e 26 dias), sendo os frutos mantidos refrigerados (11,0±1,6ºC e 88±7% UR) até o 15º dia e, então, transferidos para temperatura ambiente (26,3±2,1ºC e 44±6% UR). Neste experimento, o delineamento foi inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 8 (dose e número de aplicações de 1-MCP x tempo de armazenamento), com 4 repetições. A primeira ou única aplicação ocorreu no dia da colheita e a segunda, no 14º dia. O 1-MCP afetou essencialmente a firmeza da polpa, sendo 1.200 nL L-1 a dose mais eficiente no retardo do amaciamento. A realização de uma aplicação de 1.200 nL L-1 ou duas de 900 nL L-1, sob refrigeração, resultou em efeitos praticamente equivalentes. Porém, as alterações logísticas promovidas por uma única aplicação são menores.
Resumo:
O experimento foi conduzido com o objetivo de obter informações sobre a influência do estádio de desenvolvimento do fruto (época de coleta) e do tipo de congelamento sobre os componentes nutricionais e de textura da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Os frutos foram coletados na árvore, antes da queda natural; no chão, após a queda natural, e após a queda natural, mantidos três dias em condição ambiente. Em cada época de coleta, após a retirada da casca dos frutos, um grupo de putamens foi congelado diretamente em freezer, e outro, congelado em nitrogênio líquido, antes do congelamento em freezer. Após seis meses, foi retirada a polpa dos putamens para a análise dos teores de carotenóides totais, ß -caroteno, licopeno, vitamina A, proteínas e lipídios; teor de celulose, hemicelulose, pectinas total, cálcio ligado à parede celular e total, atividade da pectinametilesterase e poligalacturonase. Os resultados indicaram que os teores de pigmentos, lipídios, proteínas e atividade da PG aumentaram com o avanço do estádio de maturação dos frutos. Por outro lado, houve diminuição no teor da celulose com avanço do estádio de maturação, enquanto os teores de hemicelulose e cálcio não foram influenciados pela idade do fruto. O tipo de congelamento interferiu nos teores de pigmentos, maiores na polpa congelada em nitrogênio líquido, e na atividade da PG, maior na polpa congelada apenas em freezer. Por último, os resultados mostraram que os frutos coletados na árvore são nutricionalmente inferiores aos coletados após a queda natural.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de concentrações e épocas de aplicação do AVG no controle da queda pré-colheita, no retardamento da maturação e na qualidade de maçãs cv. Imperial Gala. Testaram-se 4 épocas de aplicação (45; 30; 15 e 7 Dias Antes do início do Ponto de Colheita presumido da testemunha - DAPC) e 4 concentrações (0; 90; 124 e 62 + 62 g.ha-1), em dois anos, 2003 e 2004. A degradação do amido, a queda da firmeza da polpa, o aumento do teor de sólidos solúveis totais (SST) e as mudanças da cor dos frutos tratados com AVG foram retardados em relação aos frutos não-tratados. Conforme esperado, AVG retardou o ponto de colheita comercial em 7 a 16 dias e a queda pré-colheita dos frutos em até 30 dias. Os efeitos do AVG no retardamento da maturação foram dependentes da concentração e da época de aplicação. Aplicações de AVG mais próximas do ponto de colheita comercial, 7 DAPC, foram mais efetivas no controle de queda de frutos pré-colheita e no retardamento da perda de firmeza do que aplicações mais precoces (30 ou 45 DAPC). Doses de 124 e 90 g.ha-1 de AVG são igualmente efetivas quando aplicadas 7 ou 15 dias antes do ponto de colheita comercial. O retardamento da maturação e o controle da queda pré-colheita foi tanto maior quanto maior a dose e mais próximo do ponto de colheita comercial foi a aplicação do AVG. Os resultados demonstram que é possível manejar a intensidade de retardamento da colheita alterando a época de aplicação entre 7 e 30 DAPC e a dose de AVG entre 90 a 124 g.ha-1.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi caracterizar a curva de maturação de pêssegos 'Aurora-1' para a região de Jaboticabal-SP, através de avaliações físicas e químicas dos frutos. O experimento foi conduzido em pomar comercial, no município de Vista Alegre do Alto, onde foram marcados ramos de 15 plantas, com flores no estádio de "balão". Após 20 dias, iniciou-se a coleta dos frutos, com intervalos de 7 dias, até a sua maturação completa (111 dias). Através dos dados de altura e de diâmetro, verificou-se que os frutos da cultivar 'Aurora-1' seguiram o padrão de crescimento semelhante ao encontrado na literatura, que é de uma curva sigmoidal dupla, atingindo no final da maturação altura de 59,84±6,9 mm e diâmetro de 50,30±5,8 mm. Em relação ao peso dos frutos no período de 90 a 111 dias, houve incremento de 41,08 g para 58,82 g (43%). O teor de ácidos orgânicos e a firmeza diminuíram na mesma proporção em que ocorreu o aumento no conteúdo de sólidos solúveis e carboidratos solúveis durante o período de desenvolvimento. A coloração interna do fruto evoluiu, passando de amarelo-esverdeada para amarelo- intensa. A cor de fundo nas duas primeiras amostragens apresentaram valores semelhantes à cor interna, evoluindo a partir desse ponto de amarelo-esverdeada para alaranjada. Já a cor de recobrimento teve uma diferença mais pronunciada, passando de amarelo-esverdeada para vermelho-intensa, característica da cultivar. Esses resultados sinalizaram que, aos 90 e 97 dias, os frutos atingiram sua maturação fisiológica e que, aos 104 e 111 dias, encontravam-se sobremaduros.
Resumo:
O presente trabalho objetivou estudar os efeitos do estádio de maturação e temperatura de armazenamento sobre a fisiologia de araçá-vermelho. Frutos colhidos nos estádios de maturação verde (coloração vermelha da epiderme < 20%) e maduro (coloração vermelha da epiderme > 50%) foram armazenados nas temperaturas de 0; 5; 10; 20 e 30ºC (UR de 85-90%) para a quantificação das taxas respiratórias e alterações na coloração da epiderme (L='lightness' e hº=ângulo 'hue'). Houve aumento substancial na taxa respiratória com o aumento na temperatura de armazenamento de 0 a 30ºC, com Q10 @ 2,7. Frutos colhidos no estádio de maturação verde apresentaram, em relação a frutos colhidos no estádio maduro, sensível redução na qualidade, caracterizada pelo menor teor de sólidos solúveis e maior acidez, porém melhor retenção de firmeza e de coloração da epiderme (com menor alteração na coloração de verde para vermelho), especialmente quando armazenados a 0ºC, e menor incidência de podridões. Frutos de araçá-vermelho devem ser colhidos no estádio maduro e imediatamente armazenados a temperaturas próximas de 0ºC, visando a prolongar a sua conservação, já que apresentam elevadas taxas respiratórias e rápido amadurecimento à temperatura ambiente (20ºC).
Resumo:
O estudo de fatores que influenciam no processo de amadurecimento é fundamental para o planejamento do processo de comercialização, principalmente em frutos com padrão de respiração climatérico e perecível, como é o caso do mamão. Nesse trabalho, avaliou-se o efeito da aplicação do 1-MCP (1-metilciclopropeno) sobre o amadurecimento de frutos de mamoeiro nos estádios 0; 1 e 2 de maturação. O 1-MCP diminui a produção de etileno (≈79%) e a taxa respiratória (≈45%), principalmente em frutos no estádio 0 de maturação. O uso deste inibidor da ação do etileno retardou a perda de coloração verde da casca dos frutos, principalmente em frutos nos estádios 0 e 1 de maturação. Houve redução na perda de firmeza do fruto e do mesocarpo nos estádios 1 e 2. Entretanto, em frutos no estádio 0 de maturação, a firmeza do mesocarpo manteve-se alta, o que pode comprometer a aceitação destes frutos pelo consumidor. O teor de sólidos solúveis não foi influenciado pela aplicação do 1-MCP. O efeito do 1-MCP na redução da atividade das enzimas PME e PG foi maior em frutos nos estádios 0 e 1 de maturação em comparação a frutos no estádio 2 de maturação. A atividade da PME demonstrou crescente aumento ao longo do período de armazenamento, porém a atividade da PG permaneceu baixa ao longo dos cinco primeiros dias, com aumento posterior. Os resultados mostraram que a PME exerce influência significativa na perda de firmeza da polpa nos primeiros dias, com atuação posterior da PG. O 1-MCP mostrou-se eficiente em retardar o processo de amadurecimento de frutos de mamoeiro, tornando-se mais eficiente quando associado a estádios de maturação iniciais.
Resumo:
A ampliação da oferta de tangerinas tanto no mercado interno como no externo é limitada pela grande quantidade de sementes nos frutos das principais cultivares, danos na casca resultante de doenças e pela pequena produção nas épocas mais quentes do ano. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a qualidade dos frutos e a época de maturação de 46 tangerinas e híbridos em condições de campo na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB), Bebedouro-SP. As variedades de tangerinas e híbridos (tangores e tangelos) foram introduzidas de bancos de germoplasma da Itália, Portugal, Espanha e França, e a pesquisa desenvolveu-se durante os anos agrícolas de 2001/2002 e 2002/2003. Foram avaliadas características externas de qualidade, como altura e diâmetro dos frutos, massa dos frutos, facilidade em descascar com a mão e características internas como: número de sementes, teor de sólidos solúveis totais, acidez total titulável, rendimento em suco, "ratio" e rendimento em polpa. Duas cultivares apresentaram frutos de boa qualidade e época de maturação precoce, podendo ser disponibilizadas no mercado, num período de escassez deste tipo de citros, e serem alternativas à tangerina-'Cravo'. Quatro cultivares que apresentaram boa qualidade e maturação mediana poderão ser alternativas à 'Poncã'.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a influência de seis porta-enxertos sobre a maturação e as características físico-químicas de frutos de laranjeira 'Valência', instalou-se um experimento em janeiro de 1994, no município de Nova Esperança-PR. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, três plantas úteis por parcela e seis tratamentos, constituídos pelos porta-enxertos: limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia), tangerineiras 'Cleópatra' (C. reshni) e 'Sunki' (C. sunki), citrangeiro 'Troyer' (Poncirus trifoliata x C. sinensis), tangeleiro 'orlando' (C. tangerina x C. paradisi) e laranjeira 'Caipira'(C. sinensis). Avaliou-se a qualidade dos frutos em sete safras e a curva de maturação foi estimada para os anos de 1999 e 2000. Todos os porta-enxertos proporcionaram qualidade aceitável aos frutos da laranjeira 'Valência', com destaque para o citrangeiro 'Troyer' que superou o limoeiro 'Cravo' em rendimento industrial. Em um ano considerado com padrão climático normal, a evolução do índice tecnológico ajustou-se a uma equação de regressão quadrática, proporcionando melhor rendimento industrial quando os frutos foram colhidos no início de novembro, independentemente do porta-enxerto utilizado.
Resumo:
O cultivo protegido de videiras é um sistema de cultivo recente, podendo modificar o microclima no entorno da planta e as condições de maturação da uva. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar a influência da cobertura plástica sobre a maturação de uvas 'Moscato Giallo'. O experimento foi realizado nos ciclos de 2005/06 e 2006/07, em vinhedo com cobertura plástica impermeável (160 m), deixando-se cinco fileiras sem cobertura (controle). Foram realizadas coletas semanais de três repetições de 100 bagas de cada área (coberta e controle). Nestas bagas, foram medidos a massa, o diâmetro e a composição do mosto: pH, sólidos solúveis, acidez total, ácidos tartárico e málico. No momento da colheita, também foram caracterizados os mostos das uvas cobertas e descobertas (ºBrix, açúcares redutores, densidade, acidez total, ácidos tartárico e málico, pH e rendimento). A despeito de uma importante interferência no microclima do dossel vegetativo e cachos, a cobertura plástica influencia na maturação das uvas. Em função da diminuição da radiação fotossinteticamente ativa, que retarda o acúmulo de açúcares, as uvas sob cobertura plástica devem ser colhidas posteriormente àquelas do cultivo convencional.